Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré e Mocidade - > 13 anos – 12/04/2019
Tema: Reencarnação e INCS
Coletivo
Objetivos:
Identificar no INCS Coletivo a nossa bagagem
reencarnatória;
Perceber na reencarnação, a ação da justiça
divina e o meio de evolução dos Espíritos;
Levar o jovem a refletir sobre a sua atual
reencarnação.
Bibliografia:
O Livro dos
Espíritos, pergs 167 à 171, Cap. V, parágrafos 6* ao 9*; 392 e 393; perg. 919;
Evangelho, Cap. IV,
itens 1 à 3, 5, 24; Cap. VI, item 4 – 3* e 4* parágrafos.
A
Gênese, Cap. XVIII ‘ São chegados os tempos’, item 5;
(Vida: Desafios e
Soluções , Cap. 7 ‘Descobrindo o Inconsciente’, item ‘Análise do
Inconsciente’, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco);
Refletindo
a Alma, Cap. 6, item ‘INCS Coletivo’,
Emmanuel (psicografia
de Chico Xavier) – O Consolador, perg. 45
Material: Foto de Jung e
Joanna, imagem iceberg, música suave.
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade, exercícios de respiração profunda e prece Inicial
2.
Motivação:
Falar o tema ao
grupo: reencarnação como ação da justiça divina e o meio de evolução dos
Espíritos. Um tema que vocês já estudaram diversas vezes.
ð
Perguntar:
Como vemos a reencarnação como ação da justiça divina? (deixar que respondam)
ð
Como
ver a reencarnação como meio de evolução dos Espíritos?
Comentário de Kardec à perg.171:
“Todos os
Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la,
proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes
concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir
numa primeira prova.”
“A doutrina
da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas
existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da
justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a
única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece
os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la
indica e os Espíritos a ensinam.”
ð Como podemos usar as
lições aprendidas nas vidas anteriores, se não lembramos das vidas
passadas? (deixar que repondam)
Comentário de Kardec à perg.393:
“Não temos, é certo, durante a vida corpórea,
lembrança exata do que fomos e do que fizemos em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição,
sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado. E a nossa consciência,
que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, nos
concita à resistência àqueles pendores.”
Precisamos
ampliar a nossa consciência de nós mesmos!
3.
Desenvolver
o tema através de exposição dialogada
Vocês sabem quem foi Jung?
(mostrar a foto dele)
Carl Gustav Jung nasceu
na Suíça, 26 de julho de 1875, e morreu em Zurique, na Suíça, 6 de junho de
1961.
Foi um psiquiatra e
psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e
desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na
psiquiatria, psicologia, ciência da religião, literatura e áreas afins.
O conceito central da
psicologia analítica é a individuação
- o processo psicológico de integração dos opostos, incluindo o consciente e o
inconsciente, mantendo, no entanto, a sua autonomia relativa. Jung considerou a individuação como o
processo central do desenvolvimento humano. (Wikipédia)
Vocês sabem que é Joanna de Ângelis?
(Referência: Apresentação
em PowerPoint “Três Vezes Joanna” (Maria Helena Marcon).
Vídeo 1 - Estudos
Aprofundados de Joanna de Ângelis, Marlon Reikdal)
É um dos guias
espirituais da humanidade, foi mártir, santa e benfeitora. Tem sido
colaboradora de Jesus nas suas diversas reencarnações.
Também trabalhou na Codificação Espírita:
“Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita,
quando se convocavam trabalhadores
dispostos à luta,
quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para
a Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas
forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do
solo onde deveriam cair as sementes do Evangelho do Reino.” (Joanna de Ângelis
- Após a tempestade)
ð
Se
ofereceu para trabalhar na codificação espírita!
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo se intitulou
“um espírito amigo”:
Cap. IX, item 7 – “A paciência” (1862)
Cap. XVIII item 13 e 15 – “Dar-se-á aquele que
tem” (1862).
Sóror Joana Angélica de Jesus (1761-1822)
Mártir da Independência no Brasil
|
Sóror Juana Inês de la Cruz (1651-1695)
Maior poetisa da língua hispânica
|
Clara de Assis vivera na época de Francisco
de Assis (1192-1253)
|
Joana de Cusa (século I) Martirizada no ano
de 68, entre os primeiros cristãos. (Boa Nova, Humberto de Campos /Chico
Xavier, Cap. 15)
|
Atualmente Joanna é a mentora da mediunidade
de Divaldo P. Franco.
ð Qual a relação entre Joanna e Jung?
Joanna se baseou nos estudos de Jung para
fazer a sua série psicológica, que já fez 25 anos.
Para
quê precisamos, na DE, estudar a série psicológica de Joanna?
A
Gênese, Cap. XVIII ‘ São chegados os tempos’, item 5:
“Já não é somente de desenvolver a
inteligência o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento”
LE, perg. 919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de
se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
ð
Para
nos conhecermos, para desenvolvermos nossos sentimentos, cultivar nossas
emoções, precisamos entender como funciona nossa psique; precisamos do apoio da
psicologia, assim como precisamos do apoio da pedagogia nos processos de ensino
e aprendizagem.
“O grande desafio
contemporâneo para o homem é o seu autodescobrimento. (O Homem Integral, Joanna de Ângelis/Divaldo
Franco, Cap. 3 “Ansiedade”)
INCS e INCS Coletivo
Freud, através de
estudos de casos de pacientes com transtornos psíquicos, descobriu o
Inconsciente (INCS). Jung, partindo dos estudos de Freud, descobriu o INCS
Coletivo.
(Ler)
“O eminente
psicanalista Carl Gustav Jung estabeleceu que o Inconsciente é um verdadeiro
oceano, no qual se encontra a consciência mergulhada quase totalmente. É como
um iceberg, cuja a parte visível seria a área da consciência, portanto, apenas
cinco por cento do volume total daquela montanha de gelo ainda pouquíssimo
conhecida. “
(Vida: Desafios e Soluções , Cap. 7 ‘Descobrindo o Inconsciente’, item ‘Análise do Inconsciente’, Joanna de
Ângelis/Divaldo Franco)
ð Fazer o desenho do iceberg do quadro, indicando que
pensamos que somos a parte visível do bloco de gelo flutuante, mas somos todo o
bloco! A parte que desconhecemos é muito maior e está submersa, ou seja, não
temos conhecimento, não temos consciência (CS) dessa parte de nós. E Jung ainda
introduziu o conceito do INCS Coletivo, que seria o próprio oceano! Chamou
então o bloco de gelo submerso, de INCS Pessoal.
“Diferentemente do
INCS pessoal, os conteúdos do INCS Coletivo independem da experiência
pessoal, ou seja, os conteúdos do INCS Coletivo jamais foram conscientes no
período de vida do indivíduo.” (Refletindo a Alma, Cap. 6, item ‘INCS
Coletivo’, Iris Sinoti)
ð Contar como Jung chegou a hipótese da existência do INCS
coletivo (ver anexo)
ð
Essa
visão de que existe algo a priori em cada ser humano que
nasce, foi Jung que trouxe.
Ele não aceitava que nascêssemos como uma folha em branco. Afirmava que nós já
nascíamos preparados para as experiências da vida. (Refletindo a Alma, Cap. 6,
item ‘Arquétipos’, Íris Sinoti, pág 142)
ð
Vemos
a importância dos estudos de Jung, pois foi a primeira vez que um cientista da
mente, um médico pesquisador, trouxe essa ideia de que não nascemos como uma
folha em branco.
“O inconsciente coletivo é
uma parte da psique que pode distinguir-se de um inconsciente pessoal pelo fato
de que não deve sua existência à experiência pessoal, não sendo, portanto, uma aquisição pessoal.” C. G. JUNG Os Arquétipos e o Inconsciente
Coletivo (Vol. IX/1), pr. 88.
“O inconsciente coletivo contém
toda a herança espiritual da evolução da humanidade.” C. G. JUNG – Natureza da Psique (VIII/2).
ð
Jung
percebeu que nós já nascíamos com informações prévias. Concluiu que essas
informações, que todos herdamos dos antepassados, são um patrimônio da
humanidade.
Que
ligação podemos fazer dessa descoberta de Jung com a DE?
INCS Coletivo x DE
ð o que é o INCS? O que
é o INCS Coletivo?
(Ler)
“Indispensável,
porém, ter-se em mente a presença do ESPÍRITO, que transcende aos
efeitos e passa a exercer a sua função na condição de inconsciente,
depósito real de todas as experiências do larguíssimo trajeto
antropo-sócio-psicológico, de que se faz herdeiro nas sucessivas reencarnações.” (Joanna de Ângelis, Vida: Desafios e
Soluções, Cap. Descobrindo o Inconsciente )
(Ler)
“Embora reconheçamos
a oportuna tese como de valor incontestável, pensamos que esse inconsciente
coletivo corresponde às
experiências vivenciadas por cada indivíduo no processo da evolução,
passando pelas etapas
reencarnacionistas, nas quais transitou nas diversas fases do
desenvolvimento antropossociopsicológico de si mesmo.” (Joanna de Ângelis – Triunfo Pessoal, p. 20,
Cap 1 ‘O Inconsciente’)
ð
essas
informações, como aquela da nascente dos ventos no pêndulo do sol, eram
informações que o doente tinha, de suas reencarnações anteriores, e que no processo da
doença mental, conseguiu acessar.
ð
Nessa
fase de transição em que nos encontramos, onde a Terra está se transformando de
Mundo de Provas e Expiações em Mundo de Regeneração, é preciso que a ciência
caminhe junto; que leve as pessoas para esse autoencontro!
(Ler)
“Somente à luz do
Espiritismo poderão os métodos psicológicos apreender que essa zona oculta,
da esfera psíquica de cada um, é o reservatório profundo das experiências do
passado, em existências múltiplas da criatura, arquivo maravilhoso onde
todas as conquistas do pretérito são depositadas em energias potenciais, de
modo a ressurgirem em momento oportuno.” (Emmanuel (psicografia de Chico
Xavier) – O Consolador, perg. 45, em 1940)
ð
Emmanuel,
através da psicografia de Chico Xavier, já falava do INCS como sendo a nossa
bagagem espiritual. Que nossas experiências passadas, “ressurgirem em momento
oportuno”. O que será que ele quis
dizer? Como assim ressurgem?
ð
(fazer
ligação com o início, o esquecimento do passado, a intuição, a nossa
consciência – Espírito, nos chamando, nos advertindo, nos orientando)
ð E pra quê precisamos
saber da existência desse INCS?
“É muito difícil dissociar o inconsciente das diferentes
manifestações humanas, porquanto ele está a ditar de forma poderosa, as realizações
que constituem os impulsos e atavismos existenciais.” Joanna de Ângelis - Vida: desafios e
soluções, p. 85
ð
Pq
somos levados pelo INCS! Ele nos toma de assalto e reagimos de forma automática!
“Porque eu sei que em
mim, isto é, em minha carne não habita o bem. Eu sou capaz de querer o bem, mas não de realizá-lo.
Realmente, não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.” (Carta de Paulo aos Romanos 7:18-20)
ð
Enqto
não tivermos CS de nossas tendências, do mal, como disse Paulo, que existe em
nós (no INCS), continuaremos reagindo do mesmo jeito. Por isso a necessidade de
entrar em contato com esse nosso INCS, essa parte oculta de nós, para podermos
reformar o que for preciso! Como vou ajustar uma coisa que nem sei que precisa
de ajuste? Por isso a
resposta de Sto Agostinho a Kardec: conhece-te a ti mesmo.
Quem pode dar um exemplo de reação automática e posterior
arrependimento?
NT, Mateus, 26, 31:35
Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite
vos escandalizareis de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas
do rebanho se dispersarão.
Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que
todos se escandalizem de ti, eu
nunca me escandalizarei.
Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta
noite, antes que o galo cante três vezes me negarás.
Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de
modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discípulos.
ð
Pedro
amava tanto a Jesus que tinha plena convicção que jamais O negaria. Mas o que
aconteceu de fato, logo depois? Esse diálogo foi depois da última ceia, um
pouco antes de Jesus ser preso.
NT, Mateus, 26, 69:75
Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; e
aproximou-se dele uma criada, que disse: Tu também estavas com Jesus, o
galileu.
Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que
dizes.
E saindo ele para o vestíbulo, outra criada o
viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o nazareno.
E ele negou outra vez, e com juramento: Não conheço tal
homem.
E daí a pouco, aproximando-se os que ali
estavam, disseram a Pedro: Certamente tu também és um deles pois a tua fala te
denuncia.
Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse
homem. E imediatamente o galo cantou.
E Pedro lembrou-se do que dissera Jesus: Antes que o galo
cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.
ð O que aconteceu? Pq
Pedro negou que conhecia Jesus?
Pq ele não sabia que
tinha mais medo de sofrer uma prisão, tortura e morte, do que o amor que tinha
por Jesus. Ele era fraco e não sabia. Se julgava forte. Ele não sabia que era
fraco; que tinha medo de morrer. A reação dele ao negar foi automática. Não foi uma coisa CS. Qdo
foi que ele tomou CS de que tinha medo,
que era fraco?
ð
Qdo
ouviu o galo cantar e se lembrou da fala de Jesus.... E chorou, pois caiu em
si.
Interessante que, no
diálogo com Jesus e os outros apóstolos, Pedro foi o que mais ficou indignado,
brabo: como Jesus não acreditava que ele jamais o negaria? Ele reforçou 2 vezes
que nunca negaria; que preferia morrer.... E no entanto, negou 3 vezes.
O INCS se manifesta
assim: nos toma de assalto! Nos sentimentos exagerados (indignação, raiva, etc)
que é uma negação do que temos INCS (não queremos ver esse nosso lado obscuro),
e tb nas reações como a negação por 3 vezes.
E como Pedro continuou a vida depois
que se percebeu fraco? Se tornou forte e foi o apóstolo central da Boa Nova!
E Judas? Como reagiu qdo percebeu
que havia se enganado ao entregar Jesus? O que fez? Não aguentou, e se
suicidou!
ð
Não
conseguiu lidar com a decepção com ele próprio, com a culpa. Não se perdoou.
Como conseguiu resolver essa questão e seguir adiante? Em novas reencarnações!
ð
E
onde estava armazenada essa dor, essa culpa? Na bagagem espiritual dele
próprio, que nasce com ele, ficando onde? No INCS!
ð
Por
isso precisamos entrar em contato com nosso INCS! Para que possamos diluir essa
carga emotiva, energética que está lá, pulsante, viva, aguardando ser integrado
ao nosso CS.
Não
devemos ter vergonha de identificar nossas dificuldades, nossa sombra
Integração com a Sombra
(Ler)
“ A sombra que existe
no ser humano não deve ser
combatida, senão, diluída pela integração na sua realidade existencial.” Joanna de Ângelis –Em busca da
verdade Cap 1
ð
A
necessidade do momento é identificar essa parte de nós, que negamos, que não
aceitamos, que não sabemos que existe em nós. Nós reagimos aos outros,
criticamos, nos incomodamos com as atitudes do outro, pois ‘vemos’ nele, a
nossa sombra, que não queremos admitir, conscientemente, que temos (espelho).
4.
Conclusão
Para bem
aproveitarmos a oportunidade da reencarnação, precisamos entrar em contato com
nosso INCS. E para isso, precisamos abrir espaço mental, para ‘ouvirmos’ a nós
mesmos. E o melhor modo, é a oração, a meditação.
5.
Propor
um exercício de autoconhecimento:
Colocar uma música suave e conduzir a um relaxamento,
concentração na respiração e pensamento em Jesus. Depois iniciar a visualização da Escada:
Visualize um cômodo em que você se encontra sozinho.
Você percebe uma porta fechada numa das paredes desse
cômodo. Se dirija até essa porta e a faça abrir-se.
Você verificará que atrás dela existe apenas uma
escada que leva a um andar inferior.
Feche a porta atrás de si, e comece a descer
lentamente os degraus dessa escada.
Desça devagar.
No fim da escada, há somente uma outra porta, também
fechada.
Abra essa porta e olhe para dentro.
Perceba a imagem, a visão que seus olhos se deparam.
Observe atentamente.
Agora, feche novamente a porta e se volte para os
degraus da escada por onde você desceu. Comece a subir os degraus lentamente.
Suba.
Chegando no fim da escada, abra a porta e entre
novamente no cômodo de onde você partiu.
Perceba
novamente o cômodo, feche os olhos e
inspire profundamente.
Cada um em seu tempo, comece a mexer os
dedos, e abra os olhos.
Perguntar
se alguém quer compartilhar a experiência, e encerrar o estudo da noite.
6.
Prece
final.
Avaliação:
Aula para
7 jovens com participação e interesse. Todo o conteúdo foi abordado através de
conversas. Não deu tempo de citar os trechos do NT nem o exercício final.
Ficaram bastante interessados na questão da sombra e dos impulsos automáticos.
ANEXOS:
Jung e o INCS Coletivo
(http://happinessacademyonline.org/pt/jung-sobre-a-psique/)
Jung também chama a
atenção para a existência de uma parte da psique humana que chamou de
inconsciente coletivo, também conhecida como psique objetiva. No inconsciente
coletivo estão armazenadas as informações herdadas de todos os seres humanos
desde os primeiros tempos na Terra. Os instintos e os arquétipos são partes do
inconsciente coletivo. O inconsciente coletivo foi o principal motivo da briga
com Freud, que nunca aceitou a sua existência.
No início de sua vida
profissional, Jung trabalhava com psicóticos no Hospital Burghölzli. Um de seus
pacientes chamou a atenção de Jung para um tubo que via saindo do sol, e que
ele chamou de pênis do sol. Muitos anos mais tarde, Jung descobriu que este motivo
aparecia na antiga religião mitraica. Porém, o paciente, um homem sem
instrução, não poderia saber disso. Jung também percebeu que muitos mitos e
contos populares em todo o mundo têm motivos semelhantes. Estes motivos
aparecem com frequência nos nossos sonhos. A partir dessas evidências, ele
concluiu a existência do inconsciente coletivo. Da mesma forma que o nosso
corpo guarda vestígios do passado – o cóccix, no lugar de uma cauda, por
exemplo – a mente também carrega o passado da humanidade no inconsciente
coletivo.
“Série Psicológica” de Joanna de
Ângelis:
- Jesus e a Atualidade (1989)
- O Homem Integral (1990)
- Plenitude (1991)
- Momentos de Saúde (1992)
- O Ser Consciente (1993)
- Autodescobrimento (1995)
- Desperte e Seja Feliz (1996)
- Vida: desafios
e soluções (1997)
- Amor, Imbatível Amor (1998)
|
- Jesus e o Evangelho a luz da Psicologia Profunda (2000)
- O Despertar do Espírito (2000)
- Triunfo Pessoal (2002)
- Conflitos Existenciais (2005)
- Momentos de Consciência
- Encontros com a Paz e a Saúde (2007)
- Em busca da verdade (2009)
- Vitória sobre a depressão (2010)
- Psicologia da Gratidão (2011)
|
(Joanna de Ângelis – Espelhos da Alma –
Introdução – Pág. 24)
“Existe uma fatalidade psicológica na
existência do ser humano que é a conquista do Si, (...)”.
“ O Self , na sua representação
totalitária , ... é o Espírito imortal, herdeiro de si mesmo, jornaleiro de
variadas existências terrenas, (...) .” (Joanna de Ângelis, Triunfo Pessoal – Cap. I)
Convimos afirmar, portanto, que o Self, ou
espírito criado por Deus, não pode fugir à sua fatalidade imarcescível na
conquista da perfeição.” (Joanna de Angelis, Encontro com a paz e a saúde,
Cap.11)
Jung
“(...) não é denotar uma ideia herdada,
mas sim um modo herdado de funcionamento, que corresponde à maneira inata pela
qual o pintinho emerge do ovo, o pássaro constrói o ninho (...) e as enguias
encontram o caminho para as Bermudas. Em outras palavras, é um padrão de
comportamento.” (em Refletindo a Alma, Cap. 6, item ‘Arquétipos’, pág 142, Iris
Sinoti)
“Algumas das situações típicas
relativas à condição humana e representadas pelos arquétipos incluem a
predisposição para experimentar os conceitos de
mãe, pai, filho, Deus, velho sábio, nascimento, morte, renascimento,
saída da proteção dos pais, casamento, e assim por diante”. (Refletindo a Alma,
Cap. 6, item ‘Arquétipos’, pág 142, Iris Sinoti)
“Procedendo-se a uma análise
comparativa a respeito do inconsciente coletivo ou psique objetiva com a
erraticidade espiritual, encontrar-se-ão os arquétipos primordiais junguianos e
outros, que seriam resultado das multifárias reencarnações do Self.” (Joanna de Ângelis – Triunfo Pessoal, Cap 5)
Reconhecendo a excelência da
classificação do mestre suíço, não nos podemos furtar, no entanto, a uma análise
espírita em torno do arquétipo, que se trata de heranças das experiências
vivenciadas em reencarnações transatas, quando o Espírito transferiu, mesmo sem
dar-se conta, as lembranças para o inconsciente, nele arquivando todas as
realizações, anseios, frustrações, conquistas e prejuízos, facultando o
surgimento das futuras imagens primordiais, que correspondem aos acontecimentos
nele momentaneamente adormecidos e ignorados pela consciência.
(Joanna de Ângelis – Triunfo Pessoal,
Cap 1 ‘Os Arquétipos junguianos’)
Nenhum comentário:
Postar um comentário