Casa Espírita
Missionários da Luz – Mocidade – 19/07/2019
Tema: Lei de Reprodução -
Laços Afetivos
Objetivos:
Refletir sobre a responsabilidade que temos
nos relacionamentos afetivos;
Perceber os compromissos afetivos no namoro,
noivado, casamento.
Bibliografia:
O Livro dos
Espíritos, pergs: 60, 291, 695. e 696
O Evang.Segundo o
Espiritismo, Cap. XVII item 7 “O Dever”, Cap. XXII item 3;
Desafios da Educação
– Camilo/Raul Teixeira, Parte 3 'A Honra de Procriar”, pergs. 28, 29, 33;
Desafios da Vida Familiar
– Camilo/Raul Teixeira, “Formação dos Casais”, pergs. 15 à 25, “O Casamento na
Terra”;
Vida e Sexo,
Emmanuel/Chico Xavier, “Namoro”, “Energia Sexual”, “Compromisso Afetivo” e
“Casamento”.
Vereda Familiar,
Thereza de Brito/Raul Teixeira, Cap. 6 e 7;
‘Nossos
Filhos São Espíritos’, Hermínio Miranda, Cap. 19 ‘Filhos Deficientes’.
Material: Papéis em quadrados
(2 para cada jovem), lápis e borracha. Perguntas do trabalho em grupo (2 cópias
de cada texto).
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade e Prece Inicial
2.
Motivação inicial:
Dar
papel e lápis a cada jovem e pedir que, individualmente e em silêncio,
respondam à pergunta (sem se identificar):
-
Você pensa em se casar? (resposta SIM ou
NÂO)
Qdo
todos tiverem respondido, nova pergunta:
-
Para que?
Recolher
os papéis.
Dar
novo papel a cada um e pedir que anotem, considerando as responsabilidades do
casal no casamento (trabalho dentro e fora de casa, filhos, educação de filhos,
etc):
-
Qual deve ser o papel do homem?
Depois
que responderem, nova pergunta:
-
Qual deve ser o papel da mulher?
Recolher
os papéis.
Obs.:
Enqto estiverem respondendo, contar as respostas SIM e NÂO da pergunta inicial.
Informar
ao grupo: SIM – x respostas; NÂO –
x respostas.
Ler
as respostas demais perguntas.
3.
Desenvolvimento:
(atenção para a possibilidade de existirem jovens homossexuais no grupo: não
excluir os relacionamentos homoafetivos da discussão).
Vemos que existem diferenças nas visões das
pessoas com relação aos relacionamentos afetivos, aos papéis e responsabilidades
de cada qual num relacionamento a dois.
Essas questões devem ser discutidas,
conhecidas, entre cada casal. Sinceridade, respeito, flexibilidade,
compreensão, são a base de todos os relacionamentos.
Esses assuntos precisam ser discutidos pela
dupla.
Quando, em qual fase do
relacionamento a dois, essas questões devem ser discutidas, verificadas,
conhecidas?
- No namoro!
Dá para
atingir esses objetivos sem um compromisso de namoro? O namoro é uma
preparação para o casamento/união de dois seres; fase de conhecimento entre
dois seres.
- Essa é a orientação
que os Espíritos Camilo e Emmanuel nos dão.
O que é
o ‘ficar’? Qual o objetivo do ‘ficar’?
- se começa com uma conversa, com
uma dança, é o início de um processo de conhecimento da outra pessoa. Então,
está dentro dos objetivos que os Espíritos Superiores orientam como sendo
objetivo do namoro. Nesse caso, o ‘Ficar’ é o pré-namoro!!!
- se o ‘Ficar’ é só contato físico,
então é exaltação dos sentidos! Certo?
Subsídio ao
evangelizador:
Perg. 29: Qual a
função dos períodos de namoro, noivado e casamento?
Encarando esses períodos como exigências sociais, que obedecem à necessidade que os indivíduos apresentam de
estabelecerem um contato mínimo, antes do matrimônio propriamente dito. Vê-mo-las
como propiciadores desses contatos, desses entrosamentos, partindo do
conhecimento mais periférico, que envolve modos, beleza plástica, falas, etc., passando
por um estágio em que já se vivencia uma intimidade
maior no campo das ideias, da firmeza e fragilidade da outra pessoa, filosofia
de vida, temperamento, ocasião em que se deverão pôr as cartas na mesa,
no sentido de se definirem posturas para o casamento, condutas perante a
questão profissional da mulher, quanto ao trabalho fora de casa, à criação dos
filhos, ao ajustamento religioso dos filhos em razão de possíveis diferenças do
casal, etc.
O casamento, contudo, é que vai coroando esse
conhecimento, ao longo do tempo, impondo muitas vezes mudanças de opiniões, de
ideias ou de condutas que se tinha com relação à outra parte, amadurecendo o
bem-querer ou confirmando os desencontros.
Daí, então, vemos o casamento como o crisol
onde vão-se burilando os seres que se dispuseram servir à Grande Vida, por meio
de sua sinceridade e abnegação nos passos da vida, crescendo, pouco a pouco,
para o cumprimento dos seus relevantes misteres na Terra. (Diretrizes da
Educação – Camilo/Raul Teixeira)
- O corpo precisa de
nutrição; de alimentação. E a alma precisa de alimento? O que vocês acham?
- Sim! Camilo chama
esse alimento das almas de Nutrição
psíquica.
=> Por que é natural buscarmos os
relacionamentos afetivos?
==>pela
própria lei de reprodução, para a perpetuação da espécie. É instintivo. Porém, mais
do que isso, existe Complementação Psíquica, necessidade de nutrição psíquica!
Camilo,
pela psicografia de Raul Teixeira, em “A Honra de Procriar” - Diretrizes da Educação diz:
“Enquanto reencarnados na Terra, os
espíritos, na sua quase totalidade, necessitam
dessas experiências sob risco de enfermarem, psicologicamente, espiritualmente, quando não ofertem nem recebam
esses nectares da Vida. (...)
Essas energias criadoras não são encontradas
somente nos casais, mas, conforme já o assinalamos, está presente em todas as criaturas. Assim é que ela está no gesto
enternecido entre almas que se amam, independente de relações conjugais,
independente de contatos genitais. Está ativa no afeto dos amigos que se
abraçam, que se tocam ou simplesmente se envolvem psiquicamente, sem qualquer
contato corporal, produzindo o mesmo efeito.”
- Camilo coloca que necessitamos dessas experiências
afetivas. Todos necessitamos de AMOR!
Vocês já
viram uma pessoa ficar doente, sem vitalidade, sem energia, quando um
relacionamento sério é rompido?
- Isso pode acontecer,
pois se rompe o fornecimento desse tipo de energia, de alimento psíquico da
pessoa. Faz sentido?
- Porque não ocorre com
todos? Não sabemos que outros alimentos psíquicos a pessoa tem!
- Somos responsáveis
pelos relacionamentos que mantemos? SIM! Podemos ferir psiquicamente, lesar em
termos psíquicos uma pessoa!
Relatar
o caso real trazido por Hermínio Miranda em seu livro Nossos Filhos São
Espíritos.
- vemos que precisamos ‘ouvir’ nosso
coração. O que motivou o suicídio foi orgulho ferido; ele ficou com ódio da
ex-noiva! Se ficou com ódio, não era amor!
Precisamos
ser sinceros com os outros e conosco mesmos!
Propor a
divisão em 2 grupos
para responderem à pergunta (a mesma para os dois grupos)
- Vocês acham que no
casamento, existe planejamento espiritual?
Deixar
que discutam por 5 minutos, e perguntar qual a conclusão dos grupos: SIM ou
NÃO?
- para o
grupo que respondeu SIM, entregar outra pergunta: Mas e as pessoas que casam e
descasam? E casam de novo?
- para o
grupo que respondeu NÃO, fazer a pergunta: Mas como muitos casamentos são
duradouros? (ou a mesma pergunta para os 2 grupos se deram a mesma resposta!)
Deixar
que discutam um pouco e dar os trechos abaixo (dependendo da resposta inicial
do grupo), para ter subsídios na reflexão:
- Para o grupo do SIM:
Perg. 16: Como
podemos entender que duas pessoas se encontrem, se gostem e se unam, formando
um casal para viver junto longamente?
Do mesmo modo que os vegetais se direcionam
na busca do Sol e tem suas raízes que procuram diversos nutrientes no solo ou
no subsolo, as almas também desejam se nutrir.
Esta procura de alimentação, de
complementação que as almas efetuam dá-se o nome de psiquismo. O ser espiritual
– essa psique em permanente atividade – anela encontrar em outro ser espiritual
aquilo que lhe falta, de costume, à própria formação psicológica ou algo que se
some ao que já lhe é comum.
Em realidade, não é comum que esse tipo de
busca esteja ao nível do consciente. Quase sempre isso ocorre em nível
inconsciente.
Quando alguém de depara com outro alguém que
lhe dê resposta afetiva capaz de alimentar seus sentimentos, nutrir seus
sonhos, contribuir com seus projetos de vida a dois, é comum se formalize o
interesse de uma parte pela outra, ou o interesse recíproco, em condição
favorável para a formação do par, do casal.
Perg. 17: Quando se
diz que os casamentos vêm programados do Mundo Espiritual, o que isto significa?
Isso quer dizer que os Espíritos
Benfeitores, responsáveis pelas reencarnações, após analisar e avaliar as
“fichas” reencarnatórias dos seus tutelados, concluíram que em função das
virtudes conquistadas e dos débitos com a vida, ser-lhes-á importante,
necessário mesmo, encontrar e unir-se a alguém portador de tais qualidades e
tais dificuldades. Indivíduos com as
características visadas poderão ser encontrados em qualquer lugar da Terra,
tendo em vista compor no planeta uma família universal com muitos pontos em
comum, muitas similitudes.
Espíritos assim, tão semelhantes e tão
dessemelhantes – aqui é proposital a aparente contradição – acharão, com
certeza, aqueles com pouca ou ampla possibilidade de ajustamento psíquico.
É necessário que os parceiros experimentem
um certo conforto psicológico, a fim de se aceitarem para a convivência mais
íntima, com sérios propósitos.
Nisso consiste a força da programação.
Não o determinismo absoluto, que não corresponderia à Suprema Inteligência do
Criador. (livro Desafios da Vida Familiar, Camilo, Raul Teixeira)
- Para o grupo do NÃO:
Perg
19: Podem duas pessoas que jamais estiveram juntas em outras existências vir se
encontrar na Terra e estabelecer uma relação conjugal?
Sim, e
muitas vezes acontece.
Pelo fato de ser a família terrestre
muito parecida, costumam ocorrer encontros nos quais vige a lei das
afinidades, do magnetismo pessoal. Duas criaturas que nunca tenham convivido
podem sem dúvida, unir-se atualmente, por serem almas afins. A afinidade
psíquica é responsável tanto pelas expressões de simpatia quanto da antipatia,
no caso da não afinidade.
Voltar
ao grupão, pedindo que relatem as conclusões do grupo.
4.
Conclusão:
Existem
planejamentos pessoais, e planejamentos por características que auxiliem os
Espíritos a progredirem juntos.
Por
isso, pessoas que nunca se conheceram em vidas passadas, mas que detém
características que se auxiliem mutuamente, podem vir a casar e se auto
alimentarem psiquicamente.
De
qualquer modo, temos nosso livre arbítrio. Muitas vezes nos deixamos levar por
motivações outras que não a atração psíquica, e por não haver então, a mútua
alimentação psíquica, o par acaba se separando.
5.
Prece
final.
Avaliação:
Aula para
6 jovens, 3 meninas e 3 meninos. Bastante empenho e dedicação deles. Responderam
as perguntas iniciais com seriedade e foi muito boa a discussão. Não deu tempo
para fazer a atividade em grupo. O assunto desse trabalho entrou na discussão.
Anexo:
“A Honra de Procriar” - Camilo/Raul
Teixeira – Diretrizes da Educação
Nenhuma
função que tenha o espírito na Terra encarnado será mais bela ou mais pujante
do que a função de co-criador com Deus.
O
Criador depôs em cada um dos Seus Filhos essa chama, perenemente acesa,
alimentada por essa energia cósmica que tudo penetra, que tudo inunda,
que tudo faz vibrar, e que se convencionou chamar de Vida. (...)
No
consórcio esponsalício, quando duas almas se unem sob a bênção do amor, essa
sublime energia criadora que se movimenta em todo ser humano, chamada energia
sexual, estabelece a nutrição hormono-psíquica do casal, ocasião em que se diz,
simbolicamente, que os dois se tornam uma só carne, facultando que levem
uma vida harmonizada, à semelhança de quem se vale de um copo d'água fresca
quando tem sede.
Junto
desses hormônios em atividade durante os relacionamentos do amor, seja na sua
expressão genital ou nas trocas de ternuras, no envolvimento do carinho,
desenvolvem-se outras formas de energia, decorrentes da energia mental,
capazes de alimentar os centros energéticos – centros de força – do corpo
espiritual, repercutindo sobre o corpo físico, fechando o circuito do amor
conjugal. Nasce o impulso afetivo no espírito. (…)
Enquanto
reencarnados na Terra, os espíritos, na sua quase totalidade, necessitam dessas
experiências sob risco de enfermarem, psicologicamente, espiritualmente, quando
não ofertem nem recebam esses nectares da Vida. (...)
Essas
energias criadoras não são encontradas somente nos casais, mas, conforme já o
assinalamos, está presente em todas as criaturas. Assim é que ela está no gesto
enternecido entre almas que se amam, independente de relações conjugais,
independente de contatos genitais. Está ativa no afeto dos amigos que se
abraçam, que se tocam ou simplesmente se envolvem psiquicamente, sem qualquer
contato corporal, produzindo o mesmo efeito.
(Diretrizes da
Educação – Camilo/Raul Teixeira)
Perg.21: Por que
temos de buscar alguém que nos complemente o psiquismo? E a nossa
individualidade?
A
Divindade estabeleceu para a vida na Terra o regime da interdependência. Para que o egoísmo não alcance níveis mais alarmantes, quis o Criador que,
embora individuais, inteiros, tivéssemos
necessidade da relação uns com os outros.
Em
termos orgânicos, quando encarnados, temos necessidade do alimento material.
Para isso estão ao dispor de cada ser humano os alimentos dos reinos vegetal,
mineral e animal, para reabastecer o edifício somático.
Entanto,
os indivíduos carecem de outras energias, a energia que nos chega dos astros,
da natureza em torno, principalmente de outras almas. Não é à toa que somos
animais sociais – como afirmou Platão – pois sentimos falta do contato dos
outros, dos fluidos dos demais irmãos, como se fossem combustível para a vida.
Aliás, é a ausência dos fluidos de outra
pessoa em nós que nos impõe um sentimento que chamamos saudade. Sentimos a
presença ou a ausência dos fluidos característicos tanto de pessoas quanto de
lugares. Saudade, então, representa um processo de “desnutrição” psíquica que pode fazer adoecer, psicológica e
fisicamente, ou mesmo matar biologicamente. Morre-se de saudade como se morre
de inanição no mundo. (...)
Daí,
as pessoas amadas, sejam amigas, sejam esposos, filhos, pais, irmãos,
deixam-nos carentes dos seus fluidos quando estão longe de nós, fisicamente.
Passamos a sentir esvaecimento, surge a necessidade de complementação. O
recebimento de uma carta, uma chamada telefônica, um encontro, mesmo que
rápido, apaziguam a angustiosa sensação. Então, verificamos que há uma relação
biopsíquica entre as pessoas vinculadas por afetividade.
Hermínio Miranda em ‘Nossos Filhos São
Espíritos’, Cap. 19 ‘Filhos Deficientes’
Segundo eles, pai, mãe e filho
constituíram, em passada existência, componentes de um triângulo amoroso. A
jovem e um dos rapazes estavam já com o casamento acertado quando ela se
apaixonou pelo outro, atual pai da criança deficiente. No precipitado impulso,
em momento de desatino, o jovem preterido atirou-se por um despenhadeiro
abaixo, danificando de maneira grave precisamente seu cérebro físico. O atual
avô, que era então seu pai, tudo fez para salvá-lo, mas não o conseguiu,
ficando marcado por profunda mágoa, pois muito amava o filho e nele depositava
grandes esperanças. Quanto à moça, uniu-se, afinal, ao jovem de sua escolha.
Na inexorável simetria e precisão das leis
divinas, o trio acabou marcando novo encontro para esta existência. Programaram
os dois novamente casar-se e receberem o que outrora fora rival do rapaz e
noivo rejeitado da moça. A lei concedia, dessa maneira, aos pais, a
oportunidade de restituir a vida física àquele que a perdera por causa da
rivalidade amorosa. O noivo abandonado, por sua vez, cometera o grave erro de
suicidar-se, danificando irreparavelmente o mais importante dos centro vitais —
o cérebro físico, com as
inevitáveis e consequentes repercussões no
sistema perispiritual. (...)
De qualquer maneira, era inevitável que ele
constituísse pesado encargo para os pais, além do sofrimento regenerador que a
si mesmo impunha, como prisioneiro de um corpo deficiente, por ter,
impulsivamente, rejeitado a oportunidade que lhe fora concedida, da vez
anterior, em corpo normal e saudável. (...)
Viemos para progredir, para testar nossas
resistências e conquistas, precisamente em situações estressantes, que nossos
equívocos anteriores criaram para nós. Em outras palavras, não era preciso
matar-se porque perdeu a noiva. Poderia ter reformulado sua vida, pois é certo
que aquele incidente específico da rejeição por parte dela não era uma certeza
e, sim, uma possibilidade, um teste a mais, se ocorresse, como ocorreu. (...)
Comunicação mediúnica do Espírito do filho deficiente, após sua
desencarnação:
Lamentava o suicídio desastroso, que
compreendia como gesto de rebeldia, de tão trágicas consequências. Acrescentava
que teria tido certos atenuantes se, pelo menos, não tivesse sido vitimado por
uma pesada dosagem de ódio, especialmente pela jovem que, a seu ver, o traíra,
preterindo-o ao outro. Além do mais, podia ver, agora, a lamentável inutilidade
de seu gesto desesperado, ao saber que outra mulher lhe estava destinada. E que
a esta ele amava de fato, não com os impulsos da paixão, como à outra, mas com
as ternuras do amor. A rejeição teria sido apenas desagradável incidente, pelo
qual ele teria mesmo de passar, por causa de compromissos anteriores. Nunca,
porém, a lei programa suicídios e tragédias.
ð Para o grupo do SIM:
Perg. 16: Como
podemos entender que duas pessoas se encontrem, se gostem e se unam, formando
um casal para viver junto longamente?
Do mesmo modo que os vegetais se direcionam
na busca do Sol e tem suas raízes que procuram diversos nutrientes no solo ou
no subsolo, as almas também desejam se nutrir.
Esta procura de alimentação, de
complementação que as almas efetuam dá-se o nome de psiquismo. O ser espiritual
– essa psique em permanente atividade – anela encontrar em outro ser espiritual
aquilo que lhe falta, de costume, à própria formação psicológica ou algo que se
some ao que já lhe é comum.
Em realidade, não é comum que esse tipo de
busca esteja ao nível do consciente. Quase sempre isso ocorre em nível
inconsciente.
Quando alguém de depara com outro alguém que
lhe dê resposta afetiva capaz de alimentar seus sentimentos, nutrir seus
sonhos, contribuir com seus projetos de vida a dois, é comum se formalize o
interesse de uma parte pela outra, ou o interesse recíproco, em condição
favorável para a formação do par, do casal.
Perg. 17: Quando se
diz que os casamentos vêm programados do Mundo Espiritual, o que isto
significa?
Isso quer dizer que os Espíritos
Benfeitores, responsáveis pelas reencarnações, após analisar e avaliar as
“fichas” reencarnatórias dos seus tutelados, concluíram que em função das
virtudes conquistadas e dos débitos com a vida, ser-lhes-á importante,
necessário mesmo, encontrar e unir-se a alguém portador de tais qualidades e
tais dificuldades. Indivíduos com as
características visadas poderão ser encontrados em qualquer lugar da Terra,
tendo em vista compor no planeta uma família universal com muitos pontos em
comum, muitas similitudes.
Espíritos assim, tão semelhantes e tão
dessemelhantes – aqui é proposital a aparente contradição – acharão, com certeza,
aqueles com pouca ou ampla possibilidade de ajustamento psíquico.
É necessário que os parceiros
experimentem um certo conforto psicológico, a fim de se aceitarem para a
convivência mais íntima, com sérios propósitos.
Nisso consiste a força da programação.
Não o determinismo absoluto, que não corresponderia à Suprema Inteligência do
Criador. (livro Desafios da Vida Familiar, Camilo, Raul Teixeira)
ð Para o grupo do SIM:
Perg. 16: Como
podemos entender que duas pessoas se encontrem, se gostem e se unam, formando
um casal para viver junto longamente?
Do mesmo modo que os vegetais se direcionam
na busca do Sol e tem suas raízes que procuram diversos nutrientes no solo ou
no subsolo, as almas também desejam se nutrir.
Esta procura de alimentação, de complementação
que as almas efetuam dá-se o nome de psiquismo. O ser espiritual – essa psique
em permanente atividade – anela encontrar em outro ser espiritual aquilo que
lhe falta, de costume, à própria formação psicológica ou algo que se some ao
que já lhe é comum.
Em realidade, não é comum que esse tipo de
busca esteja ao nível do consciente. Quase sempre isso ocorre em nível
inconsciente.
Quando alguém de depara com outro alguém que
lhe dê resposta afetiva capaz de alimentar seus sentimentos, nutrir seus
sonhos, contribuir com seus projetos de vida a dois, é comum se formalize o
interesse de uma parte pela outra, ou o interesse recíproco, em condição
favorável para a formação do par, do casal.
Perg. 17: Quando se
diz que os casamentos vêm programados do Mundo Espiritual, o que isto
significa?
Isso quer dizer que os Espíritos
Benfeitores, responsáveis pelas reencarnações, após analisar e avaliar as
“fichas” reencarnatórias dos seus tutelados, concluíram que em função das
virtudes conquistadas e dos débitos com a vida, ser-lhes-á importante,
necessário mesmo, encontrar e unir-se a alguém portador de tais qualidades e
tais dificuldades. Indivíduos com as
características visadas poderão ser encontrados em qualquer lugar da Terra,
tendo em vista compor no planeta uma família universal com muitos pontos em
comum, muitas similitudes.
Espíritos assim, tão semelhantes e tão
dessemelhantes – aqui é proposital a aparente contradição – acharão, com
certeza, aqueles com pouca ou ampla possibilidade de ajustamento psíquico.
É necessário que os parceiros
experimentem um certo conforto psicológico, a fim de se aceitarem para a
convivência mais íntima, com sérios propósitos.
Nisso consiste a força da programação.
Não o determinismo absoluto, que não corresponderia à Suprema Inteligência do
Criador. (livro Desafios da Vida Familiar, Camilo, Raul Teixeira)
ð Para o grupo do NÃO:
Perg
19: Podem duas pessoas que jamais estiveram juntas em outras existências vir se
encontrar na Terra e estabelecer uma relação conjugal?
Sim, e
muitas vezes acontece.
Pelo fato de ser a família terrestre
muito parecida, costumam ocorrer encontros nos quais vige a lei das
afinidades, do magnetismo pessoal. Duas criaturas que nunca tenham convivido
podem sem dúvida, unir-se atualmente, por serem almas afins. A afinidade
psíquica é responsável tanto pelas expressões de simpatia quanto da antipatia,
no caso da não afinidade.
ð Para o grupo do NÃO:
Perg
19: Podem duas pessoas que jamais estiveram juntas em outras existências vir se
encontrar na Terra e estabelecer uma relação conjugal?
Sim, e
muitas vezes acontece.
Pelo fato de ser a família terrestre
muito parecida, costumam ocorrer encontros nos quais vige a lei das
afinidades, do magnetismo pessoal. Duas criaturas que nunca tenham convivido
podem sem dúvida, unir-se atualmente, por serem almas afins. A afinidade
psíquica é responsável tanto pelas expressões de simpatia quanto da antipatia,
no caso da não afinidade.
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