domingo, 9 de abril de 2017

Quem tem medo de Espíritos?

Casa Espírita Missionários da Luz
Mocidade        –          > 15 anos                              07/04/2017

Tema: Quem tem medo de Espíritos?

Objetivo:
  • Levar o jovem a perceber que os Espíritos são as almas dos homens desencarnados;
  • Refletir sobre as ocupações e preocupações dos Espíritos;
  • Perceber o constante intercâmbio entre os dois planos da vida e os cuidados para sermos bem assistidos espiritualmente.

Bibliografia:
- LE, pergs 456 à 459, 484, 558 e 559
- Obsessão e desobsessão, Suely Caldas Schubert, Cap. 14 = ‘Modo De Ação do Obsessor’
- Os Mensageiros, Chico Xavier/André Luiz, cap. 2 e 3

Material: notebook projetor, trecho de filme

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e prece Inicial
2.            Iniciar perguntando: Quem tem medo de Espíritos?
Deixar que falem a vontade e depois seguir com a sensibilização ao tema.

3.            Atividade de sensibilização para o tema: Passar trecho de filme que mostra a presença de Espíritos ao lado das pessoas.

ð  Quem acha que é assim que acontece? Temos o tempo todo Espíritos a nossa volta?
Deixar que falem a vontade. Vamos ver o que fala o LE?

4.            Pedir que peguem os exemplares de O LE e leiam as perguntas 456 à 459 (cada jovem lê e comenta a pergunta e resposta):
456. Vêem os Espíritos tudo o que fazemos?
“Podem ver, pois que constantemente vos rodeiam. Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não se ocupam com o que lhes é indiferente.”

457. Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos?
“Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.”
a) — Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta?
“Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam.”

458. Que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam?
“Depende. Os levianos riem das pequenas partidas que vos pregam e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem dos vossos reveses e procuram ajudar-vos.”

459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

            Exposição dialogada  (deixar que falem!!!):

            ègente, quem realmente acredita nisso que acabamos de ler?
            èo que significa esse saber? Resp: Que estamos sempre em contato com os Espíritos!
èTem Espíritos em nossa casa? E na escola? Na rua? O que eles estão fazendo nesses lugares?    == > ler o trecho de Suely Caldas.
Conclusão: os Espíritos fazem o que conseguem fazer, dentro de suas capacidades e entendimento, exatamente como aqui.


èSe pudéssemos ver os Espíritos como vemos as pessoas encarnadas, nossas atitudes seriam diferentes?
èComo são os Espíritos que costumam estar com cada um de nós?
Pedir que leiam no LE:

484. Os Espíritos se afeiçoam de preferência a certas pessoas?
“Os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorarem. Os Espíritos inferiores com os homens viciosos, ou que podem tornar-se tais. Daí suas afeições, como conseqüência da conformidade dos sentimentos.”
            èentão, basta perceber como são nossos sentimentos, nossos desejos, nossas ações, e dos ambientes onde estamos, para saber como são os Espíritos que estão junto de nós!

            èDe modo geral, o que vocês acham que fazem os Espíritos?
           
Leitura do LE:
558. Alguma outra coisa incumbe aos Espíritos fazer, que não seja melhorarem-se pessoalmente?
“Concorrem para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, cujos ministros eles são. A vida espírita é uma ocupação contínua, mas que nada tem de penosa, como a vida na Terra, porque não há a fadiga corporal, nem as angústias das necessidades.”

559. Também desempenham função útil no Universo os Espíritos inferiores e imperfeitos?
“Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?”

            ècitar, como exemplo, o trabalho no Centro de Mensageiros, relatado por André Luiz no livro “Os Mensageiros”.

5.            Atividade de Fixação:
Passar um vídeo que mostra Jesus com as pessoas em diversas situações do cotidiano (4:17 minutos)
 
6.            Prece final e passes

Avaliação:
Aula para  5 jovens com participação, embora muitas conversas paralelas entre uma duplinha....  A atenção à leitura de O LE somente percebi em uma das jovens.
Não cheguei a mencionar o caso do livro de André Luiz.
Se interessaram pelo caso relatado por Suely Caldas.
Trouxeram um caso de uma colega de escola que via Espíritos. 

Anexos

Obsessão e desobsessão, Suely Caldas Schubert, Cap. 14
Certa vez, na reunião em que colaboramos, sentimos a presença de um grupo de Espíritos desencarnados entre 15 e 18 anos. Tinham a aparência desses que vemos nas ruas, denominados “pivetes” ou “trombadinhas”. Dentre eles comunicou-se uma mocinha desencarnada aos 17 anos, maltrapilha e extremamente zombeteira. Contou-nos que andavam ao léu, pelas ruas, tal como faziam antes, dedicando-se especialmente a entrarem nos lares cujas portas estivessem abertas (e aqui no duplo sentido: físico e espiritual), com a finalidade de provocar desordens e brigas entre os moradores. Isto descrito num linguajar peculiar, com a gíria comumente empregada. Também contou que tinham prazer em usufruir do conforto dessas casas, refestelando-se nas poltronas macias e desfrutando de comodidades que não tiveram em vida. Obviamente isto só era possível nos lares em que, embora havendo conforto material, o ambiente espiritual não diferençava muito do que era próprio a esses “pivetes” desencarnados. Foi preciso muito amor e carinho de toda a equipe para conscientizá-los de que existia para todos uma vida bem melhor, se quisessem despertar para ela. Que havia ao lado deles pessoas que os amavam e que desejavam aproximar-se para auxiliá-los. E que acima de tudo estava Jesus, o Amigo Maior, que não desampara nenhuma de suas ovelhas. Como a carência de amor dessas almas fosse bem maior que toda a revolta que os abrasava, aos poucos emocionaram-se com os cuidados e carinho de que foram alvo e, ao final, sob a liderança da jovem que se comunicou — uma espécie de porta-voz do grupo — e que foi também a primeira a se sentir amorosamente confortada, o grupo foi levado, após a prece comovente feita pelo doutrinador.

Os Mensageiros, Chico Xavier/André Luiz, Caps. 2 e 3
Cap.2 – Aniceto fala a André Luiz do trabalho no Centro de Mensageiros:
“– Nosso serviço é variado e rigoroso. O departamento de trabalho, afeto à nossa responsabilidade, aceita somente os cooperadores interessados na descoberta da felicidade de servir. Comprometemo-nos, mutuamente, a calar toda espécie de reclamação.”
– Nos trabalhos de emergência, destinados à preparação de colaboradores ativos, tenho um  quadro suplementar de auxiliares, constante de cinqüenta lugares para aprendizes. No momento, disponho de três vagas. Há intensa atividade de instrução, necessária a servidores que cooperarão em socorros urgentes, na Terra.”
Cap 3 – Tobias fala a André Luiz do Centro de Mensageiros:
“– O Centro é muito vasto. Atividades complexas são desempenhadas neste departamento de nossa colônia espiritual.”
“– Não suponha se encontre aqui localizado o serviço de correio, simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas.”
Este serviço é a cópia de quantos se vêm fazendo nas mais diversas cidades espirituais dos planos superiores. Preparam-se aqui numerosos companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e avisos, nos diversos setores da evolução planetária.


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