quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Quem é Jesus?


Casa Espírita Missionários da Luz – Pré e Mocidade                >  12 anos        28/09/2018

Tema:  Quem é Jesus?

Objetivos:
Estudar os fatos narrados por Emmanuel em A Caminho da Luz, sobre Jesus, sua missão, sua angelitude.

Bibliografia:
LE, perg. 625;
A Gênese, Cap. XV, ‘Superioridade da Natureza de Jesus’, item 2;
Evang.Segundo o Espiritismo, Cap I, item 4 (Não vim destruir a Lei);
A Caminho da Luz, de Emmanuel/Chico Xavier,Cap. I, II e III;
Obras Póstumas, Allan Kardec, 1ª parte – Estudo da Natureza do Cristo, itens III — As Palavras de Jesus provam a Sua Divindade?;  V — Dupla Natureza de Jesus; e VI — Opinião dos Apóstolos

Material: trechos de Obras Póstumas em tiras de papel; Exemplar de A Caminho da Luz e de O LE; cópias do trecho de Emmanuel, sendo uma para cada jovem.

Conteúdo mínimo:
LE, perg.625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”
Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.

A Gênese, Cap. XV, item 2:
Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino.
Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres. Sua alma, provavelmente, não se achava  presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis.
Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.


Início:
Hora da novidade, exercício de respiração profunda e Prece Inicial.

Desenvolvimento:

1.    Motivação Inicial:
Cochicho 2 a 2, para responderem as perguntas:
- Quem é Jesus?
- Qual a missão da Sua encarnação entre nós?

Dar 3 minutos para a discussão, e depois, apresentação das respostas das duplas (anotar no quadro).

2.    Exposição dialogada – Quem é Jesus?

Jesus foi um homem como todos os outros homens que encarnam na Terra? Tinha um corpo formado da mesma forma que o nosso?  (deixá-los falar...)

Onde temos informações sobre a vida de Jesus entre nós?  (deixá-los falar...)

Em Obras Póstumas, Kardec analisando a natureza de Jesus (pois que a Igreja Católica diz que Jesus = Deus), lembra que a origem das informações acerca de Jesus é o NT. Todos os outros livros e textos se baseiam no NT. Então, Kardec cita diversos trechos de fala de Jesus e dos apóstolos (que conviveram com Jesus) sobre a pessoa de Jesus.

- Distribuir algumas citações para que leiam e interpretem:  (item III — As Palavras de Jesus Provam a Sua Divindade?)

Dirigindo-se a alguns de seus discípulos que disputavam para saber qual dentre eles era o maior, disse-lhes ele, chamando para junto de si uma criança: “Quem quer que me receba, recebe aquele que me enviou, porquanto aquele que for o menor entre todos vós será o maior de todos.” (S. Lucas, 9:48.)

“Quem quer que receba em meu nome a uma criancinha como esta, a mim me recebe; e aquele que me recebe não me recebe a mim, mas recebe aquele que me enviou.” (S. Marcos, 9:37.)

“Jesus lhes disse então: Se Deus fosse vosso Pai, vós me amaríeis, porque foi de Deus que saí e foi de sua parte que vim; pois, não vim de mim mesmo, foi ele que me enviou.” (S. João, 8:42.)

“Jesus então lhes disse: Ainda estou convosco por um pouco de tempo e vou em seguida para aquele que me enviou.” (S. João, 7:33.)

“Aquele que vos ouve a mim me ouve; aquele que vos despreza a mim me despreza; e aquele que me despreza, despreza aquele que me enviou.” (S. Lucas, 10:16.)

“Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu também o reconhecerei e confessarei diante de meu Pai que está nos céus; — aquele que me renunciar diante dos homens, também eu mesmo o renunciarei diante de meu Pai que está nos céus.” (S. Mateus, 10:32 e 33.)

“Ouvistes o que foi dito: ‘Eu me vou e volto a vós. Se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque meu Pai É MAIOR DO QUE EU’.” (S. João, 14:28.)

“Nada posso fazer de mim mesmo. Julgo segundo ouço e o meu juízo é justo, porque não procuro satisfazer à minha vontade, mas à vontade daquele que me enviou.” (S. João, 5:30.)

“De mim digo o que vi junto de meu Pai; e vós, vós fazeis o que ouvistes de vosso pai.” (S. João, 8:38.)

“Jesus lhes respondeu: Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. — Aquele que quiser fazer a vontade de Deus reconhecerá se a minha doutrina é dele, ou se falo por mim mesmo. — Aquele que fala por impulso próprio procura a sua própria glória, mas o que, procura a glória daquele que o enviou é veraz, não há nele injustiça.” (S. João, 7:16 a 18.)

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. — Pelo que respeita ao dia e à hora, ninguém o sabe, nem os anjos que estão no céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai.” (S. Marcos, 13:32; S. Mateus, 24:35 e 36.)

“Mas, agora procurais dar-me morte, a mim que vos tenho dito a verdade que aprendi de Deus; é o que Abraão não fez.” (S. João, 8:40.)

Meu Pai, se for possível,faze de mim se afaste este cálice; entretanto, não seja como eu quero, mas como tu queiras. Meu Pai, se este cálice não pode passar, sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.” (S. Mateus, 26:36 a 42. Jesus no Jardim das Oliveiras.)

“Então, disse-lhes: Minha alma está numa tristeza de morte; ficai aqui e velai. — E, tendo-se afastado um pouco, prosternou-se em terra, rogando que, se fosse possível, aquela hora se afastasse dele. — Dizia: Abba, meu Pai, tudo te é possível, transporta para longe de mim este cálice; mas, que se faça a tua vontade e não a minha.” (S. Marcos, 14:34 a 36.)

“Jesus lhe respondeu: Não me toques, porquanto ainda não subi a meu Pai; vai, porém, ter com meus irmãos e dize-lhes de minha parte: Subo a meu Pai e vosso Pai, a MEU DEUS e vosso Deus.” (S. João, 20:17. Aparição a Maria Madalena.)

èconcluir com o texto de A Gênese, Cap. XV, item 2:
Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres. Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis.

- Distribuir as citações que geraram a ideia de que Jesus = Deus:

“Perguntaram-lhe: Quem és tu então? Jesus lhes respondeu: Sou o princípio de todas as coisas, eu que vos falo. — Tenho muitas coisas a dizer-vos; mas, aquele que me enviou é verdadeiro e eu não digo senão o que dele aprendi.” (S. João, 8:25 e 26.)

“O que meu Pai me deu é maior do que todas as coisas e ninguém o pode arrebatar das mãos de meu Pai. Meu Pai e eu somos um.”  (S. João, 10:29 e 30.)

Se não faço as obras de meu Pai, não me creiais; se, porém, as faço, quando não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, a fim de saberdes e crerdes que meu Pai está em mim e eu nele.” (S. João, 10:31 a 38.)

“Nesse dia, reconhecereis que estou em meu Pai e vós em mim e eu em vós.” (S. João, 14:20.)

ècomo podemos entender essas falas de Jesus? (deixar que respondam)
èJesus dava a ideia de concordância de pensamentos, de sentimentos. No primeiro trecho, onde Jesus diz que é ‘o princípio de todas as coisas, o que será que Ele quis dizer?  Que Ele trabalhou desde o princípio do nosso planeta. Ele falava da Terra! Veremos em Emmanuel, no livro A Caminho da Luz, essa informação.

Missão  - qual a missão de Jesus entre nós? Pra quê Ele nasceu entre nós, sendo um anjo?
- No Evangelho, Cap I, item 4, Kardec fala da missão de Jesus:
Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos.
èJesus veio até nós, num ato de renúncia e de AMOR!


- Jesus – Espírito: quem é? Vimos que a natureza excepcional de Jesus se devia à Sua superioridade espiritual. Como podemos saber quem é o Jesus Espírito?
èatravés das informações trazidas pelos Espíritos.  (pedir que alguém leia a perg. 625 de O LE)
LE, perg. 625: “o mais puro de quantos têm aparecido na Terra”: nunca houve na Terra, alguém tão evoluído quanto Jesus.

A Caminho da Luz, Emmanuel: nesse livro, recebemos informações super importantes sobre quem é Jesus Espírito:
- Dar cópias do trecho de Emmanuel, para leitura em conjunto.


3.    Conclusão:
Jesus é o Governador do nosso planeta. Encarnou entre nós, para nos ensinar da vida futura e da necessidade do amor. Como diz Emmanuel, no livro A Caminho da Luz, diversos povos tinham previsões da vinda do Cristo, pois foram lembranças das promessas feitas por Jesus a esses povos, ao chegarem no nosso planeta, exilados de outros orbes:


AS PROMESSAS DO CRISTO
Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Eis por que as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário.
Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes.
Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares. Todos os povos o esperavam em seu seio acolhedor; todos o queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito.


4.    Exercícios de respiração profunda, passes e prece final.

5.    Avaliação

Aula para 6 jovens com participação nas atividades propostas. A parte da leitura do trecho de A Caminho da Luz, provocou interesse em alguns (pediram para levar o trecho para casa), e desinteresse em outros (nem acompanharam a leitura).


ANEXO

A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos do nosso sistema existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.

A CRIAÇÃO DA LUA
Nessa computação de valores cósmicos em que laboram os operários da espiritualidade sob a orientação misericordiosa do Cristo, delibera-se a formação do satélite terrestre. O programa de trabalhos a realizar-se no mundo requeria o concurso da Lua, nos seus mais íntimos detalhes.

O DIVINO ESCULTOR
Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáctico.
Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. (...)
Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.(
( Escopro: ferramenta metálica para lavrar pedras, madeiras etc. – N. D.)

O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE
A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe a providência com a palavra “natureza”, em todos os seus estudos e análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem fim.

AS CONSTRUÇÕES CELULARES
Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembleias de operários espirituais.
Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros. (...)
As formas de todos os reinos da natureza terrestre foram estudadas e previstas. Os fluidos da vida foram manipulados de modo a se adaptarem às condições físicas do planeta, encenando-se as construções celulares segundo as possibilidades do ambiente terrestre, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pela misericordiosa sabedoria do Cristo, consideradas as leis do princípio e do desenvolvimento geral.

OS ENSAIOS ASSOMBROSOS
A prova da intervenção das forças espirituais, nesse vasto campo de operações, é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.

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