domingo, 21 de julho de 2019

Lei de Reprodução - Laços Afetivos


Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade – 19/07/2019

Tema: Lei de Reprodução - Laços Afetivos

Objetivos:
Refletir sobre a responsabilidade que temos nos relacionamentos afetivos;
Perceber os compromissos afetivos no namoro, noivado, casamento.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 60, 291, 695. e 696
O Evang.Segundo o Espiritismo, Cap. XVII item 7 “O Dever”, Cap. XXII item 3;
Desafios da Educação – Camilo/Raul Teixeira, Parte 3 'A Honra de Procriar”, pergs. 28, 29, 33;
Desafios da Vida Familiar – Camilo/Raul Teixeira, “Formação dos Casais”, pergs. 15 à 25, “O Casamento na Terra”;
Vida e Sexo, Emmanuel/Chico Xavier, “Namoro”, “Energia Sexual”, “Compromisso Afetivo” e “Casamento”.
Vereda Familiar, Thereza de Brito/Raul Teixeira, Cap. 6 e 7;
‘Nossos Filhos São Espíritos’, Hermínio Miranda, Cap. 19 ‘Filhos Deficientes’.

Material: Papéis em quadrados (2 para cada jovem), lápis e borracha. Perguntas do trabalho em grupo (2 cópias de cada texto).

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e Prece Inicial

2.            Motivação inicial:
Dar papel e lápis a cada jovem e pedir que, individualmente e em silêncio, respondam à pergunta (sem se identificar):
- Você pensa em se casar?  (resposta SIM ou NÂO)

Qdo todos tiverem respondido, nova pergunta:
- Para que?

Recolher os papéis.

Dar novo papel a cada um e pedir que anotem, considerando as responsabilidades do casal no casamento (trabalho dentro e fora de casa, filhos, educação de filhos, etc):
- Qual deve ser o papel do homem?

Depois que responderem, nova pergunta:
- Qual deve ser o papel da mulher?

Recolher os papéis.

Obs.: Enqto estiverem respondendo, contar as respostas SIM e NÂO da pergunta inicial.

Informar ao grupo: SIM – x respostas;         NÂO – x respostas.

Ler as respostas demais perguntas.

3.            Desenvolvimento: (atenção para a possibilidade de existirem jovens homossexuais no grupo: não excluir os relacionamentos homoafetivos da discussão).

Vemos que existem diferenças nas visões das pessoas com relação aos relacionamentos afetivos, aos papéis e responsabilidades de cada qual num relacionamento a dois.

Essas questões devem ser discutidas, conhecidas, entre cada casal. Sinceridade, respeito, flexibilidade, compreensão, são a base de todos os relacionamentos.
Esses assuntos precisam ser discutidos pela dupla.


            Quando, em qual fase do relacionamento a dois, essas questões devem ser discutidas, verificadas, conhecidas?
-  No namoro!

Dá para atingir esses objetivos sem um compromisso de namoro? O namoro é uma preparação para o casamento/união de dois seres; fase de conhecimento entre dois seres.
-  Essa é a orientação que os Espíritos Camilo e Emmanuel nos dão.

O que é o ‘ficar’?  Qual o objetivo do ‘ficar’?
            - se começa com uma conversa, com uma dança, é o início de um processo de conhecimento da outra pessoa. Então, está dentro dos objetivos que os Espíritos Superiores orientam como sendo objetivo do namoro. Nesse caso, o ‘Ficar’ é o pré-namoro!!!

            - se o ‘Ficar’ é só contato físico, então é exaltação dos sentidos! Certo?

Subsídio ao evangelizador:
Perg. 29: Qual a função dos períodos de namoro, noivado e casamento?

Encarando esses períodos como exigências sociais, que obedecem à necessidade que os indivíduos apresentam de estabelecerem um contato mínimo, antes do matrimônio propriamente dito. Vê-mo-las como propiciadores desses contatos, desses entrosamentos, partindo do conhecimento mais periférico, que envolve modos, beleza plástica, falas, etc., passando por um estágio em que já se vivencia uma intimidade maior no campo das ideias, da firmeza e fragilidade da outra pessoa, filosofia de vida, temperamento, ocasião em que se deverão pôr as cartas na mesa, no sentido de se definirem posturas para o casamento, condutas perante a questão profissional da mulher, quanto ao trabalho fora de casa, à criação dos filhos, ao ajustamento religioso dos filhos em razão de possíveis diferenças do casal, etc.
O casamento, contudo, é que vai coroando esse conhecimento, ao longo do tempo, impondo muitas vezes mudanças de opiniões, de ideias ou de condutas que se tinha com relação à outra parte, amadurecendo o bem-querer ou confirmando os desencontros.
Daí, então, vemos o casamento como o crisol onde vão-se burilando os seres que se dispuseram servir à Grande Vida, por meio de sua sinceridade e abnegação nos passos da vida, crescendo, pouco a pouco, para o cumprimento dos seus relevantes misteres na Terra. (Diretrizes da Educação – Camilo/Raul Teixeira)


O corpo precisa de nutrição; de alimentação. E a alma precisa de alimento? O que vocês acham?
-    Sim! Camilo chama esse alimento das almas de Nutrição psíquica.

=>       Por que é natural buscarmos os relacionamentos afetivos?
==>pela própria lei de reprodução, para a perpetuação da espécie. É instintivo. Porém, mais do que isso, existe Complementação Psíquica, necessidade de nutrição psíquica!

Camilo, pela psicografia de Raul Teixeira, em  A Honra de Procriar” - Diretrizes da Educação diz:
“Enquanto reencarnados na Terra, os espíritos, na sua quase totalidade, necessitam dessas experiências sob risco de enfermarem, psicologicamente, espiritualmente, quando não ofertem nem recebam esses nectares da Vida. (...)
Essas energias criadoras não são encontradas somente nos casais, mas, conforme já o assinalamos, está presente em todas as criaturas. Assim é que ela está no gesto enternecido entre almas que se amam, independente de relações conjugais, independente de contatos genitais. Está ativa no afeto dos amigos que se abraçam, que se tocam ou simplesmente se envolvem psiquicamente, sem qualquer contato corporal, produzindo o mesmo efeito.”

-  Camilo coloca que necessitamos dessas experiências afetivas. Todos necessitamos de AMOR!


Vocês já viram uma pessoa ficar doente, sem vitalidade, sem energia, quando um relacionamento sério é rompido?
-  Isso pode acontecer, pois se rompe o fornecimento desse tipo de energia, de alimento psíquico da pessoa. Faz sentido?
-  Porque não ocorre com todos? Não sabemos que outros alimentos psíquicos a pessoa tem!
-  Somos responsáveis pelos relacionamentos que mantemos? SIM! Podemos ferir psiquicamente, lesar em termos psíquicos uma pessoa!

Relatar o caso real trazido por Hermínio Miranda em seu livro Nossos Filhos São Espíritos.
            - vemos que precisamos ‘ouvir’ nosso coração. O que motivou o suicídio foi orgulho ferido; ele ficou com ódio da ex-noiva! Se ficou com ódio, não era amor!
Precisamos ser sinceros com os outros e conosco mesmos!

Propor a divisão em 2 grupos para responderem à pergunta (a mesma para os dois grupos)

-  Vocês acham que no casamento, existe planejamento espiritual?

Deixar que discutam por 5 minutos, e perguntar qual a conclusão dos grupos: SIM ou NÃO?

- para o grupo que respondeu SIM, entregar outra pergunta: Mas e as pessoas que casam e descasam? E casam de novo?

- para o grupo que respondeu NÃO, fazer a pergunta: Mas como muitos casamentos são duradouros?  (ou a mesma pergunta para os 2 grupos se deram a mesma resposta!)

Deixar que discutam um pouco e dar os trechos abaixo (dependendo da resposta inicial do grupo), para ter subsídios na reflexão:

-  Para o grupo do SIM:

Perg. 16: Como podemos entender que duas pessoas se encontrem, se gostem e se unam, formando um casal para viver junto longamente?

Do mesmo modo que os vegetais se direcionam na busca do Sol e tem suas raízes que procuram diversos nutrientes no solo ou no subsolo, as almas também desejam se nutrir.
Esta procura de alimentação, de complementação que as almas efetuam dá-se o nome de psiquismo. O ser espiritual – essa psique em permanente atividade – anela encontrar em outro ser espiritual aquilo que lhe falta, de costume, à própria formação psicológica ou algo que se some ao que já lhe é comum.
Em realidade, não é comum que esse tipo de busca esteja ao nível do consciente. Quase sempre isso ocorre em nível inconsciente.
Quando alguém de depara com outro alguém que lhe dê resposta afetiva capaz de alimentar seus sentimentos, nutrir seus sonhos, contribuir com seus projetos de vida a dois, é comum se formalize o interesse de uma parte pela outra, ou o interesse recíproco, em condição favorável para a formação do par, do casal.

Perg. 17: Quando se diz que os casamentos vêm programados do Mundo Espiritual, o que isto significa?

Isso quer dizer que os Espíritos Benfeitores, responsáveis pelas reencarnações, após analisar e avaliar as “fichas” reencarnatórias dos seus tutelados, concluíram que em função das virtudes conquistadas e dos débitos com a vida, ser-lhes-á importante, necessário mesmo, encontrar e unir-se a alguém portador de tais qualidades e tais dificuldades. Indivíduos com as características visadas poderão ser encontrados em qualquer lugar da Terra, tendo em vista compor no planeta uma família universal com muitos pontos em comum, muitas similitudes.
Espíritos assim, tão semelhantes e tão dessemelhantes – aqui é proposital a aparente contradição – acharão, com certeza, aqueles com pouca ou ampla possibilidade de ajustamento psíquico.
É necessário que os parceiros experimentem um certo conforto psicológico, a fim de se aceitarem para a convivência mais íntima, com sérios propósitos.
Nisso consiste a força da programação. Não o determinismo absoluto, que não corresponderia à Suprema Inteligência do Criador. (livro Desafios da Vida Familiar, Camilo, Raul Teixeira)


-  Para o grupo do NÃO:

Perg 19: Podem duas pessoas que jamais estiveram juntas em outras existências vir se encontrar na Terra e estabelecer uma relação conjugal?

Sim, e muitas vezes acontece. Pelo fato de ser a família terrestre muito parecida, costumam ocorrer encontros nos quais vige a lei das afinidades, do magnetismo pessoal. Duas criaturas que nunca tenham convivido podem sem dúvida, unir-se atualmente, por serem almas afins. A afinidade psíquica é responsável tanto pelas expressões de simpatia quanto da antipatia, no caso da não afinidade.

Voltar ao grupão, pedindo que relatem as conclusões do grupo.


4.            Conclusão:

Existem planejamentos pessoais, e planejamentos por características que auxiliem os Espíritos a progredirem juntos.

Por isso, pessoas que nunca se conheceram em vidas passadas, mas que detém características que se auxiliem mutuamente, podem vir a casar e se auto alimentarem psiquicamente.

De qualquer modo, temos nosso livre arbítrio. Muitas vezes nos deixamos levar por motivações outras que não a atração psíquica, e por não haver então, a mútua alimentação psíquica, o par acaba se separando.

5.            Prece final.

Avaliação:
Aula para 6 jovens, 3 meninas e 3 meninos. Bastante empenho e dedicação deles. Responderam as perguntas iniciais com seriedade e foi muito boa a discussão. Não deu tempo para fazer a atividade em grupo. O assunto desse trabalho entrou na discussão.


Anexo:

    “A Honra de Procriar” - Camilo/Raul Teixeira – Diretrizes da Educação

Nenhuma função que tenha o espírito na Terra encarnado será mais bela ou mais pujante do que a função de co-criador com Deus.
O Criador depôs em cada um dos Seus Filhos essa chama, perenemente acesa, alimentada por essa energia cósmica que tudo penetra, que tudo inunda, que tudo faz vibrar, e que se convencionou chamar de Vida. (...)
No consórcio esponsalício, quando duas almas se unem sob a bênção do amor, essa sublime energia criadora que se movimenta em todo ser humano, chamada energia sexual, estabelece a nutrição hormono-psíquica do casal, ocasião em que se diz, simbolicamente, que os dois se tornam uma só carne, facultando que levem uma vida harmonizada, à semelhança de quem se vale de um copo d'água fresca quando tem sede.
Junto desses hormônios em atividade durante os relacionamentos do amor, seja na sua expressão genital ou nas trocas de ternuras, no envolvimento do carinho, desenvolvem-se outras formas de energia, decorrentes da energia mental, capazes de alimentar os centros energéticos – centros de força – do corpo espiritual, repercutindo sobre o corpo físico, fechando o circuito do amor conjugal. Nasce o impulso afetivo no espírito. (…)
Enquanto reencarnados na Terra, os espíritos, na sua quase totalidade, necessitam dessas experiências sob risco de enfermarem, psicologicamente, espiritualmente, quando não ofertem nem recebam esses nectares da Vida. (...)
Essas energias criadoras não são encontradas somente nos casais, mas, conforme já o assinalamos, está presente em todas as criaturas. Assim é que ela está no gesto enternecido entre almas que se amam, independente de relações conjugais, independente de contatos genitais. Está ativa no afeto dos amigos que se abraçam, que se tocam ou simplesmente se envolvem psiquicamente, sem qualquer contato corporal, produzindo o mesmo efeito.


(Diretrizes da Educação – Camilo/Raul Teixeira)
Perg.21: Por que temos de buscar alguém que nos complemente o psiquismo? E a nossa individualidade?
A Divindade estabeleceu para a vida na Terra o regime da interdependência. Para que o egoísmo não alcance níveis mais alarmantes, quis o Criador que, embora individuais, inteiros, tivéssemos necessidade da relação uns com os outros.
Em termos orgânicos, quando encarnados, temos necessidade do alimento material. Para isso estão ao dispor de cada ser humano os alimentos dos reinos vegetal, mineral e animal, para reabastecer o edifício somático.
Entanto, os indivíduos carecem de outras energias, a energia que nos chega dos astros, da natureza em torno, principalmente de outras almas. Não é à toa que somos animais sociais – como afirmou Platão – pois sentimos falta do contato dos outros, dos fluidos dos demais irmãos, como se fossem combustível para a vida. Aliás, é a ausência dos fluidos de outra pessoa em nós que nos impõe um sentimento que chamamos saudade. Sentimos a presença ou a ausência dos fluidos característicos tanto de pessoas quanto de lugares. Saudade, então, representa um processo de “desnutrição” psíquica que pode fazer adoecer, psicológica e fisicamente, ou mesmo matar biologicamente. Morre-se de saudade como se morre de inanição no mundo. (...)
Daí, as pessoas amadas, sejam amigas, sejam esposos, filhos, pais, irmãos, deixam-nos carentes dos seus fluidos quando estão longe de nós, fisicamente. Passamos a sentir esvaecimento, surge a necessidade de complementação. O recebimento de uma carta, uma chamada telefônica, um encontro, mesmo que rápido, apaziguam a angustiosa sensação. Então, verificamos que há uma relação biopsíquica entre as pessoas vinculadas por afetividade.


Hermínio Miranda em ‘Nossos Filhos São Espíritos’, Cap. 19 ‘Filhos Deficientes’

Segundo eles, pai, mãe e filho constituíram, em passada existência, componentes de um triângulo amoroso. A jovem e um dos rapazes estavam já com o casamento acertado quando ela se apaixonou pelo outro, atual pai da criança deficiente. No precipitado impulso, em momento de desatino, o jovem preterido atirou-se por um despenhadeiro abaixo, danificando de maneira grave precisamente seu cérebro físico. O atual avô, que era então seu pai, tudo fez para salvá-lo, mas não o conseguiu, ficando marcado por profunda mágoa, pois muito amava o filho e nele depositava grandes esperanças. Quanto à moça, uniu-se, afinal, ao jovem de sua escolha.
Na inexorável simetria e precisão das leis divinas, o trio acabou marcando novo encontro para esta existência. Programaram os dois novamente casar-se e receberem o que outrora fora rival do rapaz e noivo rejeitado da moça. A lei concedia, dessa maneira, aos pais, a oportunidade de restituir a vida física àquele que a perdera por causa da rivalidade amorosa. O noivo abandonado, por sua vez, cometera o grave erro de suicidar-se, danificando irreparavelmente o mais importante dos centro vitais — o cérebro físico, com as
inevitáveis e consequentes repercussões no sistema perispiritual. (...)
De qualquer maneira, era inevitável que ele constituísse pesado encargo para os pais, além do sofrimento regenerador que a si mesmo impunha, como prisioneiro de um corpo deficiente, por ter, impulsivamente, rejeitado a oportunidade que lhe fora concedida, da vez anterior, em corpo normal e saudável. (...)
Viemos para progredir, para testar nossas resistências e conquistas, precisamente em situações estressantes, que nossos equívocos anteriores criaram para nós. Em outras palavras, não era preciso matar-se porque perdeu a noiva. Poderia ter reformulado sua vida, pois é certo que aquele incidente específico da rejeição por parte dela não era uma certeza e, sim, uma possibilidade, um teste a mais, se ocorresse, como ocorreu. (...)

Comunicação mediúnica do Espírito do filho deficiente, após sua desencarnação:
Lamentava o suicídio desastroso, que compreendia como gesto de rebeldia, de tão trágicas consequências. Acrescentava que teria tido certos atenuantes se, pelo menos, não tivesse sido vitimado por uma pesada dosagem de ódio, especialmente pela jovem que, a seu ver, o traíra, preterindo-o ao outro. Além do mais, podia ver, agora, a lamentável inutilidade de seu gesto desesperado, ao saber que outra mulher lhe estava destinada. E que a esta ele amava de fato, não com os impulsos da paixão, como à outra, mas com as ternuras do amor. A rejeição teria sido apenas desagradável incidente, pelo qual ele teria mesmo de passar, por causa de compromissos anteriores. Nunca, porém, a lei programa suicídios e tragédias.



ð  Para o grupo do SIM:

Perg. 16: Como podemos entender que duas pessoas se encontrem, se gostem e se unam, formando um casal para viver junto longamente?

Do mesmo modo que os vegetais se direcionam na busca do Sol e tem suas raízes que procuram diversos nutrientes no solo ou no subsolo, as almas também desejam se nutrir.
Esta procura de alimentação, de complementação que as almas efetuam dá-se o nome de psiquismo. O ser espiritual – essa psique em permanente atividade – anela encontrar em outro ser espiritual aquilo que lhe falta, de costume, à própria formação psicológica ou algo que se some ao que já lhe é comum.
Em realidade, não é comum que esse tipo de busca esteja ao nível do consciente. Quase sempre isso ocorre em nível inconsciente.
Quando alguém de depara com outro alguém que lhe dê resposta afetiva capaz de alimentar seus sentimentos, nutrir seus sonhos, contribuir com seus projetos de vida a dois, é comum se formalize o interesse de uma parte pela outra, ou o interesse recíproco, em condição favorável para a formação do par, do casal.

Perg. 17: Quando se diz que os casamentos vêm programados do Mundo Espiritual, o que isto significa?

Isso quer dizer que os Espíritos Benfeitores, responsáveis pelas reencarnações, após analisar e avaliar as “fichas” reencarnatórias dos seus tutelados, concluíram que em função das virtudes conquistadas e dos débitos com a vida, ser-lhes-á importante, necessário mesmo, encontrar e unir-se a alguém portador de tais qualidades e tais dificuldades. Indivíduos com as características visadas poderão ser encontrados em qualquer lugar da Terra, tendo em vista compor no planeta uma família universal com muitos pontos em comum, muitas similitudes.
Espíritos assim, tão semelhantes e tão dessemelhantes – aqui é proposital a aparente contradição – acharão, com certeza, aqueles com pouca ou ampla possibilidade de ajustamento psíquico.
É necessário que os parceiros experimentem um certo conforto psicológico, a fim de se aceitarem para a convivência mais íntima, com sérios propósitos.
Nisso consiste a força da programação. Não o determinismo absoluto, que não corresponderia à Suprema Inteligência do Criador. (livro Desafios da Vida Familiar, Camilo, Raul Teixeira)


ð  Para o grupo do SIM:

Perg. 16: Como podemos entender que duas pessoas se encontrem, se gostem e se unam, formando um casal para viver junto longamente?

Do mesmo modo que os vegetais se direcionam na busca do Sol e tem suas raízes que procuram diversos nutrientes no solo ou no subsolo, as almas também desejam se nutrir.
Esta procura de alimentação, de complementação que as almas efetuam dá-se o nome de psiquismo. O ser espiritual – essa psique em permanente atividade – anela encontrar em outro ser espiritual aquilo que lhe falta, de costume, à própria formação psicológica ou algo que se some ao que já lhe é comum.
Em realidade, não é comum que esse tipo de busca esteja ao nível do consciente. Quase sempre isso ocorre em nível inconsciente.
Quando alguém de depara com outro alguém que lhe dê resposta afetiva capaz de alimentar seus sentimentos, nutrir seus sonhos, contribuir com seus projetos de vida a dois, é comum se formalize o interesse de uma parte pela outra, ou o interesse recíproco, em condição favorável para a formação do par, do casal.

Perg. 17: Quando se diz que os casamentos vêm programados do Mundo Espiritual, o que isto significa?

Isso quer dizer que os Espíritos Benfeitores, responsáveis pelas reencarnações, após analisar e avaliar as “fichas” reencarnatórias dos seus tutelados, concluíram que em função das virtudes conquistadas e dos débitos com a vida, ser-lhes-á importante, necessário mesmo, encontrar e unir-se a alguém portador de tais qualidades e tais dificuldades. Indivíduos com as características visadas poderão ser encontrados em qualquer lugar da Terra, tendo em vista compor no planeta uma família universal com muitos pontos em comum, muitas similitudes.
Espíritos assim, tão semelhantes e tão dessemelhantes – aqui é proposital a aparente contradição – acharão, com certeza, aqueles com pouca ou ampla possibilidade de ajustamento psíquico.
É necessário que os parceiros experimentem um certo conforto psicológico, a fim de se aceitarem para a convivência mais íntima, com sérios propósitos.
Nisso consiste a força da programação. Não o determinismo absoluto, que não corresponderia à Suprema Inteligência do Criador. (livro Desafios da Vida Familiar, Camilo, Raul Teixeira)


ð  Para o grupo do NÃO:

Perg 19: Podem duas pessoas que jamais estiveram juntas em outras existências vir se encontrar na Terra e estabelecer uma relação conjugal?

Sim, e muitas vezes acontece. Pelo fato de ser a família terrestre muito parecida, costumam ocorrer encontros nos quais vige a lei das afinidades, do magnetismo pessoal. Duas criaturas que nunca tenham convivido podem sem dúvida, unir-se atualmente, por serem almas afins. A afinidade psíquica é responsável tanto pelas expressões de simpatia quanto da antipatia, no caso da não afinidade.


ð  Para o grupo do NÃO:

Perg 19: Podem duas pessoas que jamais estiveram juntas em outras existências vir se encontrar na Terra e estabelecer uma relação conjugal?

Sim, e muitas vezes acontece. Pelo fato de ser a família terrestre muito parecida, costumam ocorrer encontros nos quais vige a lei das afinidades, do magnetismo pessoal. Duas criaturas que nunca tenham convivido podem sem dúvida, unir-se atualmente, por serem almas afins. A afinidade psíquica é responsável tanto pelas expressões de simpatia quanto da antipatia, no caso da não afinidade.

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