terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

O poder da oração


Casa Espírita Missionários da Luz – Juventude – 15/02/2019

Tema: O poder da oração - ferramenta para tomar contato com Deus.

Objetivos:
Conceituar prece à luz da Doutrina Espírita;
Reconhecer na prece o intercâmbio com o mundo espiritual superior, e como instrumento de paz e harmonia para o Espírito;
Identificar na meditação uma ferramenta para entrar em contato com o PE Superior;
Exercitar relaxamento e prece.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos –3ª parte, Cap. II – Da Lei de Adoração
Ev.Seg.Espiritismo, Cap. XXVII – Pedi e Obtereis
No Mundo Maior, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 3 – A Casa Mental
Vida, Desafios e Soluções, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap.4 e 5


Material: música suave, alguns exemplares de Evangelho Seg.Espiritismo (deixar disponível em cima da mesa); 4 pranchetas, com 1 folha de papel e caneta, papeis com as perguntas escritas, rolo de barbante.

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade, exercício de respiração profunda e prece Inicial.

2.            Separar a turma em 3 subgrupos, dando a cada um, uma pergunta.

a)    Conceituar prece à luz da Doutrina Espírita – o que é a prece?
b)    Como acontece a prece? Ou seja, como a nossa prece chega a Deus?
c)    Pra quê serve a prece? Deus já não sabe tudo de nós? Não conhece todos os nossos sentimentos e pensamentos?

- os grupos têm 10 minutos para tentarem resolver as questões.

3.            Apresentação das respostas dos grupos.
Apoiar se necessário:

a)    Conceituar prece à luz da Doutrina Espírita – o que é a prece?
Evangelho, cap. XXVII, item 9: Ação da prece. Transmissão do pensamento
“A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos.”

b)    Como acontece a prece? Ou seja, como a nossa prece chega a Deus?
Evangelho, cap. XXVII, item 10 Ação da prece. Transmissão do pensamento
“O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento,”
“Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.”

“A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.”


c)    Pra quê serve a prece? Deus já não sabe tudo de nós? Não conhece todos os nossos sentimentos e pensamentos?
Evangelho, cap. XXVII, item 6 Eficácia Da Prece
“Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, consequências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.”

Evangelho, cap. XXVII, item 11
“Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas.”

- Qdo Jesus perguntou ao cego de Jericó: ‘que queres que eu faça?’, Jesus possibilitava que o doente pensasse em qual era de fato o seu desejo. A prece, também é uma oportunidade de pensarmos em nossos reais desejos, nossas reais intenções.

4.            Brincadeira de fixação do conteúdo estudado: “A Teia”
Pedir que todos fiquem de pé, formando um círculo. O evangelizador também fica na roda.
Explicar que prenderá a ponta do barbante no dedo e, mantendo preso, jogará o rolo de barbante a outra pessoa da roda.
Quem receber o rolo, deve fazer o mesmo. E assim, até que todos estejam presos numa teia de barbante. Manter o barbante reto (sem barriga).

Depois de formada a teia. Fazer pequenos movimentos para que todos percebam a sensação do movimento que chega a todos da roda.
Fazer analogia com a força do pensamento de todos nós, agindo no FCU. E é assim que a prece chega a seu destino, seja ele onde for.

5.            Perguntar ao grupo: existe alguma condição para que a prece de fato, seja uma prece?
Ler o trecho do evangelho, cap. XXVII, item 1.
“Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa.” (Jesus)

Ler o trecho do evangelho, cap. XXVII, item XV
Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum.”

- precisamos estar totalmente conectados a Deus para que a prece de fato ocorra. O poder está no pensamento, e na vontade real. Existe a vontade do EGO, nós nessa encarnação,  e a do SELF (Espírito imortal).
- é possível improviso para fazermos a conexão com Deus?
- como podemos nos exercitar para cada vez mais conseguirmos nos conectar com o PE superior? Com Deus?
                        - concentração e meditação.
- Lembrando o que falamos na aula passada, é preciso o exercício de conexão com o nosso superconsciente; com o SELF – deus interno que habita em nós. Somente nesse estado de consciência conseguimos a conexão com o PE superior.

Lembrar a analogia da casa e dos setores da mente, feita pelo mentor de André Luiz em No Mundo Maior:
- porão: subconsciente (passado) è automatismo e hábito 
- térreo – consciente  (presente) è esforço e vontade
- sótão – superconsciente  (futuro) è ideal e meta

6.            Concluir com o texto de Joanna:
Tão necessário quanto a alimentação para uma existência saudável, o cultivo da reflexão, da oração e da meditação torna-se de relevância. A primeira atende às células físicas e o outro àquelas que são de ordem psíquica, geradoras da organização material. Sem a vibração harmônica, procedente do psiquismo, o campo no qual se desenvolvem as de constituição condensada desequilibra-se e, por consequência, a distonia na forma prejudica a realização da modelagem no exterior.
O oxigênio mantém o corpo, a onda mental sustenta a vida.
7.    (“VDS, Cap. 4, Item Vida Interior”)


8.            Colocar uma música suave, reduzir a luz, e fazer com a turma um exercício de relaxamento dos músculos, concentração na respiração, visualização de uma luz suave envolvendo o jovem, e encerrar com uma prece de agradecimento.

Avaliação:
Aula para 10 jovens com boa participação e interesse. Não foi feita a atividade da teia, pois as perguntas sobre a prece se estenderam. Mostraram bastante interesse nos conceitos de Ego, Self, inconsciente.


Anexo:

O ser existencial tem o seu significado relevante, que necessita ser detectado e utilizado com segurança. Os seus alicerces repousam nas camadas profundas do inconsciente - as experiências do passado - e nas possibilidades imensas do seu superconsciente - as conquistas que lhe cumpre lograr - debatendo-se nas reminiscências do ontem e nas ambições do futuro. O ser existencial oscila entre esses dois pólos, que contribuem para a realização feliz ou desventurada no presente, a depender, naturalmente, das opções elegidas e do empenho aplicado na sua execução.
(Vida, Desafios e Soluções, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap.5,  item ‘Bases para a autorrealização’)

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