quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Alegria

 

Casa Espírita Missionários da Luz –            > 14 anos Mocidade  

             07/08/2020

Tema:  Alegria    (Reunião virtual pelo Google Meet)

 Objetivos:

Reconhecer a verdadeira alegria como aquela que vem da alma;

Perceber a importância de identificar e rememorar os momentos de alegrias verdadeiras, como instrumento de saúde psicológica.

 Bibliografia:  

O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. V – ‘Bem-aventurados os aflitos’, item 20 ‘A Felicidade não é desse mundo’; item 24 ‘A desgraça real’;

Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1863 > Maio > Perguntas e problemas;

O Despertar do Espírito, Cap. 4, ‘Atividades  Libertadoras’, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco;

Vida: Desafios e Soluções, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 6 ‘Aspectos da Vida’, item ‘Alegria de viver’, Cap. 11,  item ‘Meditação e Visualização’ ;

Cultivo das Emoções, Marlon Reikdal, cap 7;

 

Material: pedir que tenham a mão: um pedaço de papel e caneta. 

Hora da novidade, respirações profundas e prece Inicial 

Desenvolvimento: 

1.    Motivação Inicial:

 Solicitar ao grupo que anotem no papel o momento que lembram, que consideram como de verdadeira alegria.

 Pedir que compartilhem com o grupo, aqueles que desejarem. 

2.    Exposição Dialogada

 O que é alegria?

A alegria, assim como a tristeza, é uma das emoções básicas do ser humano. Está na natureza. 

Jogar no chat da sala virtual, a msg de Joanna: (O Despertar do Espírito, Cap. 4)

A alegria é a presença de Deus no coração do ser humano, cantando, sem palavras, melodias de perenidade, mesmo que de breves durações.

 

-  é uma emoção positiva por ser agradável, quando expressa verdadeiramente o estado da alma. Por ser emoção, tem caráter transitório. (Cultivo das Emoções, cap. 7)

 

- “essa emoção, por ser um estado da alma, está relacionada mais com a postura diante da vida do que com os acontecimentos.”  (Cultivo das Emoções, Cap.7, item ‘Sentindo Alegria’)

 

- a alegria é uma energia de exteriorização. ‘Se na tristeza revemos a nossa forma de encarar a vida, na alegria expressamos a certeza de que está tudo certo.” (Cultivo das Emoções, Cap.7, item ‘Cultivando a Alegria’) 

ð  Tem vezes que as coisas não estão como gostaríamos, mas nos sentimos felizes, em paz. Tem a ver com a forma como nos colocamos perante a vida. Tem a ver com a FÉ!

ð  Quem conhece a história de Poliana e o jogo do contente? èPostura positiva diante de todos os fatos da vida!! 

Jogar no chat o texto do Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo V - Bem-aventurados os aflitos > Instruções dos Espíritos > A desgraça real > 24: 

Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro.

 ð  Pedir que algum deles leia e diga o que entende dessa reflexão.

èessa msg que Kardec colocou no Evangelho, nos mostra como nos iludimos aqui na Terra, com relação ao que seja alegria, felicidade... 

“No outro extremo temos a euforia, estado exagerado de alegria, ou falsa alegria, beirando o destrambelhamento da alma.”  (Cultivo das Emoções, item ‘Alegria’).

 Por não compreender que a tristeza é saudável, o ego adoecido tenta enganar a si mesmo e aos outros com os excessos de risos. (Cultivo das Emoções, Cap.7, item ‘Alegria e Euforia’) 

- ‘Aguardamos momentos de alegria que nunca chegam. Postamos nossas fichas no final de semana ou nas férias, sem identificarmos que a verdadeira alegria vem de dentro.’ (Cultivo das Emoções, Cap.7, item ‘Sentindo Alegria’) 

- ‘Quando o ego se vê na obrigatoriedade de externar alegria para manter as aparências e não se sentir diminuído, forja estados de alma que mais nos atormentam do que verdadeiramente nos alegram.” (Cultivo das Emoções, Cap.7, item ‘Compreendendo a Alegria’) 

Como podemos distinguir a verdadeira alegria?

ð  É um estado interior! Um estado de alma. 

- cultivar a alegria é cultivar a fé: a certeza de que tudo está sempre sob o controle e providência divina. Quem lembra da passagem de Jesus sobre os lírios do campo e os pássaros do céu? (Mt, 6:25-28) 

- Joanna fala da alegria gerando respostas do corpo, que trazem saúde e bem-estar.

Jogar a frase de Joanna no chat da sala virtual:

A alegria proporciona ao cérebro maior contribuição de enzimas especiais, encarregadas de produzir saúde, facultando o riso, que é um estimulante poderoso para a fabricação de imunoglobulina salivar (sIgA), portadora de fatores imunizantes, que propiciam o constante equilíbrio orgânico, evitando a invasão de vários vírus e bactérias perniciosos.

(Vida: Desafios e Soluções, Cap. 6 ‘Aspectos da Vida’, item ‘Alegria de viver’ ) 

èé o risoterapia.

 Risoterapia, hoje, significa um recurso precioso para evitar determinadas contaminações, mas também para auxiliar no restabelecimento de patologias graves, principalmente as infecciosas mutiladoras, as degenerativas da máquina orgânica e vários distúrbios nas áreas emocional e psíquica. (Vida: Desafios e Soluções, Cap. 6 ‘Aspectos da Vida’, item ‘Alegria de viver’ ) 

Na Revista Espírita, tem uma msg que fala dos materialistas depois da desencarnação:

(jogar no chat)

O suplício dos materialistas é lamentar as alegrias e as satisfações terrenas, eles que ainda não podem compreender nem sentir as alegrias e as perfeições da alma.

(Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1863 > Maio > Perguntas e problemas)

ècomo estamos aqui de passagem, precisamos nos preparar a vida toda, para a viagem de volta... 

3.    Conclusão:

Pedir que olhem o que escreveram e se ainda consideram o momento registrado como sendo, realmente, um momento de alegria verdadeira, da alma. 

Joanna também lembra que é importante valorizarmos e relembramos os momentos felizes, para reduzir as cargas acumuladas de desencantos: 

“Deve--se visualizar um acontecimento agradável que se encontra guardado no inconsciente, retirando-o dali pela memória ativa e voltando a experimentá-lo de tal forma, que se torna vivido e saudável, proporcionando o mesmo bem-estar daquela oportunidade ora passada. “ (Vida: Desafios e Soluções, Cap. 11,  item ‘Meditação e Visualização’ ) 

4.    Respiração profunda e lenta, e prece final.

 5.    Avaliação

Estudo para 12 jovens. Foi uma roda de conversa. Na identificação do momento mais feliz, a maioria colocou o nascimento de irmãos mais novos e a chegada e animaizinhos em casa. 

6.    Anexos 

O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo V - Bem-aventurados os aflitos > Instruções dos Espíritos > A desgraça real > 24

Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro.

 

O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo V - Bem-aventurados os aflitos > Instruções dos Espíritos > A felicidade não é deste mundo > 20

“Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isso, meus caros filhos, prova, melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo.” Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem mesmo a florida juventude são condições essenciais à felicidade. Digo mais: nem mesmo reunidas essas três condições tão desejadas, porquanto incessantemente se ouvem, no seio das classes mais privilegiadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.”

“O em que consiste a felicidade na Terra é coisa tão efêmera para aquele que não tem a guiá-lo a ponderação, que, por um ano, um mês, uma semana de satisfação completa, todo o resto da existência é uma série de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que falo dos venturosos da Terra, dos que são invejados pela multidão.”

 

Revista Espírita - Jornal de estudos psicológicos - 1863 > Maio > Perguntas e problemas;

O suplício dos materialistas é lamentar as alegrias e as satisfações terrenas, eles que ainda não podem compreender nem sentir as alegrias e as perfeições da alma. E vede o rebaixamento moral desses Espíritos que vivem completamente na esterilidade moral e física, de lamentar esses bens que momentaneamente constituíram a sua alegria e atualmente constituem o seu suplício.  (sobre os materialistas desencarnados) 

O Despertar do Espírito, Cap. 4, ‘Atividades  Libertadoras’, Joanna de Ângelis

A alegria é a mensagem mais imediata que caracteriza um ser saudável. Quando se instala, todo o indivíduo se expressa num fluxo de energia que o domina, que se movimenta dos pés à cabeça e dela à planta dos pés. Há um continuum de vitalidade que irriga todo o corpo, demonstrando que se está vivo, sem áreas mortas nem constrangimentos psicológicos inquietadores. A infância é o exemplo natural da verdadeira alegria. 

A alegria estruge diante das ocorrências simples e descomprometias, tais uma pequena jornada que se realiza caminhando descalço, sentido as folhas e a terra gentil sob os pés, experimentando o contato com a natureza pulsante de vida. Noutras vezes, surge, quando se rompe a masmorra dos limites e se espraiam os olhos por sobre o mar, viajando sem medo pela imaginação; ou se apresenta quando tem início a Alva colorindo a Terra e vencendo a sombra, em mensagem de vitalidade, de despertar; ou se manifesta no momento em que se estão plantando sementes após o amanho do solo...

 

A alegria é a presença de Deus no coração do ser humano, cantando, sem palavras, melodias de perenidade, mesmo que de breves durações.

 

Nesse contributo da alegria o indivíduo é livre, desalgemado, retornando à pulcritude do período infantil, antes das imposições caprichosas dos esquemas de coerção. Vivendo-se em sociedade formal, com suas regras criadas para agradarem ao ego narcisista, a alegria espontânea raramente se expressa, em razão dos constrangimentos ou das adulações que propõem conduta artificial, disfarce de sentimentos, nivelamento de aparências e comportamentos iguais. 

* pulcritude – beleza, formosura 

Vida: Desafios e Soluções, Cap. 6 ‘Aspectos da Vida’,  item ‘Alegria de viver’

A vida é um poema de beleza, cujos versos são constituídos de propostas de luz, escritas na partitura da Natureza, que lhe exalta a presença em toda parte. Em consequência", a oportunidade da existência física constitui um quadro à parte de encantamento e conquistas, mediante cuja aprendizagem o Espírito se aformoseia e alcança os paramos da realidade. Em todo lugar há sol e harmonia convidando à paz e à participação no seu conjunto feliz. Somente a criatura humana, porém, apresenta-se triste, assinalada pelas urzes morais que carrega das atitudes e ações transatas, dos compromissos mal vivenciados, das realizações desastrosas, transferindo de uma para outra etapa o que poderá lograr de uma vez, caso se resolva pela solução das dificuldades de dentro para fora, a contributo de esforço bem-direcionado. 

A alegria, pois, de viver, deve ser parte ativa do programa de construção pessoal da criatura inteligente. Fruir toda a magia existente no painel universal, retirando as maravilhosas concessões de completude que pairam ao alcance de todo aquele que deseja elevar-se, livre de tormentos e de amarras com o passado. 

O destino da criatura é a liberdade, para onde segue com os olhos postos no futuro. Ser livre significa não depender, optando pelo que lhe constitui emulação para a vitória; não ter passado nem inquietar-se pelo futuro, vivendo amplamente o presente em transportes de paz e alegria. 

A medida que se amadurece psicologicamente, a alegria de viver constitui uma razão poderosa para o prosseguimento da atividade de iluminação. Tal alegria certamente não impede os episódios de reflexão pela dor, de ansiedade pelo amor, de espera pela saúde, de presença da enfermidade, de angústia momentânea, de inquietação diante do que esteja ocorrendo. Esses fenômenos, que fazem parte do curso existencial, não eliminam a alegria, antes dão-lhe motivo de presença, porque a cada desafio segue uma vitória; após cada testemunho advém uma conquista; a cada empreendimento de dor se apresenta um novo patamar de equilíbrio, fazendo que a alegria seja constante e motivadora para a produção de novos valores.   

A alegria proporciona ao cérebro maior contribuição de enzimas especiais, encarregadas de produzir saúde, facultando o riso, que é um estimulante poderoso para a fabricação de imunoglobulina salivar (sIgA), portadora de fatores imunizantes, que propiciam o constante equilíbrio orgânico, evitando a invasão de vários vírus e bactérias perniciosos. 

Quando se ri, estimulam-se preciosos músculos faciais e gerais, eliminando-se toxinas prejudiciais acumuladas, que terminam por intoxicar o indivíduo. Rir é uma forma de expressar alegria, sem que a gargalhada estrídula, nervosa, descontrolada, tome parte na sua exteriorização. 

Risoterapia, hoje, significa um recurso precioso para evitar determinadas contaminações, mas também para auxiliar no restabelecimento de patologias graves, principalmente as infecciosas mutiladoras, as degenerativas da máquina orgânica e vários distúrbios nas áreas emocional e psíquica. 

Assevera o Evangelho que raramente Jesus sorria. Normalmente era visto chorar e quase nunca a sorrir. Ele, que se apresentava como o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para servir-lhe de modelo e Guia, como esclareceram os Espíritos ao eminente codificador Allan Kardec. Parece paradoxal que chorasse... Trata-se de uma contradição aparente. Suas lágrimas não eram de sofrimento, mas de compaixão, esse sentimento superior e elevado de coparticipação que direcionava às criaturas, que preferiam permanecer na ignorância a aproveitarem Suas lições libertadoras. Era uma forma de expressar ternura pelos enfermos voluntários, que nele teriam a terapêutica eficaz para se livrarem dos males que os amarguravam, e, no entanto, relegavam a plano secundário, aturdidos pela busca do quase nada imediato e fugaz. 

Isso está demonstrado quando fala da Sua Boa Nova de Alegria e se apresenta como a Porta das ovelhas, a Luz do mundo, o Caminho, a Verdade e a Vida, o Pastor, o Messias, informando que somos o sal da Terra, as ovelhas, os necessitados de todo jaez, dele necessitados como Condutor e Psicoterapeuta para nossas inumeráveis deficiências e enfermidades da alma. 

O autoconhecimento revela ao ser as suas possibilidades e limitações, abrindo-lhe espaços para a renovação e conquista de novos horizontes de saúde e plenificação, sem consciência de culpa, sem estigmas. 

Por isso, a Psiconeuroimunologia vem demonstrar que o estado de saúde pode ser conseguido pelo próprio indivíduo que se resolve renovar e crer em si mesmo, nas suas imensas reservas de energias, no valor das suas conquistas. Perfeitamente compatíveis com a Lei de Causa e Efeito, as realizações positivas eliminam ou diminuem o peso das negativas e prejudiciais. 

A criatura humana é o seu psiquismo. Conforme ele atua, assim se apresentam as manifestações do mundo do Eu e do Self. 

O pensamento, portanto, bem-construído, age no mecanismo do sistema nervoso, no cérebro, e estes, conjugados, produzem enzimas protetoras que tornam imune o organismo a muitas invasões de agentes destrutivos, propiciando saúde. 

A alegria de viver é convite para uma existência rica de produções morais, espirituais, artísticas, culturais, estéticas e nobres. 

A fatalidade existencial deixa de ser viver bem, que é uma das metas humanas, para bem viver, que é uma conquista pessoal intransferível, especial, que jamais se altera ou se perde, fomentando felicidade e trabalhando pela paz que todos almejam. 

Vida: Desafios e Soluções, Cap. 11,  item ‘Meditação e Visualização’ 

“Deve--se visualizar um acontecimento agradável que se encontra guardado no inconsciente, retirando-o dali pela memória ativa e voltando a experimentá-lo de tal forma, que se torna vivido e saudável, proporcionando o mesmo bem-estar daquela oportunidade ora passada. 

Esse expediente auxiliará a emoção a reviver cenas felizes, que estão sepultadas sob os desencantos e problemas acumulados, que ora constituem carga emocional muito desagradável e inquietadora.”

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