Casa Espírita Missionários da Luz Mocidade: > 13 anos – 23/07/2021
Estudo Virtual Google Meet
Tema: Somos todos iguais?
Objetivos:
·
Identificar
que perante Deus, somos todos iguais e que a diversidade das aptidões se deve
às experiências que cada um traz de vidas anteriores;
·
Refletir
sobre "como vejo a lei de igualdade em minha vida".
Bibliografia:
l O Livro dos Espíritos, 3ª parte, Cap. IX - Lei
da Igualdade;
l ESE, Cap. XVII item 7 ‘O Dever’ (Sede
Perfeitos);
l Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1861 > Outubro > Epístola de Erasto aos Espíritas Lioneses.
Material: Sorteador online: https://sorteador.com.br/?de=1&ate=12&animacao=0&quantidade=1&ordenar=0
Desenvolvimento:
- Hora da novidade, exercícios de
respiração profunda e Prece Inicial
- Motivação:
Iniciar perguntando como eles entendem a Lei divina de Igualdade.
Depois perguntar se a igualdade proclamada socialmente falando, ou
politicamente falando, é igual à igualdade da lei de Deus.
3. Discussão dialogada
Depois das respostas, jogar a frase de Erasto no chat para reflexão:
“A igualdade proclamada pelo
Cristo é a igualdade ante a justiça de Deus, isto é, nosso direito, conforme nosso dever
cumprido, de subir na hierarquia dos Espíritos.”
= = > Vocês sabem que é Erasto?
è Não! Se refere à igualdade perante Deus, em nossa jornada evolutiva espiritual!
Ler outro
trecho da carta de Erasto
“Em
consequência, repito, proclamando o dogma
sagrado da igualdade, não vimos ensinar que aqui em baixo deveis ser todos
iguais em riqueza, saber e felicidade, mas que chegareis todos, à vossa hora e conforme os vossos méritos, à
felicidade dos eleitos, partilha das almas de escol que cumpriram os seus
deveres.”
- depende de quem atingir a felicidade dos eleitos? è a cada um de nós! Vivendo de acordo com
as leis de Deus. Lembrando que vimos que o mal é tudo o que fere as leis de
Deus, nosso desafio é buscar compreender cada vez mais as leis de Deus e segui-las!
Como
vocês percebem a lei de igualdade na sua vida?
Já observaram como se sentem em relação às diferenças, à diversidade que existe
no mundo?
4.Fixação de Conteúdo
Vamos
fazer uma roda de perguntas e respostas sobre a Lei de Igualdade, para que possamos
refletir sobre suas características.
Usaremos
um sorteador aleatório para escolher quem vai responder, ok?
Vamos tentar pensar e responder, blz?
https://sorteador.com.br/?de=1&ate=12&animacao=0&quantidade=1&ordenar=0
Ir sorteando os números, direcionando as perguntas ao jovem sorteado.
Por que Deus não deu as mesmas aptidões a todos
os homens?
“Deus
criou iguais todos os Espíritos, mas cada um deles vive há mais ou menos tempo,
e, conseguintemente, tem feito maior ou menor soma de aquisições. A diferença
entre eles está na diversidade dos graus da experiência alcançada e da vontade
com que obram, vontade que é o livre-arbítrio. (LE perg. 804).
É lei da
natureza a desigualdade das condições sociais?
“Não; é obra do homem e não de Deus.” (LE perg.
806).
Será
possível a igualdade absoluta das riquezas?
“Não; nem é possível. A isso se opõe a diversidade das
faculdades e dos caracteres.” (LE perg. 811).
Por que
Deus a uns concedeu as riquezas e o poder, e a outros, a miséria?
“Para experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como
sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas,
entretanto, sucumbem com frequência.” (LE perg. 814).
São
iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?
“Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de
progredir?” (LE perg. 817).
Donde
provém a inferioridade moral da mulher em certas regiões?
“Do
predomínio injusto e cruel que sobre ela assumiu o homem. É resultado das
instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre homens
moralmente pouco adiantados, a força faz o direito.” (LE perg. 818).
Com
que fim a mulher é mais fraca fisicamente do que o homem?
“Para lhe
determinar funções especiais. Ao homem, por ser o mais forte, os trabalhos
rudes; à mulher, os trabalhos leves; a ambos o dever de se ajudarem mutuamente
a suportar as provas de uma vida cheia de amargor.” (LE perg. 819).
As
funções destinadas à mulher pela natureza terão importância tão grande quanto
as concedidas ao homem?
“Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras
noções da vida.” (LE perg. 821)
Uma legislação, para ser perfeitamente justa,
deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher?
“Dos
direitos, sim; das funções, não. Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe
compete. Ocupe-se do exterior o homem e do interior a mulher, cada um de acordo
com a sua aptidão. A lei humana, para ser equitativa, deve consagrar a
igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro
concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o
progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os
sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos
podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles.
Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos.” (LE perg. 822a)
Porque
Deus criou todos os homens iguais para a dor?
Pequenos ou grandes, ignorantes ou
instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã
consciência o mal que pode fazer.
A igualdade em face da dor é uma
sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela
experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.
(ESE, Cap. XVII item
7 ‘O dever’)
São iguais os possíveis resultados das
encarnações, independente das provas ou expiações?
Assim, portanto, conforme vossas existências de missões, de provas ou de castigos nas paragens terrenas, cada um de vós, em consonância com as suas boas ou as más obras, progredirá na escala dos seres ou recomeçará, mais cedo ou mais tarde, a sua existência, caso se tenha desviado. (Erasto, RE, Out/1861)
4. Exercícios de respiração lenta e profunda e prece final.
5. Avaliação
Encontro com 8 jovens. Fomos até a perg
817. Participaram respondendo quando foram sorteados.
ANEXOS
Apoio doutrinário:
èPerg.803
de O LE:
803. Perante Deus, são iguais todos os homens?
“Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas
leis para todos. Dizeis frequentemente: ‘O Sol luz para todos’ e enunciais
assim uma verdade maior e mais geral do que pensais.”
Todos os homens estão submetidos
às mesmas leis da Natureza. Todos nascem igualmente fracos, acham-se sujeitos
às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus a nenhum
homem concedeu superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte:
todos, aos seus olhos, são iguais.
Comentário
de Kardec à perg. 805 de O LE:
Assim, a diversidade das aptidões entre os homens não deriva da natureza
íntima da sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento a que tenham chegado os Espíritos encarnados
neles. Deus, portanto, não criou faculdades desiguais; permitiu, porém,
que os Espíritos em graus diversos de desenvolvimento estivessem em contato,
para que os mais adiantados pudessem auxiliar o progresso dos mais atrasados e
também para que os homens, necessitando uns dos outros, compreendessem a lei de
caridade que os deve unir.
Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos —
1861 > Outubro > Epístola de Erasto
aos Espíritas Lioneses
Acabo de
pronunciar a palavra igualitária. Julgo útil nela deter-me um pouco, porque não
vimos pregar, em vosso meio, utopias impraticáveis, pois, ao contrário,
repelimos energicamente tudo quanto pareça ligar-se às prescrições de um
comunismo antissocial. Antes de tudo, somos essencialmente propagandistas da liberdade individual,
indispensável ao desenvolvimento dos encarnados. Consequentemente, somos
inimigos declarados de tudo quanto se aproxime dessas legislações conventuais,
que aniquilam brutalmente os indivíduos. Embora me dirija a um auditório em
parte composto de artífices e proletários, sei que suas consciências,
esclarecidas pelas radiações da verdade espírita, já repeliram todo contato com
as teorias antissociais dadas com apoio da palavra igualdade. Seja
como for, creio dever
restituir a ela sua significação cristã, conforme aquele que, dizendo:
“Dai a César o que de César”, a explicou. Então, espíritas! A igualdade proclamada pelo
Cristo, e que nós mesmos professamos nos vossos grupos amados, é a igualdade ante a justiça de
Deus, isto é, nosso direito,
conforme nosso dever cumprido, de
subir na hierarquia dos Espíritos e um dia atingir os mundos adiantados,
onde reina a perfeita felicidade. Para isto não são levados em conta nem o
nascimento, nem a fortuna. O pobre e o fraco a alcançam, bem como o rico e o
poderoso, porque uns não levam materialmente mais que os outros, e como lá
ninguém compra seu lugar e seu perdão com dinheiro, os direitos são iguais para
todos. Igualdade diante de Deus, eis a verdadeira igualdade.
Não vos será perguntado o que possuístes, mas o uso que
fizestes do que possuístes. Ora, quanto mais houverdes possuído,
mais demoradas e mais difíceis serão as contas que tereis de prestar da vossa
gestão. Assim, portanto, conforme vossas existências de missões, de provas ou
de castigos nas paragens terrenas, cada um de vós, em consonância com as suas
boas ou as más obras, progredirá na escala dos seres ou recomeçará, mais cedo
ou mais tarde, a sua existência, caso se tenha desviado. Em consequência, repito,
proclamando o dogma sagrado da igualdade,
não vimos ensinar que aqui em baixo deveis ser todos iguais em riqueza, saber e
felicidade, mas que chegareis todos, à
vossa hora e conforme os vossos méritos, à felicidade dos eleitos, partilha
das almas de escol que cumpriram os seus deveres. Meus caros espíritas, eis a igualdade a que tendes
direito, a que vos conduzirá o Espiritismo emancipador, a
que vos convido com todas as forças. Para atingi-la, que deveis
fazer? Obedecer a estas duas palavras sublimes: amor e caridade, que
resumem admiravelmente a lei e os profetas. Amor e caridade! Ah! Aquele que,
segundo a sua consciência, cumprir as prescrições desta máxima divina, estará
certo de subir rapidamente os degraus da escada de Jacob e de logo atingir as
esferas elevadas, de onde poderá adorar, contemplar e compreender a majestade
do Eterno.
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