domingo, 18 de agosto de 2019

Desastres Coletivos


Casa Espírita Missionários da Luz
Diretoria de Infância e Juventude
Mocidade:  > 13 anos                                                             16/08/2019

Tema: Desastres Coletivos

Objetivo:
Identificar a ação da providência divina nos cataclismas naturais;
Refletir sobre o bem e mal morrer;
Perceber nos desastres coletivos a lei de ação e reação em andamento.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 162, 737 a 741;
A Gênese, Cap XI;
O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap 1, item 12;
Transição Planetária, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, Cap. 6.

Material: Livro: Transição Planetária, caixa de bombom

Desenvolvimento:
1.             Hora da novidade, exercícios de relaxamento e respiração profunda, e prece inicial

2.             Motivação ao tema: Ler o trecho:

Ataque terrorista World Trade Center
Local: Nova Iorque, NY, Condado de Arlington, VA, Shanksville, PA, Estados Unidos
Data     11 de setembro de 2001 (18 anos), 8h46min—10h28min (UTC-4)
Alvo(s): World Trade Center, O Pentágono,     Casa Branca ou Capitólio (provável alvo do voo 93)
Mortes: 2.996 mortos (incluindo 19 terroristas)                          Feridos:>6.291

Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, Transição Planetária, Cap. 6
(trecho que fala do atendimento espiritual às vítimas do tsunami do oceano índico em dez/2004. 230.000 mortos)
Agora chovia energia causticante, que fazia lembrar os raios durante as tempestades, aumentando as dores das vítimas de si mesmas, arrebatadas do corpo pela desencarnação em massa.
Curiosamente relampejava na sombra temerária, e essas claridades eram psíquicas, que predominavam na região mesmo antes do acontecimento terrível.

Ao largo dos últimos anos, as mentes geraram essa psicosfera doentia nas regiões agora afetadas pela calamidade que teve uma função purificadora para toda a região, alterando os costumes e propondo novos comportamentos morais pela dor, advertindo a respeito da fragilidade e temporalidade da vida orgânica, e que, infelizmente, ainda não apresentava qualquer possibilidade de melhora.

Wikipedia
O furacão Katrina foi uma tempestade tropical que alcançou a categoria 3 da escala de furacões de Saffir-Simpson em terra firme e categoria 5 no oceano Atlântico. Wikipédia
Total de mortes: 1.833
Maiores rajadas: 280 km/h
Data: 23 de agosto de 2005 – 31 de agosto de 2005
Data: 23 de ago de 2005 – 31 de ago de 2005
Categoria: Furacão Categoria 5
Local: Costa do Golfo dos Estados Unidos, EUA
Áreas afetadas: Nova Orleans, Luisiana, Mississípi, Alabama

Sismo e tsunami de Tohoku de 2011 ou sismo e tsunami de Sendai foi um sismo de magnitude de 9,1 MW com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido às 05:56 UTC de 11 de março de 2011. Wikipédia
Data: 11 de março de 2011
Magnitude: 9,1 MW
Profundidade: 24
Vítimas: 15 894 mortos confirmados, 6 152 feridos e cerca de 2 562 desaparecidos

https://exame.abril.com.br/mundo/japao-recorda-tragedia-seis-anos-apos-devastador-tsunami-de-2011/
Atualmente, restam 123.000 deslocados que não podem voltar às suas casas devido à radiação.

O rompimento da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, resultou em um dos maiores desastres com rejeitos de mineração no Brasil
Vítimas 248 mortos; 22 desaparecidos
Áreas afetadas : Município de Brumadinho, Rio Paraopeba

3.             Desenvolvimento do tema:

-  Vemos alguns exemplos de desastres coletivos que vitimaram diversas pessoas. Num minuto estava tudo bem, no outro, a vida tinha sido levada pela tragédia.

Propor um jogo de Quiz para verificação do que o grupo sabe desse assunto sob a ótica da DE. A equipe vencedora ganhará uma caixa de bombom.

Separar a turma em 2 grupos, fazendo perguntas alternadas a cada grupo, sendo que todos dos grupos deverão responder, um de cada vez.


Qual o objetivo dos flagelos destruidores para a humanidade?
Para fazê-la avançar mais depressa. Não vos dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem, a cada nova existência, um novo grau de perfeição? É preciso ver o fim para lhe apreciar os resultados. (...) Mas esses transtornos são, frequentemente, necessários para fazer alcançar, mais prontamente, uma ordem melhor de coisas, e em alguns anos, o que exigiria séculos. (LE, Perg. 737)
Do ponto de vista da reencarnação, o que são imigrações e emigrações de Espíritos?
(A Gênese, Cap XI, item 36.) Em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes quantidades de encarnações.
Qual o objetivo dessas emigrações e imigrações coletivas?
(A Gênese, Cap XI, item 36.) As renovações rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual da população, por efeito dos flagelos destruidores, apressam o progresso social; sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria.
- Mas nesses flagelos, o homem de bem sucumbe como o perverso; isso é justo?

Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles. (LE, perg. 738a)
Qual a diferença entre a morte num desastre coletivo ou não?
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo. (LE, Comentário de Kardec na perg. 738b)
Os flagelos destruidores têm uma utilidade, sob o ponto de vista físico, malgrado os males que ocasionam? 
(LE, perg. 739) Sim, eles mudam, algumas vezes, o estado de uma região; mas o bem que disso resulta não é, frequentemente, percebido senão pelas gerações futuras.

Os flagelos destruidores são provas ou expiações?
(Tb pode ser expiação)
(LE, perg.740) Os flagelos são provas que fornecem ao homem a ocasião de exercitar sua inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação à vontade de Deus, e o orientam para demonstrar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se ele não está mais dominado pelo egoísmo. 
É dado ao homem conjurar os flagelos que o afligem? 
(LE, perg. 741) Sim, de uma parte, mas não como se pensa, geralmente. Muitos flagelos são o resultado de sua imprevidência; à medida que ele adquire conhecimentos e experiência, pode conjurá-los, quer dizer, preveni-los, se sabe procurar-lhes as causas.
O Homem pode evitar todos os flagelos destruidores?
(LE, perg. 741) Mas entre os males que afligem a Humanidade, há os gerais que estão nos desígnios da Providência, e dos quais cada indivíduo recebe mais ou menos, a repercussão. A estes o homem não pode opor senão a resignação à vontade de Deus e, ainda, esses males são agravados, frequentemente, pela sua negligência.
O Homem tem como atenuar esses flagelos destruidores naturais?
(LE, comentário de Kardec na perg. 741) Mas o homem não encontrou na ciência, nos trabalhos de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e na irrigação, no estudo das condições higiênicas, os meios de neutralizar, ou pelo menos atenuar, os desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão preservadas hoje? Que não fará, portanto, o homem por seu bem-estar material quando souber aproveitar todos os recursos de sua inteligência e quando ao cuidado de sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de uma verdadeira caridade por seus semelhantes?
Cite alguns flagelos destruidores, naturais e independentes do homem.
(LE, comentário de Kardec na perg. 741) Entre os flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, é preciso incluir na primeira linha a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais à produção da terra.
Como ficam os Espíritos que morrem nos desastres coletivos?
Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam. (LE, comentário de Kardec na perg. 166)
Qual a diferença para o Espírito, do ponto de vista da desprendimento do corpo, a morte natural ou por forma violenta?
Em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo. (LE, comentário Kardec à perg. 162.)
De modo geral, como fica o Espírito depois da morte violenta?
Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. (...) Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado. (O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap 1, item 12)


4.             Exercício de respiração profunda, prece final e passes.
5.             Avaliação
Aula para 10 jovens. Não tinham informações sobre os desastres coletivos como lei natural. Então não fiz o jogo. A aula foi com roda de conversa, com boa participação e interesse.

ANEXOS

A Gênese, Cap XI
  36. Em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes quantidades de encarnações.
Os flagelos destruidores e os cataclismos devem, portanto, considerar-se como ocasiões de chegadas e partidas coletivas, meios providenciais de renovamento da população corporal do globo, de ela se retemperar pela introdução de novos elementos espirituais mais depurados. Na destruição, que por essas catástrofes se verifica, de grande número de corpos, nada mais há do que rompimento de vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de planos; em vez de partirem isoladamente, partem em bandos, essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.
As renovações rápidas, quase instantâneas, que se produzem no elemento espiritual da população, por efeito dos flagelos destruidores, apressam o progresso social; sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria.
É de notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por conseguinte, no estado social das nações que as experimentam. É que elas têm por fim operar uma remodelação na população espiritual, que é a população normal e ativa do globo.


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Na morte violenta as sensações não são precisamente as mesmas. (...) Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido e sente, e pensa, e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado. Este estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual é dos mais interessantes para ser estudado, porque apresenta o espetáculo singular de um Espírito que julga material o seu corpo fluídico, experimentando ao mesmo tempo todas as sensações da vida orgânica. (...) Há, além disso, dentro desse caso, uma série infinita de modalidades que variam segundo os conhecimentos e progressos morais do Espírito. Para aqueles cuja alma está purificada, a situação pouco dura, porque já possuem em si como que um desprendimento antecipado, cujo termo a morte mais súbita não faz senão apressar. Outros há, para os quais a situação se prolonga por anos inteiros. É uma situação essa muito frequente até nos casos de morte comum, que nada tendo de penosa para Espíritos adiantados, se torna horrível para os atrasados. (O Céu e o Inferno, 2ª parte, Cap 1, item 12)


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