terça-feira, 18 de julho de 2017

Lei do Trabalho - Como posso me divertir

Casa Espírita Missionários da Luz
Diretoria de Infância e Juventude
Mocidade:  > 14 anos                                                             14/07/2017

Tema: Lei do Trabalho - Como posso me divertir

Objetivo:
- Identificar a necessidade do repouso segundo a lei natural do trabalho; 
- Refletir sobre os apelos sociais sobre o que é divertimento, férias e 'curtir', em relação às reais necessidades do Espírito.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, pergs 682, 683 e comentário de Kardec na perg 685;
Pergs 711 à 717 (lei de conservação);
Ilumina-te, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, ‘Lazeres e Divertimentos’;
Momento Espírita, ‘Lazer e entretenimento’, de 12/12/2004;
Nas Fronteiras da Loucura, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, Cap.1 ‘Resposta À Oração’;
Adolescência e Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 11 ‘A Vida Social Do Adolescente’;
Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier,  Cap.15 ‘Forças viciadas

Material: papel e caneta para cada um

Desenvolvimento:
1.             Hora da novidade e prece Inicial

2.             Motivação ao tema:
Fazer duplas para que em 10 minutos digam um ao outro, o que gostam de fazer nas horas de folga, nos fins de semana e nas férias: o que faz, com quem faz, quando faz. Devem escrever as respostas num papel (as respostas da dupla);
Recolher as folhas respostas.

Trocar as duplas e dar nova pergunta: como se sente ao fim das atividades relacionadas? Identificar/nomear o sentimento. Anotar as respostas da dupla em outra folha.  (10 minutos).
Recolher as folhas respostas.
(enquanto fazem a atividade, o evangelizador deve ler as respostas da atividade anterior)

3.             Com o grupo todo, teorizar: para que serve o tempo livre? Qual o objetivo dessas pausas de nossos deveres? (anotar no quadro as respostas)

Vamos ver o que os Espíritos disseram sobre isso. Pedir que um deles leia a perg no LE:
LE.: Perg.682. Sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha, o repouso não é também uma lei da Natureza?
“Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria.”

èentão vemos que os Espíritos superiores deram duas finalidades ao repouso: quais são?
i.              Reparar as forças do corpo (descanso físico),  e
ii.             Dar liberdade à inteligência, à mente, para poder se elevar acima da matéria. O que significa isso?
Vocês acham que faz sentido essa resposta dada à Kardec?

Primeiro ponto a observar: as atividades nas horas de folga devem possibilitar o descanso físico, para que descansados, possamos retomar nossas obrigações!

=>as atividades que vocês colocaram possibilitam o descanso físico? Não estamos falando aqui dos esportes, que são muito úteis para canalizar as energias represadas! Para a juventude então, a prática esportiva é muito importante!
=>tirando os esportes, se o divertimento nos deixa exaustos, será que foi de fato, um divertimento? Estaremos com boa disposição depois?

Outro ponto, é a necessidade de ter um tempo para ouvir nosso mundo interior: oração, meditação. Deixar a mente vazia para que nosso ‘EU’ possa se fazer ouvir.



Joanna de Ângelis, no livro Ilumina-te, diz:
“É claro que todo esforço prolongado culmine em cansaço e mal-estar, causando sensações de aniquilamento e de abandono.
A recreação surge, como estímulo renovador, capaz de proporcionar júbilo, facultando estímulos edificantes.”

èJoanna fala da importância da recreação como ‘estímulo renovador’, alegria, estímulos edificantes.

E em um texto do Momento Espírita, também desse assunto, diz:
“O entretenimento deve trazer satisfação, paz íntima, contentamento. E tudo isso só é possível com lucidez, com domínio da razão, com discernimento.”

èsatisfação, paz íntima e contentamento: as diversões que vocês colocaram trazem esses 3 resultados emocionais?
èO que será que significa dizer que “só é possível com lucidez, com domínio da razão, com discernimento”?
            - que existem apelos na sociedade em geral, para o uso de substâncias que tragam ‘alegria’, ‘bem estar’! Que alteram o sistema nervoso e reduzem o discernimento, a lucidez.
É preciso beber, fumar, ingerir substância alucinógenas para se ter alegria?
Qual a lógica disso? ‘Esquecer’, dizem... Esquecer o quê? E quando passar o efeito dessas substâncias, como ficou a vida? Ficou melhor? Com certeza não!
Gastou dinheiro para esse consumo; dinheiro que muitas vezes é curto e poderia ser melhor utilizado; fica sensação física de cansaço, mal estar, pois o corpo se ressente dessas substâncias e a realidade que se queria esquecer, permanece lá como estava antes...
ð  Se der liga com a resposta dos jovens, citar a situação espiritual dos locais ditos de diversão, onde espíritos ainda presos aos apetites das sensações  materiais frequentam também!

A diversão é necessária, mas com bom senso, inteligência!

èvoltar às respostas deles, anotadas no quadro, sobre o objetivo das recreações , para ver se estão dentro dos mesmos objetivos apontados pelos Espíritos benfeitores, realçando que precisamos ser mais observadores sobre as coisas que fazemos, muitas vezes sem pensar o benefício real que tiramos dessas ações.

Joanna, em Adolescência e Vida, diz:
“No período da adolescência a vida social gira em torno dos fenômenos de transformação que afetam o comportamento juvenil.
Assim, a preferência do jovem é por outro da mesma faixa etária, os seus jogos são pertinentes às ocorrências que lhe estão sucedendo no dia-a-dia. Há uma abrupta mudança de interesses, e portanto, de companhias, que se tornam imperiosos para a formação e definição da sua personalidade.”

èentão, os jovens precisam estar com outros jovens! Precisam se socializar! Saber o que está acontecendo no momento, buscar diversões sadias que possam realmente trazer alegria, momentos de prazer que poderão depois ser recordados com saudades!

            -Pedir que cada um diga um momento de vida que se lembra, que foi bem legal, que ficou na lembrança! èReforçar que esses são os verdadeiros momentos de recreação!

Dar um pedaço de papel e caneta para cada, e propor que, individualmente, façam uma pontuação da qualidade de suas recreações! Um ponto para cada recreação que proporcione:  (escrever no quadro)

Descanso Físico

Ouvir o mundo interior

Alegria; Contentamento

Estímulos edificantes

Satisfação

Paz íntima

Boa companhia


Depois, pedir que digam a pontuação que cada um conseguiu, para que a turma tenha uma percepção de como andam as diversões do grupo, e se é preciso repensar, buscar outras forma de diversão.

O que fazer quando tudo parece chato?

Sugere Joanna:
“Se te sentes afadigado no trabalho a que te dedicas, muda a rotina, retempera o ânimo e sentirás renovação emocional, tornando-te tranquilo.”
ètudo depende de nosso real querer! Fazer um esforço para ser feliz, dentro do contexto que a vida me colocou! Com essa mudança de atitude mental, a gente se sente mais leve.

E acrescenta Joanna:
“Preenche as tuas horas com atividades produtivas, e naquelas dedicadas ao repouso, ao lazer, não te desligando da realidade, prosseguindo ativo mentalmente e com emoção de felicidade.”
ècomo o trabalho (ocupação útil) é da lei de Deus, trabalhar deve proporcionar prazer! Para isso, é preciso colocar outras lentes na forma como vemos a nossa vida! Buscar encontrar sentido no que fazemos e fazermos com satisfação!


4.             Prece final e passes

Avaliação:
Aula para 3 jovens apenas, dois da turma e uma visitante.
Aula dialogada, com participação principalmente das meninas.
Não fiz a atividade escrita; fui anotando as ideias deles no quadro e fazendo as ligações com os textos espíritas.


ANEXOS

Nas Fronteiras da Loucura, Cap.1 ‘Resposta À Oração’
“Nos intervalos, o ruído atordoante dos instrumentos de percussão incitava ao culto bárbaro do prazer alucinante, misturando-se aos trovões galopantes enquanto os corpos pintados, semidespidos, estorcegavam em desespero e frenesi, acompanhando o cortejo das grandes Escolas de samba, no brilho ilusório dos refletores, que se apagariam pelo amanhecer.”
“Milhares de pessoas imprevidentes, estimuladas pela música frenética, pretendendo extravasar as ansiedades represadas, cediam ao império dos desejos, nas torrentes da lubricidade que as enlouquecia.”
“As duas populações - a física e a espiritual, em perfeita sintonia - misturavam-se, sustentando-se, disputando mais largas concessões em simbiose psíquica...”

Nos Domínios da Mediunidade, Cap.15 ‘Forças viciadas
“Dois guardas arrastavam, de restaurante barato, um homem maduro em deploráveis condições de embriaguez.”
“Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade da sombra, qual se um polvo estranho o absorvesse.
Num átimo, reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunham completamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações.”
“A casa de pasto regurgitava...
Muita alegria, muita gente.
Lá dentro, certo recolheríamos material adequado a expressivas lições.
Transpusemos a entrada.
As emanações do ambiente produziam em nós indefinível mal-estar.
Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.
Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.”

Adolescência e Vida, Cap. 11 ‘A Vida Social Do Adolescente’
“No período da adolescência a vida social gira em torno dos fenômenos de transformação que afetam o comportamento juvenil.
Assim, a preferência do jovem é por outro da mesma faixa etária, os seus jogos são pertinentes às ocorrências que lhe estão sucedendo no dia-a-dia. Há uma abrupta mudança de interesses, e portanto, de companhias, que se tornam imperiosos para a formação e definição da sua personalidade. Não mais ele se compraz nos encantamentos anteriores, nas coleções infantis que lhe eram agradáveis, nem tampouco nas aspirações que antes o mantinham preso ao lar, ao estudo ou aos esportes até então preferidos.”


‘Lazeres E Divertimentos’, em Ilumina-te

A indústria do turismo, habilmente manipulada, vende os pacotes da ilusão como anestésico para a consciência da responsabilidade, desviando o ser humano do seu programa de autodignificação mediante o esforço que deve ser desenvolvido através da consciência lúcida em torno dos objetivos essenciais da existência terrena.

Muitos indivíduos trabalham afanosamente, acumulando recursos amoedados e o cansaço inevitável, estresse e angústia em decorrência da luta em demasia, mantendo a expectativa de fruir lazeres e divertimentos que lhes trariam reequilíbrio e alegria pura.

Afinal, o objetivo essencial do viver não é o de desfrutar as concessões artificiais que diariamente são renovadas e podem ser conseguidas mediante os recursos financeiros.

Como efeito, empenham-se para compensar a ausência física e emocional no lar, ao lado da família, pelo anseio de ganhar mais dinheiro, proporcionando-se e a todos os membros domésticos férias coletivas, numa fuga psicológica da realidade do dia a dia, que é a participação dos problemas e desafios no seio dessa célula de valor ímpar que são os familiares.

À semelhança de aves gárrulas, realizando a viagem dos sonhos e do espairecimento, visitam lugares consagrados ao Ócio, onde predominam a beleza das paisagens, os artefatos de alto valor tecnológico para o esquecimento dos problemas, vivenciando o mundo de fantasias e do cansaço, das caminhadas exaustivas, dos suores e dos aborrecimentos inevitáveis, esteja-se onde se estiver...

Quando se chegam aos lugares paradisíacos, passada a primeira emoção, logo se descobre que quase todo mundo tomou a mesma decisão, escolheu o mesmo local e suas ofertas fantásticas, passando a ouvir os guias monótonos, as crianças em fase de irritação, as despesas não previstas, que pioram o orçamento, algum desencanto inicial...

Ao invés do repouso anelado, defronta-se o corre-corre das filas imensas ou o silêncio dos lugares selecionados que, após algum tempo, induzem ao tédio e ao arrependimento.

As promoções muito bem elaboradas magoam aqueles que não podem participar dessas festas, sentindo-se humilhados no grupo social, levando-os à depressão.

Que busca, afinal, a criatura humana, senão as aparências, os aplausos, a ilusão?

É claro que todo esforço prolongado culmine em cansaço e mal-estar, causando sensações de aniquilamento e de abandono.

A recreação surge, como estímulo renovador, capaz de proporcionar júbilo, facultando estímulos edificantes.

O ser humano é possuidor de inesgotável cabedal de energias e de vitalidade.

Sucede que, fascinado pelo exterior, não se anima a auto-penetrar-se, a encontrar as respostas claras para as próprias necessidades.

A fantasia, que faz parte da imaginação enriquecida, convida aos voos, alguns alucinantes das conquistas consumistas, ou à jornada dos problemas, quando a vida propõe os enfrentamentos que são superados pelas naturais soluções.

Nessa sofreguidão, o indivíduo não pensa na sua realidade imortal, optando pela enganosa postura de vítima necessitada de apoio, invejando os lutadores que considera como privilegiados pela vida.

Há lazeres no lar, no trabalho, na comunidade, ricos de divertimentos domésticos não desgastantes, como frutos da Consciência objetiva do dever.

Se te sentes afadigado no trabalho a que te dedicas, muda a rotina, retempera o ânimo e sentirás renovação emocional, tornando-te tranquilo.

Reflexiona em torno dos teus compromissos e põe-lhes o sal do amor, pensando nas metas a alcançar, especialmente quando portadoras de significado profundo.

Considera que o trabalho é bênção que deves honrar, não acalentando o anseio infantil somente de férias e de repouso.

Quem opera no bem conscientemente experimenta inefável alegria e, quando é alcançado pela estafa, transfere-se para outro tipo de ação, renovando-se e prosseguindo.

Toda ilusão, ao ser defrontada pela realidade e esfumar-se, deixa significativas marcas de desencanto. Ocorrendo-lhe a morte, alguns indivíduos também sentem o morrer das suas aspirações caracterizadas pela falsa necessidade do gozo, do prazer, do possuir...

As alegrias das férias de encantamento passam e retornam os compromissos que ficaram aguardando, esquecidos nos escaninhos da magia e do encantamento de breve duração.

Pessoas que residem nas montanhas e entediam-se com as paisagens encantadoras anelam por viver à beira-mar, nas praias, onde outras que ali vivem, desmotivadas pelo largo período no mesmo local, sonham com os altiplanos...

Enquanto os turistas risonhos locupletam-se nos paraísos do prazer, os funcionários que os servem com sorrisos profissionais, muitas vezes interiormente irritados, acalentam o desejo, quase irrefreável, de fugir dali para outros locais onde gostariam de estar e de serem servidos.

Não acolhas a tristeza, quando não possas fazer parte dos grupos sorridentes de conquistadores do mundo mágico da imaginação deslumbrada.

Estabelece um programa a respeito de tudo quanto te é importante ou secundário e labora com disposição jubilosa, e nenhum cansaço te amarfanhará as horas.

Preenche as tuas horas com atividades produtivas, e naquelas dedicadas ao repouso, ao lazer, não te desligando da realidade, prosseguindo ativo mentalmente e com emoção de felicidade.

Contempla os grupos ruidosos dos festeiros e divertidos após as celebrações, e verás a máscara do mal-estar afivelada à face ou a aceitação para dizer aos outros como foram as alegrias, numa necessidade de exibir o ego, assim apaziguando a frustração.

Vida alegre é assinalada pelo trabalho contínuo, enriquecedor e natural.

Faze do teu lar o abençoado reduto de ação e de paz, onde a alegria seja resultado do prazer de viver e de amar.

E quando possas espairecer, mudando de ambiente, procurando lazeres e divertimentos convencionais, vive-os no seu momento próprio, sem que se te façam pesada carga de despesas inoportunas ou geradoras de futuros desencantos.

Jesus até hoje trabalha, conforme acentuou, referindo-se ao Pai que nunca cessou de agir.

O cristão primitivo, no sublime trabalho da autoiluminação e da caridade, encontrava a inigualável alegria que os lazeres e divertimentos de fora jamais conseguem proporcionar.

Desse modo, mantém-te desperto, de forma que a noite da ilusão não te sombreie o dia de ação, anunciando-te júbilos que se transformam em esgares.

Joanna de Ângelis/Divaldo Franco


Lazer e entretenimento

Você já observou quantas alternativas de entretenimento são oferecidas nos dias de hoje?
São tantas as possibilidades que às vezes fica difícil a escolha.
Todavia, se é verdade que a oferta é grande, não é menos verdade que nem sempre o entretenimento atinge os objetivos a que se propõe.
O entretenimento tem por objetivo divertir, trazer bem-estar, alegria, descontração.
No entanto, há que se perguntar porque as pessoas vão a esses locais de diversão e se drogam, se embebedam, se tornam violentas, perdem o juízo, o bom senso.
É de se perguntar porque as cidades litorâneas onde muitos passam as férias geralmente se tornam, na “temporada”, estressantes, irritantes, cansativas, sujas, barulhentas.
Será que para se divertir é preciso perder o juízo?
Será válido buscar, em nome do lazer, mecanismos de alienação da realidade, de fugas variadas, de entorpecimento dos sentidos?
O entretenimento deve trazer satisfação, paz íntima, contentamento. E tudo isso só é possível com lucidez, com domínio da razão, com discernimento.
Quando se opta pelo entorpecimento dos sentidos é sinal grave de que algo não está bem e, por mais que se tente fingir diversão, não se consegue essa satisfação.
E, nesse caso, as conseqüências podem ser ainda mais desastrosas.
O indivíduo sai para se divertir e volta deprimido, insatisfeito, ansioso, quando não cai nas malhas da violência, sempre à espreita dos descuidados...
É importante refletir sobre essas questões que dizem respeito a todos nós.
É preciso refletir sobre os propósitos que nos movem a buscar lazer, divertimento, férias...
É muito comum, em cidades litorâneas, no verão, o trânsito intenso e as buzinas nervosas fazendo parecer que as pessoas estão ali contrariadas, cumprindo uma penalidade.
As crianças, no interior dos veículos, parecem assustadas, e não devem entender como podem suas férias ser tão tumultuadas.
Talvez algumas pessoas não se dêem conta de que estão de férias. Que estão lá para obter satisfação, tranqüilidade, paz, e não para competir no trânsito, irritando-se e irritando os outros.
Outras desejam levar para esses locais de lazer o seu “barulho particular”, com o qual estão acostumadas.
Falam alto, ouvem música mais alto ainda, como se o mundo fosse feito só para elas, e todas as demais pessoas devam se submeter aos seus gostos e desgostos.
Quando isso acontece, o lazer se converte em perturbação generalizada e causa um efeito totalmente oposto ao esperado.
Por todas essas razões, vale a pena pensar nos propósitos que nos movem a buscar o entretenimento.
E, mais importante, vale lembrar que vivemos num mundo em que precisamos respeitar aqueles que dividem o espaço conosco.
Se não for assim, para que serve o entretenimento?

Pense nisso!

Lembre-se que as pessoas que buscam o lazer têm os mesmos direitos que você, e todos têm o dever de contribuir para o bem geral.
Lembre-se, ainda, que o seu direito termina onde começa o direito do outro.
Respeitar esse direito é o mínimo que se espera de uma sociedade civilizada.
Pense nisso, e tenha uma boa diversão!


Equipe de redação do Momento Espírita, sob inspiração de conferência de J. Raul Teixeira, no dia 12/12/2004, no Clube Morgenau, Curitiba-PR.

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