sábado, 27 de maio de 2017

Responsabilidade com a Vida - meu corpo

Casa Espírita Missionários da Luz
Mocidade - > 15 anos                                                                   26/05/2017

Tema: Responsabilidade com a Vida - meu corpo

Objetivo:
  • Perceber a responsabilidade de bem cuidarmos do corpo, instrumento do Espírito;
  • Refletir sobre as consequências físicas e espirituais do uso de drogas lícitas e ilícitas.

Bibliografia:
LE, pergas 711 à 714 (Gozo dos bens terrenos); 715, 716 (Necessário e Suplérfluo), 718 e 719;
ESE, Cap. IX  item 10; Cap. XVII, item 11;
Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap.15 ‘Forças Viciadas’;
Missionários da Luz, André Luiz/Chico Xavier, Cap 13 ‘Reencarnação’;
Nos Bastidores da Obsessão, Manoel P. Miranda/Divaldo P. Franco, item ‘Examinando a obsessão’;
Após a Tempestade, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco, Cap.9 'Viciação Alcoólica';
Adolescência e Vida, Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco, cap.23;
http://www.cebrid.com.br/vi-levantamento-estudantes-2010/

Ideias básicas:
“As doenças, as enfermidades e, ainda, a morte, que resultam do abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.” (LE, perg. 714a)

“Sem dúvida, mas o homem é insaciável. Por meio da organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades; porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que não são reais.” (LE, perg. 716)

“Compenetrai--vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso.” (ESE, Cap. IX  item 10)


Material:

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e prece Inicial
 
2.            Motivação ao tema: ler o texto abaixo:

Crianças que bebem - Antônio Marinho
Marcos Santos, de 16 anos, experimentou cerveja pela primeira vez aos 11 anos, numa festa. Ele lembra que não gostou do sabor, mas começou a consumir a bebida sempre que saía com os amigos.
Com o tempo, passou a usar outras bebidas, como tequila. Quando se deu conta, já estava bebendo álcool com mais frequênc ia do que gostaria. E, quando seus pais viajavam,  convidava os amigos e não hesitava em abrir garrafas do bar.
Há seis meses, bebeu tanto no aniversário de uma amiga que desmaiou no banheiro e saiu carregado para o pronto- socorro. Foi quando seus pais perceberam que o filho precisava de ajuda.
- Ele começou a beber por influência dos amigos e perdeu o controle da situação - conta Márcia, mãe de Marcos.

A história de Marcos é não um fato isolado.
Pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) com 15.503 estudantes do Primeiro e Segundo graus, em dez capitais, mostra que o álcool é a droga preferida entre esses jovens, com discreto predomínio do sexo masculino.
E o início é precoce.
Cerca de 50% dos alunos entre 10 e 12 anos já consumiram bebidas alcoólicas.
Outro dado preocupante é que 28,6% beberam pela primeira vez em casa e, em 21,8% dos casos, as bebidas foram oferecidas pelos pais.
Os amigos também influenciam. O estudo do Cebrid revelou que 23,81% dos estudantes beberam pela primeira vez devido às pressões do grupo de amigos e 28,9% já usaram álcool até se embriagar.
Segundo médicos e psicólogos, o alcoolismo entre os jovens está se tornando incontrolável. De acordo com o questionário do Cebrid, 11% dos estudantes brigaram após beber e 19,5% faltaram à escola.
O psiquiatra e psicoterapeuta Mario Biscaia, especialista em dependência química, tem uma pesquisa recente sobre o alcoolismo entre os jovens e está preocupado.
- O uso do álcool entre os jovens aumenta o número de acidentes, prejudica o rendimento na escola e contribui para o início precoce do alcoolismo, que pode estar associado a outras drogas - diz Biscaia.
Numa pesquisa com 170 adolescentes atendidos na Casa do Lins (um centro especializado em usuários abusivos de drogas), a equipe constatou que 7% dos adolescentes usavam álcool associado à maconha e à cocaína.
(fonte: jornal O GLOBO) - Portal o espirito www.oespirito.org.br
(colocar itens em slides para melhor fixação)

èperguntar à turma: o que vocês acham dessa pesquisa?

3.            Exposição dialogada:

- para que serve o nosso corpo? (instrumento do Espírito para cumprir sua tarefa na reencarnação).
- vocês avaliam que cuidam bem desse instrumento maravilhoso fornecido por Deus?

èqual o efeito das drogas em nosso corpo?

èo que é dependência química? É uma doença, incurável,  de transtorno mental! Tem códigos na OMS para essa doença!


Organização Mundial de Saúde (OMS) através do Código Internacional de Doenças (CID-10), preconiza que a dependência química é uma enfermidade incurável e progressiva, apesar de poder ser estacionada pela abstinência.

Na CID.10 a dependência é definida como:“ Um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física. 

4.            Exposição dialogada com auxílio de slides:

Droga - É toda substância que, quando introduzida no organismo de um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções. Qualquer substância ou ingrediente que se usa em farmácia.
Droga de abuso (psicotrópicas) - É a droga que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do cérebro, é usada com propósitos não médicos, devidos aos efeitos estimulantes, euforizantes e/ ou tranquilizantes.
·         Substâncias entorpecentes, alucinógenas, excitantes, etc. (como, p. ex., a maconha, a cocaína), ingeridos, em geral, com o objetivo de alterar transitoriamente a personalidade.
·         É aquela que age no cérebro, modificando o seu funcionamento, trazendo como conseqüência alterações do comportamento e do psiquismo.
Vício - É quando alguma droga causa Dependência Física. Quando uma pessoa está viciada em uma substância, ela depende da droga, assim como o organismo normal depende dos alimentos para o seu metabolismo. A pessoa normal, adoece sem alimentos. O viciado adoece sem a droga.
èE, não é apenas uma doença imaginária ou psicológica. Ele cria uma dependência Físico-Química, isto é, a droga modifica a química do organismo e este só irá funcionar se a droga estiver presente.

Aos poucos, o indivíduo viciado vai criando uma dependência tão grande que, se privarmos este indivíduo da droga, ele terá SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA com: náuseas, vômitos , diarreias, coma e morte.

Tolerância - É a necessidade que o dependente tem de aumentar a quantidade de droga consumida para experimentar os mesmos efeitos anteriormente obtidos com doses menores.
èEste é o principal problema enfrentado pelos usuários de drogas quando cada vez mais, necessitam de doses maiores ou recorrem a drogas substitutas para se satisfazer, ultrapassam os limites de segurança que separam a vida da morte.

Dependência Física / Dependência Psíquica
Psíquica: É condição na qual se encontra o usuário da droga que apresenta um sentimento intenso de satisfação e um impulso psicológico que o obriga a usar a droga periódica e continuamente para produzir prazer e evitar desconforto.
èé uma doença!

A ESCALADA DAS DROGAS

Fase I - O primeiro contato - É o início do uso da droga.
É a fase considerada "a fase da experimentação ou a primeira vez".

Fase II - A periodicidade do uso - É a fase do usuário passivo, muitas vezes não sai em busca das drogas mas, não a rejeita e, quando ela e oferecida por amigos é prontamente aceita.

Fase III - A ditadura da droga - É a fase do usuário frequente, o indivíduo busca espontaneamente a droga. O jovem começa a escolher suas companhias e os lugares que irá frequentar por causa da droga.

Fase IV - Viver para drogar-se, drogar-se para viver - Esta é a fase final. Nada mais importa, a não ser a droga. Tornou-se um usuário crônico. É a chamada fase da dependência. As pessoas que atingem esta fase dificilmente abandonam o vício, e a cura é muito difícil.

èvocês acham que um viciado queria ser um viciado? Não!!! Mas aos poucos a doença vai se instalando.
èum viciado consegue sozinho se curar dessa doença? Não!! Precisa de ajuda de terceiros! Como toda doença, precisa de cuidados médicos e psicológicos.

èo que acontece do ponto de vista espiritual, na vida do viciado?

Nos Bastidores da Obsessão, Manoel P. Miranda/Divaldo P. Franco, item ‘Examinando a obsessão
 “Hábito vicioso, facilita a interferência de mentes desencarnadas também viciadas, que se ligam em intercâmbio obsessivo simples a caminho de dolorosas desarmonias...”  
            èo que essa frase nos diz? Que os viciados ao desencarnarem permanecem viciados! E como fazem para atender à necessidade do vício? Se ligam a viciados ainda encarnados!

è como isso pode ser? Como pode o Espírito desencarnado permanecer viciado?

è A ciência médica fala que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuronais.

 “Missionários da Luz” – André Luiz, Cap 13 ‘Reencarnação’
 “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.”

è Comparando as informações com as da ciência, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuronais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual.


Vejamos um exemplo, citado por André Luiz:

André Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 15
Dois guardas arrastavam, de restaurante barato, um homem maduro em deploráveis condições de embriaguez.
Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade da sombra, qual se um polvo estranho o absorvesse.
Num átimo, reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunham completamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações.

èO frequentador de bares, ao sair embriagado, não está sozinho; junto a ele, num processo de simbiose se encontra uma entidade das sombras.
Esse triste processo chama-se vampirismo espiritual, ou seja, ação dos espíritos inferiores desencarnados que viciosos imantam-se às suas vítimas, absorvendo-lhes fluidos vitais.

André Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 15
 “…As emanações do ambiente produziam em nós indefinível mal-estar.
Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.
Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.”


5.            Conclusão:

Joanna de Angelis, no livro: Após a Tempestade, Cap.9 'Viciação Alcoólica'
“A vinculação alcoólica escraviza a mente desarmonizando-a e envenena o corpo deteriorando-o. Tem início através do aperitivo inocente, que logo se converte em dominação absoluta”.
“A pretexto de comemorações, festas, decisões, etc, não se comprometa com o vício, na suposição de que dele se libertará quando queira, pois se os viciados pudessem, não estariam sob essa violenta dominação.”


6.            Prece final e passes

Avaliação:
Aula para 5 jovens com participação e interesse. Foram citados diversos casos pelos jovens, de amigos de escola que bebiam, ficavam e ‘PT’, e usavam drogas.

Anexos

André Luiz, no livro: Nos Domínios da Mediunidade, Cap. 15
 “…As emanações do ambiente produziam em nós indefinível mal-estar.
Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.
Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálito de alcoólatras impenitentes.
Indicando-as, informou o orientador:
— Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.
— Mas por que mergulhar, dessa forma, em prazeres dessa espécie?
— Hilário — disse o Assistente, bondoso —, o que a vida começou, a morte continua… esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes. O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras e, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição em que se vêem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz…”
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Códigos no CID 10, pela OMS:

F19.0 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – intoxicação aguda

F19.1 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – uso nocivo para a saúde

F19.2 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – síndrome de dependência

F19.3 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – síndrome [estado] de abstinência

F19.4 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – síndrome de abstinência com delirium

F19.5 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – transtorno psicótico

F19.6 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – síndrome amnésica

F19.7 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – transtorno psicótico residual ou de instalação tardia

F19.8 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – outros transtornos mentais ou comportamentais

F19.9 – Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas – transtorno mental ou comportamental não especificado

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As drogas psicotrópicas agem nos neurotransmissores de várias maneiras: interferindo em sua síntese, no seu armazenamento, nos seus mecanismos de destruição, nos receptores dos neurônios que estão recebendo a informação; enfim, alterando o funcionamento perfeito e harmônico do mais nobre de nossos órgãos.

1.         Os estimulantes fazem o cérebro funcionar mais rapidamente: colocando-o sob um estado de alerta exagerado. Causam euforia e bem-estar. Cocaína e moderadores de apetite incluem-se nesse grupo.

2.         As drogas depressoras fazem com que o sistema nervoso central funcione de uma forma mais lenta. Trazem ainda uma sensação de tranqüilidade e desligamento da realidade. Álcool, barbitúricos, tranqüilizantes, morfina e heroína incl\uem-se neste grupo.

3.         Os alucinógenos, que agem perturbando o funcionamento do cérebro. Estas drogas não aceleram nem diminuem o ritmo do sistema nervoso central, mas confundem os neurônios a ponto de causarem alucinações visuais, táteis ou auditivas, delírios, ilusões e alucinações. Estes efeitos podem ainda serem acompanhados de sensações de euforia. Maconha, LSD, chá de cogumelos e haxixe são os principais representantes deste grupo.


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