sábado, 1 de outubro de 2016

Jesus e a Vida Futura

Casa Espírita Missionários da Luz – Pré-Mocidade                   13 à 17 anos    30/09/2016

Tema:  Jesus e a Vida Futura

Objetivos:
Identificar a vida futura como a base de todos os ensinos de Jesus;
Analisar a Parábola dos credores.

Bibliografia:  
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.II, Cap.XI, item 3
Perturbações Espirituais, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco, Cap. 3 à 5.

Material: Exemplar do Evang.Seg.Espiritismo

Hora da novidade e Prece Inicial (todos que desejarem, fazem a prece, um por vez).

Desenvolvimento:

1.    Motivação Inicial:
Relembrar que na aula passada conversamos sobre a lei de Amor, que Jesus nos trouxe. Hoje veremos outro aspecto muito importante da revelação de Jesus.
Pedir que um jovem leia  o trecho do Ev. Seg. Espiritismo, Cap. II, item 1 (primeiro parágrafo):

Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? – Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui.”

- De que reino Jesus falava? Resp.: Do mundo dos Espíritos, onde é a verdadeira pátria de todos nós, Espíritos imortais.

Todos os ensinos de Jesus se baseavam nessa premissa: o nosso real mundo, é o mundo dos Espíritos, onde os Espíritos estão em sua condição normal: Espíritos livres, desencarnados.
Toda a mensagem de Jesus se refere à vida futura.
Por que “vida futura”?
èpor quê é para onde vamos depois da morte; para nossa verdadeira pátria.


2.    Exposição dialogada

- Faz diferença para nossa vida saber que existe uma outra vida, no futuro, no Plano Espiritual?
      - deixar que comentem.

Vamos estudar uma parábola de Jesus:

O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. – Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. – Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida.
– O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: “Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo” – Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida.
– Esse servidor, porém, ao sair encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo dizia: “Paga o que me deves.” – O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: “Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo: – Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, para tê-lo preso até pagar o que lhe devia.
Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera.
– Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: “Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. – Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?” E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia.
É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S. MATEUS, 18:23 a 35.) (Evang.Seg.Esp. Cap. XI item 3)

Analisar a parábola com a turma, procurando se colocar na posição de cada personagem (anotar no quadro as respostas):

Vejamos o Rei. Como ele era? Justo (fazia cumprir a lei: deve, tem que pagar); bondoso (a dor, o problema do devedor, o tocou; tanto que ele não renegociou a dívida  - que foi a proposta do devedor -  ; ele perdoou. E era um valor grande!).

O devedor. Como ele era? Humilde? Não!!! Ele se submeteu ao rei (credor) por que não tinha alternativa, mas era revoltado com a dívida, pois logo em seguida, quase estrangulou o outro, que devia uma ninharia a ele!
Ele estava de acordo com a lei? Sim! A dos homens! Que diferença faria na vida dele, que acabou de ter perdoada uma dívida de 10 mil, os 100 que o outro lhe devia?
Era certo cobrar? Sim!  Era moral? Não!
Ele não aprendeu com a sua própria situação de devedor!  A dor da dívida só o deixou mais revoltado ainda!

Como Jesus começa a parábola dizendo que ‘O reino dos céus é comparável a um rei’ o que Ele como podemos entender essa parábola?
- lá no ‘reino dos céus’, que não é desse mundo, ou seja, é no Plano Espiritual, a nossa situação depende das nossas ações aqui nesse mundo, na Terra. É consequência da vida que levamos aqui.
Na segunda parte da parábola, o retorno ao rei, onde recebeu o ‘castigo’ de ficar preso até pagar tudo, tem sentido somente no ‘reino do céus’! Na vida futura! Por que, pela lei dos homens, ele não cometeu nenhuma ilegalidade!
Sem essa perspectiva da vida no PE, essa parábola fica até sem sentido!

Vemos, em toda a msg de Jesus, que o Amor (perdão, caridade) precisa estar como base de nossas ações, para sermos felizes no PE, pois o Amor é a medida de nossa situação quando retornarmos ao PE!

E como entender esse rei, que depois de agir com compaixão fica ‘tomado de cólera’?
Quem ‘cobra’ nossas dívidas morais?
- A nossa própria consciência é que nos cobra de forma implacável! Tanto que a culpa é a raiz de muitos transtornos psíquicos que vemos no mundo. O nosso autoamor ainda é frágil, e não consegue perdoar a nós próprios.

3.    Fixação do conteúdo

Propor um estudo de caso (baseado no livro Perturbações Espirituais, caps.4 à 6):

Eduardo é o presidente de uma CE, assediada por organização espiritual inferior. Se deixando influenciar, seduz jovem frequentadora da CE que engravida. Ela procurara a CE buscando orientações em seus conflitos.
O presidente da CE é casado, com filhos já adultos, e está em grande conflito com a situação que se formou. Com tormentos íntimos na área da sexualidade, relaxando a vigilância necessária para a resistência ao mal, frequentava regularmente casas de prostituição para dar vazão às suas energias descontroladas. Com isso, a situação familiar estava em conflito também, com brigas e desavenças. Nesse contexto, foi instrumento fácil de ser manejado pela forças espirituais inferiores.

Pela conduta que apresentava, a esposa já havia solicitado o divórcio, mas ele negava, prezando as aparências do casamento.

Desesperado com a notícia da gravidez da jovem, se voltou contra ela, com ódio, pois o relacionamento deveria ser mantido em segredo, pois ele tinha um nome e posição a manter na CE!. Sugeriu o aborto criminoso à jovem.


- Considerando a situação exposta, e com a visão que a DE nos oferece, o conhecimento da vida futura, verdadeira, no PE, como resolver essa questão?
      - deixar que discutam.

O caso relatado por Manoel Philomeno de Miranda, teve a assistência direta dos Amigos Espirituais da CE. Os obsessores foram atendidos, iniciando seu despertar, o presidente da instituição acatou as orientações recebidas por desdobramento, em sonhos, e: i. pediu afastamento da presidência da CE; ii. Solicitou o divórcio à esposa, expondo a ela e filhos, todo o drama que ele se envolveu, pedindo perdão; iii. Assumiu a nova família com a jovem e o filhinho em formação.

4.    Conclusão:

São muitos os conflitos que passamos quando encarnados, e como todos temos nossas dificuldades íntimas, muitas vezes nos tornamos motivo de ‘escândalos’. A consciência da realidade espiritual deve nos orientar, em detrimento dos interesses materiais.
Esse é o grande contributo que a DE e a msg de Jesus nos dão, para vencermos nossos desafios e dificuldades.

5.    Passes e prece final.

6.    Avaliação

Aula para 7 jovens. Não houve energia; aula sem dinamismo, com pouca participação.


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