Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré-Mocidade e Mocidade > 14 anos
07/09/2018
Tema: Lei de Sociedade - Minha Família e Eu
Objetivos:
- Identificar na família o ambiente que preciso para
evoluir;
- Identificar os laços espirituais e consanguíneos que nos
unem na família;
- Levar os jovens a refletirem sobre a importância de sua
família e como atuar para auxiliá-la.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Pergs. 768 à 775; 203
à 217, 266, 385, 582, 681
O Evangelho Seg. Espiritismo , Cap. XIV
Desafios
da Vida Familiar, Camilo/Raul Teixeira, Parte I - “O sentido da Família”
Material: Papel, caneta,
prancheta para apoio, e envelope, para cada jovem; caixa de bombom como
recompensa do jogo.
Desenvolvimento:
Hora da novidade, exercícios de respiração
profunda e prece Inicial.
1.
Motivação
Inicial:
Entregar um pedaço de
papel e uma caneta para cada um, com prancheta para apoio.
Sabemos que todos
temos a família que merecemos, que precisamos.
Vamos então, refletir
um pouco sobre a nossa família!
Pedir que cada um
escreva, individualmente e em silêncio, os nomes de todas as pessoas que
convivem com eles em casa. Escrever o nome da pessoa, e depois, ao lado do
nome, o que aprende e o que pode ajudar, no relacionamento com ela. Na linha de
baixo, repetir para a outra pessoa da família. E assim, registrar todos os que
vivem na mesma casa com você.
Depois que concluírem, dar um envelope a
cada um, para que dobrem o papel e guardem no envelope, escrevendo no envelope
a data do dia para terem como referência. Eles devem levar e guardar o envelope
para poderem rever a qualquer momento que desejarem.
2.
Desenvolvimento
do conteúdo com o jogo QUIZ.
Dividir a turma em 2
grupos, explicando que será feito um jogo de perguntas. Cada grupo deverá
responder, um de cada vez. Se o grupo errar, o outro grupo pode responder e
pontuar.
O grupo da vez, tem 1
min para discutir entre seus membros a resposta, mas somente um do grupo deverá
responder. Todos deverão responder, um em cada rodada.
O grupo que errar,
passa a vez para o outro grupo que deve responder imediatamente.
O grupo vencedor,
receberá como recompensa, uma caixa de bombom!
Perguntas
i) Como explicar antipatias e verdadeiras
aversões que vemos entre alguns membros de uma família?
ð Relacionamentos de
vidas passadas, não resolvidos. (E.S.E. Cap. XIV,
item 8)
ii) A DE nos ensina que existe mais de um tipo
de laço familiar. Quais são e o que significam?
èConsanguíneos
(família atual) e espirituais (afetos conquistados em vidas anteriores).
iii) Existe a força do sangue? Dos laços
consanguíneos?
èSim.
Mesmo havendo desavenças entre os membros da família, existe o ‘laço’ que os
une: os de pertencer a mesma família! Os cuidados que a criança necessita,
aproxima os pais de seus filhos pequenos, e a proximidade, o convívio diário,
vai fortalecendo os laços afetivos. É um processo de fortalecimento de laços
anteriores já existentes, ou de ‘reconquista’ no caso de desavenças fortes
entre os membros da família.
“Se bem os
Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos
que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes eles são
atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que
anteriormente se estabeleceram”. (LE, perg.206)
iv) Não são fáceis os conflitos familiares. Do ponto de vista espiritual, o
que significa um conflito sério em família?
è“As
provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e
de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. (E.S.E.
Cap. XIV, item 9)
v) Qual a importância da influência que os Espíritos dos pais exercem
sobre o filho depois do nascimento deste?
è
“Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos
outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus
filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se
vierem a falir no seu desempenho.” (LE. perg. 208)
“Nessa fase é que se lhes pode reformar os
caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais,
missão sagrada de que terão de dar contas.” (LE, perg. 385)
Pode-se considerar como missão a paternidade?
“É, sem contestação possível, uma verdadeira
missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o pensa o
homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro. Deus colocou o filho sob a
tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e lhes
facilitou a tarefa dando àquele uma organização débil e delicada, que o torna
propício a todas as impressões.” (LE, perg. 582)
vi) E quando os pais não cumprem com
essa missão? Os filhos ficam isentos de seguir o mandamento “Honrar pai e mãe”?
èNão!
Te permitiram nascer! Devemos ser sempre agradecidos aos nossos pais a
oportunidade da reencarnação! (ESE, Cap. XIV item 3 e 9)
vii)
Pq a vida em família é tão
importante?
èEncarnação (progresso) èviver
em sociedade (viver insulado não é possível desenvolver as faculdades) è família (fortalece os laços sociais) (pergs.768 e 774)
viii) Por que as famílias se acham tão desestruturadas, apesar de
seu valor?
è
- falta de lucidez e consciência das pessoas
com relação ao valor da família;
- obsessões: “como a
família é o núcleo assistencial para o progresso da alma, admitem que seja
necessário bombardeá-la, a fim de que os espíritos que reencarnam não achem nem
orientação feliz, nem apoio, nem segurança, e transformem a reencarnação num
convescote, numa busca insofreável de prazeres hedonistas e de futilidades de
variados tons.”
(Desafios da Vida Familiar, Camilo/Raul
Teixeira, perg. 7 Parte I - “O sentido da Família”)
“Assim, encontramos verdadeiros tumultos,
descompensações graves, verdadeiras guerras ao lado de problemas comuns que são
plenamente concebíveis no seio da família.”
(Desafios da Vida Familiar, Camilo/Raul
Teixeira, perg. 7 Parte I - “O sentido da Família”)
ix) Ler o trecho do
NT: item 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo:
E, tendo vindo para casa, reuniu-se aí tão grande multidão de gente, que
eles nem sequer podiam fazer sua refeição. – Sabendo disso, vieram seus
parentes para se apoderarem dele, pois diziam que perdera o espírito. Entretanto,
tendo vindo sua mãe e seus irmãos e conservando-se do lado de fora, mandaram
chamá-lo. – Ora, o povo se assentara em torno dele e lhe disseram: Tua mãe e
teus irmãos estão lá fora e te chamam. – Ele lhes respondeu:
Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, perpassando o olhar pelos
que estavam assentados ao seu derredor, disse: Eis aqui minha mãe e meus
irmãos; – pois, todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha
irmã e minha mãe. (S. MARCOS, 3:20-21 e 31 a 35; – S.
MATEUS, 12:46 a 50.)
O que Jesus quis ensinar com esse fato que aconteceu na
vida dEle?
è“Ele nenhuma ocasião desprezava de dar um ensino;
aproveitou, portanto, a que se lhe deparou, com a chegada de sua família, para
precisar a diferença que existe entre a parentela corporal e a parentela
espiritual.”
(Item 7, Cap XIV do Evangelho Segundo o Espiritismo).
x) Qual a diferença entre essas duas
famílias? Espiritual e Corporal?
èNão são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os
da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos antes,
durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de
pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo
sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo
que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os
dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das
existências. (Item 8, Cap XIV do
Evangelho Segundo o Espiritismo.)
xi) O que
aconteceria no mundo se não houvesse mais as famílias?
ð
vitória do egoísmo (perg. 775)
xii). A algumas
pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família,
com o fazê-los anteriores à existência atual.
“Ela os
distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em afeições anteriores,
menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família.
Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho,
ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhais estado presos pelos
laços da consangüinidade.” (LE, perg 205)
xiii). Por que é que de
pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza perversa? Por outra: por que é que
as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um bom Espírito
para lhes animar o filho?
“Não é raro
que um mau Espírito peça lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus
conselhos o encaminhem por melhor senda e muitas vezes Deus lhe concede o que
deseja.” (LE, perg.209)
xiv) A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de
trabalharem para seus pais?
“Certamente,
do mesmo modo que os pais têm que trabalhar para seus filhos. Foi por isso que
Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que,
por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a
ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa
sociedade atual.” (LE. Perg 681)
xv) São os laços de família o resultado
dos costumes sociais?
Há no homem
alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir.
Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados
tornam os primeiros. Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza.
Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.”
(LE, Perg. 774)
3.
Conclusão:
Mesmos nas situações
mais difíceis em família, estamos onde precisamos estar, com quem precisamos
estar. Assim, como precisamos da família, a família também precisa de nós!
4.
Passes
e prece final.
5.
Avaliação
Aula para 7 jovens com boa participação. Fizeram o
bilhete do envelope, e participaram com entusiasmo do QUIZZ. Não deu tempo de
passar todas as perguntas.
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