Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré e Mocidade >
de 13 anos 12/07/2019
Tema: Somos todos iguais?
Objetivo:
- Identificar que perante Deus, somos todos iguais e que a
diversidade das aptidões, das características de cada um, se deve às experiências
que cada um traz, dessa e de vidas anteriores;
- Refletir sobre "como vejo a lei de igualdade em minha
vida".
Bibliografia:
O Livro dos
Espíritos, perg 115, 121, 122 e 127 (progressão dos Espíritos), e Cap. VIII -
Lei da Igualdade, pergs 803 e 805;
ESE, Cap. XVII item 7 ‘O Dever’ (Sede Perfeitos);
NT, Lucas, 15:4-32;
Leis Morais da Vida, Joanna de Ângelis/Divaldo
Franco, Cap. 45 e 46
Material: prancheta com folha
pautada, lápis e borracha; folha com as características para a criação da
história.
Hora da novidade, exercício de respiração
profunda e Prece Inicial.
Desenvolvimento:
1.
Motivação
Inicial:
A turma deve fazer uma história a partir dos
itens dados: profissão, etnia, religião, nomes diversos (masculinos,
femininos). Essa história servirá de base para filme de um curta metragem de 5 minutos.
Profissões: Engenheiro(a), Médico(a), Advogado(a),
Pedreiro, Costureiro(a), Motorista, Desenhista, Artista/Pintor(a), Pintor,
Encanador, Artesão(ã), Músico(a), Administrador(a), Empresário(a), Enfermeiro(a),
Técnica(o) de Enfermagem, Balconista, Piloto, Manicure, Podólogo(a), Dentista, Encanador,
Mecânico, Ator/Atriz, Doméstica, Secretário(a), Estudante, Do lar,
Aposentado(a), Auxiliar Administrativo, Técnico(a) nível médio, Psicólogo, Economista,
Professor(a), Pedagogo(a), Policial.
Etnias: branco, vermelho,
amarelo, negro, mestiço
Nomes: quaisquer
(masculinos/femininos)
Religiões: Espírita, Católica, Evangélica, Afro,
Muçulmano, Budista, Testemunha de Jeová,
Tempo da atividade: 20 minutos.
Obs.: Durante a atividade, observar se todos
participam, e se aparecem elementos para reflexão com relação à Lei de
Igualdade.
2.
Exposição
dialogada:
Depois, utilizar conteúdos da história
elaborada para reflexões sobre a Lei de Igualdade.
- apareceu algum tipo de preconceito? (pode ter aparecido preconceito de
gênero, etnia, profissão, religião na história elaborada).
- Como saber se temos preconceito?
== > O que significa ter preconceito? (que nos achamos superiores àqueles dos quais
temos preconceito)
Pedir que cada um pense em alguém que não gosta: pensem nessa
pessoa, vejam a sua imagem; tentem identificar porque você não gosta dessa
pessoa.
Perguntar a um dos jovens: - Sem identificar quem é a pessoa que vc pensou, diga as
características dessa pessoa que você não gosta (ir anotando no quadro).
-
Você já tentou imaginar porque essa pessoa age/reage assim? Qual será seu
objetivo?
-
Será que essa pessoa só tem coisas ruins? Tente pensar em coisas boas, virtudes que
essa pessoa tem (ir anotando no quadro).
-
Será que você se sente superior a essa pessoa?
-
Essa pessoa tem anjo guardião? Espírito protetor? Tem! Porquê?
- porque foi criada por Deus, assim
como nós mesmos.
-
Deus ama a você mais do que a essa pessoa?
NÂO! Deus ama igual a todos nós!!!
== > Infelizmente, temos a tendência de julgar as pessoas, e só
vermos os seus problemas.
Um bom exercício quando temos dificuldades com alguém, é pensarmos:
como eu seria, se tivesse nascido no lugar dela?
== >
somos todos resultados das nossas experiências!!
Também acontece o oposto: admirarmos uma pessoa, achando que
ela tem tudo de bom, do melhor, que tem uma vida invejável!
== > Ela não tem defeitos? Dificuldades? SIM! Como todos nós!
Cada um de nós está em uma experiência de vida!!! Mas todos
temos um mesmo objetivo geral nessa vida! Qual é? EVOLUIR espiritualmente!
Apesar de nossas diferenças, diante de Deus somos todos
iguais: Espíritos criados para serem anjos!
Existem duas coisas que somos todos absolutamente iguais!!! Quem sabe quais
são?
-
A dor e a morte! A dor pela morte de um filho é a mesma em
toda mãe! E todos nós morreremos!
Qual o benefício de sermos tão diferentes uns dos outros?
== > podemos nos ajudar; crescemos, aprendemos uns com os
outros!
Isso posto, todos
estão satisfeitos com suas vidas, suas possibilidades, suas oportunidades?
èo que fazer quando mesmo sabendo disso tudo, não estamos
satisfeitos?
-
Orar e vigiar! Buscar sempre ver o lado bom de tudo e ser grato sempre! Temos
exatamente o que precisamos para cumprir nossos objetivos encarnatórios!!!
3.
Conclusão
Encerrar lendo os trechos de Joanna em Leis
Morais da Vida:
“Desgraça real é sempre o mal que se faz,
nunca o que se recebe...”
Êxitos e desditas à luz do Evangelho se
apresentam comumente em sentido oposto à interpretação imediatista dos
conceitos humanos.
Na manjedoura, entre pecadores, no trabalho
humilde, convivendo com os deserdados, reptado e perseguido pela argúcia dos
vencedores terrenos, largado numa cruz, Jesus é o símbolo do triunfo real
sobre tudo e todos, em imperecível lição, que ninguém pode deslustrar ou
desconhecer.
Toma-o por modelo e não te perturbes nunca!
Nas glórias ou nos insucessos guarda-te na
paz interior e persevera no amor, seguindo a rota do Bem inalterável. (Leis
Morais da Vida, Joanna de Ângelis, Cap.
45)
Coroado de espinhos, ferido por uma lança e
atendido na sede por uma esponja vinagrosa, carregando n’alma a ingratidão e o
olvido dos amigos, sob um céu plúmbeo que ameaçava tempestade, Jesus não
parecia um triunfador, confundido com dois bandoleiros que completavam a cena
trágica do Calvário... Todavia, era o Incomparável Filho de Deus no supremo
abandono dos homens mas em superlativa glória com a Divindade, mediante cujo testemunho
atingia o ápice do seu ministério de amor entre as criaturas.
Pensa nisso, alma sofredora, e não desfaleças. (Leis Morais da Vida,
Joanna de Ângelis, Cap. 46)
4.
Exercício
de respiração profunda e prece final e passes.
5.
Avaliação
Aula para
13 jovens .
A
história foi feita nos últimos 5 minutos de um tempo de 30 minutos. Nem todos
participaram. Não tinham interação suficiente para fazerem essa tarefa juntos.
Apareceram alguns preconceitos com relação à religião, e a grupos sociais. Por
essas questões abordei a questão dos preconceitos, da postura de cada um de
nós, perante os ditos ‘diferentes’ do usual. Citei o filme “Até o Último Homem”,
baseado numa história real, pois um dos jovens citou um caso de um rapaz que estuda
com ele na academia militar e é ‘diferente’ dos demais.
A reflexão foi muito rica! Ficaram bem pensativos. Citei Jesus como o ‘diferente’, sem projeção social, e que é o maior de todos que já esteve aqui na Terra.
A reflexão foi muito rica! Ficaram bem pensativos. Citei Jesus como o ‘diferente’, sem projeção social, e que é o maior de todos que já esteve aqui na Terra.
Falei do
sonho de Eurípedes Barsanulfo com Jesus, e a importância de nossa atuação de
acordo com a msg cristã, que já conhecemos.
Não li os textos da conclusão. A discussão foi toda em roda de conversa.
Não li os textos da conclusão. A discussão foi toda em roda de conversa.
6.
ANEXOS
Apoio doutrinário:
Perg.803 de O LE:
803. Perante Deus, são iguais todos os homens?
“Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas
leis para todos. Dizeis freqüentemente: ‘O Sol luz para todos’ e enunciais
assim uma verdade maior e mais geral do que pensais.”
Todos os homens estão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos nascem
igualmente fracos, acham-se sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se
destrói como o do pobre. Deus a nenhum homem concedeu superioridade natural,
nem pelo nascimento, nem pela morte: todos, aos seus olhos, são iguais.
- vemos nessa pergunta, que se refere ao homem encarnado. Fala do corpo
que sofre e morre para todos nós. Mas na próxima pergunta, Kardec já expande o
raciocínio para a vida do Espírito:
Comentário de Kardec à perg. 805 de O LE:
Assim, a diversidade das aptidões
entre os homens não deriva da natureza íntima da sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento a que
tenham chegado os Espíritos encarnados neles. Deus, portanto, não criou
faculdades desiguais; permitiu, porém, que os Espíritos em graus diversos de
desenvolvimento estivessem em contacto, para que os mais adiantados pudessem
auxiliar o progresso dos mais atrasados e também para que os homens,
necessitando uns dos outros, compreendessem a lei de caridade que os deve unir.
èvemos que a desigualdade que vemos entre nós, é
providencial! Objetiva que os mais aptos possam auxiliar os menos
desenvolvidos; oportunidade de exercer a caridade!
èe pq existe essa diferença nas aptidões das pessoas? èpq os Espíritos embora aqui possam ter a mesma idade, tem
vivências muito diferentes em suas reencarnações anteriores.
Perg. 806. É lei da Natureza a desigualdade
das condições sociais?
“Não; é obra do homem
e não de Deus.”
Deus criou todos os homens iguais
para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas
mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode
fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o
mesmo o critério.A igualdade em face da dor é uma sublime providência de
Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não
pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos. (ESE, Cap. XVII item 7)
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