Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré e Mocidade > 13 anos – 24/06/2018
Tema: Ação dos Espíritos
em nossas vidas
Objetivos:
Estudar a ação dos Espíritos amigos em nossa
vida;
Identificar a importância das horas do sono
para contatos com os Espíritos Amigos;
Reconhecer a importância da gratidão a nossos
mentores espirituais.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Perguntas 459 à 461,
467, 489 à 521 (anjos da guarda);
Evangelho,
Cap XXVIII - Coletânea de Preces
Espíritas – II “Aos Anjos Guardiães e aos
Espíritos Protetores”;
-
https://youtu.be/v1FXl59Amq4 Haroldo Dutra Dias fala sobre o pensamento e a
forma como estamos todos conectados. Faz analogia com o whatsApp. Muito bom.
(Estudo
sobre o aborto na ótica da DE, para suporte no exercício inicial).
Material: Frases em pedaços de cartolina.
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade, exercícios de respiração profunda e prece inicial
2.
Motivação:
Pedir 3 voluntários
para um exercício (ou escolher, dependendo da turma. Precisa ter uma menina
entre os 3!).
Sair da sala com um
deles (que seja o mais argumentador dos três). Explicar que o papel dele no
exercício é usar todos os argumentos que imaginar, para convencer que em hipótese nenhuma a
jovem (um dos outros 2), que acabou de descobrir que está grávida deve abortar.
Você é um grande amigo dela. E esse é o seu papel. Ele não deve comentar com os
demais esse papel.
Depois sair com o
outro jovem, e dizer a mesma coisa, porém, a argumentação dele deve ser no
sentido de que ela deve abortar. Ele também é um grande amigo dela.
Com os 3 na frente da
sala, falar para a jovem que ela acabou de descobrir que está grávida! Você
ainda está sob o impacto da notícia, e chamou seus dois melhores amigos/as,
para te ajudarem nesse momento.
(5 min para a
conversa entre eles).
-
Depois perguntar à jovem: E aí? O que vc decidiu?
3.
Desenvolvimento:
Agradecer a participação dos 3 voluntários e ler a perg 459 de O
LE:
Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em
nossos atos?
“Muito mais
do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos
dirigem.”
Uma questão para a gente refletir: o quanto somos de fato,
influenciados pelos Espíritos que nos rodeiam?
Como
podemos perceber a atuação dessa influência sobre nós?
- pelos
pensamentos que se cruzam, às vezes contrários uns aos outros. No nosso
exercício, os 2 amigos representam os Espíritos que nos influenciam com suas
ideias.
- mas de quem é a decisão afinal? Qual
vida está de fato, impactada pela decisão? A própria vida!! Não é a dos amigos!
É a vida de quem está decidindo!
Se
analisarmos nossas ações no fim de cada dia, buscando perceber quais foram
nossos pensamentos, quais
argumentos usamos mentalmente para tomar as decisões, para fazer
escolhas, poderemos verificar se estávamos sob influência boa ou má.
- Estamos
sempre sob
influência; os Espíritos nos rodeiam o tempo todo; em todos os lugares.
Quem
lembra disso no seu dia-a-dia?
Tudo o
que fazemos, faríamos se pudéssemos ver nosso Guia Espiritual junto de nós?
Quando Jesus, na
oração O Pai Nosso, nos
orienta a pedirmos em prece: “livrai-nos
do mal”, de qual mal Ele pediu que nos libertássemos?
- O mal que existe em
nós, pois as influências espirituais acontecem de acordo com o que já trazemos
em nós.
- Como fazer para não
nos deixarmos levar pelas influências negativas? Oração e vigilância!
Oremos sempre ao nosso anjo da guarda. Não
esqueçam do anjo da guarda de vocês! Entregar os trechos abaixo em pedaços de
cartolina, aleatoriamente, e pedir que leiam, um por vez:
“Não vos
parece grandemente consoladora a ideia de terdes sempre junto de vós
seres que vos são superiores, prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos
ajudar”? (perg. 495)
“Eles se acham ao vosso lado por ordem de
Deus. Foi Deus quem aí os colocou e, aí permanecendo por amor de Deus,
desempenham bela, porém penosa missão.”
“Ah! se conhecêsseis bem esta verdade! Quanto vos
ajudaria nos momentos de crise!” (Perg
495)
“estabelecei entre eles e vós essa terna intimidade
que reina entre os melhores amigos.” (Perg
495)
“procurai estar sempre em relação conosco. Sereis assim mais fortes e
mais felizes.”
(Perg 495)
Estão “prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a
vos ajudar” (Perg 495)
“Desde o
nascimento até a morte e muitas vezes o acompanha na vida espírita, depois da
morte, e mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que
fases curtíssimas da vida do Espírito.” (LE.,perg. 492)
- Devemos ser sempre
gratos ao nosso amigo espiritual! Sempre nos lembrarmos dele e sermos gratos!
4.
Fixação
de conteúdo ( 10 min finais da aula)
Propor
uma visualização para encontro do guia espiritual. Para isso, é preciso
silenciar a mente e o coração.
Reduzir
a luz, colocar uma música suave, e iniciar a visualização, de forma suave e
lenta.
Depois,
perguntar se alguém gostaria de compartilhar a experiência.
- se não
foi possível perceber como é seu Guia Espiritual, imaginem como gostariam que
ele/ela fosse. Criem essa imagem mentalmente. Agora, sempre que forem se
lembrar, se conectar com ele/ela visualizem essa imagem. Isso ajuda a tê-lo/la
mais próximo de nós.
Vamos
encerrar com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, psicografado por Divaldo
Franco.
5.
Exercícios
de respiração profunda e encerrar com leitura do Poema da Gratidão (Amélia
Rodrigues/Divaldo Franco).
Avaliação:
Aula para 10 jovens
com boa participação e interesse. Chegaram
naturalmente na atuação dos Anjos Guardiães. A visualização foi boa; alguns
comentaram que sentiram mais que na vez anterior. Um jovem pediu para fazer
toda semana! Não deu tempo de ler a oração da Gratidão.
ANEXOS
Intervenção
dos espíritos no mundo corporal - Anjos da Guarda Relaxamento
Neste momento, vamos todos fechar os
olhos e ir fazendo e imaginando aquilo que eu for dizendo...
Vamos respirar fundo uma vez ... duas
vezes... sentindo o ar entrar e sair dos pulmões... mais uma vez, respirando
fundo.
Agora vamos contar até três.
Um, sentindo os braços e as pernas relaxadas... Dois, sentindo a barriga,
o pescoço e a cabeça sem nenhuma pressão... Três, sentindo todo o corpo relaxado e muito bem.
Agora imagine um lugar bonito, cheio
de plantas e pássaros e um belo jardim. Veja as árvores, as flores e um lago,
com águas tranquilas e limpas.
Agora você vai se imaginar sentado,
pode ser em uma cadeira, neste belo lugar. Você está calmo e tranquilo, ouvindo
os passarinhos e sentindo o vento nos cabelos.
Você está esperando alguém chegar. Você,
então, sente que uma alegria o invade e você olha e vê aquele olhar calmo,
sereno, aquele sorriso contagiante. Você reconhece seu anjo da guarda, seu
espírito protetor. Não importa como ele se apresente a você. Você sabe, sente
que ele é o seu anjo da guarda.
Ao vê-lo, você se sente envolvido por
um abraço cheio de energias positivas. Vocês dois sentam-se para conversar e
suas palavras cheias de amor e sabedoria invadem o seu coração... Você sabe que
ele lhe ama muito e quer o seu bem, acompanha você desde antes de ter
reencarnado, protege você e te dá bons conselhos.
Ele diz que você pode conversar com
ele sempre que quiser, através da prece. Diz também que ele vai continuar te
aconselhando a seguir no caminho do bem. Você está ouvindo tudo com muita
atenção. A conversa é calma e tranquila.
Antes de ir embora, ele te dá um
último conselho: um conselho para o bem, mas que só você sabe o que é. Neste
momento você está ouvindo este conselho...
Seu anjo da guarda então se despede de
você com um abraço especial e diz que estará sempre com você, te auxiliando.
Você, então, o vê se afastar e observa
novamente o lugar onde está: um jardim muito bonito. Foi um encontro muito
especial, mas agora é preciso retornar para a sala de aula.
Devagar, você vai se espreguiçar
enquanto eu conto de um a três. Um, espreguiçando os braços ... Dois, espreguiçando as pernas ... Três, dando um grande
bocejo... Você está novamente se sentindo bem, e nesta sala de aula. Pode abrir
levemente os olhos e se espreguiçar mais uma vez. Para dizer que está tudo bem,
dê um sorriso.
Poema da Gratidão
Senhor Jesus, muito obrigada!
Pelo ar que nos dás,
Pelo pão que nos deste,
Pela roupa que nos veste,
Pela alegria que possuímos,
Por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigada, pela beleza da paisagem,
Pelas aves que voam no céu de anil,
Pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigada, Senhor!
Pelos olhos que temos…
Olhos que vêm o céu, que vêm a terra e o mar,
Que contemplam toda beleza!
Olhos que se iluminam de amor
Ante o majestoso festival de cor
Da generosa Natureza!
E os que perderam a visão?
Deixa-me rogar por eles
Ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida,
Além da morte,
Voltarão a ver com alegria incontida…
Muito obrigada pelos ouvidos meus,
Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigada, Senhor, porque posso escutar
O Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
Obrigada pelos ouvidos que registram:
A sinfonia da vida,
No trabalho, na dor, na lida…
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
As lágrimas doridas do mundo inteiro
E a voz longínqua do cancioneiro…
E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por eles rogar…
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigada, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina…
E pela voz que fala de amor,
Obrigada, Senhor!
Recordo-me, sofrendo, daqueles
Que perderam o dom de falar
E o teu nome sequer podem pronunciar!…
Os que vivem atormentados na afasia
E não podem cantar nem à noite, nem ao dia…
Eu suplico por eles
Sabendo que mais tarde,
No Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
Alavancas da ação, do progresso, da redenção.
Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
Pelas mãos que fazem ternura,
E que socorrem na amargura;
Pelas mãos que acarinham,
Pelas mãos que elaboram as leis
E pelas que as feridas cicatrizam
Retificando as carnes partidas,
A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo,
Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,
Pelas mãos que ajudam os que sofrem,
Os que padecem…
Pelas mãos que brilham nestes traços,
Como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!
…E pelos pés que me levam a marchar,
Erecto, firme a caminhar,
Pés da renúncia que seguem
Humildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados,
Os feridos e os deformados,
Os que estão retidos na expiação
Por crimes praticados noutra encarnação,
Eu rogo por eles e posso afirmar
Que no Teu Reino, após a lida
Desta dolorosa vida,
Poderão bailar
E em transportes sublimes com os seus braços também afagar.
Sei que lá tudo é possível
Quando Tu queres ofertar,
Mesmo o que na Terra parece incrível!
Obrigada, Senhor, pelo meu lar,
O recanto de paz ou escola de amor,
A mansão de glória
Ou pequeno quartinho,
O palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e
Pelo lar que é meu…
Mas, se eu sequer
Nem um lar tiver
Ou teto amigo para me abrigar
Nem outra coisa para me confortar,
Se eu não possuir nada,
Senão as estradas e as estrelas do céu,
Como sendo o leito de repouso e o suave lençol,
E ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho ao léu…
Sem um alguém para me consolar
Direi, cantarei, ainda:
Obrigada, Senhor, porque te amo e sei que me amas,
Porque me deste a vida
Jovial, alegre, por Teu amor favorecida…
Obrigada, Senhor, porque nasci,
Obrigada, porque creio em Ti.
…E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigada, Senhor (Amélia Rodrigues)
Pelo ar que nos dás,
Pelo pão que nos deste,
Pela roupa que nos veste,
Pela alegria que possuímos,
Por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigada, pela beleza da paisagem,
Pelas aves que voam no céu de anil,
Pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigada, Senhor!
Pelos olhos que temos…
Olhos que vêm o céu, que vêm a terra e o mar,
Que contemplam toda beleza!
Olhos que se iluminam de amor
Ante o majestoso festival de cor
Da generosa Natureza!
E os que perderam a visão?
Deixa-me rogar por eles
Ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida,
Além da morte,
Voltarão a ver com alegria incontida…
Muito obrigada pelos ouvidos meus,
Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigada, Senhor, porque posso escutar
O Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
Obrigada pelos ouvidos que registram:
A sinfonia da vida,
No trabalho, na dor, na lida…
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
As lágrimas doridas do mundo inteiro
E a voz longínqua do cancioneiro…
E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por eles rogar…
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigada, Senhor, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina…
E pela voz que fala de amor,
Obrigada, Senhor!
Recordo-me, sofrendo, daqueles
Que perderam o dom de falar
E o teu nome sequer podem pronunciar!…
Os que vivem atormentados na afasia
E não podem cantar nem à noite, nem ao dia…
Eu suplico por eles
Sabendo que mais tarde,
No Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigada, Senhor, por estas mãos, que são minhas
Alavancas da ação, do progresso, da redenção.
Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
Pelas mãos que fazem ternura,
E que socorrem na amargura;
Pelas mãos que acarinham,
Pelas mãos que elaboram as leis
E pelas que as feridas cicatrizam
Retificando as carnes partidas,
A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo,
Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,
Pelas mãos que ajudam os que sofrem,
Os que padecem…
Pelas mãos que brilham nestes traços,
Como estrelas sublimes fulgindo nos meus braços!
…E pelos pés que me levam a marchar,
Erecto, firme a caminhar,
Pés da renúncia que seguem
Humildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados,
Os feridos e os deformados,
Os que estão retidos na expiação
Por crimes praticados noutra encarnação,
Eu rogo por eles e posso afirmar
Que no Teu Reino, após a lida
Desta dolorosa vida,
Poderão bailar
E em transportes sublimes com os seus braços também afagar.
Sei que lá tudo é possível
Quando Tu queres ofertar,
Mesmo o que na Terra parece incrível!
Obrigada, Senhor, pelo meu lar,
O recanto de paz ou escola de amor,
A mansão de glória
Ou pequeno quartinho,
O palácio ou tapera, o tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigada, Senhor, pelo amor que eu tenho e
Pelo lar que é meu…
Mas, se eu sequer
Nem um lar tiver
Ou teto amigo para me abrigar
Nem outra coisa para me confortar,
Se eu não possuir nada,
Senão as estradas e as estrelas do céu,
Como sendo o leito de repouso e o suave lençol,
E ao meu lado ninguém existir, vivendo e chorando sozinho ao léu…
Sem um alguém para me consolar
Direi, cantarei, ainda:
Obrigada, Senhor, porque te amo e sei que me amas,
Porque me deste a vida
Jovial, alegre, por Teu amor favorecida…
Obrigada, Senhor, porque nasci,
Obrigada, porque creio em Ti.
…E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigada, Senhor (Amélia Rodrigues)
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