Casa Espírita
Missionários da Luz
Mocidade –
> 15 anos 07/04/2017
Tema: Quem tem medo de
Espíritos?
Objetivo:
- Levar o jovem a perceber que os Espíritos são as almas dos homens
desencarnados;
- Refletir sobre as ocupações e preocupações dos Espíritos;
- Perceber o constante intercâmbio entre os dois planos da vida e os
cuidados para sermos bem assistidos espiritualmente.
Bibliografia:
- LE, pergs 456 à 459, 484, 558 e
559
- Obsessão e
desobsessão, Suely Caldas Schubert, Cap. 14 = ‘Modo De
Ação do Obsessor’
- Os Mensageiros, Chico Xavier/André Luiz,
cap. 2 e 3
Material: notebook projetor,
trecho de filme
https://www.youtube.com/watch?v=c2QOSt435vU - cena no hospital
https://www.youtube.com/watch?v=ey-kuQri_-8
– cena jantar
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade e prece Inicial
2.
Iniciar
perguntando: Quem tem medo de Espíritos?
Deixar que falem a vontade e depois seguir
com a sensibilização ao tema.
3.
Atividade
de sensibilização para o tema: Passar trecho de filme que mostra a presença de
Espíritos ao lado das pessoas.
ð Quem acha que é assim
que acontece? Temos o tempo todo Espíritos a nossa volta?
Deixar que falem a vontade. Vamos ver o que fala
o LE?
4.
Pedir
que peguem os exemplares de O LE e leiam as perguntas 456 à 459 (cada jovem lê
e comenta a pergunta e resposta):
456. Vêem os Espíritos
tudo o que fazemos?
“Podem ver, pois que constantemente vos rodeiam.
Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não se ocupam com o que lhes é
indiferente.”
457. Podem os Espíritos
conhecer os nossos mais secretos pensamentos?
“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis
ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.”
a) — Assim, mais
fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder
dessa mesma pessoa depois de morta?
“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é
comum terdes ao vosso lado uma multidão de
Espíritos que vos observam.”
458. Que pensam de nós
os Espíritos que nos cercam e observam?
“Depende. Os levianos riem das pequenas partidas
que vos pregam e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem
dos vossos reveses e procuram ajudar-vos.”
459. Influem os
Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto,
que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
Exposição
dialogada (deixar que falem!!!):
ègente,
quem realmente acredita nisso que
acabamos de ler?
èo que significa esse
saber? Resp: Que estamos sempre em
contato com os Espíritos!
èTem Espíritos em nossa casa? E na escola? Na
rua? O que eles estão fazendo nesses lugares?
== > ler o trecho de Suely Caldas.
Conclusão:
os Espíritos fazem o que conseguem fazer, dentro de suas capacidades e
entendimento, exatamente como aqui.
èSe pudéssemos ver os Espíritos como vemos as
pessoas encarnadas, nossas atitudes seriam diferentes?
èComo são os Espíritos que costumam estar com
cada um de nós?
Pedir
que leiam no LE:
484. Os Espíritos se
afeiçoam de preferência a certas pessoas?
“Os bons
Espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorarem. Os
Espíritos inferiores com os homens viciosos, ou que podem tornar-se tais. Daí
suas afeições, como conseqüência da conformidade dos sentimentos.”
èentão, basta perceber
como são nossos sentimentos, nossos desejos, nossas ações, e dos ambientes onde
estamos, para saber como são os Espíritos que estão junto de nós!
èDe
modo geral, o que vocês acham que fazem os Espíritos?
Leitura
do LE:
558. Alguma outra coisa incumbe aos Espíritos fazer, que não seja melhorarem-se pessoalmente?
558. Alguma outra coisa incumbe aos Espíritos fazer, que não seja melhorarem-se pessoalmente?
“Concorrem para a harmonia do Universo, executando
as vontades de Deus, cujos ministros eles são. A vida espírita é uma ocupação contínua,
mas que nada tem de penosa, como a vida na Terra, porque não há a fadiga
corporal, nem as angústias das necessidades.”
559. Também desempenham
função útil no Universo os Espíritos inferiores e imperfeitos?
“Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de
um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o
arquiteto?”
ècitar,
como exemplo, o trabalho no Centro de Mensageiros, relatado por André Luiz no
livro “Os Mensageiros”.
5.
Atividade
de Fixação:
Passar um vídeo que mostra Jesus com as
pessoas em diversas situações do cotidiano (4:17 minutos)
6.
Prece
final e passes
Avaliação:
Aula para
5 jovens com
participação, embora muitas conversas paralelas entre uma duplinha.... A atenção à leitura de O LE somente percebi em
uma das jovens.
Não cheguei a mencionar o caso do livro de
André Luiz.
Se interessaram pelo caso relatado por Suely
Caldas.
Trouxeram um caso de uma colega de escola que
via Espíritos.
Anexos
Obsessão e desobsessão, Suely Caldas Schubert, Cap. 14
Certa vez, na reunião
em que colaboramos, sentimos a presença de um grupo de Espíritos desencarnados
entre 15 e 18 anos. Tinham a aparência desses que vemos nas ruas, denominados
“pivetes” ou “trombadinhas”. Dentre eles comunicou-se uma mocinha desencarnada
aos 17 anos, maltrapilha e extremamente zombeteira. Contou-nos que andavam ao
léu, pelas ruas, tal como faziam antes, dedicando-se especialmente a entrarem
nos lares cujas portas estivessem abertas (e aqui no duplo sentido: físico e
espiritual), com a finalidade de provocar desordens e brigas entre os
moradores. Isto descrito num linguajar peculiar, com a gíria comumente
empregada. Também contou que tinham prazer em usufruir do conforto dessas
casas, refestelando-se nas poltronas macias e desfrutando de comodidades que
não tiveram em vida. Obviamente isto só era possível nos lares em que, embora
havendo conforto material, o ambiente espiritual não diferençava muito do que
era próprio a esses “pivetes” desencarnados. Foi preciso muito amor e carinho
de toda a equipe para conscientizá-los de que existia para todos uma vida bem
melhor, se quisessem despertar para ela. Que havia ao lado deles pessoas que os
amavam e que desejavam aproximar-se para auxiliá-los. E que acima de tudo
estava Jesus, o Amigo Maior, que não desampara nenhuma de suas ovelhas. Como a
carência de amor dessas almas fosse bem maior que toda a revolta que os
abrasava, aos poucos emocionaram-se com os cuidados e carinho de que foram alvo
e, ao final, sob a liderança da jovem que se comunicou — uma espécie de
porta-voz do grupo — e que foi também a primeira a se sentir amorosamente
confortada, o grupo foi levado, após a prece comovente feita pelo doutrinador.
Os Mensageiros, Chico Xavier/André Luiz, Caps. 2 e 3
Cap.2 –
Aniceto fala a André Luiz do trabalho no Centro de Mensageiros:
“– Nosso serviço é variado e rigoroso. O
departamento de trabalho, afeto à nossa responsabilidade, aceita somente os
cooperadores interessados na descoberta da felicidade de servir.
Comprometemo-nos, mutuamente, a calar toda espécie de reclamação.”
“– Nos trabalhos de emergência, destinados à preparação
de colaboradores ativos, tenho um quadro
suplementar de auxiliares, constante de cinqüenta lugares para aprendizes. No
momento, disponho de três vagas. Há intensa atividade de instrução, necessária
a servidores que cooperarão em socorros urgentes, na Terra.”
Cap 3 – Tobias fala a André Luiz do Centro de
Mensageiros:
“– O Centro é muito vasto. Atividades complexas são
desempenhadas neste departamento de nossa colônia espiritual.”
“– Não suponha se encontre aqui localizado o
serviço de correio, simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se
transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na
Crosta e nas Trevas.”
“Este serviço é a cópia de quantos se vêm fazendo
nas mais diversas cidades espirituais dos planos superiores. Preparam-se aqui
numerosos companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e
avisos, nos diversos setores da evolução planetária.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário