Casa Espírita Missionários da Luz - Diretoria de Infância e Juventude
Mocidade: > 14 anos 20/08/2021
Estudo Virtual Google
Meet
Tema: Quero Nascer
Identificar no aborto um crime perante a lei de
Deus;
Refletir sobre as possíveis causas do aborto
provocado e como evitar esse problema social.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 344, 357 a 359, 639, 637, 880;
A Gênese, Cap XI,
“Gênese Espiritual”, item 18;
E.S.E, Cap VIII item 4
“Bem-Aventurados os que têm puro o coração”; Cap. XIX, item 2 (Fé);
O Céu e o Inferno, 1ª Parte, Código
Penal da Vida Futura;
Após a Tempestade. Joanna
de Ângelis/Divaldo Franco. Cap. 12 – Aborto delituoso;
Alerta. Joanna de
Ângelis/Divaldo Franco. Cap. 22 – Aborto;
Vida e Sexo , Emmanuel/Chico
Xavier, ‘Aborto’;
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=178&stat=0 (Diário de uma criança
que não nasceu’, do Momento Espírita)
1.
Hora
da novidade
2. Exercício de respiração pausada e profunda e prece Inicial
3.
Motivação
ao tema:
Compartilhar
na sala virtual a apresentação do texto do Momento Espírita ‘Diário de uma
criança que não nasceu’, com um slide para cada fala.
Pedir que um a um, todos os jovens leiam uma das falas.
Esse é o nosso tema de hoje: Aborto provocado.
- É diferente falar desse tema, quando se pensa no feto como uma criança, com vida,
planos a encarnação, desejos, pensamentos, como nesse texto?
4.
Sob
o enfoque da DE, vocês sabem as orientações com relação ao aborto provocado?
Deixar que
falem:
- crime
perante as leis de Deus; LE, perg. 358
- única
exceção é em caso de risco de vida da mãe; (LE, perg.359)
- reencarnação começa desde a concepção. (LE, perg 344)
5.
Vamos
conduzir nossas reflexões sobre 3 pontos de vista:
i.
Saúde
- Risco de vida para a mulher/bebê (principalmente no caso de adolescentes);
ii.
Reencarnante
- Planejamento reencarnatório do Espírito (embrião);
iii. Livre Arbítrio e Responsabilidade perante as leis divinas (mãe, pai, avós, profissionais de saúde)
Pedir um
representante para cada assunto. Cada representante deve levantar questões
sobre o assunto, e depois dar a sua opinião: contra ou a favor do aborto?
- Os
demais podem então, dar suas opiniões.
Anotar as questões/argumentos trazidos pelo representante e pelos jovens.
- ao final da fala dos 3 representantes, perguntar para cada aspecto, qual a orientação da DE.
6.
Caso
ainda tenha aspectos que não foram levantados, perguntar quais seriam as causas
do aborto provocado?
- Por que
uma mulher levanta a possibilidade e, muitas vezes, chega a praticar o aborto?
- Como podemos prevenir questões como essas em nossa sociedade?
7.
Conclusão
O aborto é
um crime a quem não tem como se defender.
Recorrer ao aborto é também falta de fé:
“A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes.” (Evang, Cap XIX, item 2)
8.
Prece
final
9.
Avaliação
Encontro para 8 jovens com boa participação e
interesse. Algumas meninas, embora contra o aborto, disseram que são a favor da
legalização. Também não houve consenso com relação ao aborto em caso de
estupro.
Esses assuntos precisam ser estudados mais vezes
com o grupo.
Ficaram surpresos ao saber que não é crime a mãe deixar a maternidade sem levar
o filho recém-nascido, e que existe serviço social nas maternidades que
encaminham esses bebês pois é obrigação do município acolher os recém-nascidos
abandonados.
ANEXOS
Diário de uma criança que não nasceu
05 de outubro.
Hoje teve início a minha vida. Papai e mamãe
não sabem. Eu sou menor que um alfinete, contudo, sou um ser individual.
Todas as minhas características físicas e
psíquicas já estão determinadas. Terei os olhos de papai e os cabelos castanhos
e ondulados da mamãe. E isso também é certo: eu sou uma menina.
19 de outubro.
Hoje começa a abertura de minha boca. Dentro de
um ano poderei sorrir quando meus pais se inclinarem sobre meu berço.
A minha primeira palavra será Mamãe. Seria
verdadeiramente ridículo afirmar que eu sou somente uma parte de minha mãe.
Isso não é verdade, pois sou um ser individual.
25 de outubro.
O meu coração começou a bater. Ele continuará
sua função sem parar jamais, sem descanso, até o fim dessa minha existência. De
fato, é isso uma grande dádiva de Deus.
02 de novembro.
Os meus braços e as minhas perninhas começaram
a crescer até ficarem perfeitas para o trabalho; isto requererá algum tempo,
mesmo depois de meu nascimento. Assim que for possível, enroscarei meus
bracinhos no pescoço da mamãe e lhe direi o quanto eu a amo.
20 de novembro.
Hoje, pela primeira vez, minha mãe percebeu,
pelo seu coração, que me traz em seu seio. Acho que ela teve uma grande
alegria.
28 de novembro.
Todos os meus órgãos estão completamente
formados. Eu sou muito grande.
02 de dezembro.
Logo mais poderei ver, porém, meus olhos ainda
estão costurados com um fio.
Luz, cor, flores...
como deve ser magnífico! Sobretudo, enche-me de alegria o pensamento de que
deverei ver minha mãe... Oh! Se não tivesse que esperar tanto tempo! Faltam
ainda mais de seis meses.
12 de dezembro.
Crescem-me os cabelos e
as sobrancelhas. Já imagino como minha mãe ficará contente com a sua filhinha!
24 de dezembro.
O meu coraçãozinho está
pronto. Deve haver crianças que nascem com o coração defeituoso. Nesse caso,
precisam sujeitar-se a delicada cirurgia para corrigir o defeito. Graças a Deus
o meu coração não tem nenhuma anomalia, e serei uma menina cheia de vida e
forças. Todos ficarão alegres com meu nascimento.
28 de dezembro.
Hoje minha mãe
amanheceu diferente, está um pouco angustiada. Mas uma coisa é certa: nós vamos
sair para um passeio.
Creio que ela quer se
distrair um pouco, talvez comprar roupinhas para mim. É isso mesmo, estamos
saindo para algum lugar.
Ih! Acho que estamos
entrando em uma clínica. Deve ser para checar se a minha saúde vai bem. Que
ótimo! Quando eu sair daqui, direi à minha mamãe o quanto lhe sou grata.
O médico está chegando...
Mas... esses instrumentos não são para um
exame... Não, mamãe! Não o deixe se aproximar!
Ai, que horror! Esta é uma clínica de
abortamento! Socorro! Deixem-me nascer!
... Ninguém escuta meus gritos!
E meus sonhos de felicidade...
Minha vontade de ver a luz, as flores, as
cores...
Tudo acabado...
Sim... Hoje... Hoje minha mãe me assassinou...
*
* *
A história é dramática
e triste, mas, infelizmente, se repete diariamente nas clínicas de abortamento
do nosso país ou em casas de pessoas que se alimentam com o dinheiro ganho com
o sangue de vítimas indefesas.
Hoje já não se pode
mais alegar que o feto não é um ser individual, distinto da mãe, pois a ciência
afirma o contrário todos os dias.
Assim, tanto quem
pratica o abortamento quanto quem o consente, deverá responder perante as Leis
Divinas sobre esse crime.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita,
com base em texto atribuído a H. Schwab ( Nur ein Hinderland ist ein
Vaterland), ed. Herder.
Disponível no livro
Momento Espírita, v. 1 e no CD Momento Espírita, v. 4, ed. Fep. Em 29.03.2010.
O que a DE nos diz sobre o aborto?
Em que
momento a alma se une ao corpo?
A união começa na concepção, mas só é completa
por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado
para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais
se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. (LE, perg 344)
Como fica
o Espírito reencarnante durante o período da gestação?
“o Espírito entra em perturbação e perde pouco
a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de
sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente”
(Evang.Seg.Espiritismo, Cap VIII item 4)
Constitui
crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
Há crime sempre que transgredis a lei de Deus.
Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma
criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas
provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. (LE, perg.
358)
Dado o
caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá
crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
Preferível é se sacrifique o ser que ainda não
existe a sacrificar-se o que já existe. (LE, perg.359)
Qual o
primeiro de todos os direitos naturais do homem?
“O de viver. Por isso é que ninguém tem o de
atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa
comprometer-lhe a existência corporal.”
(LE, perg. 880)
Quais as
consequências espirituais para quem faz o aborto?
“Toda falta cometida, todo mal realizado é uma
dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em uma existência, sê-lo-á
na seguinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si.” (O céu e o inferno, 1ª
Parte, Código Penal da Vida Futura, item 9)
“O Espírito sofre pelo mal que fez, de maneira
que, sendo a sua atenção constantemente dirigida para as consequências desse
mal, melhor compreende os seus inconvenientes e trata de corrigir-se.” (item 7)
“O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer
no espiritual, a consequência das suas imperfeições. As misérias, as
vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições,
são expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes
existências.” (item 10).
Ex. na literatura espírita: - obsessão;
desencarnação por hemorragia; problemas na fertilidade futura (consciência de
culpa)
Quais as
consequências espirituais para o Espírito que sofre o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de
recomeçar.” (LE, perg 357)
Ex. na literatura espírita: se perdoou, segue
sua vida em nova encarnação; se não perdoou, pode se ligar à mãe em processo
obsessivo.
E se a
mulher já fez o aborto? O que fazer agora?
“o Espírito é sempre o árbitro da própria
sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela pertinácia no mal, ou suavizá-los
e anulá-los pela prática do bem.” (O céu e o inferno, 1ª Parte, Código Penal da
Vida Futura, item 13)
“O arrependimento, conquanto seja o primeiro
passo para a regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a
reparação.
Arrependimento, expiação e reparação
constituem, portanto, as três condições necessárias para apagar os traços de
uma falta e suas consequências.” (item 16)
Não julgar!
O amor cobre a multidão dos pecados!
É culpado
o pai da criança ao incentivar o aborto?
“cada um será punido, não só pelo mal que haja
feito, mas também pelo mal a que tenha dado lugar.” (LE, perg. 639)
- se o pai incentivou o aborto é co-responsável
É culpado
o profissional de saúde que pratica o aborto?
“a sua responsabilidade é proporcionada aos meios de que ele dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos.” (LE, comentário de Kardec à perg.637)
================
Alerta. ‘Aborto’,
Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Cap. 22
Consequência natural do instinto de conservação da vida é a procriação, traduzindo a sabedoria divina, no que tange à perpetuação das espécies.
Mesmo nos animais inferiores a maternidade se expressa como um dos mais vigorosos mecanismos da vida, trabalhando para a manutenção da prole.
Ressalvadas raras exceções, o animal dócil, quando reproduz, modifica-se, liberando a ferocidade que jaz latente, quando as suas crias se encontram ameaçadas.
O egoísmo humano, porém, condescendendo com os preconceitos infelizes, sempre que em desagrado, ergue a clava maldita e arroga-se o direito de destruir a vida.
*
Por mais se busquem argumentos, em vãs tentativas para justificar-se o aborto, todos eles não escondem os estados mórbidos da personalidade humana, a revolta, a vingança, o campo aberto para as licenças morais, sem qualquer compromisso ou responsabilidade.
O absurdo e a loucura chegam, neste momento, a clamorosas decisões de interromper a vida do feto, somente porque os pais preferem que o filho seja portador de outra e não da sexualidade que exames sofisticados conseguem identificar em breve período de gestação, entre os povos supercivilizados do planeta...
Não há qualquer dúvida, quanto aos "direitos da mulher sobre o seu corpo", mas, não quanto à vida que vige na intimidade da sua estrutura orgânica.
Afinal, o corpo a ninguém pertence, ou melhor nada pertence a quem quer que seja, senão à Vida.
Os movimentos em favor da liberação do aborto, sob a alegação de que o mesmo é feito clandestinamente, resultam em legalizar-se um crime para que outro equivalente não tenha curso.
Diz-se que, na clandestinidade, o óbito das gestantes que tombam, por imprudência, em mãos incapazes e criminosas, é muito grande, e quando tal não ocorre, as consequências da técnica são dolorosas, gerando sequelas, ou dando origem a processos de enfermidades de longo curso.
A providência seria, portanto, a do esclarecimento, da orientação e não do infanticídio covarde, interrompendo a vida em começo de alguém que não foi consultado quanto à gravidade do tentame e ao seu destino.
Ocorre, porém, na maioria dos casos de aborto, que a expulsão do corpo em formação, de forma nenhuma interrompe as ligações Espírito-a-Espírito, entre a futura mãe e o porvindouro filho.
Sem entender a ocorrência, ou percebendo-a, em desespero, o ser espiritual agarra-se às matrizes orgânicas e, à força da persistência psíquica, sob frustração do insucesso termina por lesar a aparelhagem genital da mulher, dando gênese a doenças de etiologia mui complicada, favorecendo os múltiplos processos cancerígenos.
Outrossim, em estado de desespero, por sentir-se impedido de completar o ciclo da vida, o Espírito estabelece processos de obsessão que se complicam, culminando por alienar-se a mulher de consciência culpada, formando quadros depressivos e outros, em que a loucura e o suicídio tornam-se portas de libertação mentirosa.
Ninguém tem o direito de interromper uma vida humana em formação.
Diante da terapia para salvar a vida da mãe, é aceitável a interrupção do processo da vida fetal, em se considerando a possibilidade de nova gestação ou o dever para com a vida já estabelecida, face à dúvida ante a vida em formação...
Quando qualquer crime seja tornado um comportamento legal, jamais se enquadrará nos processos morais das Leis Soberanas que sustentam o Universo em nome de Deus.
Diante
do aborto em delineamento, procura pensar em termos de amor e o amor te dirá
qual a melhor atitude a tomar em relação ao filhinho em formação, conforme os
teus genitores fizeram contigo, permitindo-te renascer.
Após a Tempestade. Joanna de Ângelis/Divaldo Franco. Cap. 12 – Aborto delituoso
(...)
Defensores insensatos do
aborto delituoso costumam alegar que nos primeiros meses nada existe,
olvidando, que, em verdade, o
tempo da fecundação é de somenos importância... A vida humana, em
processo de crescimento, merece o mais alto respeito, desde que, com a sucessão dos dias, o feto estará
transformado no homem ou na mulher, que tem direito à oportunidade da
experiência carnal, por impositivo divino. (...)
Nenhum processo reencarnatório
resulta da incidência casual de fatores que impelem os gametas à fecundação extemporânea.
Se assim fora, resultaria permissível ao homem aceitar ou não a conjuntura.
(...)
Desde
que os homens se permitem a comunhão carnal é justo que se submetam ao tributo
da responsabilidade do ato
livremente aceito.
Toda ação que se pratica gera naturais reações que gravitam em torno do seu autor.
Examinando-se ainda a problemática do aborto legal, as leis são benignas quando a fecundação decorre da violência pelo estupro... Mesmo em tal caso, a expulsão do feto, pelo processo abortivo, de maneira nenhuma repara os danos já ocorridos... (...)
https://www.saude.go.gov.br/noticias/12407-hutrin-alerta-para-riscos-da-gravidez-na-adolescencia
“De acordo com o cirurgião-geral Daniel Flávio Cabriny de Almeida, do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), a gravidez na adolescência pode apresentar fatores de risco para mãe e para o bebê, entre eles, o duplo anabolismo – competição biológica entre mãe e o feto pelos mesmos nutrientes. O risco acontece principalmente em menores de 16 anos ou quando a ocorrência da primeira menstruação foi há menos de dois anos.”
http://www.hnscpm.org.br/blog/semana-de-prevencao-da-gravidez-na-adolescencia-hnsc-expoe-os-riscos-para-maes-e-bebes
Riscos da gravidez precoce
A gravidez na
adolescência é sempre considerada uma gravidez de risco, já que a adolescente
nem sempre está preparada fisicamente para a gestação, o que pode representar
risco tanto para a menina quanto para o bebê. Entre os principais riscos
estão parto prematuro, bebê com baixo peso ou subnutrido, complicações no
parto, que pode levar a uma cesária, infecção urinária ou vaginal, alterações
no desenvolvimento do bebê, má formação fetal e anemia.
Outro fator preocupante
diz respeito ao abordo. “O aborto espontâneo e também o abortamento provocado.
Muitas vezes, quando a adolescente se dá conta da gravidez, ela tende, por
medo, não procurar serviço de saúde, nem os pais. Geralmente elas procuram um
colega que é da mesma idade e que não sabe fazer uma orientação adequada. Ai
ela começa a se desesperar, começa a tomar chá, as vezes a colega fala para
tomar tal remédio que pode abortar. Muitas vezes consegue abortar e muitas
vezes não, causando sangramento.”, explica Claudine Carvalho, coordenadora da
maternidade do HNSC.
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