segunda-feira, 13 de março de 2017

Os Fenômenos de Hydesville

Casa Espírita Missionários da Luz           Ciclo III - 11 e 12 anos                         10/03/2017

Tema: Os Fenômenos de Hydesville

Objetivos:
Levar ao conhecimento dos evangelizandos que o caso das Irmãs Fox foi um marco na história do Espiritismo, pois a partir dos fenômenos de Hydesville, abriram-se portas para muitos outros fenômenos, o que proporcionou à humanidade o estudo do mundo espiritual e sua relação conosco, despertando as consciências e preparando todos para o surgimento do Espiritismo.


1) Novidades da Semana

2) Prece Inicial

3) Perguntar aos evangelizandos se já haviam ouvido falar nas Irmãs Fox e pedir que contem o que sabem.

4) Dividir a turma em equipes e Distribuir os textos para leitura: Os Fenômenos de Hydesville e As Mesas Girantes e o Espiritismo. 















5) Entregar a Atividade "Irmãs Fox"(uma por equipe)  e solicitar que contem resumidamente e com suas palavras a história das Irmãs.




6) Cada equipe escolherá um representante para apresentar a história ao grupo.






7) Palavra cruzada com o grupo. Tirar cópia em papel A3 e colocar na parede. Solicitar que respondam um por vez. Não pode receber ajuda. Quem não souber, passa a vez.




 8) Prece final e passe coletivo

Avaliação:
Aula em conjunto: Ciclos II (10 anos) e III. Participaram com entusiasmo 11 evangelizandos. Ao  final da atividade "Palavra Cruzada",  pediram mais perguntas. Foi muito interessante!



Anexos:



Na aldeia de Hydesville, no Condado de Wayne, Estado de New York, morava num barracão de madeira, a família Fox.

Moravam na casa o Sr. John D. Fox, sua esposa e três filhas: Kate (9anos); Margareth (12 anos) e Lia a mais velha.

As irmãs Fox (Margareth, Kate e Lia)

Em 28 de março de 1848, aconteceram, na casa, alguns fenômenos estranhos que perturbou a tranquilidade da família. Pancadas nas paredes se faziam ouvir por todos, sem que se encontrasse a causa.
Na noite de 31 de março, as pancadas se tornaram mais fortes, fazendo tremer até os móveis do quarto. O Sr. Fox decide dar uma busca completa dentro e fora da casa para descobrir de onde vinham os barulhos. Porém, não encontra nada que explicasse o mistério e as pancadas continuavam.
Kate, a filha mais nova, já acostumada com os barulhos, começa a imitar os sons, onde eles eram mais fortes.
-Vamos, Old Splitfoot, faça o que eu faço! – disse a menina.
E as pancadas se fizeram ouvir em igual número e paravam quando Kate parava.
Encorajada por Kate, Margareth também participa da comunicação:
-Agora faça o mesmo que eu: conte um, dois, três, quatro...
Todos ficaram surpresos e medrosos com a satisfação do pedido.

Naquela noite foram obtidas várias respostas às perguntas feitas por vizinhos ali chamados. O comunicante invisível contou a sua história dizendo ter sido um vendedor ambulante, morto por antigos moradores da casa e que seu corpo se achava sepultado no porão, o que se comprovou anos mais tarde.
           Como as pancadas continuavam, para facilitar a comunicação, convencionou-se um alfabeto em que cada letra representaria determinado número de batidas.
           Estava estabelecida a comunicação dos vivos com os mortos e assentada uma nova era de mais dilatadas esperanças, com a comprovação da continuidade da vida além do túmulo.















Em 1853, na Europa, um fenômeno causa muita curiosidade. Conhecido como “mesas girantes ou dançantes”, reunia em salões, a alta sociedade parisiense como forma de entretenimento.

Como servisse de divertimento, ninguém se aprofundava no estudo de suas causas e a imprensa retratava ironicamente esse acontecimento.

A polêmica sobre o fenômeno das mesas girantes na época foi muito grande, a ponto de se espalhar por outros países da Europa.
Apesar de a Academia de Ciências Oficial Francesa negar e declarar absurdo o fenômeno das mesas girantes, ela teve de se manifestar perante a questão e delega ao físico Faraday tal missão.
Faraday apresenta seu trabalho, descrevendo com detalhes os acontecimentos, porém, não apresenta conclusões consistentes. Mesmo sendo, à época, Paris, palco de grandes acontecimentos na área do magnetismo, poucos acreditavam no intercâmbio com o chamado “mundo dos mortos”.
Somente, em meados de 1855, o professor Rivail começa a estudar profundamente o fenômeno das mesas girantes, pesquisando-lhe as causas e consequências filosófico-morais.
Hippolyte Léon Denizard Rivail -Nasceu na França em 3 de outubro de 1804.

Referência Bibliográfica:
WANTUIL,Zeus e THIESEN, Francisco. Allan Kardec. Vol. 1. FEB, 1996.
WANTUIL,Zeus. As mesas girantes e o Espiritismo. 4 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.





PALAVRA CRUZADA



SOMENTE HORIZONTAIS

01 – Como se chamava a aldeia onde morava a família Fox?
02 – Quantas filhas do casal Fox moravam na casa em Hydesville?
03 – O que era ouvido nas paredes do barracão em Hydesville?
04 – No que era utilizado o fenômeno das “mesas girantes”?
05 – Aonde os fenômenos das “mesas girantes” causavam muita curiosidade?
06 – Qual o nome da cidade na Europa, palco dos acontecimentos na área do magnetismo?
07 – As “mesas girantes” também eram conhecidas como “mesas...”
08 – Quem retratava ironicamente o fenômeno das “mesas girantes”?
09 – Qual a profissão do Sr. Faraday?
10 – Além das causas e consequências filosóficas, o professor Rivail estuda também, as causas e consequências...
11 – Qual a profissão de Rivail?


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