segunda-feira, 25 de junho de 2018

Ação dos Espíritos em nossas vidas


Casa Espírita Missionários da Luz – Pré e Mocidade > 12 anos – 22/06/2018

Tema: Ação dos Espíritos em nossas vidas

Objetivos:
Perceber a ação dos Espíritos em nossos pensamentos e atos do cotidiano;
Identificar no nosso Espírito Guia, um amigo de todas as horas.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Perguntas 459 à 461, 467,  489 à 521 (anjos da guarda);
Evangelho, Cap XXVIII -  Coletânea de Preces Espíritas – II “Aos Anjos Guardiães E Aos Espíritos Protetores
Sexo e Destino, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 6 e 14

Material: música suave para a visualização; enviar para o grupo do whats, o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=cyheJ480LYA#t=139
de 5min32s (encenação sobre atuação do anjo da guarda; vídeo americano)

Desenvolvimento:
1.      Hora da novidade, exercícios de respiração profunda e Prece Inicial

2.      Motivação: perguntar quem viu o vídeo que foi enviado ao grupo whats.
Pedir a quem viu, que relate o que se passa, pois é um vídeo de um esquete, sem falas;
- mostra a influência dos Espíritos em nossa vida, assim como a influência das ilusões do mundo (drogas, bebidas, aparência/bulimia, auto mutilação), e o apoio de nosso Guia Espiritual sempre que nos dispusermos a buscar seu apoio.

3.       Desenvolvimento:
Essa é uma questão para a gente refletir: o quanto somos de fato, influenciados pelos Espíritos que nos rodeiam?
Como podemos perceber a atuação dessa influência sobre nós?
èpelos pensamentos que se cruzam, às vezes contrários uns aos outros.
Se analisarmos nossas ações no fim de cada dia, buscando perceber quais foram nossos pensamentos, quais argumentos usamos mentalmente para tomar as decisões, para fazer escolhas, poderemos verificar se estávamos sob influência boa ou má.

Vamos ver 2 casos, relatados por André Luiz no livro Sexo e Destino, onde vemos a atuação direta dos Espíritos nas decisões das pessoas.

Dar cópias do primeiro texto, para leitura em voz alta, cada um lendo um parágrafo. Comentar com a turma como foi a influência exercida pelos Espíritos e a decisão do personagem.

Dar cópias do outro texto, e fazer a análise com a turma.

Estamos sempre sob influência; os Espíritos nos rodeiam o tempo todo; em todos os lugares.
Ler a perg 459 de O LE:

Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

Jesus, na oração O Pai Nosso, nos orienta a pedirmos em prece: “livrai-nos do mal”. Do mal que existe em nós, pois as influências espirituais acontecem de acordo com o que já trazemos em nós.
Cláudio, no primeiro texto, já gostava de beber. Os Espíritos influenciaram-no a beber porque ele já bebia costumeiramente.
Salomão, no segundo texto, captou a inspiração do mentor de Marita, porque já era um homem de Bem, seguidor das leis de Deus.

Como fazer para não nos deixarmos levar pelas influências negativas? Oração e vigilância!

Oremos sempre ao nosso anjo da guarda. Não esqueçam do anjo da guarda de vocês! Ler os trechos:

“terdes sempre junto de vós seres que vos são superiores, prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos ajudar (perg. 495)

 “Eles se acham ao vosso lado por ordem de Deus. Foi Deus quem aí os colocou e, aí permanecendo por amor de Deus, desempenham bela, porém penosa missão.”
“prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos ajudar”  Perg 495

 “Desde o nascimento até a morte e muitas vezes o acompanha na vida espírita, depois da morte, e mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.” (LE.,perg. 492)

4.      Fixação de conteúdo  ( 10 min finais da aula)
Propor uma visualização. Para isso, é preciso silenciar a mente e o coração.
Reduzir a luz, colocar uma música suave, e iniciar a visualização, de forma suave e lenta.
Depois, perguntar se alguém gostaria de compartilhar a experiência.


5.      Prece final.

Avaliação:
Aula para 11 jovens com bastante interesse e participação. Lemos os dois casos, comentando a cada parágrafo, que eles iam lendo em sequência.
Não deu tempo de fazer a visualização do mestre interior. Não chegamos a falar dos guias espirituais.

ANEXOS


Extraído de ‘Sexo e Destino’, Cap. 6

Contexto:
Cláudio, um dos personagens da história relatada por André Luiz, estava em casa lendo o jornal, quando ocorre a cena descrita a seguir.
Quem relata a cena é André Luiz, Espírito, que foi até a casa de Cláudio.

Diante de nós, dois desencarnados infelizes surgiram de repente, abordaram Cláudio e agiram sem-cerimônia. Um deles tateou-lhe um dos ombros e gritou, insolente:
– Beber, meu caro, quero beber!
Cláudio, porém, não lhe pescava o mínimo som. Mantinha-se atento à leitura. Inalterável. Contudo, se não possuía tímpanos físicos para qualificar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante.
O assessor inconveniente repetiu a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reasseverando uma ordem.
O resultado não se fez demorar. Vimos o paciente desviar-se do artigo político em que se entranhava. Ele próprio não explicaria o súbito desinteresse de que se notava acometido pelo editorial que lhe apresara a atenção.
Beber! Beber!...
Cláudio abrigou a sugestão, convicto de que se inclinava para um trago de uísque exclusivamente por si.
O pensamento se lhe transmudou, rápido, como a usina cuja corrente se desloca de uma direção para outra, por efeito da nova tomada de força.
Beber, beber!... e a sede de aguardente se lhe articulou na ideia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assistente malicioso coçou-lhe brandamente a garganta.
O pai de Marina sentiu-se apoquentado. Indefinível secura constringia-lhe a laringe. Ansiava tranquilizar-se.
O amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele.
De começo, a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depois do abraço de profundidade, a associação recíproca. Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica. Ali  produzia-se algo semelhante ao encaixe perfeito.
Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé. Fundiram-se os dois, como se morassem eventualmente num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrônicos. Identificação positiva.
Levantaram-se a um tempo e giraram integralmente incorporados  um ao outro, na área estreita, arrebatando o delgado frasco. Não conseguiria especificar, de minha parte, a quem atribuir o impulso inicial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação ou se ao obsessor que a propunha.
A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular. Ambos os alcoólatras estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
Desmanchou-se a parelha e Cláudio, desembaraçado, se dispunha a sentar, quando o outro colega, que se mantinha a distância, investiu sobre ele e protestou: “eu também, eu também quero!”
Reavivou-se-lhe no ânimo a sugestão que esmorecia..
Absolutamente passivo diante da incitação que o assaltava, reconstituiu, mecanicamente, a impressão de insaciedade.
Bastou isso e o vampiro, sorridente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno da conjugação completa.
Encarnado e desencarnado a se justaporem. Duas peças conscientes, reunidas em sistema irrepreensível de compensação mútua.
Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta.
Cordas afinadas no mesmo tom. O desencarnado alvitrava, o encarnado aplaudia. Num deles, o pedido; no outro, a concessão.
Condescendendo em enlaçar os próprios sentidos, Cláudio acreditou-se insatisfeito e retrocedeu, sorvendo mais um gole.
Não me furtei à conta curiosa. Dois goles para três.
Novamente desimpedido, o dono da casa estirou-se no divã e retomou o jornal.


Extraído de ‘Sexo e Destino’, Cap. 14

Contexto: Marita sofreu grande desilusão amorosa e pensa em suicídio. Está sozinha, de noite, na rua, sem saber o que fazer, e procura um farmacêutico amigo para tentar enganá-lo a dar-lhe remédio para dormir em quantidade suficiente para ela tomar e morrer.
Primeiro ela pede remédio para coriza, como se tivesse pegado uma gripe; depois inventa uma história para conseguir o remédio letal.
André Luiz e Félix, Espíritos, acompanham a cena.

O senhor Salomão, velhinho calmo e complacente, em cujo olhar se adivinhava a brandura dos que se fazem servidores espontâneos da Humanidade nos encargos que exercem, acolheu-a, solícito. (...)
– Salomão – disse com decidida curiosidade a transparecer-lhe da voz -, não sei se você está lembrado de “Jóia,” a minha velha cadelinha, que os meninos algumas vezes abraçaram na praia...
– Como não? Aquela inteligência de animal, brincando de esconder!... Até hoje, os netos imitam o andar de gatinhas que ela inventou...
– Pois é – prosseguiu Marita, afetando pena -, nossa pequena “Jóia” está no fim...
– Que foi?
– O veterinário explicou, mas não guardei o nome da moléstia, doença incurável. Grita sem pausa, um martírio.
Continuando, falou para Salomão que o bichinho se tornara problema no apartamento. O síndico reclamara várias vezes. Vizinhos andavam contrafeitos. Os pais aguardavam que o veterinário amigo voltasse de São Paulo, a fim de que se aplicasse a eutanásia; entretanto, haviam autorizado tanto a ela, quanto à irmã, o emprego de algum remédio que pudesse trazer o descanso final. “Jóia” estava abatida, gasta. Lamentava perdê-la, fora-lhe companheira, no Flamengo, desde quando se ausentara da escola, simples menina. Ainda assim, aditava, era preciso enfrentar os fatos e poupar ao animalzinho maiores sofrimentos. Não teria o amigo algumas pílulas adequadas? Ouvira referências a comprimidos que, administrados em dose alta, propiciavam a morte, absolutamente sem dor; no entanto, não lhes conhecia o nome.
O farmacêutico, sem qualquer prevenção, confirmou. Sim, talvez tivesse no estoque alguns desses anestésicos de elevada potência e salientou que se a cadelinha fora condenada pelo veterinário não deveria ser conservada.
Convencido pelas informações reiteradas da moça, dirigiu-se a pequeno depósito, procurando, procurando...
Nisso, Félix e eu abordamo-lo, mentalmente.
O paternal benfeitor rogou-lhe examinasse a situação. Fitasse aquela menina, assim fatigada e só, além das dez horas da noite, longe de casa. Despenteada, olheiras fundas, sem bolsa, sem agasalho. Ele também, Salomão, era pai e avô sensível. Não desse orientação em torno de venenos. Tivesse cuidado. Sossegasse aquela criança abatida com algum soporífero, fazendo-a admitir que levava o agente letal. Mentisse por piedade, mostrasse compaixão, adiando entendimento mais claro para depois.
Aquele homem, com toda a certeza, se agrisalhara em rudes experiências para adquirir a sensibilidade aguçada com que nos assimilou os apelos, porque, de imediato, se enterneceu. Voltou-se, discretamente, para o balcão e mirou a freguesa, pela porta semicerrada, espantando-se ao vê-la, num instante como aquele em que não se supunha observada.
Marita afigurou-se-lhe uma peça do museu de cera, amarrotada, inerte. Somente os olhos, embora parados, se evidenciavam ativos, em razão das lágrimas copiosas.
“Oh! meu Deus” – refletiu ele, desconsolado –, “isso não é coriza, isso é dor moral, dor terrível!...”
Salomão renunciou à pesquisa iniciada e sacou de largo recipiente de vidro alguns sedativos comuns e tornou-lhe à presença.
Fingiu despreocupação e apresentou-lhe os comprimidos, asseverando:
– São estes. Para a cachorrinha, no estado de que você fala, basta um.
– Tão violento assim? – perguntou a jovem, diligenciando reanimar-se.
– Isso é uma bomba de aplicação muito rara.
Aparentando-se enganado, para angariar-lhe a confiança, o boticário paternal alegou, porém, que só forneceria ante a receita médica. A responsabilidade pesava-lhe, muito grande.
Ela, contudo, insistiu. Que o farmacêutico não duvidasse. O veterinário assinaria o papel. Consultou se poderia adquirir dez unidades. Melhor agir na certa. Não aguentava mais os gemidos ao pé do leito.
Salomão refletiu, refletiu... Voltou ao depósito e escolheu dez comprimidos calmantes, de potencialidade suave. Se ingeridos por ela, funcionariam beneficamente, prodigalizando-lhe sono reparador.
Marita agradeceu e despediu-se.
Salomão recomendou-lhe repouso, juízo.

Intervenção dos espíritos no mundo corporal - Anjos da Guarda         Relaxamento


         Neste momento, vamos todos fechar os olhos e ir fazendo e imaginando aquilo que eu for dizendo...

         Vamos respirar fundo uma vez ... duas vezes... sentindo o ar entrar e sair dos pulmões... mais uma vez, respirando fundo.

         Agora vamos contar até três.

         Um, sentindo os braços e as pernas relaxadas... Dois, sentindo a barriga, o pescoço e a cabeça sem nenhuma pressão... Três, sentindo todo o corpo relaxado e muito bem.

         Agora imagine um lugar bonito, cheio de plantas e pássaros e um belo jardim. Veja as árvores, as flores e um lago, com águas tranquilas e limpas.

         Agora você vai se imaginar sentado, pode ser em uma cadeira, neste belo lugar. Você está calmo e tranquilo, ouvindo os passarinhos e sentindo o vento nos cabelos.

         Você está esperando alguém chegar. Você, então, sente que uma alegria o invade e você olha e vê aquele olhar calmo, sereno, aquele sorriso contagiante. Você reconhece seu anjo da guarda, seu espírito protetor. Não importa como ele se apresente a você. Você sabe, sente que ele é o seu anjo da guarda.

         Ao vê-lo, você se sente envolvido por um abraço cheio de energias positivas. Vocês dois sentam-se para conversar e suas palavras cheias de amor e sabedoria invadem o seu coração... Você sabe que ele lhe ama muito e quer o seu bem, acompanha você desde antes de ter reencarnado, protege você e te dá bons conselhos.

         Ele diz que você pode conversar com ele sempre que quiser, através da prece. Diz também que ele vai continuar te aconselhando a seguir no caminho do bem. Você está ouvindo tudo com muita atenção. A conversa é calma e tranquila.

         Antes de ir embora, ele te dá um último conselho: um conselho para o bem, mas que só você sabe o que é. Neste momento você está ouvindo este conselho...

         Seu anjo da guarda então se despede de você com um abraço especial e diz que estará sempre com você, te auxiliando.

         Você, então, vê ele se afastar e observa novamente o lugar onde está: um jardim muito bonito. Foi um encontro muito especial, mas agora é preciso retornar para a sala de aula.

         Devagar, você vai se espreguiçar enquanto eu conto de um a três. Um, espreguiçando os braços ... Dois, espreguiçando as pernas ... Três, dando um grande bocejo... Você está novamente se sentindo bem, e nesta sala de aula. Pode abrir levemente os olhos e se espreguiçar mais uma vez. Para dizer que está tudo bem, dê um sorriso.


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