segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Lei de Sociedade - Minha Família e Eu


Casa Espírita Missionários da Luz – Pré-Mocidade e Mocidade > 14 anos
 07/09/2018

Tema:  Lei de Sociedade - Minha Família e Eu

Objetivos:
- Identificar na família o ambiente que preciso para evoluir;
- Identificar os laços espirituais e consanguíneos que nos unem na família;
- Levar os jovens a refletirem sobre a importância de sua família e como atuar para auxiliá-la.

Bibliografia:  
O Livro dos Espíritos, Pergs. 768 à 775; 203 à 217, 266, 385, 582, 681
O Evangelho Seg. Espiritismo , Cap. XIV
Desafios da Vida Familiar, Camilo/Raul Teixeira, Parte I - “O sentido da Família”

Material: Papel, caneta, prancheta para apoio, e envelope, para cada jovem; caixa de bombom como recompensa do jogo.

Desenvolvimento:

Hora da novidade, exercícios de respiração profunda e prece Inicial.

1.    Motivação Inicial:

Entregar um pedaço de papel e uma caneta para cada um, com prancheta para apoio.
Sabemos que todos temos a família que merecemos, que precisamos.
Vamos então, refletir um pouco sobre a nossa família!

Pedir que cada um escreva, individualmente e em silêncio, os nomes de todas as pessoas que convivem com eles em casa. Escrever o nome da pessoa, e depois, ao lado do nome, o que aprende e o que pode ajudar, no relacionamento com ela. Na linha de baixo, repetir para a outra pessoa da família. E assim, registrar todos os que vivem na mesma casa com você.

      Depois que concluírem, dar um envelope a cada um, para que dobrem o papel e guardem no envelope, escrevendo no envelope a data do dia para terem como referência. Eles devem levar e guardar o envelope para poderem rever a qualquer momento que desejarem.

2.    Desenvolvimento do conteúdo com o jogo QUIZ.

Dividir a turma em 2 grupos, explicando que será feito um jogo de perguntas. Cada grupo deverá responder, um de cada vez. Se o grupo errar, o outro grupo pode responder e pontuar.
O grupo da vez, tem 1 min para discutir entre seus membros a resposta, mas somente um do grupo deverá responder. Todos deverão responder, um em cada rodada.
O grupo que errar, passa a vez para o outro grupo que deve responder imediatamente.
O grupo vencedor, receberá como recompensa, uma caixa de bombom!

Perguntas
i) Como explicar antipatias e verdadeiras aversões que vemos entre alguns membros de uma família?
ð  Relacionamentos de vidas passadas, não resolvidos. (E.S.E. Cap. XIV, item 8)

ii) A DE nos ensina que existe mais de um tipo de laço familiar. Quais são e o que significam?
èConsanguíneos (família atual) e espirituais (afetos conquistados em vidas anteriores).

iii) Existe a força do sangue? Dos laços consanguíneos?
èSim. Mesmo havendo desavenças entre os membros da família, existe o ‘laço’ que os une: os de pertencer a mesma família! Os cuidados que a criança necessita, aproxima os pais de seus filhos pequenos, e a proximidade, o convívio diário, vai fortalecendo os laços afetivos. É um processo de fortalecimento de laços anteriores já existentes, ou de ‘reconquista’ no caso de desavenças fortes entre os membros da família.
“Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes eles são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram”. (LE, perg.206)

iv) Não são fáceis os conflitos familiares. Do ponto de vista espiritual, o que significa um conflito sério em família?
è“As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. (E.S.E. Cap. XIV, item 9)

v) Qual a importância da influência que os Espíritos dos pais exercem sobre o filho depois do nascimento deste?
è “Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” (LE. perg. 208)
“Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas.” (LE, perg. 385)

Pode-se considerar como missão a paternidade?
“É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna propício a todas as impressões.” (LE, perg. 582)

vi) E quando os pais não cumprem com essa missão? Os filhos ficam isentos de seguir o mandamento “Honrar pai e mãe”?
èNão! Te permitiram nascer! Devemos ser sempre agradecidos aos nossos pais a oportunidade da reencarnação! (ESE, Cap. XIV item 3 e 9)

vii)            Pq a vida em família é tão importante?
èEncarnação (progresso) èviver em sociedade (viver insulado não é possível desenvolver as faculdades) è família (fortalece os laços sociais)   (pergs.768 e 774)

viii) Por que as famílias se acham tão desestruturadas, apesar de seu valor?
è
- falta de lucidez e consciência das pessoas com relação ao valor da família;
- obsessões: “como a família é o núcleo assistencial para o progresso da alma, admitem que seja necessário bombardeá-la, a fim de que os espíritos que reencarnam não achem nem orientação feliz, nem apoio, nem segurança, e transformem a reencarnação num convescote, numa busca insofreável de prazeres hedonistas e de futilidades de variados tons.” 
(Desafios da Vida Familiar, Camilo/Raul Teixeira, perg. 7 Parte I - “O sentido da Família”)

“Assim, encontramos verdadeiros tumultos, descompensações graves, verdadeiras guerras ao lado de problemas comuns que são plenamente concebíveis no seio da família.”
(Desafios da Vida Familiar, Camilo/Raul Teixeira, perg. 7 Parte I - “O sentido da Família”)

ix) Ler o trecho do NT: item 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo:
E, tendo vindo para casa, reuniu-se aí tão grande multidão de gente, que eles nem sequer podiam fazer sua refeição. – Sabendo disso, vieram seus parentes para se apoderarem dele, pois diziam que perdera o espírito. Entretanto, tendo vindo sua mãe e seus irmãos e conservando-se do lado de fora, mandaram chamá-lo. – Ora, o povo se assentara em torno dele e lhe disseram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te chamam. – Ele lhes respondeu:
Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, perpassando o olhar pelos que estavam assentados ao seu derredor, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; – pois, todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (S. MARCOS, 3:20-21 e 31 a 35; – S. MATEUS, 12:46 a 50.)

O que Jesus quis ensinar com esse fato que aconteceu na vida dEle?
èEle nenhuma ocasião desprezava de dar um ensino; aproveitou, portanto, a que se lhe deparou, com a chegada de sua família, para precisar a diferença que existe entre a parentela corporal e a parentela espiritual.” (Item 7, Cap XIV do Evangelho Segundo o Espiritismo).

x) Qual a diferença entre essas duas famílias? Espiritual e Corporal?

èNão são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências.  (Item 8, Cap XIV do Evangelho Segundo o Espiritismo.)

xi) O que aconteceria no mundo se não houvesse mais as famílias?
ð   vitória do egoísmo  (perg. 775)

xii). A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família, com o fazê-los anteriores à existência atual.
“Ela os distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhais estado presos pelos laços da consangüinidade.” (LE, perg 205)

xiii). Por que é que de pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza perversa? Por outra: por que é que as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um bom Espírito para lhes animar o filho?
“Não é raro que um mau Espírito peça lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus conselhos o encaminhem por melhor senda e muitas vezes Deus lhe concede o que deseja.”  (LE, perg.209)

xiv) A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de trabalharem para seus pais?
“Certamente, do mesmo modo que os pais têm que trabalhar para seus filhos. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual.” (LE. Perg 681)

xv) São os laços de família o resultado dos costumes sociais?
Há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.” (LE, Perg. 774)


3.    Conclusão:
Mesmos nas situações mais difíceis em família, estamos onde precisamos estar, com quem precisamos estar. Assim, como precisamos da família, a família também precisa de nós!

4.    Passes e prece final.

5.    Avaliação
Aula para 7 jovens com boa participação. Fizeram o bilhete do envelope, e participaram com entusiasmo do QUIZZ. Não deu tempo de passar todas as perguntas.

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