Casa Espírita
Missionários da Luz – Juventude – 15/02/2019
Tema: O poder da oração -
ferramenta para tomar contato com Deus.
Objetivos:
Conceituar prece à luz da Doutrina Espírita;
Reconhecer na prece o intercâmbio com o mundo
espiritual superior, e como instrumento de paz e harmonia para o Espírito;
Identificar na meditação uma ferramenta para
entrar em contato com o PE Superior;
Exercitar relaxamento e prece.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos –3ª parte, Cap. II – Da
Lei de Adoração
Ev.Seg.Espiritismo, Cap. XXVII – Pedi e
Obtereis
No Mundo Maior, André Luiz/Chico Xavier, Cap.
3 – A Casa Mental
Vida, Desafios e Soluções, Joanna de
Ângelis/Divaldo Franco, Cap.4 e 5
Material: música suave, alguns
exemplares de Evangelho Seg.Espiritismo (deixar disponível em cima da mesa); 4
pranchetas, com 1 folha de papel e caneta, papeis com as perguntas escritas,
rolo de barbante.
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade, exercício de respiração profunda e prece Inicial.
2.
Separar
a turma em 3 subgrupos, dando a cada um, uma pergunta.
a)
Conceituar
prece à luz da Doutrina Espírita – o que é a prece?
b)
Como
acontece a prece? Ou seja, como a nossa prece chega a Deus?
c)
Pra
quê serve a prece? Deus já não sabe tudo de nós? Não conhece todos os nossos
sentimentos e pensamentos?
- os
grupos têm 10 minutos para tentarem resolver as questões.
3.
Apresentação
das respostas dos grupos.
Apoiar
se necessário:
a)
Conceituar
prece à luz da Doutrina Espírita – o que é a prece?
Evangelho,
cap. XXVII, item 9: Ação da prece. Transmissão do pensamento
“A prece é uma invocação, mediante a qual o homem
entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por
objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós
mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos.”
b)
Como
acontece a prece? Ou seja, como a nossa prece chega a Deus?
Evangelho,
cap. XXVII, item 10 Ação da prece. Transmissão do
pensamento
“O Espiritismo torna compreensível a
ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento,”
“Para apreendermos o que ocorre em
tal circunstância, precisamos conceber mergulhados
no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e
desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse
fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar
o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao
passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o
pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para
desencarnado, ou vice-versa, uma
corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao
outro o pensamento, como o ar transmite o som.”
“A energia
da corrente guarda proporção com a
do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes
é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os
Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que
relações se estabelecem a distância entre encarnados.”
c)
Pra
quê serve a prece? Deus já não sabe tudo de nós? Não conhece todos os nossos
sentimentos e pensamentos?
Evangelho,
cap. XXVII, item 6 Eficácia Da Prece
“Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe
acarretam, e aos demais, consequências subordinadas ao que ele faz ou não. Há,
pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade
e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou
o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se
funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem
perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa
anuência à sua vontade.”
Evangelho,
cap. XXVII, item 11
“Pela prece, obtém o homem o concurso
dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a
inspirar-lhe ideias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a
vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por
esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias
faltas.”
- Qdo Jesus
perguntou ao cego de Jericó: ‘que queres que eu faça?’, Jesus possibilitava que
o doente pensasse em qual era de fato o seu desejo. A prece, também é uma
oportunidade de pensarmos em nossos reais desejos, nossas reais intenções.
4.
Brincadeira
de fixação do conteúdo estudado: “A Teia”
Pedir
que todos fiquem de pé, formando um círculo. O evangelizador também fica na
roda.
Explicar
que prenderá a ponta do barbante no dedo e, mantendo preso, jogará o rolo de
barbante a outra pessoa da roda.
Quem
receber o rolo, deve fazer o mesmo. E assim, até que todos estejam presos numa
teia de barbante. Manter o barbante reto (sem barriga).
Depois
de formada a teia. Fazer pequenos movimentos para que todos percebam a sensação
do movimento que chega a todos da roda.
Fazer
analogia com a força do pensamento de todos nós, agindo no FCU. E é assim que a
prece chega a seu destino, seja ele onde for.
5.
Perguntar
ao grupo: existe alguma condição para que a prece de fato, seja uma prece?
Ler o trecho do evangelho, cap. XXVII, item 1.
“Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto
e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se
passa em secreto, vos dará a recompensa.” (Jesus)
Ler o
trecho do evangelho, cap. XXVII, item XV
“Está
no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem
do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda
parte e a qualquer hora, a sós ou em comum.”
-
precisamos estar totalmente conectados a Deus para que a prece de fato ocorra.
O poder está no pensamento, e na vontade real. Existe a vontade do EGO, nós nessa
encarnação, e a do SELF (Espírito
imortal).
- é
possível improviso para fazermos a conexão com Deus?
- como
podemos nos exercitar para cada vez mais conseguirmos nos conectar com o PE
superior? Com Deus?
- concentração e
meditação.
-
Lembrando o que falamos na aula passada, é preciso o exercício de conexão com o
nosso superconsciente; com o SELF – deus interno que habita em nós. Somente
nesse estado de consciência conseguimos a conexão com o PE superior.
Lembrar
a analogia da casa e dos setores da mente, feita pelo mentor de André Luiz em
No Mundo Maior:
- porão:
subconsciente (passado) è automatismo e
hábito
- térreo
– consciente (presente) è
esforço e vontade
- sótão
– superconsciente (futuro) è
ideal e meta
6.
Concluir
com o texto de Joanna:
Tão
necessário quanto a alimentação para uma existência saudável, o cultivo da reflexão, da oração e da
meditação torna-se de relevância. A primeira atende às células físicas e o
outro àquelas que são de ordem psíquica, geradoras da organização material. Sem
a vibração harmônica, procedente do psiquismo, o campo no qual se desenvolvem
as de constituição condensada desequilibra-se e, por consequência, a distonia
na forma prejudica a realização da modelagem no exterior.
O oxigênio mantém o
corpo, a onda mental sustenta a vida.
7.
(“VDS,
Cap. 4, Item Vida Interior”)
8.
Colocar
uma música suave, reduzir a luz, e fazer com a turma um exercício de
relaxamento dos músculos, concentração na respiração, visualização de uma luz
suave envolvendo o jovem, e encerrar com uma prece de agradecimento.
Avaliação:
Aula para
10 jovens com boa
participação e interesse. Não foi feita a atividade da teia, pois as perguntas
sobre a prece se estenderam. Mostraram bastante interesse nos conceitos de Ego,
Self, inconsciente.
Anexo:
O ser existencial tem
o seu significado relevante, que necessita ser detectado e utilizado com
segurança. Os seus alicerces repousam
nas camadas profundas do inconsciente - as experiências do passado - e nas possibilidades imensas do seu
superconsciente - as conquistas que lhe cumpre lograr - debatendo-se nas
reminiscências do ontem e nas ambições do futuro. O ser existencial oscila
entre esses dois pólos, que contribuem para a realização feliz ou desventurada
no presente, a depender, naturalmente, das opções elegidas e do empenho
aplicado na sua execução.
(Vida,
Desafios e Soluções, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap.5, item
‘Bases para a autorrealização’)
Nenhum comentário:
Postar um comentário