sexta-feira, 23 de julho de 2021

Laços Afetivos

 Casa Espírita Missionários da Luz                                       Mocidade: > 13 anos – 02/07/2021

Estudo Virtual Google Meet

Tema: Laços Afetivos

Objetivos:

·         Refletir sobre a responsabilidade que temos nos relacionamentos afetivos;

·         Perceber os compromissos afetivos no namoro, noivado, casamento.

Bibliografia:

l  O Livro dos Espíritos, 60, 291, 695. e 696 (Lei de Reprodução);

l  Vida e Sexo, Emmanuel/Chico Xavier, “Namoro”, “Energia Sexual”, “Compromisso Afetivo”;

l  Adolescência e Vida – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco,Cap.2, 8 e 22;

l  Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis, Cap 5

l  Diretrizes da Educação – Camilo/Raul Teixeira,Perg. 21, 29 (Interdependência Psíquica, Namoro)

 

Material:  Formulário no Google para respostas dos jovens

https://forms.gle/R9QwfdwJxfw3wEZw5

 

Desenvolvimento:

  1. Hora da novidade, exercícios de respiração profunda e Prece Inicial
  2. Motivação: 

 

Fazer formulário no Google para que os jovens possam se colocar a respeito do tema.

 

Na sua opinião, como deve começar um relacionamento entre duas pessoas

 

Título do formulário: Laços Afetivos

 

a) - O que é um laço afetivo?

b) - Qual a primeira etapa na construção de um laço afetivo?

i. Namoro        ii. Ficar            iii. Rolo            iv. Noivado                 v. Casamento

 

c) - Laços afetivos trazem compromissos?  ( )  SIM     (  ) NÃO

 

d) – Se você respondeu SIM na pergunta acima, cite 3 compromissos de quem está num laço afetivo com outra pessoa?

 

e) Na sua opinião, qual a função do namoro?

f) O namoro deve ter relações sexuais? ( )  SIM     (  ) NÃO     (   ) DEPENDE

g) Se você respondeu DEPENDE na pergunta acima, depende de quê?______________

h) Na sua opinião, qual a função do noivado?

j) Na sua opinião, qual a função do casamento?

k) Você pensa em se casar?  ( )  SIM     (  ) NÃO

 

3.    Discussão dialogada

Depois que os jovens responderem às questões do formulário, compartilhar a tela das respostas, desenvolvendo as discussões com base nas respostas dadas, conduzindo as reflexões de acordo com as orientações da DE.

 

4.    Exercícios de respiração lenta e profunda, e prece final.

 

5.    Avaliação

Tema estudado em 3 semanas: 02, 09 e 16/07, sendo que no último dia teve maior participação dos jovens. Salvei as respostas num apresentação PowerPoint e fomos discutindo cada ponto. 

ANEXOS

Emmanuel, Vida e Sexo, Cap. 6 ‘Compromisso Afetivo’

“Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo neste sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de reciprocidade.

Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse compromisso venha a ser efetuado. Criada a ruptura no sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores na auto-defensiva, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na delinqüência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no agressor, que partilhará das consequências desencadeadas por ele próprio, debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que carreará para o futuro.” 

 

Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis, Cap 5

Confundindo, muitas vezes, as sensações com as emoções, deixa-se arrastar pelos impulsos dos desejos infrenes, estabelecendo compromissos graves mediante relações apressadas que se transformam em desastres comportamentais.”

“Se, nessa fase inicial da puberdade, ou logo após os relacionamentos se agravam, transformando-se em convivência sexual, por certo o amadurecimento das emoções demonstrará o erro da escolha, a dor interna do desencanto, a angústia que decorre da eleição feita por precipitação, o transtorno da depressão...”

“Desportos e estudos, disciplinas sem rigidez e com amizade, relacionamentos afetivos e convivência saudável podem contribuir valiosamente para facilitar o trânsito no período juvenil, sem traumas nem compromissos precipitados de efeitos danosos.”

 

Diretrizes da Educação – Camilo/Raul Teixeira

Perg. 29: Qual a função dos períodos de namoro, noivado e casamento?

Encarando esses períodos como exigências sociais, que obedecem à necessidade que os indivíduos apresentam de estabelecerem um contato mínimo, antes do matrimônio propriamente dito. Vemo-las como propiciadores desses contatos, desses entrosamentos, partindo do conhecimento mais periférico, que envolve modos, beleza plástica, falas, etc., passando por um estágio em que já se vivencia uma intimidade maior no campo das ideias, da firmeza e fragilidade da outra pessoa, filosofia de vida, temperamento, ocasião em que se deverão pôr as cartas na mesa, no sentido de se definirem posturas para o casamento, condutas perante a questão profissional da mulher, quanto ao trabalho fora de casa, à criação dos filhos, ao ajustamento religioso dos filhos em razão de possíveis diferenças do casal, etc.

O casamento, contudo, é que vai coroando esse conhecimento, ao longo do tempo, impondo muitas vezes mudanças de opiniões, de ideias ou de condutas que se tinha com relação à outra parte, amadurecendo o bem-querer ou confirmando os desencontros.

Daí, então, vemos o casamento como o crisol onde vão-se burilando os seres que se dispuseram servir à Grande Vida, por meio de sua sinceridade e abnegação nos passos da vida, crescendo, pouco a pouco, para o cumprimento dos seus relevantes misteres na Terra. (Diretrizes da Educação – Camilo/Raul Teixeira)

 

Perg.21: Por que temos de buscar alguém que nos complemente o psiquismo? E a nossa individualidade?

A Divindade estabeleceu para a vida na Terra o regime da interdependência. Para que o egoísmo não alcance níveis mais alarmantes, quis o Criador que, embora individuais, inteiros, tivéssemos necessidade da relação uns com os outros.

Em termos orgânicos, quando encarnados, temos necessidade do alimento material. Para isso estão ao dispor de cada ser humano os alimentos dos reinos vegetal, mineral e animal, para reabastecer o edifício somático.

Entanto, os indivíduos carecem de outras energias, a energia que nos chega dos astros, da natureza em torno, principalmente de outras almas. Não é à toa que somos animais sociais – como afirmou Platão – pois sentimos falta do contato dos outros, dos fluidos dos demais irmãos, como se fossem combustível para a vida. Aliás, é a ausência dos fluidos de outra pessoa em nós que nos impõe um sentimento que chamamos saudade. Sentimos a presença ou a ausência dos fluidos característicos tanto de pessoas quanto de lugares. Saudade, então, representa um processo de “desnutrição” psíquica que pode fazer adoecer, psicológica e fisicamente, ou mesmo matar biologicamente. Morre-se de saudade como se morre de inanição no mundo. (...)

Daí, as pessoas amadas, sejam amigas, sejam esposos, filhos, pais, irmãos, deixam-nos carentes dos seus fluidos quando estão longe de nós, fisicamente. Passamos a sentir esvaecimento, surge a necessidade de complementação. O recebimento de uma carta, uma chamada telefônica, um encontro, mesmo que rápido, apaziguam a angustiosa sensação. Então, verificamos que há uma relação biopsíquica entre as pessoas vinculadas por afetividade.

 

 

Adolescência e Vida – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

 

Cap. 8 – O Adolescente e o Namoro

O namoro é uma necessidade psicológica, parte importante do desenvolvimento da personalidade e da aprendizagem afetiva dos jovens, porqüanto, na amizade pura e simples são identificados valores e descobertos interesses mais profundos, que irão cimentar a segurança psicológica quando no enfrentamento das responsabilidades futuras.

Trata-se de um período de aproximação pessoal, de intercâmbio emocional através de diálogos ricos de idealismos, de promessas — que nem sempre se cumprem, mas que fazem parte do jogo afetivo — e sonhos, quando a beleza juvenil se inspira e produz. (...)

 

 Assim, o namoro preenche a lacuna da imaturidade e propicia renovação psicológica e conforto físico, sem ardência de paixão, nem frustração amorosa antes do tempo.

 

Quando o namoro derrapa em relacionamento do sexo, por curiosidade e precipitação, sem a necessária maturidade psicológica nem a conveniente preparação emocional, produz frustração, assinalando o ato com futuras coarctações, que passam a criar conflitos e produzir fugas, gerando no mundo mental dos parceiros receios injustificáveis ou ressentimentos prejudiciais.

 

Cap. 2 – O Adolescente e a sua Sexualidade

O sexo orientado repousa e se estimula na aura do amor, que lhe deve constituir o guia seguro para eqüacionar todos os problemas que surgem e preservá-lo dos abusos que alucinam.

Sexo sem amor é agressão brutal na busca do prazer de efêmera duração e de resultado desastroso, por não satisfazer nem acalmar.

Quanto mais seja usado em mecanismo de desesperação ou fuga, menos tranqüilidade proporciona.

Tendo-se em vista a permuta de hormônios e o fenômeno biológico procriativo, o sexo deve receber orientação digna e natural, sem exagero de qualquer natureza ou limitação absurda, igualmente desastrosa.

A força, não canalizada, deixada em desequilíbrio, danifica e destrói, seja ela qual for.

 

Cap. 22 – O Adolescente e os transtornos sexuais

Diante de qualquer distúrbio sexual ou mesmo da harmônica polaridade, antes de o adolescente ou mesmo o adulto se permitirem o uso, a ação promíscua ou abusiva, pergunte-se ao amor que fazer e como realizá-lo, e o amor responderá: — Não faça a outrem o que não gostaria que ele lhe fizesse, nem tampouco se faça a si mesmo, fruindo hoje um prazer fugaz, que resulta em um largo despertar entre danos prolongados.

 

Vida e Sexo, Emmanuel/Chico Xavier, Cap. 3. ‘Namoro’

Pergunta - Além da simpatia geral, oriunda da semelhança que entre eles exista, votam-se os Espíritos recíprocas afeições particulares?

Resposta - Do mesmo modo que os homens, sendo, porém, que mais forte é o laço que prende os Espíritos uns aos outros, quando carentes de corpo material, porque então esse laço não se acha exposto às vicissitudes das paixões. Item no. 291, de "O Livro dos Espíritos". A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período de namoro que se traduz por suave encantamento. Dois seres descobrem um no outro, de maneira imprevista, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração. O assunto consubstanciaria o que seria lícito nomear como sendo um "doce mistério" se não faceássemos nele as realidades da reencarnação e da afinidade.

Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinquência passional, noutras eras, ou almas inesperadamente harmonizadas na complementação magnética, diariamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra.

Positivada a simpatia mútua, é chegado o momento do raciocínio.

Acontece, porém, que diminuta é, ainda, no Planeta, a percentagem de pessoas, em qualquer idade física, habilitadas a pensar em termos de autoanálise, quando o instinto sexual se mães derrama do ser.

Estudiosos do mundo, perquirindo a questão apenas no "lado físico", dirão talvez tão-somente que a libido entrou em atividade com o seu poderoso domínio e, obviamente, ninguém discordará, em tese, da afirmativa, atentos que devemos estar à importância do impulso criativo do sexo, no mundo psíquico, para a garantia e perpetuação da vida no Planeta. É imperioso anotar, entretanto, em muitos lances da caminhada evolutiva do Espírito, a influência exercida pelas inteligências desencarnadas no jogo afetivo. Referimo-nos aos parceiros das existências passadas, ou, mais claramente, aos Espíritos que se corporificarão no futuro lar, cuja atuação, em muitos casos, pesa no ânimo dos namorados, inclinando afeições pacificamente raciocinadas para casamentos súbitos ou compromissos na paternidade e na maternidade, namorados esses que então se matriculam na escola de laboriosas responsabilidades. Isso porque a doação de si mesmos à comunhão sexual, em regime de prazer sem ponderação, não os  exonera dos vínculos cármicos para com os seres que trazem à luz do mundo, em cuja floração, aliás, se é verdade que recolherão trabalho e sacrifício, obterão também valiosa colheita de experiência e ensinamento para o futuro, se compreenderem que a vida paga em amor todos aqueles que lhe recebem com amor as justas exigências para a execução dos seus objetivos essenciais.

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