segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Parábolas do Reino dos Céus


Casa Espírita Missionários da Luz – DIJ/Pré e Mocidade           > 12 anos – 12/10/2018

Tema: Parábolas do Reino dos Céus

Objetivos:
Estudar as parábolas de Jesus sobre o reino dos Céus;
Perceber que o reino dos céus está em nosso coração.

Bibliografia:
- NT: Parábola do Tesouro Escondido (Mt., 13:44), Parábola da Pérola (Mt., 13:45-46), Parábola da Rede (13:47-50) e Parábolas do Grão de Mostarda e do Fermento (Mt., 13:31-33).
- Parábola e Ensinos de Jesus, Caibar Schutel
- Evangelho dos Humildes, Eliseu Rigonatti

Material: Trechos das parábolas em papel

Desenvolvimento:
1.     Hora da novidade, exercícios de respiração profunda, e prece inicial
2.     Desenvolvimento
-                Iniciar convidando-os a participarem de um trabalho de estudo de parábolas de Jesus. O grupo será dividido em 2, ficando cada um com 2 parábolas de Jesus, sendo as 4, relativas ao Reino dos Céus. Jesus contou essas parábolas na sequência, para atender a todos os que o ouviam no momento; cada parábola ambientada num contexto específico, para facilitar o entendimento dos ouvintes.

-                Cada grupo deve procurar entender a mensagem da parábola que recebeu e precisará depois, contar a parábola ao outro grupo, em mímicas! Não pode falar nenhuma palavra! Só mímicas!

Explicar bem a tarefa para que não tenham dúvidas. Dar 15 minutos para a realização da tarefa em grupo: estudar a parábola e combinar como apresentar.

A cada parábola descoberta, deixar que o grupo diga o que entendeu do ensino de Jesus, fazendo os apontamentos necessários:

O objetivo de Jesus foi ensinar que o Reino de Deus não é exterior, mas está dentro de cada um. Então, todo aquele que se esforça em viver virtuosamente, cristãmente, reformando seu íntimo, passa a assimilar o Reino do Céu e portanto, a vivenciá-lo.

Grão de Mostarda – o crescimento da semente até a árvore é semelhante à implantação do reino dos céus na alma humana.

Fermento - O Entendimento Espiritual, da mesma forma, produz profunda e substancial modificação sobre todos os elementos da alma humana, transformando-os em preciosos fatores da Evolução.

O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido, ou a uma pérola de grande valor. O tesouro escondido, ou a pérola, simbolizam a transformação do indivíduo, que ao trilhar o caminho da reforma íntima, despoja-se de todos os vícios e defeitos, desembaraçando-se dos conceitos de suas velhas crenças, do egoísmo, do preconceito, da superstição, do apego aos bens terrenos para passar a possuir os bens celestiais.
Por isso, como diz a parábola, quando alguém “descobre” no campo de si mesmo esse tesouro de tão subido valor, que é a própria alma, e a sabe imortal, e fadada a alcançar o mais excelso destino: sua integração à única Realidade Absoluta — Deus! — todas as ilusões da materialidade, todas as gloriosas do mundo, e até mesmo o bem-estar do corpo físico, se tornam de somenos importância. Então, cheio de júbilo, sabendo que a felicidade verdadeira depende, não daquilo que se tem, mas daquilo que se é, vai “vender tudo o que possui”, isto é, desprender-se das pseudo-propriedades e distinções terrenas, para cuidar precipuamente do enriquecimento de sua Consciência Espiritual, a mais preciosa das pérolas, cuja posse vale o sacrifício de todos os bens de menos valor, de tudo aquilo que considerava importante e valioso em sua vida.

A rede lançada ao mar, que recolhe peixes de toda espécie, simboliza, por sua vez, o próprio mundo, constituído de bons, medianos e maus, segundo as suas obras. É óbvio que para palmilhar o caminho da evolução, aproximando-se cada vez mais de Deus, é imperioso se adquirir qualidades boas, que são valores imperecíveis e santificantes.

A rede representa a Lei de Amor, inscrita por Deus em todas as consciências, e os peixes de toda a espécie apanhados por ela são os homens de todas as raças e de todos os credos, que serão julgados de acordo com as suas obras.
O texto é claríssimo nesse ponto, não deixando margem a qualquer dubiedade: “ e puseram os bons em cestos, deitando fora os ruins.
Quando, pois, o ciclo se fechar, a sorte dos justos será passar a um plano “à direita do Cristo”, plano que aqui será implantado no correr do terceiro milênio, constituído de almas cristãs, afeitas ao bem, onde fruirão de imperturbável felicidade; e a dos maus, a de serem lançados na “fornalha de fogo”, símbolo dos mundos inferiores, de expiação e de provas, onde terão que se depurar, entre lágrimas e dores, até que mereçam acesso a uma esfera melhor.

3.     Exercícios de respiração profunda, prece final e passes.
4.     Avaliação
Aula para 9 jovens com boa participação. Fizeram a tarefa de forma bem criativa!

Anexos

Subsídios ao evangelizador:
Mateus, Capítulo 13
31:33: Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.

45:48:  Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.


Parábola do Fermento e do Grão de Mostarda.
Em ambas, o reino dos céus é comparado aos fenômenos do crescimento e da expansão.
O grão de mostarda, tomado como símbolo na primeira, é, de fato, uma semente minúscula; mas, uma vez lançada à terra, auxiliada pela humidade, germina, deita raízes, através das quais assimila os elementos de que necessita; projeta-se então para o ar livre, e já agora, aos bafejas da luz e do calor solar, ramifica-se o seu caule, emite folhas, vai-se desenvolvendo mais e mais, até que reproduz a planta de onde proveio, tornando-se a maior das hortaliças, em cuja ramagem as aves podem pousar e até fazer os seus ninhos.
Assim acontece com a implantação do reino dos céus na alma humana.
Seja por indiferença religiosa, ou outras razões quaisquer, leva algum tempo para que ela adquira condições de receptividade favoráveis a tal evento. Mas, sentido que seja esse avivamento interior, com a assimilação do Evangelho em espírito e verdade, um incoercível impulso de ascensão marca-lhe novos rumos à existência.
Embora presa às inibições do erro e da imperfeição, vislumbra nos altos cimos as esferas resplandecentes e gloriosas onde outras almas, mais evolutidas, gozam a plenitude da felicidade, e essa visão encoraja-a, empolga-a, dando-lhe forças para trabalhar, sem esmorecimento, no próprio crescimento.
O estudo e a pesquisa dilatam-lhe os horizontes de percepção; adquire uma fé viva e inabalável, porque baseada no conhecimento; expande-se sua consciência espiritual; o esforço e a boa vontade levam-na às mais esplêndidas realizações no campo do Bem; e assim, num aperfeiçoamento diuturno, vem a constituir-se um ponto de apoio às outras criaturas, que dela se acercam, sequiosas de ajuda e refrigério para os seus males, como as aves buscam repouso na sombra amena e acolhedora do arvoredo.
Dia virá em que, de expansão em expansão, chegará a igualar-se ao divino modelo, tornando-se, então, uma alma cristianizada.

O fermento, a que se referiu o Mestre na segunda das parábolas em análise, colocado, igualmente, em pequena porção na massa de farinha, faz que, depois de algum tempo, toda ela fique levedada, determinando-lhe o crescimento, sem o que o pão se tornaria pesado, indigesto, e portanto impróprio para o consumo, pelas fermentações e perigosos males que produziria no organismo.
O Entendimento Espiritual, semelhantemente, produz profunda e substancial modificação sobre todos os elementos da alma humana, transformando-os em preciosos fatores da Evolução.
Fá-la compreender que uma estreita solidariedade nos liga uns aos outros, que é ilusório querer-se avançar sozinho, pois o que não beneficia a todos, não beneficia realmente a ninguém.
Sem ele, porém, enceguecida pelos egoísmos pessoais, de classes e de raças, a Humanidade, desvirtuando o uso dos conhecimentos que possui, poderá resvalar para o abismo e para o caos, na mais terrível hecatombe de todos os tempos.
Busquemos, pois, a Sabedoria, porquanto toda ciência é útil, mas busquemos em primeiro lugar aquilo que nos possibilite ajudar e servir ao próximo.
Assim fazendo, estaremos edificando, desde já o reino dos céus em nossas almas.



Mateus, Capítulo 13
31:33: Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo; o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.



Mateus, Capítulo 13
31:33
Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.

Levedado: crescido

Mateus, Capítulo 13; 45:48
45:48:  Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou.
  

Mateus, Capítulo 13; 45:48
Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora.

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