Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré e Mocidade > 12 anos –
05/10/2018
Tema: A Lei de Amor e a Vida Futura
Objetivos:
Perceber na lei de Amor e na Vida Futura as bases da revelação de Jesus
aos homens.
Bibliografia:
O Ev.Seg.Espiritismo, Cap.XI, itens 1 à 3, 8
à 10; Cap I, itens 3 e 4; Cap.II; Cap.XVI, itens 5 e 9.
Material: 2 exemplares
do Evang.Seg.Espiritismo, 2 folhas de papel e 2 canetas, caixa de bombom
Roteiro:
1.
Exercícios
de respiração profunda, hora da novidade e prece inicial.
2.
Motivação
inicial:
Iniciar com a
pergunta: qual foi a última vez que vcs falaram ‘amo você’ a alguém que vcs amam? Perguntar a cada um, e também quando foi. O evangelizador também deve responder
a essas questões.
É fácil falar de nossos sentimentos?
É fácil falar de nossos sentimentos?
E com relação a vcs
mesmos? Vocês se amam? Já pararam para pensar nisso?
Já identificaram
erros em suas atitudes, defeitos em vc? Procuraram entender porque tomaram a
atitude errada? E se perdoaram buscando evitar novas ocorrências?
3.
Desenvolvimento
– Lei de AMOR
Quando
Jesus esteve entre nós e se revelou como profeta, Ele disse que não veio
destruir a lei, a lei divina, os 10 mandamentos que Moisés, como médium, trouxe
ao povo hebreu. Ele resumiu os 10 mandamentos em quantos mandamentos?
Quais são esses 2 mandamentos que resumem toda a lei de Deus?
Quais são esses 2 mandamentos que resumem toda a lei de Deus?
“Amar a Deus acima de todas as coisas
e ao próximo como a si mesmo”.
“Tratai todos os homens como quereríeis que
eles vos tratassem”. (Lc, 6:31.)
èNós
conhecemos esse Amor? Ainda não. Mas é a
meta. Chegaremos a amar a todos dessa forma, assim como Jesus nos ama.
Com isso, Jesus estabeleceu a necessidade do perdão, da indulgência, da benevolência para com todos. Um caminho para desenvolvermos esse Amor.
Com isso, Jesus estabeleceu a necessidade do perdão, da indulgência, da benevolência para com todos. Um caminho para desenvolvermos esse Amor.
E deixou bem claro
que antes de amarmos a Deus e aos outros, precisamos aprender a nos amar;
aprender o auto-perdão.
E a segunda regrinha,
a regra de ouro: ‘Tratai
todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem’? É fácil pensar em
como o outro vai se sentir antes de nossas ações com relação a ele?
è
de modo geral, nada disso é fácil. Mais normal é sairmos agindo pensando em
nossos objetivos sem pensarmos no outro. Não é querer mal ao outro; é esquecer
de pensar na consequência de nossas ações com relação aos outros.
É um exercício que
vamos fazendo em cada reencarnação: aprendendo a desenvolver o amor.
Esse foi um grande
diferencial do ensino de Jesus: a necessidade do AMOR. Que Deus é AMOR, é pai.
Com isso, Jesus quebrou completamente a lógica religiosa da época pois os
hebreus julgavam que eram eleitos por Deus; que eram o povo privilegiado. Foi
uma quebra de paradigma grande, fundamental esse nova lei trazida por Jesus.
Vejam, mais de 2 mil anos se passaram e ainda estamos tentando entender esse amor.
Vejam, mais de 2 mil anos se passaram e ainda estamos tentando entender esse amor.
(essa fala inicial
pode ser feita com anotações no quadro para ajudar aqueles que são mais visuais
do que auditivos).
4.
Desenvolvimento
– VIDA FUTURA
Qual o segundo grande
diferencial do ensino de Jesus?
èler
o trecho do NT:
Pilatos, tendo entrado de novo no
palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? –
Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o
meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que
eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui.” (Jo,
18:33, 36 e 37, em Evang.Seg.Esp.
Cap II, item 1)
èVocês
sabem de que momento da vida de Jesus esse trecho da bíblia trata? Quem era
Pilatos?
èPela
resposta de Jesus, de que Ele falava? Que existe uma outra esfera da vida, onde
a Lei de Amor, impera. Onde é esse lugar onde Jesus reina? No coração dos seres
de bem; nos mundos felizes, onde impera o Amor; nos mundos Celestes. Jesus fala
da vida futura; a vida do Espírito.
Pedir
que um jovem leia o item 2 do Cap. II do Evangelho Seg.Espiritismo:
“Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra. Todas as suas máximas se reportam a esse grande princípio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não creem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.”
“Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra. Todas as suas máximas se reportam a esse grande princípio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não creem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.”
ècomo
Kardec comenta, sem a visão da vida no mundo dos Espíritos, a maior parte dos
ensinos de Jesus ficam sem sentido.
Para entendermos um
pouco mais essa premissa de Jesus em seus ensinos, vamos ver uma parábola que
Ele nos contou.
Propor uma dinâmica para estudo da parábola:
- Dividir a turma em
2 grupos, dando um exemplar do Evangelho Seg.Espiritismo para cada grupo.
- Cada grupo deve estudar
a parábola do Mau Rico, no Cap. XVI item 5, e formular 5 perguntas para o outro
grupo, com relação aos ensinamentos que Jesus nos legou nessa parábola.
Regras:
- Ganha ponto o grupo
que fizer pergunta que o outro grupo não acerte;
- Ganha ponto o grupo
que acertar a resposta da pergunta feita;
- O Evangelizador
também poderá fazer perguntas eventualmente. Porém sempre em igual número para
os dois grupos;
- O grupo vencedor,
ganha a caixa de bombom.
Apoio teórico ao evangelizador:
- um rico. Tinha nome
esse homem? Não. Muito rico e ostentava sua riqueza. Nem as migalhas eram dadas
aos pobres.
- um pobre,
resignado, passando por muitas dificuldades e sofrimentos. Tinha nome? Sim!
Lazaro!
- qual a situação de
cada um após a morte? Lázaro foi levado pelos anjos. E o mau rico? Foi parar
num lugar de muitos tormentos. Ele reclamou de sede terrível; nem água tinha
para saciar a sede.
- relata a parábola
que uma hora ele levantou os olhos. O que significa esse levantar os olhos? Se
voltar para a sua natureza de Espírito; percebeu o mundo real verdadeiro. E viu
Lázaro junto de Abraão.
Quem foi Abraão? O
patriarca do povo judeu, do qual Jesus fazia parte e também as pessoas para
quem ele contava a parábola. Estar com Abraão representa estar no reino de
delícias do céu. Ele viu que Lázaro, que ele conhecia, como aquele pobre cheio
de feridas, estava bem depois da morte, e ele, que sempre foi o rico, o
poderoso, estava nos tormentos.
O que ele pediu a
Abraão? Que o livrasse dos tormentos? Não! Ele sabia que tinha errado, sido
egoísta, orgulhoso. Pediu apenas que Lázaro, o mendigo doente de ontem,
auxiliasse a saciar a sua sede.
Será que isso sempre
acontece? Que ao morrermos percebemos o quanto desperdiçamos a vida enquanto
aqui na Terra encarnados? Mais cedo ou mais tarde, temos essa percepção. E
normalmente, quando os Espíritos arrependidos percebem o quanto desperdiçaram o
tempo, o que eles pedem? Uma nova oportunidade! A reencarnação!
O que será que Jesus
quis ensinar quando Abraão disse que havia um abismo entre Lázaro e o mau rico?
Enquanto aqui as distâncias são percorridas pelos meios de transporte, no mundo
os Espíritos, as barreiras são fluídicas. Espíritos sofredores, devedores, tem
seus corpos espirituais densos e não conseguem penetrar nos ambientes de
fluidos mais suaves, mais leves.
Já pensou nos amores
separados no mundo dos Espíritos, por diferença de densidade nos perispíritos?
Muitas vezes, por séculos! Séculos separando os corações que se amam, por
equívocos nas condutas enquanto viviam as suas vidas nas diversas reencarnações.
Mas é para sempre
essa separação? Esse abismo nunca poderá ser anulado? Não. Através das novas
experiências reencarnatórias, os Espíritos faltosos, nas duras provas e
expiações, vão reduzindo essa distância, vão diminuindo a densidade de seus
perispíritos.
Vocês acham que o mau
rico se arrependeu de seus erros? Sim. Por que estava resignado e se preocupou
com seus irmãos. Quis avisá-los da realidade do mundo espiritual.
Qual foi a resposta
de Abraão? Eles tem Moisés e os profetas. O que significa isso? Que a
informação sempre foi dada. Ninguém pode dizer que não tinha conhecimento.
E nós? Temos essa
informação? Sim. Jesus veio há mais de dois mil anos, e no século retrasado, a
DE veio dizer sem alegorias, de forma clara, direta e sem deixar dúvidas: nós
somos Espíritos imortais. A vida aqui não é a nossa real vida.
Será que estamos
ouvindo? Ou estamos como o mau rico?
Quando Jesus fala da
riqueza, ele fala somente do dinheiro? Não! Todos nós que recebemos recursos,
talentos, somos ricos: inteligência, saúde, família, oportunidade de estudo...
são tesouros que recebemos.
E Lázaro? Foi para o
lado de Abraão só por que era pobre e doente? Sabemos que não. A pobreza não é
passaporte para a felicidade futura. O que é preciso então? A caridade, a
resignação, o bom coração. Nessa parábola Jesus fala do mau rico. Se fala do
“mau” é por que existe o bom rico. Como Zaqueu. Outro personagem da vida de
Jesus.
Então a questão não é
a riqueza nem a pobreza, mas sim, como está o coração.
5.
Conclusão
Nós ainda não sabemos
amar, como Jesus nos amou. Mas conseguimos identificar esse Amor em algumas
pessoas.
E como Jesus também falou que “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja
cumprido até o último iota”, nos deu a certeza de que todos, um dia, amaremos
dessa forma que Ele nos amou. Todos, sem exceção.
Essa
é a nossa meta. O nosso destino!
O
Amor é a essência da mensagem de Jesus.
“Amar a Deus acima de todas as coisas
e ao próximo como a si mesmo”.
6.
Exercício
de respiração pausada, prece e passes.
7.
Avaliação:
Aula para 6 jovens com participação.
Tiveram dificuldade em preparar perguntas para o outro grupo. Basicamente
fizeram as mesmas perguntas com enunciados diferentes! Trouxeram a ideia de
que Lázaro não teve condições de fazer o mal nem o bem, e que o rico ficou na
situação ruim por castigo! Foi uma oportunidade de esclarecer a ótica da DE
sobre as penas e recompensas futuras.
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