Casa Espírita
Missionários da Luz - 05/06/2020
Departamento de
Infância e Juventude - Mocidade:
> 13 anos
Tema: Direitos Igualitários – Homens e Mulheres
Objetivo: Refletir sobre nossa condição de Espíritos em experiências nas
polaridades
sexuais de acordo com
nossas necessidades de evolução, iguais perante Deus.
(Estudo em continuação ao
tema da violência contra as mulheres, surgido na semana anterior.)
Bibliografia:
- LE, perg. 200 à 202
(Sexo nos Espíritos); 817 à 822 (Lei de Igualdade);
- Encontro com a Paz e a
Saúde – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Cap.4 ‘Comportamentos Conflitivos’,
itens ‘Machismo’ e ‘Direitos igualitários’.
Material:
https://www.youtube.com/watch?v=NRom49UVXCE – O Silêncio dos
Homens – Documentário Completo, de 1h de duração -> sugerido ao grupo, assistir, antecipadamente.
Desenvolvimento:
- Hora da novidade,
exercício de respiração profunda e prece Inicial.
- Discussão sobre o vídeo
documentário enviado anteriormente ao grupo.
- Leitura em conjunto, e
discussão, do texto de Joanna a seguir, fazendo link com o vídeo assistido.
- Prece final.
- Avaliação: encontro com
6 jovens com boa participação.
Lemos trechos da página e roda de conversa.
- Anexo:
Encontro com a Paz e a
Saúde – Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco
Cap.4 ‘Comportamentos
Conflitivos’
Direitos igualitários
Em nosso conceito pessoal, o Self abrange
todos os demais arquétipos ou é o responsável pela sua existência,
especialmente harmonizando a anima e o animus, cujos conteúdos
constituem-lhe a síntese perfeita no que diz respeito às manifestações sexuais
do ser, armazenando as experiências vividas anteriormente, ora em uma
organização biológica ora em outra.
Durante o largo processo da evolução
antropológica, adquiriu uma e outra experiência, incorporando-as com as suas
características essenciais, estruturando a individualidade pela qual se
expressa.
Predominando as heranças primárias - em face do
larguíssimo tempo em que transitou nessas experiências - aquelas que melhor
contribuíram para os mecanismos do aprimoramento intelecto-moral da atualidade,
vêm ressumando através das reencarnações como impositivos de vigência da força
para a sobrevivência dos mais bem equipados, em detrimento das aquisições
emocionais que oferecem valores éticos para a continuidade da existência
física...
Como efeito inevitável, os fenômenos hormonais
destacaram o animus com mais vigor, propiciando a falsa conceituação
machista de domínio e de poder.
Contudo,
as experiências da anima produziram sentimentos de nobreza e de
renúncia, de docilidade e de abnegação, que hoje, diante das conquistas do
saudável feminismo, propiciam a compreensão dos direitos da mulher equipada de
requisitos elevados que lhe facultam a plenitude pessoal e a edificação de uma
sociedade justa.
Sendo o Self na sua estrutura
psicológica assexuado, avança na escalada humana em busca da individuação,
assimilando os méritos transcendentes do animus e da anima, de
modo a superar os impositivos biológicos da anatomia fisiológica, resultando em
harmonia psicológica e de comportamento emocional.
Quando
as experiências repetem-se, contínuas, em um arquétipo - animus - por
exemplo, as características orgânicas a par das imposições sociais e culturais
predispõem-no ao machismo arbitrário. Quando ocorre a prevalência da anima, inevitavelmente
a docilidade e a submissão sobressaem no comportamento, dando lugar à aceitação
das cargas arbitrárias de injustiça e até de crueldade.
(...)
A igualdade dos direitos para ambos os sexos
significa progresso moral e social da Humanidade que, lentamente deixa as
condutas primitivas para ascender na escala do progresso, superando a pouco e
pouco as fortes impressões do barbarismo e facultando-se a legítima organização
de uma sociedade harmônica e digna.
Eis por que, no trânsito da conduta ancestral,
perversa e primitiva, na qual predominavam as vigorosas regras do machismo
doentio, não há lugar para comportamentos feministas que pretendam diminuir o
homem e tomar-lhe os hábitos insalubres, como significado de libertação da
mulher.
A questão é mais profunda quando examinada
psicologicamente, levando-se em consideração o bem-estar e a saúde integral do
homem, assim como da mulher.
É
de primordial importância uma análise de conteúdos emocionais que faculte a
identificação das condutas humanas, mediante as quais cada um possa conseguir
identificar-se com a sua realidade pessoal - o Si profundo - com o ego,
contribuindo em favor de uma nova sociedade equilibrada e feliz.
(...)
Poder-se-á, porém, aguardar um dia, no qual
homens e mulheres, perfeitamente integrados nas suas funções - emocionais,
sociais, fisiológicas e mentais - se harmonizarão sem hostilidades reais ou
disfarçadas, sem bengalas psicológicas de superioridade ou conflitos de
inferioridade?
Sem qualquer dúvida, porque esta é a fatalidade
da lei de progresso da vida.
Trabalhando-se pela conquista da individuação
de cada ser, o processo de evolução se encarregará de unir as criaturas em
perfeita identificação de propósitos e de objetivos morais, dando lugar a uma
geração nova, conforme anelada por todos.
Superando-se, a pouco e pouco, os conceitos
arcaicos machistas e os modernos e revolucionários feministas, homens e
mulheres integrados na consciência dos deveres pessoais, caminharão juntos, respeitando-se
mutuamente e ajudando-se uns aos outros, fomentando o bem-estar pessoal e
geral, sem amarras com o passado, nem tormentos em relação ao futuro.
Temas para reflexão:
“LE, perg. 817- São iguais perante Deus o homem
e a mulher e têm os mesmos direitos?
Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem
e do mal e a faculdade de progredir?”
*
"... E aquele dentre vós que estiver
sem pecado atire-lhe a primeira pedra.”
João 8:7.
Machismo
Ninguém
pode obstar a marcha do progresso, impedir a luminosidade do Sol, e o machismo
começou a ceder espaço à compreensão dos direitos femininos, quando constatou
que a sociedade é formada por ambos os sexos e o futuro, sem qualquer dúvida,
alicerçar-se-á, desde hoje, na estrutura emocional, moral e cultural da mulher.
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