domingo, 20 de agosto de 2017

Lei de Progresso - Um dia todos nós seremos anjos

Casa Espírita Missionários da Luz – Pré-Mocidade      
Pré: 13 e 14 anos; Mocidade: > 14 anos                                    18/08/2017

Tema:  Um dia todos nós seremos anjos

Objetivos:
Perceber que todos possuímos em nós a força de progredir naturalmente;
Identificar na vontade, a alavanca capaz de nos auxiliar na construção de nós mesmos.

Bibliografia:  
O Livro dos Espíritos – Terceira parte – Cap. VIII - (776 a 802); perg. 117, 127, 908, 909, 911
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. III – Há muitas moradas na casa de meu Pai; Cap. XI – item 8 – A Lei de Amor.
A Gênese - Cap. XVIII – Os tempos são chegados
O Céu e o Inferno - 1a. parte – cap. III – item 7 e seguintes.
Momento Espírita – ‘Persistência’ de 26/11/2013
Cultivo das Emoções, Marlon Reikdal, caps 4, 5 e 6.

Material: áudio do Momento Espírita

Hora da novidade e Prece Inicial (todos que desejarem, fazem a prece, um por vez).

Desenvolvimento:

1.    Motivação Inicial:

Escrever no quadro o nome: Alexander Graham Bell, e perguntar se alguém sabe quem foi ele:

èfoi o inventor do telefone: em 14 de fevereiro de 1876, solicitou a patente pelo "telefone elétrico falante";
- Quando o telefone chegou no Brasil? 1877, no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio, onde ficava o Imperador D. Pedro II.
- E a internet? Quando chegou aqui? Set/1988, no meio acadêmico, nas universidades em SP e Rio.
- E quando o celular chegou ao Brasil? Alguém sabe: 1992 – na Eco Brasil, no Rio: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
- E o smartfone? Quando chegou aqui? Set/2009!!
- E o whats? Quando começou aqui? Eu instalei em agosto 2013!

(ir anotando esses eventos no quadro, fazendo uma linha do tempo)

O progresso da telefonia, das comunicações, teve um avanço absurdo nos últimos 30 anos! E como o mundo mudou nesses últimos 100 anos!

2.    Exposição Dialogada
O que esses grandes inventores precisaram ter para chegar à sua criação? Que característica principal, além da inteligência, é claro?
Concluir com eles, que precisa de Estudo, Esforço, Trabalho e Perseverança.

== > passar o áudio do Momento Espírita ‘Persistência’: concordam que esse personagem precisou de todas essas características para suas conquistas? Nada vem sem muito trabalho, esforço, perseverança.

Essa evolução tecnológica demonstra uma lei natural: a do progresso. Tudo progride sempre.
Mas isso do ponto de vista do mundo físico. E do ponto de vista espiritual? Também é uma lei natural a evolução?

- Sim! O que significa?  èque um dia todos nós chegaremos a ser anjos, como Jesus é.
A evolução acontece por conta mesmo da lei, por força das coisas. Mas cada um de nós pode avançar ou retardar essa evolução. Depende de quê? De qual característica?

èLivre arbítrio
Segundo usam o seu Livre Arbítrio, os homens progridem mais ou menos rapidamente em inteligência quanto em moralidade. (L.E. 127).

èVontade, vigilância de nossos pensamentos e sentimentos.  (Pedir  que alguém leia o LE)

LE, 117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição?
“Certamente. Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa do que outra recalcitrante?”

LE, 909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más inclinações?
“Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”

LE, 911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las?
“Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como ‘querem’. Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em conseqüência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a matéria.”

3.    Fixação do conteúdo

Vemos em A Gênese, Cap. XVIII – Os tempos são chegados, item 5, que Kardec fala:

Já não é somente de desenvolver a inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.
Tal o período em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases principais da vida da Humanidade.

- o avanço tecnológico e das ciências em geral, já foi bem significativo; agora precisamos rever nossos sentimentos, nossas emoções, para vermos como esses sentimentos poderão ser elevados para se equivalerem aos sentimentos do novo mundo: de Regeneração.

Nós estudamos há alguns dias, algumas emoções básicas: Medo, Raiva, Alegria, Tristeza.

Vamos nos dividir em 3 grupos, ficando cada grupo com uma emoção básica: Medo, Raiva, Tristeza. Não vamos estudar a Alegria, por ser a que menos problemas nos traz.

- A tarefa do grupo é verificar como essas emoções são hoje, em nosso mundo de Expiação e Provas, e como deverão ser em um mundo mais evoluído. Vocês podem demonstrar através de exemplos, situações de vida onde a emoção aparece hoje e como essa situação seria num mundo mais evoluído, ou escrever as conclusões das discussões no grupo.

4.    Apresentação dos grupos

Resumo para auxílio nas apresentações:
Medo – (Cultivo das Emoções, cap. 4)
- como emoção básica, deve estar ligado à sobrevivência física do corpo.
Os outros medos, tipo: de ficar sozinha, de não ser amado, de passar mico, de falar em público, etc. não estão relacionados com nossa sobrevivência! São medos do ego adoecido!
                   - não devem ser estimulados! Precisam ser podados para que não nos paralisem e impeçam nosso crescimento.
      - “é preciso dialogar com o medo, tentando entender suas nascentes, seu sentido, para poder conduzi-lo conforme nossas possibilidades”.
      - Perguntar: O que está em jogo ali? O que está em risco?
      - buscar enfrentar esses medos do ego:
== > aprender a declarar que amamos as pessoas por quem temos afeto (medo de ser bobo, sofrer rejeição: com isso não nos permitimos expressar nossos sentimentos);
== > aprender a declarar os sentimentos negativos também: como as pessoas vão saber o que não gostamos ou nos magoamos se não falamos? (também medo de ser mal interpretado, rejeitado..).
      - dialogar com o medo, é raciocinar sobre a emoção, e tentar ir modificando, sem ser domado pela emoção que deve ser podada. Fé em Deus!

Raiva - (Cultivo das Emoções, cap. 5)
- sentir raiva é normal. Precisamos identificar que estamos com raiva para controlar as ações que poderiam vir por conta dessa emoção descontrolada.
- engolir a raiva é se autoagredir. Com o tempo acaba gerando doenças. Conter a raiva é a ação consciente ao perceber o estado emocional.
- muitas vezes a raiva é raiva de nós mesmos!
- a raiva pode esconder o medo;
- falar sobre o que nos causou raiva, traz mais raiva.
- para manter um mínimo de controle: exercícios de respiração ou contagem interna.
- mas é preciso buscar a consciência do móvel interior: dialogar com a raiva!
- “Ao compreendermos que a nascente de nossos desajustes está na forma como interpretamos as experiências que a vida nos apresenta, somos convidados a observar as mesmas situações por outros ângulos, e certamente assim chegaremos a outras conclusões.”
- dar um tempo para pensar e analisar a situação sob outros ângulos.
- a cólera é quase sempre, produto do orgulho ferido.
- cerca para nos proteger: autocuidado e autoamor – precisamos sinalizar o que estamos sentindo, sem camuflar as dores ou fingir que nada aconteceu. Quando ofendido, expor ao ofensor seus sentimentos; se colocar.
- energia de movimento  - efetuar resoluções/mudanças em nossa vida. Se somos constantemente humilhados em nosso trabalho, a raiva pode nos impulsionar a buscarmos outro emprego!

Tristeza - (Cultivo das Emoções, cap. 6)
- energia de introspecção. O caminho para dentro é sem dúvida o mais seguro e estável. É a emoção que mais facilmente nos coloca em contato com nosso mundo particular.
- precisamos nos perguntar: quando nos sentimos tristes? Como nos comportamos quando ficamos tristes? Qual o tamanho dessa tristeza?, O que fazemos com ela?
- a tristeza é um fenômeno psicológico de curta duração.
- se não sentimos nem vivenciamos nossas tristezas, não seremos capazes de suportar, entender a tristeza dos outros. O melhor que podemos fazer é ouvi-los, abrindo espaço para a expressão do mal-estar, com postura de acolhimento e compreensão.
- ajustamento: introspecção para aprender a viver sem aquilo que perdemos.
- todos passamos por problemas, perdas, dores. O que fazemos depois dessas ocorrências é nossa inteira responsabilidade. Precisamos aprender algo, crescer com a experiência.
- queixa, reclamação: ego adoecido. Ao invés da queixa, a reflexão! Olhar para a tristeza, se aproximar, sentir, ouvir e dialogar com ela: O que deveria mudar? Como poderia ser melhor? O que poderia ter feito diferente? Como será daqui para a frente? Qual minha responsabilidade nisso tudo?


5.    Passes e prece final.

6.    Avaliação
Aula para 6 jovens com boa participação e interesse.

Não foi feita a atividade de fixação nem de conclusão.

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