Casa Espírita
Missionários da Luz – DIJ/Pré e Mocidade >
12 anos – 12/10/2018
Tema: Parábolas do Reino dos Céus
Objetivos:
Estudar
as parábolas de Jesus sobre o reino dos Céus;
Perceber
que o reino dos céus está em nosso coração.
Bibliografia:
- NT: Parábola do Tesouro Escondido (Mt.,
13:44), Parábola da Pérola (Mt., 13:45-46), Parábola da Rede (13:47-50) e
Parábolas do Grão de Mostarda e do Fermento (Mt., 13:31-33).
- Parábola e Ensinos de Jesus, Caibar Schutel
- Evangelho dos Humildes, Eliseu Rigonatti
Material: Trechos das parábolas em papel
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade, exercícios de respiração profunda, e prece inicial
2.
Desenvolvimento
-
Iniciar
convidando-os a participarem de um trabalho de estudo de parábolas de Jesus. O
grupo será dividido em 2, ficando cada um com 2 parábolas de Jesus, sendo as 4,
relativas ao Reino dos Céus. Jesus contou essas parábolas na sequência, para
atender a todos os que o ouviam no momento; cada parábola ambientada num
contexto específico, para facilitar o entendimento dos ouvintes.
-
Cada grupo deve procurar entender a
mensagem da parábola que recebeu e precisará depois, contar a parábola ao outro
grupo, em mímicas! Não pode falar nenhuma palavra! Só mímicas!
Explicar bem a tarefa para que não tenham dúvidas. Dar 15
minutos para a realização da tarefa em grupo: estudar a parábola e combinar
como apresentar.
A cada parábola descoberta, deixar que o grupo diga o que
entendeu do ensino de Jesus, fazendo os apontamentos necessários:
O objetivo de Jesus foi ensinar que o Reino de Deus
não é exterior, mas está dentro de cada um. Então, todo aquele que se
esforça em viver virtuosamente, cristãmente,
reformando seu íntimo, passa a assimilar o Reino do Céu e portanto, a
vivenciá-lo.
Grão de Mostarda – o crescimento da semente até a árvore é semelhante à implantação do reino dos céus na alma
humana.
Fermento - O Entendimento Espiritual, da mesma forma, produz profunda e
substancial modificação sobre todos os elementos da alma humana, transformando-os
em preciosos fatores da Evolução.
O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido, ou a uma
pérola de grande valor. O tesouro
escondido, ou a pérola, simbolizam a transformação do indivíduo, que ao
trilhar o caminho da reforma íntima, despoja-se de todos os vícios e
defeitos, desembaraçando-se dos conceitos de suas velhas crenças, do
egoísmo, do preconceito, da superstição, do apego aos bens terrenos para
passar a possuir os bens celestiais.
Por isso, como diz a parábola, quando
alguém “descobre” no campo de si mesmo esse tesouro de tão subido valor, que é
a própria alma, e a sabe imortal, e fadada a alcançar o mais excelso destino:
sua integração à única Realidade Absoluta — Deus! — todas as ilusões da
materialidade, todas as gloriosas do mundo, e até mesmo o bem-estar do corpo
físico, se tornam de somenos importância. Então, cheio de júbilo, sabendo que a
felicidade verdadeira depende, não daquilo que se tem, mas daquilo que se é,
vai “vender tudo o que possui”, isto é, desprender-se das
pseudo-propriedades e distinções terrenas, para cuidar precipuamente do
enriquecimento de sua Consciência Espiritual, a mais preciosa das pérolas, cuja
posse vale o sacrifício de todos os bens de menos valor, de tudo aquilo que
considerava importante e valioso em sua vida.
A rede lançada ao mar,
que recolhe peixes de toda espécie, simboliza, por sua vez, o próprio mundo,
constituído de bons, medianos e maus, segundo as suas obras. É óbvio que para
palmilhar o caminho da evolução, aproximando-se cada vez mais de Deus, é
imperioso se adquirir qualidades boas, que são valores imperecíveis e
santificantes.
A rede representa a Lei de Amor, inscrita por Deus em todas as
consciências, e os peixes de toda a espécie apanhados por ela são os homens de
todas as raças e de todos os credos, que serão julgados de acordo com as
suas obras.
O texto é claríssimo nesse ponto, não deixando margem a qualquer dubiedade:
“ e puseram os bons em cestos, deitando fora os ruins.
Quando, pois, o ciclo se fechar, a sorte dos justos será passar a um plano
“à direita do Cristo”, plano que aqui será implantado no correr do terceiro
milênio, constituído de almas cristãs, afeitas ao bem, onde fruirão de
imperturbável felicidade; e a dos maus, a de serem lançados na “fornalha de
fogo”, símbolo dos mundos inferiores, de expiação e de provas, onde terão que
se depurar, entre lágrimas e dores, até que mereçam acesso a uma esfera melhor.
3.
Exercícios
de respiração profunda, prece final e passes.
4.
Avaliação
Aula para 9 jovens com
boa participação. Fizeram a tarefa de forma bem criativa!
Anexos
Subsídios
ao evangelizador:
Mateus, Capítulo 13
31:33:
Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de
mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor
de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e
faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
Outra
parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher
tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
45:48: Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um
negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor,
foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
Igualmente,
o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda
espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se,
puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
Parábola do Fermento
e do Grão de Mostarda.
Em ambas, o reino dos céus é comparado aos fenômenos do crescimento
e da expansão.
O grão de mostarda, tomado como símbolo na primeira, é,
de fato, uma semente minúscula; mas, uma vez lançada à terra, auxiliada pela
humidade, germina, deita raízes, através das quais assimila os elementos de que
necessita; projeta-se então para o ar livre, e já agora, aos bafejas da luz e
do calor solar, ramifica-se o seu caule, emite folhas, vai-se desenvolvendo
mais e mais, até que reproduz a planta de onde proveio, tornando-se a maior das
hortaliças, em cuja ramagem as aves podem pousar e até fazer os seus ninhos.
Assim acontece com a implantação do reino dos céus na
alma humana.
Seja por indiferença religiosa, ou outras razões quaisquer, leva algum
tempo para que ela adquira condições de receptividade favoráveis a tal
evento. Mas, sentido que seja esse avivamento interior, com a assimilação do
Evangelho em espírito e verdade, um incoercível impulso de ascensão
marca-lhe novos rumos à existência.
Embora presa às inibições do erro e da imperfeição, vislumbra nos altos
cimos as esferas resplandecentes e gloriosas onde outras almas, mais
evolutidas, gozam a plenitude da felicidade, e essa visão encoraja-a,
empolga-a, dando-lhe forças para trabalhar, sem esmorecimento, no próprio
crescimento.
O estudo e a pesquisa dilatam-lhe os horizontes de percepção; adquire uma
fé viva e inabalável, porque baseada no conhecimento; expande-se sua
consciência espiritual; o esforço e a boa vontade levam-na às mais esplêndidas
realizações no campo do Bem; e assim, num aperfeiçoamento diuturno, vem a constituir-se
um ponto de apoio às outras criaturas, que dela se acercam, sequiosas de
ajuda e refrigério para os seus males, como as aves buscam repouso na sombra
amena e acolhedora do arvoredo.
Dia virá em que, de expansão em expansão, chegará a
igualar-se ao divino modelo, tornando-se, então, uma alma cristianizada.
O fermento,
a que se referiu o Mestre na segunda das parábolas em análise, colocado,
igualmente, em pequena porção na massa de farinha, faz que, depois de algum
tempo, toda ela fique levedada, determinando-lhe o crescimento, sem
o que o pão se tornaria pesado, indigesto, e portanto impróprio para o consumo,
pelas fermentações e perigosos males que produziria no organismo.
O Entendimento Espiritual, semelhantemente, produz
profunda e substancial modificação sobre todos os elementos da alma humana,
transformando-os em preciosos fatores da Evolução.
Fá-la compreender que uma estreita solidariedade nos liga uns aos outros,
que é ilusório querer-se avançar sozinho, pois o que não beneficia a todos, não
beneficia realmente a ninguém.
Sem ele, porém,
enceguecida pelos egoísmos pessoais, de classes e de raças, a Humanidade,
desvirtuando o uso dos conhecimentos que possui, poderá resvalar para o abismo
e para o caos, na mais terrível hecatombe de todos os tempos.
Busquemos, pois, a Sabedoria, porquanto toda ciência é útil, mas busquemos
em primeiro lugar aquilo que nos possibilite ajudar e servir ao próximo.
Assim fazendo, estaremos edificando, desde já o reino dos céus em nossas
almas.
Mateus,
Capítulo 13
31:33:
Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de
mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor
de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e
faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
Mateus, Capítulo 13
31:33
Outra
parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher
tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.
Levedado:
crescido
Mateus, Capítulo 13;
45:48
45:48: Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um
negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor,
foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
Mateus, Capítulo 13;
45:48
Igualmente,
o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda
espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se,
puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.
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