Casa Espírita Missionários da Luz
Juventude:
> 13 anos 04/09/2020
Estudo
virtual no Google Meet
- Estudar aspectos gerais da mediunidade
diferenciando mitos e informações que circulam nas redes sociais das
informações corretas trazidas por Kardec em o Livro dos Médiuns.
Bibliografia:
Livros dos Médiuns, Introdução, 2ª Parte, itens 90, 159 à 161, 167, 192,
200, 218, 221, 222, 328, 466;
O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII,
item I - Preces gerais > Para os médiuns > 9
O Céu e o Inferno,
2ªparte, Cap IV - Espíritos sofredores > Auguste Michel
RE Set/1866 > Variedades - Mediunidade de vidência nas crianças
Material:
Passar o vídeo de trechos do filme O Sexto
Sentido (em torno de 7 minutos):
https://www.youtube.com/watch?v=fBtUlI_hCy4
(mandar com antecedência para o grupo ver,
pedindo que anotem:
- tipos de mediunidade que o trecho mostra;
- citações que estão em desacordo com o Livro dos Médiuns)
1.
Hora
da novidade, exercícios de respiração profunda e prece de início do encontro.
2. Motivação ao tema:
Falar do trecho do vídeo O Sexto Sentido, que foi enviado previamente ao grupo. Caso não tenham visto, passar o link via chat da sala virtual, para que todos possam ver simultaneamente.
3.
Desenvolvimento
do tema
Pedir que
respondam às perguntas que também foram enviadas antes, no grupo:
- tipos de mediunidade que o trecho mostra;
- citações que estão em desacordo com o Livro dos Médiuns ou outra obra de Kardec.
i.
Tipos
de mediunidade: Vidência, audiência
ii.
Citações
em desacordo com o LM ou outra obra da codificação:
- “eles não sabem que estão mortos”
– nem todos. Muitos Espíritos estão juntos de nós para nos auxiliarem, para nos
darem recados ou avisos. No trecho do filme vemos o caso da avó do menino. Citando
situações que eram delicadas para a mãe dele, de fatos da infância dela. A avó dele usou a mediunidade do neto para
responder à filha. A avó sabia que estava desencarnada. (Ver LM, item 218; Ver O Céu e o Inferno, msg
de Auguste Michel)
- a mulher que se suicidou e
estava na cozinha, e chamou o menino pelo nome do marido – ela não estaria
na casa de outra pessoa; estaria na casa dela, se fosse esse o caso. E não
confundiria o menino com o marido dela.
- eles não vem uns aos outros. Só vem o que querem ver – muitos Espíritos se percebem sim. O que os Espíritos não conseguem ver, são os Espíritos superiores a eles, pela diferença vibratória de seus perispíritos.
4. Muitas coisas que vemos nos filmes, nas redes sociais, são mitos, fantasias, não correspondem à realidade.
Jogo Mito
ou Verdade, a partir de uma apresentação powerpoint:
MEDIUNIDADE MITOS E VERDADES!
•
MITO
OU VERDADE?
O livro
dos Médiuns foi escrito com a intenção de formar médiuns? MITO
“Seu
objetivo consiste em indicar os meios de desenvolvimento da faculdade
mediúnica, tanto quanto o permitam as disposições de cada um, e, sobretudo,
dirigir-lhe o emprego de modo útil, quando ela exista. Esse, porém, não
constitui o fim único a que nos propusemos.” (O livro dos Médiuns – Introdução)
•
MITO
OU VERDADE?
Todos
somos médiuns? VERDADE
“Toda
pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espíritos é, por isso
mesmo, médium. Essa faculdade é inerente ao homem, e por conseguinte não é um
privilégio exclusivo.”
“Pode-se,
pois, dizer que todos são, mais ou menos, médiuns.”
“Além
disso, é de se observar que essa faculdade não se revela em todos da mesma
maneira.” (LM, item 159)
•
MITO
OU VERDADE?
Os médiuns
de efeitos físicos são particularmente aptos a produzir fenômenos
materiais.
VERDADE
Os médiuns
facultativos são os que têm consciência do seu poder e que produzem
fenômenos espíritas por ato da própria vontade. (Questão 160, LM)
Os médiuns
involuntários ou naturais são os que exercem a sua influência sem
querer. Não têm nenhuma consciência do seu poder e quase sempre o que acontece
de anormal ao seu redor não lhes parece estranho. (Questão 161, LM)
•
MITO
OU VERDADE?
Um
cego pode ver os Espíritos? VERDADE
“O médium
vidente acredita ver pelos olhos, como os que tem a dupla-vista, mas na realidade
é a alma que vê, e por essa razão eles tanto vêem com os olhos abertos ou
fechados. Dessa maneira, um cego pode ver os Espíritos como os que têm visão
normal.” (Questão 167. LM)
•
MITO
OU VERDADE?
Para usar
a mediunidade não é necessário o estudo. Basta experimentar! MITO
A
instrução espírita não abrange apenas o ensinamento moral que os Espíritos dão,
mas também o estudo dos fatos. Incumbe-lhe a teoria de todos os fenômenos, a pesquisa
das causas, a comprovação do que é possível e do que não o é; em suma, a
observação de tudo o que possa contribuir para o avanço da ciência. (LM, item
328)
O mal é que muitos médiuns confundem a experiência, fruto do estudo, com a aptidão, produto da organização física. Julgam-se mestres, porque escrevem com facilidade; repelem todos os conselhos e se tornam presas de Espíritos mentirosos e hipócritas, que os captam, lisonjeando-lhes o orgulho. (LM, item 192)
5. Precisamos estudar para, com o conhecimento, acabar com os mitos, fantasias, que só existem pela ignorância da ciência espírita.
É comum mediunidade em crianças?
LM, item
200.
Os sinais
físicos, em os quais algumas pessoas julgam ver indícios, nada têm de
infalíveis. Ela se
manifesta nas crianças e nos velhos, em homens e mulheres, quaisquer que
sejam o temperamento, o estado de saúde, o grau de desenvolvimento intelectual
e moral. Só existe um meio de se lhe comprovar a existência. É experimentar.
Porque os Espíritos se comunicam com os
encarnados?
Para estes
(os Espíritos), a mediunidade constitui
um meio de se exprimirem
(LM, item 218)
LM, item 90
Em alguns
casos, mais louvável é a intenção a que cedem: procuram chamar a atenção e pôr-se em comunicação com
certas pessoas, quer para lhes darem um aviso proveitoso, quer com o fim de lhes pedirem qualquer coisa para si
mesmos. Muitos temos visto que pedem preces; outros que solicitam o
cumprimento, em nome deles, de votos que não puderam cumprir; outros, ainda,
que desejam, no interesse do próprio repouso, reparar uma ação má que
praticaram quando vivos.
Em geral, é um erro ter-se medo. A presença desses
Espíritos pode ser importuna, porém, não perigosa.
LE, perg. 466
“Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a pôr em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos.”
6. Ao final perguntar qual o objetivo de O Livro dos Médiuns?
Kardec colocou na primeira página: (colar no chat da sala virtual)
Espiritismo Experimental
OU
GUIA DOS MÉDIUNS E DOS EVOCADORES
Ensino
especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os
meios
de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as
dificuldades
e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo
constituindo
o seguimento de O Livro dos Espíritos.
- é um guia para quem tem a mediunidade
e também para os que vão interagir com os médiuns. Como somos todos médiuns intuitivos inconscientes,
esse livro é para todos nós! Precisamos ler, estudar para compreendermos
as leis que regem a comunicação entre os dois mundos: o material e o
espiritual.
- essa foi a grande contribuição do Espiritismo para a humanidade: tirar os fenômenos do campo do maravilhoso e do sobrenatural.
7.
Prece
final
Véspera de feriadão, encontro somente com 5 jovens. Fizeram diversos questionamentos. Não falei sobre o LM no final.
Anexos
LM, item 221
7ª Há, no entanto,
crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita
e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?
“Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece, quando é provocada e sobre excitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.”
LM, item 222
A prática do Espiritismo, como veremos mais adiante, demanda muito tato, para a inutilização das tramas dos Espíritos enganadores. Se estes iludem a homens feitos, claro é que a infância e a juventude mais expostas se acham a ser vítimas deles. Sabe-se, além disso, que o recolhimento é uma condição sem a qual não se pode lidar com Espíritos sérios. As evocações feitas estouvadamente e por gracejo constituem verdadeira profanação, que facilita o acesso aos Espíritos zombeteiros, ou malfazejos. Ora, não se podendo esperar de uma criança a gravidade necessária a semelhante ato, muito de temer é que ela faça disso um brinquedo, se ficar entregue a si mesma. Ainda nas condições mais favoráveis, é de desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes, que lhe ensinem, pelo exemplo, o respeito devido às almas dos que viveram no mundo. Por aí se vê que a questão de idade está subordinada às circunstâncias, assim de temperamento, como de caráter.
RE Set/1866 > Variedades - Mediunidade de vidência nas
crianças
De Caen escreve um dos
nossos correspondentes:
"A filhinha da casa, de aproximadamente quatro anos, estava sentada na escadaria e comia cerejas. Ela não notava que eu a via, e parecia inteiramente envolvida numa conversa com seres invisíveis aos quais oferecia cerejas. Tudo o indicava: a fisionomia, os gestos, as inflexões da voz."
É lamentável que o nosso correspondente não tenha tido a ideia de interrogar essa menina quanto às pessoas com quem conversava. Teria podido assegurar-se se a conversa realmente tinha sido com seres invisíveis. Nesse caso, daí poderia ter saído uma instrução tanto mais importante quanto, sendo espírita o nosso correspondente, e muito esclarecido, poderia dirigir utilmente essas perguntas. Seja como for, muitos outros fatos provam que a mediunidade vidente, se não é geral, é pelo menos muito comum nas crianças, e isto é providencial. Quando a criança sai da vida espiritual, seus guias vêm conduzi-la ao porto de desembarque para o mundo terreno, como vêm buscá-la em seu retorno. Eles se mostram a ela nos primeiros tempos, para que não haja transição muito brusca; depois se apagam pouco a pouco, à medida que a criança cresce e pode agir em virtude de seu livre-arbítrio. Então a deixam às suas próprias forças, desaparecendo de seus olhos, mas sem perdê-la de vista. A menina em questão, em vez de ser, como pensa o nosso correspondente, médium vidente nascente, bem poderia estar em seu declínio, e não mais gozar dessa faculdade para o resto da vida.
LM, item 218
Para estes (os Espíritos), a mediunidade constitui um meio de se exprimirem,
porém, não um meio exclusivo de serem atraídos. Os que nos consagram afeição se acham ao nosso lado,
sejamos ou não médiuns. Um pai não abandona um filho porque, surdo e
cego, não o pode ouvir nem ver; cerca-o, ao contrário, de toda a solicitude. O mesmo
fazem conosco os bons Espíritos. Se não podem transmitir-nos materialmente seus
pensamentos, auxiliam-nos por meio da inspiração.
(Havre, março de 1863)
Era um moço rico, estroina, gozando à larga e exclusivamente da vida material. Embora inteligente, a despreocupação com as coisas sérias constituía o fundo de seu caráter. Sem maldade, mais bom do que mau, era amado por seus companheiros de prazer, e procurado na alta sociedade por suas qualidades de homem mundano; sem ter feito mal, não fizera bem. Morreu de uma queda de carro num passeio. Evocado alguns dias após a morte por um médium que o conhecia indiretamente, deu sucessivamente as comunicações seguintes:
8 de março de 1863. –
Mal estou desprendido de meu corpo; assim posso falar-vos com dificuldade. A terrível queda que fez morrer
meu corpo põe meu Espírito numa grande perturbação. Estou inquieto com o
que vou ser, e esta incerteza é cruel. O horrendo sofrimento que meu corpo
experimentou não é nada comparado à perturbação em que me encontro. Rezai para que Deus me perdoe.
Oh! que dor! Oh! graças, meu Deus! que dor! Adeus.
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