Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré e Mocidade > 12 anos – 06/07/2018
Tema: A importância do
trabalho
Objetivos:
Identificar na lei do trabalho, mecanismo de
progresso e prevenção contra o mal;
Perceber a cooperação como forma de ser útil;
Refletir sobre a oportunidade de crescimento
em todas as profissões.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos,
Allan Kardec, pergs 540, 674
à 681
NT, João 5, vv 17;
Alvorada Cristã – Neio
Lucio/Chico Xavier – Cap.48 - “O Espírito da Maldade”.
Material: textos
do conto de Neio Lucio em tiras de papel; papeis para anotação e caneta para
todos; LE.
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade, exercício de respiração profunda e Prece Inicial
2.
Sensibilização
para o tema:
Entregar
trechos do conto de Neio Lúcio aos jovens, dizendo que é leitura de uma
historinha sobre nosso tema de hoje.
Conto em trechos:
** 1 ** (o
evangelizador ler esse início)
O Espírito
da Maldade, que promove aflições para muita gente, vendo, em determinada manhã,
um ninho de pássaros felizes, projetou destruir as pobres aves.
A mãezinha
alada, muito contente, acariciava os filhotinhos, enquanto o papai voava, à
procura de alimento.
O Espírito
da Maldade notou aquela imensa alegria e exasperou-se.
Mataria
todos os passarinhos, pensou consigo. Para isto, no entanto, necessitava de
alguém que o auxiliasse. Aquela ação exigia mãos humanas.
Começou,
então, a buscar a companhia das crianças. Quem sabe algum menino poderia
obedecê-lo?
** 2
**
Foi à casa
de Joãozinho, filho de Dona Laura, mas Joãozinho estava muito ocupado na
assistência ao irmão menor, e, como o Espírito da Maldade somente pode arruinar
as pessoas insinuando-se pelo pensamento, não encontrou meios de dominar a
cabeça de João.
** 3 **
Correu à
residência de Zelinha, filha de Dona Carlota. Encontrou a menina trabalhando,
muito atenciosa, numa blusa de tricô, sob a orientação materna, e, em vista de
achar-lhe o cérebro tão cheio das idéias de agulha, fios de lã e peça por acabar,
não conseguiu transmitir-lhe o propósito infeliz.
** 4 **
Dirigiu-se,
então, à chácara do senhor Vitalino, a observar se o Quincas, filho dele,
estava em condições de servi-lo. Mas Quincas, justamente nessa hora,
mantinha-se, obediente, sob as ordens do papai, plantando várias mudas de
laranjeiras e tão alegre se encontrava, a meditar na bondade da chuva e nas
laranjas do futuro, que nem de leve percebeu as ideias venenosas que o Espírito
da Maldade lhe soprava na cabeça.
** 5 **
Reconhecendo
a impossibilidade de absorvê-lo, o gênio do mal lembrou-se de Marquinhos, o
filho de Dona Conceição. Marquinhos era muito mimado pela mãe, que não o
deixava trabalhar e lhe protegia a vadiagem. Tinha doze anos bem feitos e vivia
de casa em casa a reinar na preguiça. O Espírito da Maldade procurou-o e
encontrou-o, à porta de um botequim, com enorme cigarro à boca.
As mãos
dele estavam desocupadas e a cabeça vaga.
— “Vamos
matar passarinhos?” — disse o espírito horrível aos ouvidos do preguiçoso.
Marquinhos
não escutou em forma de voz, mas ouviu em forma de ideia.
Saiu, de
repente, com um desejo incontrolável de encontrar avezinhas para a matança.
** 6 **
O Espírito
da Maldade, sem que ele o percebesse, conduziu-o, facilmente, até à árvore em
que o ninho feliz recebia as carícias do vento. O menino, a pedradas
criminosas, aniquilou pai, mãe e filhotinhos. O gênio sombrio tomara-lhe as
mãos e, após o assassínio das aves, levou-o a cometer muitas faltas que lhe
prejudicaram a vida, por muitos e muitos anos.
Somente
mais tarde é que Marquinhos compreendeu que o Espírito da Maldade somente pode
agir, no mundo, por intermédio de meninos vadios ou de homens e mulheres votadas
à preguiça e ao mal.
ð O que podemos obter de ensinamento
moral nessa história?
- o trabalho,
além de mecanismo de progresso, é
prevenção contra o mal. Vejam que após esse contato inicial com o Espírito
da Maldade, Marquinhos passou a ser companheiro dele, acatando suas sugestões
infelizes....
3.
Qual
é nosso tema hoje então? (deixar que
respondam)
O Trabalho!!!! O trabalho,
além de mecanismo de progresso, é
prevenção contra o mal.
O que é trabalho afinal? Quem pode
definir?
- anotar no quadro as respostas.
Pelas
leis de Deus, “Toda ocupação útil é trabalho.” – perg. 675
ètem que ser útil,
para ser trabalho perante as leis divinas.
O trabalho pode ser
remunerado ou não. Temos trabalho voluntário, temos a mãe que cuida dos filhos
(abnegação), temos os filhos cooperando em casa, temos o estudo que é uma
ocupação útil, etc.
Do que foi anotado, alguma ocupação há que
não é trabalho? èapagar do quadro, se
houver
Quem dá exemplo de ocupação que não é
trabalho? (atos criminosos, ações nocivas, etc)
A pessoa pode estar super ocupada e não estar
trabalhando segundo as leis de Deus.
Os Espíritos desencarnados também trabalham?
èsim. Já vimos
diversos exemplos. Quem lembra?
- enfermeiros; vigilância/proteção;
professores; atendedores a crianças desencarnadas; etc.
Quem lembra um ensino de Jesus sobre o
trabalho?
João 5, vv 17 “Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”
João 5, vv 17 “Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”
No trabalho remunerado, temos diversas
profissões. Do ponto de vista espiritual, qual a diferença entre elas? (deixar
que respondam...)
Vamos ver um exemplo do tempo de Jesus:
Saulo
de Tarso x 3 anos como tecelão x Paulo, o apóstolo
èrelatar a vida do apóstolo dos gentios como:
i.
Doutor
da lei – rico, poderoso, com prestígio social; alma irrequieta.
ii.
Tecelão,
no deserto, por 3 anos, após o encontro com Jesus – a noite escura da alma... a
solidão do deserto para que Saulo ‘morresse’ e nascesse o ‘vaso’ escolhido por
Jesus;
iii.
Paulo,
o apóstolo dos gentios – ‘não sou eu que vive; é o Cristo que vive em mim’.
èPara o mundo, qual era o trabalho mais
importante? O do doutor da lei... E para o Espírito? O apostolado! Servir a
Jesus.
Conclusão:
èSeja qual for a profissão que escolhamos, o
importante é não esquecermos nunca, que todo trabalho é oportunidade de servir
à Jesus, através do serviço ao próximo e ao meio em que nos encontramos.
Todas as
pessoas tem condições de trabalhar, segundo a lei divina do Trabalho?
èdepois das respostas, anotar algumas
situações no quadro, para que os jovens vejam a oportunidade do trabalho:
- uma
avó já bem velhinha => se já não tem domínio sobre o corpo, trabalha quando
ora, quando lê textos que enaltecem a alma, que ensinam, etc.
- um
deficiente físico tetraplégico => trabalha quando ora, quando lê textos que
enaltecem a alma, que ensinam, quando interage com as pessoas, etc.
- um
deficiente mental => trabalha inconscientemente, pois a prisão num corpo que
não lhe permite a expressão da inteligência, recompõe os danos ocasionados no
perispírito no passado.
Tudo na
natureza trabalha; a providência de Deus de tudo faz um bem.
Pedir
que um dos jovens leia a perg 540 de O LE:
Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da
Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por
efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
“Uns sim, outros não. Estabeleçamos uma comparação.
Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar
ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa
transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral?
Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às
suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus. Pois bem,
do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto.
Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de
seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos,
de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam.
Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento,
ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as
do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde
o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável
lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu
conjunto!”
4.
Fixação
do conteúdo
- Distribuir uma
folhinha colorida para cada um, e caneta. Individualmente devem refletir sobre
o primeiro semestre desse ano, e anotar os trabalhos (ocupações úteis) que
realizaram.
ènão colocar nome no
papel; escrever em letra de imprensa!
Recolher os papéis e separar rapidamente os
iguais, fazendo uma estatística no quadro.
Avaliar com o grupo
as respostas, verificando se algum caso não é trabalho segundo as leis de Deus.
5.
Prece
final.
Avaliação:
Aula para 4 jovens (dia de jogo do Brasil na
copa), com participação. Não foi feita a atividade dos papéis individuais.
Conversamos muito sobre ocupações que não são trabalho segundo a lei natural.
Falaram de drogas, bebidas, vídeos, jogos eletrônicos, bullying, filmes.
Chegamos também a falar se tem alguém que não tem condições de trabalhar.
Chegamos também a falar se tem alguém que não tem condições de trabalhar.
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