domingo, 30 de maio de 2021

Mediunidade na Adolescência

 Casa Espírita Missionários da Luz

Mocidade:  > 14 anos                                    28/05/2021

Estudo virtual Google Meet

Tema: Mediunidade na Adolescência 

Objetivo:

  • Identificar os indícios da mediunidade na adolescência e como lidar com o fenômeno;
  • Perceber a mediunidade como instrumento de progresso para o Espírito encarnado;
  • Conhecer a vida e obra da médium Yvonne do Amaral Pereira. 

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos", Introdução, item IV, Cap IX – ‘Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal’ perg 459 à 462, 467,469, 471, 472, 495;

O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 24, item 12; Cap. 26, item 2: – “Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido”; Cap. 21: 10 – “Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos”

O que é o Espiritismo, Cap. 2, item 54, 56, 79;

Livros dos Médiuns, 2ª Parte, Cap. XIV ‘Dos Médiuns’, itens 159, 160, 165 à 168, 175; Cap. XV ‘Médiuns Escreventes’, item 178;  Cap. XVII ‘Da Formação dos Médiuns’, itens 217, 220- perg. 12ª e 14ª;

Adolescência e Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap 20 ‘O adolescente e os fenômenos psíquicos’;

Recordações da Mediunidade, Yvonne Pereira

 

Material:

Vídeo desenho, sobre a mediunidade de Yvonne do Amaral Pereira  - 5:22min

https://www.youtube.com/watch?v=h5QPMJYGXMw

Apresentação powerpoint com dados biográficos de Yvonne

 

Desenvolvimento:

1.            Hora da novidade, exercícios de respiração profunda e prece Inicial

 

2.            Motivação ao tema:

Passar o vídeo da vida da médium Yvonne do Amaral Pereira, de 5:22min.

ð  Vocês já conheciam essa médium? O que chamou atenção no vídeo?

Resumo do vídeo:

Médium Espírita: humildade, estudo constante, oração e caridade

Nasceu em 1900, no Rio de Janeiro.

Com 29 dias de vida, foi dada como morta, por catalepsia. Teve esse fenômeno por resgate de seus débitos passados.

Ser médium não é sinônimo de perfeição; ao contrário! Vem médium como resgate.

4 anos de idade: via e ouvia os Espíritos, sendo a maioria que conhecia de outras encarnações.

Aos 8 anos: 1º desdobramento espiritual, durante o sono. Fenômeno que teve a vida toda. Ao acordar, lembrava de tudo, e escrevia livros e artigos. Nesses desdobramentos, auxiliava Espíritos sofredores. èdesdobramento consciente.

Tipos de Mediunidade: psicofonia, psicografia, receitista, passista, efeitos físicos.

Era suicida em encarnação passada. Compromisso com os suicidas.

Livros: Memórias de um Suicida, Recordações da Mediunidade e Devassando o Invisível, entre outros.

 

3.             Vamos rever alguns pontos com mais calma e conversando sobre a vida dessa médium, que como vimos no vídeo, desde que nasceu já manifestou fenômenos de emancipação da alma.

Vamos conversar sobre a mediunidade na vida das pessoas, algumas desde a infância e como viver essa faculdade.

(slides)

  Yvonne do Amaral Pereira

Nasceu em 24-12-1900 e desencarnou em 19-03-1984, aos 83 anos de idade.

Rio de Janeiro.

 

   Yvonne do Amaral Pereira

Situação Financeira: modesta.

Precisou trabalhar desde cedo para seu próprio sustento.

Não chegou a constituir família.

Instrução Escolar: Primário

 

  Yvonne Pereira

Mediunidade natural:    (falar sobre cada tipo)

           Catalepsia

           Desdobramento consciente

           Vidência e Audição: desde os 4 anos de idade  via seus familiares da última encarnação, na Espanha.

          Psicografia

          Receitista  (homeopáticas)

          Materializações

          Psicofonia

 

èimagine as dificuldades de se ver numa família estranha, vendo nos Espíritos sua verdadeira família? Vemos que essa situação foi por resgate por ela ter se suicidado na última encarnação, não valorizando a família que tinha.

 

  Yvonne Pereira

·         Aos 8 anos teve o primeiro contato com um livro espírita.

·         Aos 12, o pai deu-lhe de presente “O Evangelho segundo o Espiritismo” e o “Livro dos Espíritos”.

·         Aos 13 anos começou a frequentar as sessões práticas de Espiritismo.

 

èvemos que desde novinha, ela já estava envolvida com o estudo espírita para conhecer a mediunidade e melhor poder utilizá-la. Yvonne sempre foi solitária. Diz em um de seus livros que se não fosse a companhia dos Espíritos amigos, teria sido muito mais difícil a encarnação.

 

  Yvonne Pereira

Desde os 12 anos:

·         Escreveu textos em prosa e verso, sob a tutela espiritual de Roberto de Canalejas (Espírito);

·         publicados na imprensa mineira, paulista e fluminense, em jornais diversos.

·         Posteriormente, na Revista Reformador da FEB.

 

  Yvonne Pereira  - Livros

Mediunidade:

  DEVASSANDO O INVISÍVEL

  DRAMAS DA OBSESSÃO

  MEMÓRIAS DE UM SUICÍDA

  NAS TELAS DO INFINITO

  RECORDAÇÕES DA MEDIUNIDADE

 

  Yvonne Pereira  - Livros

Trilogia (autobiográfico):

  CAVALEIRO DE NUMIERS (2)

  DRAMA DA BRETANHA (3)

  NAS VORAGENS DO PECADO (1)

èmaravilhosos esses romances! Foram ditados em ordem não cronológica. São 3 encarnações dela, do Charles e do Roberto Canalejas 

4.            Como começou a mediunidade dela?

- desde sempre! E como vimos, foi oportunidade de resgate; ressarcir o débito trabalhando no Bem!

Como ela trabalhou no Bem?

- atendendo, esclarecendo Espíritos sofredores e muitos suicidas, através da mediunidade. A mediunidade é uma forma de crescimento espiritual. Doação! 

Perguntar se eles tem alguma dúvida com relação à mediunidade, e incentivar a reflexão com perguntas:

i. Por que uns tem mediunidade ostensiva e outros não?

ii.Para que serve a mediunidade?

iii. O médium é um ser privilegiado?

iv.O médium pode fazer da sua mediunidade uma profissão?

v.Com qual idade começa a mediunidade?

vi.O que deve fazer o jovem que tem mediunidade?

vii. Em qual idade o médium deve começar a desenvolver sua mediunidade?

 

 

5.            Prece final e passes

 

Avaliação:

Encontro com 12 jovens com boa participação e interesse. Convidei-os a ler os livros deYvonne!

 Anexos

 Subsídios teóricos:

“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.” (LM, item 159)

 

“Devem lembrar-se de que ela lhes foi dada para o bem e não para satisfação de vã curiosidade. Convém, portanto, que só se utilizem dela nas ocasiões oportunas e não a todo momento. Não lhes estando os Espíritos ao dispor a toda hora, correm o risco de ser enganados por mistificadores. Bom é que, para evitarem esse mal, adotem o sistema de só trabalhar em dias e horas determinados, porque assim se entregarão ao trabalho em condições de maior recolhimento e os Espíritos que os queiram auxiliar, estando prevenidos, se disporão melhor a prestar esse auxílio.” (LM, item 217)

 

“12ª Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?

“É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens.” (LM, item 220)

 

“14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar?

“A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as conseqüências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?” (LM<,item 220)

 

“54 - Os médiuns apresentam uma numerosa variedade na suas aptidões, o que os torna mais ou menos propensos à obtenção de tal ou tal fenômeno, de tal ou tal gênero de comunicações. Segundo essas aptidões, distinguem-se os médiuns de efeitos físicos, comunicações inteligentes, videntes, falantes, audientes, sensitivos, desenhistas, poliglotas, poetas, músicos, escreventes, etc. Não se pode esperar de um médium o que está fora da sua faculdade.” (O que é o Espiritismo, Cap. II)

 

“79 - A faculdade medianímica prende-se ao organismo; ela é independente das qualidades morais do médium, e é encontrada nos mais indignos como nos mais dignos. Não ocorre o mesmo com a preferência dada ao médium pelos bons Espíritos.” (O que é o Espiritismo, Cap. II)

 

Yvonne do Amaral Pereira

 Yvonne do Amaral Pereira nasceu na antiga Vila de Santa Tereza de Valença, hoje Rio das Flores, sul do estado do Rio de Janeiro, às 6 horas da manhã.

 O pai, um pequeno negociante, Manoel José Pereira Filho e a mãe Elizabeth do Amaral Pereira.

 Teve 5 irmãos mais moços e um mais velho, filho do primeiro casamento da mãe.

 Aos 29 dias de nascida, depois de um acesso de tosse, sobreveio uma sufocação que a deixou como morta (catalepsia ou morte aparente).

 O fenômeno foi fruto dos muitos complexos que carregava no espírito, já que, na última existência terrestre, morrera afogada por suicídio. Durante 6 horas permaneceu nesse estado.

 O médico e o farmacêutico atestaram morte por sufocação. O velório foi preparado. A suposta defunta foi vestida com grinalda e vestido branco e azul. O caixãozinho branco foi encomendado.

 A mãe se retirou a um aposento, onde fez uma sincera e fervorosa prece a Maria de Nazaré, pedindo para que a situação fosse definida, pois, não acreditava que a filha estivesse morta.

 

Instantes depois, a criança acorda aos prantos. Todos os preparativos foram desfeitos. O funeral foi cancelado e a vida seguiu seu curso normal.

 

O pai, generoso de coração, desinteressado dos bens materiais, entrou em falência por três vezes, pois favorecia os fregueses em prejuízo próprio.

 

Mais tarde, tornou-se funcionário público, cargo que ocupou até sua desencarnação, em 1935.

 

O lar sempre foi pobre o modesto, conheceu dificuldades inerentes ao seu estado social, o que, segundo ela, a beneficiou muito, pois bem cedo alheou-se das vaidades mundanas e compreendeu as necessidades do próximo. O exemplo de conduta dos pais teve influência capital no futuro comportamento da médium.

Era comum albergar na casa pessoas necessitadas e mendigos.

Aos 4 anos já se comunicava audio-visualmente com os espíritos, aos quais considerava pessoas normais encarnadas. Duas entidades eram particularmente caras: O espírito Charles, a quem considerava pai terreno real, devido a lembranças vivas de uma encarnação passada, em que este espírito fora seu pai carnal.

Charles, o espírito elevado, foi seu orientador durante toda a sua vida e atividade mediúnica.

O espírito Roberto de Canalejas, que foi médico espanhol em meados do século XIX era a outra entidade pela qual nutria um profundo afeto e com a qual tinha ligações espirituais de longa data e dívidas a saldar. 

Mais tarde, na vida adulta, manteria contatos mediúnicos regulares com outras entidades não menos evoluídas, como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco, Frederic Chopin e outras. 

Aos 8 anos repetiu-se o fenômeno de catalepsia, associado a desprendimento parcial. Aconteceu à noite e a visão que teve, a marcou pelo resto da vida. Em espírito, foi parar ante uma imagem do “Senhor dos Passos”, na igreja que freqüentava. Pedia socorro, pois sofria muito. A imagem, então, cobrando vida, lhe dirigiu as seguintes palavras: “Vem comigo minha filha, será o único recurso que terás para suportar os sofrimentos que te esperam”, aceitou a mão que lhe era estendida, subiu os degraus e não lembra de mais nada. 

De fato, Yvonne Pereira foi uma criança infeliz. 

Vivia acossada por uma imensa saudade do ambiente familiar que tivera na sua última encarnação na Espanha e que lembrava com extraordinária clareza. 

Considerava seus familiares, principalmente seu pai e irmãos, como estranhos. A casa, a cidade onde morava, eram totalmente estranhas. Para ela, o pai verdadeiro era o espírito Charles e a casa, a da Espanha. Esses sentimentos desencontrados e o afloramento das faculdades mediúnicas, faziam com que tivesse comportamento considerado anormal por seus familiares. 

Por esse motivo, até os dez anos, passou a maior parte do tempo na casa da avó paterna. O seu lar era espírita. 

Aos 8 anos teve o primeiro contato com um livro espírita. Aos 12, o pai deu-lhe de presente “O Evangelho segundo o Espiritismo” e o “Livro dos Espíritos”, que a acompanharam pelo resto da vida, sendo a sua leitura repetida, um bálsamo nas horas difíceis. 

Aos 13 anos começou a freqüentar as sessões práticas de Espiritismo, que muito a encantavam, pois via os espíritos comunicantes. 

Teve como instrução escolar o curso primário. Não pode, por motivos econômicos, fazer outros cursos, o que representou uma grande provação para ela, pois amava o estudo e a leitura. 

Desde cedo teve que trabalhar para o seu próprio sustento, e o fez com a costura, bordado, rendas, flores, etc... A educação patriarcal que recebeu, fez com que vivesse afastada do mundo. Isto, por um lado, favoreceu o desenvolvimento e recolhimento mediúnico, mas por outro, a tornou excessivamente tímida e triste. 

Como já vimos, a mediunidade apresentou-se nos primeiros dias de vida terrena, através do fenômeno de catalepsia, vindo a ser este, um fenômeno comum na sua vida a partir dos 16 anos. 

A maior parte das reportagens de além-túmulo, dos romances, das crônicas e contos relatados por Yvonne Pereira, foram coletados no mundo espiritual através deste processo, na hora do sono reparador. 

A sua mediunidade, porém, foi diversificada. Foi médium psicógrafo e receitista (Homeopatia) assistida por entidades de grande elevação, como Bezerra de Menezes, Charles, Roberto de Canalejas, Bittencourt Sampaio. 

Praticou a mediunidade de incorporação e passista. Possuía mediunidade de efeitos físicos, chegando a realizar algumas sessões de materialização, mas nunca sentiu atração por esta modalidade mediúnica. 

Os trabalhos, no campo da mediunidade, que mais gostava de fazer eram os de desdobramento, incorporação e receituário. 

Como foi dito, através do desdobramento noturno que Yvonne Pereira navegava através do mundo espiritual, amparada por seus orientadores, coletando as crônicas, contos e romances com os quais hoje nos deleitamos. 

Como médium psicofônico, pode entrar em contato com obsessores, obsidiados, e suicidas, aos quais, devotava um carinho especial, sendo que muitos deles tornaram-se espíritos amigos. 

No receituário homeopático trabalhou em diversos centros espíritas de várias cidades em que morou durante os 54 anos de atividade. 

Foi uma médium independente, que não se submetia aos entraves burocráticos que alguns centros exercem sobre seus trabalhadores, seguia sempre a “Igreja do Alto” e com ela exercia a caridade a qualquer hora e a qualquer dia em que fosse procurada pelos sofredores. 

Foi uma esperantista convicta e trabalhou arduamente na sua propaganda e difusão, através de correspondência que mantinha com outros esperantistas, tanto no Brasil, quanto no exterior. 

Desde muito pequena cultivou o estudo e a boa leitura. 

Aos 16 anos já tinha lido obras dos grandes autores como Goethe, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Alexandre Herculano, Arthur Conan Doyle e outros. 

Escreveu muitos artigos publicados em jornais populares. Todos foram perdidos. 

A obra mediúnica de Yvonne Pereira consta de 20 livros.  (12 publicados pela FEB)

 

Yvonne do Amaral Pereira Nasceu no Rio de Janeiro em 24-12-1906   (uns duzem 1900)

 

Desencarnou no Rio de Janeiro em 19-03-1984    (78 anos ou 83 anos??)

 

Fonte: Jornal Macaé Espírita - Nº 289/290 - Janeiro e Fevereiro de 2000

 

Biografia compilada por Rocky Antonio Valencia Oyola

(http://www.espiritismogi.com.br/biografias/yvonne.htm)

 

Nos primeiros dias de março do ano de 1984, Yvonne afirmara que não valeria a pena o trabalho de colocação de um marcapasso. Contudo, submeteu-se à cirurgia de emergência, à qual não resistiu, desencarnando. Retornou assim, ao Mundo Espiritual, uma das mais respeitáveis médiuns do Movimento Espírita Brasileiro, Yvonne do Amaral Pereira, às 22 horas do dia 9 de março daquele ano, após um longo período de atividades na causa espírita.

 

Nascida na antiga Vila de Santa Tereza de Valença, atual Rio das Flores, no Sul fluminense, no dia 24 de dezembro de 1900, familiarmente, atendia pelo nome afetivo de Tuti.

 

Aos 5 anos de idade, não somente via, mas conversava com os espíritos. Aos 12 anos, colocaram-lhe nas mãos a obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que ela passaria a ler diariamente. Aos 13 anos, escrevia com desenvoltura e estudava sozinha, alcançando as horas da madrugada. Sua vida é uma epopéia de renúncias. Desejava estudar piano e chegou a dedilhar o teclado. Mas, a pobreza de seus pais lhe impediu o acesso aos estudos que a pudessem habilitar à prática musical. Desejava tornar-se professora, mas por dificuldades econômicas, também não lhe foi possível freqüentar o Curso Normal, que almejava. Lia autores nacionais e internacionais, como Bernardo Guimarães, José de Alencar, Goethe e Conan Doyle, ilustrando-se de contínuo.

 

Os trabalhos em prosa e verso que escreveu, sob a tutela espiritual de Roberto de Canalejas (espírito), desde os 12 anos, foram publicados na imprensa mineira, paulista e fluminense, em jornais diversos. Posteriormente, a Revista Reformador da Federação Espírita Brasileira igualmente os publicou. Mais tarde, em período compreendido entre 1963 e 1982, Yvonne adotou o pseudônimo de Frederico Francisco e publicou notáveis escritos na mesma Revista.

 

Yvonne, além de médium psicofônica, psicógrafa, gozava das faculdades mediúnicas de desdobramento, materialização e de curas. Nas localidades onde viveu, sempre deu a sua contribuição nos Centros Espíritas, como bibliotecária, secretária, vice-presidente, evangelizadora, palestrante.

 

Durante 44 anos, subiu à tribuna espírita, em cinco das seis cidades em que residiu. Deixou-nos 12 incomparáveis obras mediúnicas, da autoria dos Espíritos Bezerra de Menezes, Léon Tolstoi, Camilo Castelo Branco, Charles, a saber:

 

i)             a trilogia de romances - Nas voragens do pecado, O cavaleiro de Numiers, O drama da Bretanha, onde são retratadas as lutas redentoras de diversos personagens, sendo Yvone mesma uma delas;

 

ii)            Amor e Ódio - romance que narra a vida de um ex-discípulo de Kardec, Gaston de Saint-Pierre e que dele recebeu O Livro dos Espíritos, na época em que surgiu essa obra;

 

iii)           Sublimação - histórias comoventes, onde o enfoque maior é o suicídio, com todas as suas implicações morais e suas conseqüências dolorosas;

 

iv)           Ressurreição e Vida - contos variados que se desenrolam na Rússia dos Czares, em aldeias da Itália e na Espiritualidade, com evocações inclusive da Galiléia dos tempos apostólicos;

 

v)            A tragédia de Santa Maria - romance de fatos ocorridos no Brasil, em uma fazenda de cana-de-açúcar, ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no século XIX. Dos fatos narrados, Bezerra de Menezes, ainda encarnado, participa;

 

vi)           Nas telas do infinito - que comporta duas histórias, tendo como cenário a Europa e o nosso país;

 

vii)          Dramas da obsessão - obra que esclarece sobre a realidade dos fatos relacionados com a obsessão, em duas histórias, uma delas com participação da própria médium, na tarefa de orientação aos espíritos obsessores;

 

viii)         Devassando o invisível - relatos das experiências mediúnicas de Yvonne, sob o amparo dos Espíritos Charles e Bezerra.

 

ix)           Recordações da mediunidade - relatos das experiências mediúnicas de Yvonne, sob o amparo dos Espíritos Charles e Bezerra.

 

x)            Memórias de um suicida - obra prima da literatura mediúnica no Brasil. Com suas 568 páginas, é um libelo contra o tresloucado ato do suicídio. Narra desde as tragédias que se desenvolvem no Vale dos Suicidas ao amparo maternal de Maria de Nazaré, no Hospital que traz seu nome, na Espiritualidade, tanto quanto a tarefa anônima da desobsessão nas Casas Espíritas.

 

André Luiz fala em 1958, que o livro “Memórias de um Suicida” seria a maior obra do gênero. FEB recusou o livro inicialmente pois foi antes da série André Luiz. 30 anos depois da recusa inicial é que a FEB publicou, em 1955!!! (Seminário de Divaldo P. Franco - “Mediunidade com Jesus” em Itajaí/SC – Jan2011).

 

                              =========== Outros textos =============

xi)           No ano de 1979, nos meses de setembro a dezembro, a Revista Reformador publicou substancioso texto de Yvonne, onde ela narra algumas de suas experiências reencarnatórias, que culminam na encarnação que findou no Brasil, no ano de 1984.

 

xii)          Um caso de reencarnação - Eu e Roberto de Canalejas: A Societo Lorenz, no ano 2000, sintetizou em um livreto os quatro artigos, que chegaram a ocupar as páginas do jornal Mundo Espírita, e o publicou com esse título.

 

Vinte anos se passaram. Não podemos dizer: vinte anos sem Yvonne, pois que a valorosa médium deixou as paragens terrenas para prosseguir em outra dimensão a tarefa em tão boa hora iniciada. Yvonne do Amaral Pereira Deixou-nos um belo legado; obras que precisam e merecem ser divulgadas, sejamos nós os multiplicadores dessas bençãos! Agora está em nossas mãos!!!

 

(http://www.espiritismogi.com.br/biografias/yvonne_do_amaral_pereira.htm)

 

As outras conhecidas obras são: “Família Espírita”; “Evangelhos aos Simples”; “Contos Amigos”; “O livro de Eneida”; “Cânticos do Coração” Volumes I e II; “Pontos Doutrinários” e “A Lei de Deus”.

 

Em 1997 a FEB (Federação Espírita Brasileira) lançou a obra “À Luz do Consolador”, que é uma coletânea de artigos escritos por YVONNE PEREIRA para a revista “Reformador” entre os anos 60 e 80. Neste livro, a médium mostra o vasto conhecimento sobre o Espiritismo.

 

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