Casa Espírita Missionários da Luz
Mocidade - > 15 anos 26/05/2017
Tema: Responsabilidade com a Vida - meu
corpo
Objetivo:
- Perceber
a responsabilidade de bem cuidarmos do corpo, instrumento do Espírito;
- Refletir
sobre as consequências físicas e espirituais do uso de drogas lícitas e
ilícitas.
Bibliografia:
LE,
pergas 711 à 714 (Gozo dos bens terrenos); 715, 716 (Necessário e Suplérfluo),
718 e 719;
ESE, Cap. IX item 10; Cap. XVII, item 11;
Nos Domínios da Mediunidade, André
Luiz/Chico Xavier, Cap.15 ‘Forças Viciadas’;
Missionários da Luz, André Luiz/Chico
Xavier, Cap 13 ‘Reencarnação’;
Nos
Bastidores da Obsessão, Manoel P. Miranda/Divaldo P. Franco, item ‘Examinando a obsessão’;
Após a Tempestade, Joanna de Angelis/Divaldo P.
Franco, Cap.9 'Viciação Alcoólica';
Adolescência e Vida, Joanna de Ângelis/ Divaldo
P. Franco, cap.23;
http://www.cebrid.com.br/vi-levantamento-estudantes-2010/
Ideias básicas:
“As doenças, as enfermidades e, ainda, a morte, que
resultam do abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de
Deus.” (LE, perg. 714a)
“Sem dúvida, mas o homem é insaciável. Por meio da
organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades;
porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que
não são reais.” (LE, perg. 716)
“Compenetrai--vos, pois, de que o
homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que
aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para
o homem a lei do progresso.” (ESE, Cap. IX
item 10)
Material:
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade e prece Inicial
2.
Motivação
ao tema: ler o texto abaixo:
Crianças que bebem - Antônio
Marinho
Marcos Santos, de 16 anos, experimentou cerveja
pela primeira vez aos 11 anos, numa festa. Ele lembra que não gostou do sabor,
mas começou a consumir a bebida sempre que saía com os amigos.
Com o tempo, passou a usar outras bebidas, como
tequila. Quando se deu conta, já estava bebendo álcool com mais frequênc ia do
que gostaria. E, quando seus pais viajavam, convidava os amigos e não hesitava em abrir garrafas
do bar.
Há seis meses, bebeu tanto no aniversário de uma
amiga que desmaiou no banheiro e saiu carregado para o pronto- socorro. Foi
quando seus pais perceberam que o filho precisava de ajuda.
- Ele começou a beber por influência dos amigos e
perdeu o controle da situação - conta Márcia, mãe de Marcos.
A história de Marcos é não um fato isolado.
Pesquisa feita pelo Centro Brasileiro
de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) com 15.503 estudantes do Primeiro
e Segundo graus, em dez capitais, mostra que o álcool é a droga preferida entre
esses jovens, com discreto predomínio do sexo masculino.
E o início é precoce.
Cerca de 50% dos alunos entre 10 e 12
anos já consumiram bebidas alcoólicas.
Outro dado preocupante é que 28,6%
beberam pela primeira vez em casa e, em 21,8% dos casos, as bebidas foram
oferecidas pelos pais.
Os amigos também influenciam. O estudo
do Cebrid revelou que 23,81% dos estudantes beberam pela primeira vez devido às
pressões do grupo de amigos e 28,9% já usaram álcool até se embriagar.
Segundo médicos e psicólogos, o
alcoolismo entre os jovens está se tornando incontrolável. De acordo com o questionário
do Cebrid, 11% dos estudantes brigaram após beber e 19,5% faltaram à escola.
O psiquiatra e psicoterapeuta Mario
Biscaia, especialista em dependência química, tem uma pesquisa recente sobre o
alcoolismo entre os jovens e está preocupado.
- O uso do álcool entre os jovens
aumenta o número de acidentes, prejudica o rendimento na escola e contribui para
o início precoce do alcoolismo, que pode estar associado a outras drogas - diz
Biscaia.
Numa pesquisa com 170 adolescentes
atendidos na Casa do Lins (um centro especializado em usuários abusivos de drogas),
a equipe constatou que 7% dos adolescentes usavam álcool associado à maconha e
à cocaína.
(fonte: jornal O
GLOBO) - Portal o espirito www.oespirito.org.br
(colocar itens em slides para melhor
fixação)
èperguntar à turma: o que vocês acham
dessa pesquisa?
3.
Exposição
dialogada:
- para
que serve o nosso corpo? (instrumento do Espírito para cumprir sua tarefa na
reencarnação).
-
vocês avaliam que cuidam bem desse instrumento maravilhoso fornecido por Deus?
èqual
o efeito das drogas em nosso corpo?
èo
que é dependência química? É uma doença, incurável, de transtorno mental! Tem códigos na OMS para
essa doença!
Organização Mundial de Saúde (OMS) através do Código Internacional de
Doenças (CID-10), preconiza que a dependência química é uma enfermidade
incurável e progressiva, apesar de poder ser estacionada pela abstinência.
Na CID.10 a dependência é definida como:“ Um conjunto de fenômenos
comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido
consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso
de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização
persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada
ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento
da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física.
4.
Exposição
dialogada com auxílio de slides:
Droga - É toda substância que, quando
introduzida no organismo de um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções.
Qualquer substância ou ingrediente que se usa em farmácia.
Droga de abuso
(psicotrópicas) - É a
droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do cérebro, é usada com
propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/ ou
tranquilizantes.
·
Substâncias
entorpecentes, alucinógenas, excitantes, etc. (como, p. ex., a maconha, a
cocaína), ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a
personalidade.
·
É
aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como
conseqüência alterações do comportamento e do psiquismo.
Vício - É quando alguma droga causa
Dependência Física. Quando uma pessoa está viciada em uma substância, ela
depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos para o
seu metabolismo. A pessoa normal, adoece sem alimentos. O viciado adoece sem
a droga.
èE,
não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria uma dependência
Físico-Química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá
funcionar se a droga estiver presente.
Aos poucos, o indivíduo
viciado vai criando uma dependência tão grande que, se privarmos este indivíduo
da droga, ele terá SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA com: náuseas, vômitos , diarreias,
coma e morte.
Tolerância - É a necessidade que o dependente
tem de aumentar a quantidade de droga consumida para experimentar os mesmos
efeitos anteriormente obtidos com doses menores.
èEste é
o principal problema enfrentado pelos usuários de drogas quando cada vez mais,
necessitam de doses maiores ou recorrem a drogas substitutas para se
satisfazer, ultrapassam os limites de segurança que separam a vida da morte.
Dependência Física / Dependência Psíquica
Psíquica: É condição na
qual se encontra o usuário da droga que apresenta um sentimento intenso de
satisfação e um impulso psicológico que o obriga a usar a droga periódica e
continuamente para produzir prazer e evitar desconforto.
èé uma
doença!
A
ESCALADA DAS DROGAS
Fase
I - O primeiro
contato - É o início do uso da droga.
É a fase considerada
"a fase da experimentação ou a primeira vez".
Fase
II - A periodicidade
do uso - É a fase do usuário passivo, muitas vezes não sai em busca das drogas
mas, não a rejeita e, quando ela e oferecida por amigos é prontamente aceita.
Fase
III - A ditadura da
droga - É a fase do usuário frequente, o indivíduo busca espontaneamente a
droga. O jovem começa a escolher suas companhias e os lugares que irá frequentar
por causa da droga.
Fase
IV - Viver para
drogar-se, drogar-se para viver - Esta é a fase final. Nada mais importa, a não
ser a droga. Tornou-se um usuário crônico. É a chamada fase da dependência. As
pessoas que atingem esta fase dificilmente abandonam o vício, e a cura é muito
difícil.
èvocês
acham que um viciado queria ser um viciado? Não!!! Mas aos poucos a doença vai se
instalando.
èum viciado consegue sozinho se curar
dessa doença? Não!! Precisa de ajuda de terceiros! Como toda doença, precisa de
cuidados médicos e psicológicos.
èo que
acontece do ponto de vista espiritual, na vida do viciado?
Nos
Bastidores da Obsessão, Manoel P. Miranda/Divaldo P. Franco, item ‘Examinando a obsessão’
“Hábito vicioso, facilita a interferência de
mentes desencarnadas também viciadas, que se ligam em intercâmbio obsessivo
simples a caminho de dolorosas desarmonias...”
èo
que essa frase nos diz? Que os viciados ao desencarnarem permanecem viciados! E
como fazem para atender à necessidade do vício? Se ligam a viciados ainda
encarnados!
è como
isso pode ser? Como pode o Espírito desencarnado permanecer viciado?
è A ciência médica fala que a droga, ao penetrar
no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o
sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuronais.
“Missionários da Luz” – André Luiz, Cap 13
‘Reencarnação’
“O corpo perispiritual, que dá forma aos
elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento
básico de equilíbrio do corpo perispiritual.”
è Comparando as informações com as da ciência,
conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuronais também
refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual.
Vejamos um exemplo,
citado por André Luiz:
André
Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 15
“Dois guardas arrastavam, de restaurante barato, um
homem maduro em deploráveis condições de embriaguez.”
“Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade
da sombra, qual se um polvo estranho o absorvesse.
Num
átimo, reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunham
completamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações.”
èO frequentador de bares, ao sair embriagado, não
está sozinho; junto a ele, num processo de simbiose se encontra uma entidade
das sombras.
Esse
triste processo chama-se vampirismo espiritual, ou seja, ação dos espíritos
inferiores desencarnados que viciosos imantam-se às suas vítimas, absorvendo-lhes
fluidos vitais.
André
Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 15
“…As emanações do ambiente produziam em nós
indefinível mal-estar.
Junto de
fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se
demoravam expectantes.
Algumas
sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos
pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras
aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.”
5.
Conclusão:
Joanna de
Angelis, no livro: Após a Tempestade, Cap.9 'Viciação Alcoólica'
“A
vinculação alcoólica escraviza a mente desarmonizando-a e envenena o corpo
deteriorando-o. Tem início através do aperitivo inocente, que logo se converte
em dominação absoluta”.
“A
pretexto de comemorações, festas, decisões, etc, não se comprometa com o vício,
na suposição de que dele se libertará quando queira, pois se os viciados
pudessem, não estariam sob essa violenta dominação.”
6.
Prece
final e passes
Avaliação:
Aula
para 5 jovens com
participação e interesse. Foram citados diversos casos pelos jovens, de amigos
de escola que bebiam, ficavam e ‘PT’, e usavam drogas.
Anexos
André
Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 15
“…As emanações do ambiente produziam em nós
indefinível mal-estar.
Junto de
fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se
demoravam expectantes.
Algumas
sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos
pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras
aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.
Indicando-as,
informou o orientador:
— Muitos
de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com
tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles
nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis
costumes por que se deixam influenciar.
— Mas por
que mergulhar, dessa forma, em prazeres dessa espécie?
— Hilário
— disse o Assistente, bondoso —, o que a vida começou, a morte continua… esses
nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo,
alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade.
Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em
atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia
ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais
astuciosos e dos mais fortes. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de
impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada alma receba da vida
de conformidade com aquilo que dá, não encontram interesse senão nos lugares
onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em
que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à
luz…”
--------------
Códigos
no CID 10, pela OMS:
F19.0 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – intoxicação aguda
F19.1 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – uso nocivo para a saúde
F19.2 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – síndrome de dependência
F19.3 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – síndrome [estado] de abstinência
F19.4 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – síndrome de abstinência com delirium
F19.5 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – transtorno psicótico
F19.6 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – síndrome amnésica
F19.7 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – transtorno psicótico residual ou de
instalação tardia
F19.8 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – outros transtornos mentais ou
comportamentais
F19.9 –
Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao
uso de outras substâncias psicoativas – transtorno mental ou comportamental não
especificado
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As drogas psicotrópicas
agem nos neurotransmissores de várias maneiras: interferindo em sua síntese, no
seu armazenamento, nos seus mecanismos de destruição, nos receptores dos
neurônios que estão recebendo a informação; enfim, alterando o funcionamento
perfeito e harmônico do mais nobre de nossos órgãos.
1. Os estimulantes fazem o cérebro funcionar mais rapidamente:
colocando-o sob um estado de alerta exagerado. Causam euforia e bem-estar. Cocaína
e moderadores de apetite incluem-se nesse grupo.
2. As drogas depressoras fazem com que o sistema nervoso
central funcione de uma forma mais lenta. Trazem ainda uma sensação de
tranqüilidade e desligamento da realidade. Álcool, barbitúricos,
tranqüilizantes, morfina e heroína incl\uem-se neste grupo.
3. Os alucinógenos, que agem perturbando o funcionamento do
cérebro. Estas drogas não aceleram nem diminuem o ritmo do sistema nervoso
central, mas confundem os neurônios a ponto de causarem alucinações visuais,
táteis ou auditivas, delírios, ilusões e alucinações. Estes efeitos podem ainda
serem acompanhados de sensações de euforia. Maconha, LSD, chá de cogumelos e
haxixe são os principais representantes deste grupo.
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