segunda-feira, 11 de junho de 2018

Responsabilidade com a Vida - meu corpo – minha mente


Casa Espírita Missionários da Luz
Pré e Mocidade - > 12 anos                                                             01/06/2018

Tema: Responsabilidade com a Vida - meu corpo – minha mente

Objetivo:
  • Perceber a responsabilidade de bem cuidarmos do corpo, instrumento do Espírito, e da vigilância de nossos pensamentos; Levar o jovem a refletir sobre sua relação com o próprio corpo.

Bibliografia:
LE, pergas 711 à 714 (Gozo dos bens terrenos); 715, 716 (Necessário e Suplérfluo), 718 e 719;
ESE, Cap. IX  item 10; Cap. XVII, item 11;
A A Vida Fala II – Neio Lucio/Chico Xavier - “O Carneiro Revoltado”;
Missionários da Luz, André Luiz/Chico Xavier, Cap.3.

Ideias básicas:
“As doenças, as enfermidades e, ainda, a morte, que resultam do abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de Deus.” (LE, perg. 714a)

“Sem dúvida, mas o homem é insaciável. Por meio da organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades; porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que não são reais.” (LE, perg. 716)

“Compenetrai--vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso.” (ESE, Cap. IX  item 10)


Material: projetor e slides com a história do Carneiro Revoltado (ou levar o livro); textos para estudo em grupo.

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e prece Inicial
 
2.            Motivação ao tema:

Passar slides com a história de Neio Lúcio: O Carneiro Revoltado.

Qual a moral da história?
èque temos o corpo que necessitamos para nossa jornada aqui na Terra. Pq será que o carneiro não estava satisfeito?
            èpq era muito vaidoso e só via problemas na forma como ele se relaciona com o mundo; não percebia que gerar a lã era um dos motivos de sua existência!!! Não percebia a sabedoria de Deus dando-lhe o corpo que necessitava para cumprir sua missão de vida.

3.            Exposição dialogada:

- para que serve o nosso corpo? (instrumento do Espírito para cumprir sua tarefa na reencarnação).
- vocês avaliam que cuidam bem desse instrumento maravilhoso fornecido por Deus?
- o que é preciso para bem cuidarmos do nosso corpo?

Vamos pensar num equilibrista em cima de uma corda: o que é necessário para que ele não perca o equilíbrio?
è É necessário que ele não penda para nenhum dos lados. É preciso o equilíbrio para que a queda não ocorra; é preciso concentração, foco.

E nós? O que precisamos para que nos manter equilibrados?

èPrecisamos ter: autocontrole, estabilidade mental e emocional, relações sociais saudáveis, boa saúde, etc. Um conjunto de fatores!!!

E o que é Saúde?
èA Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado completo de bem-estar físico, mental e social que não consiste apenas na ausência de doença ou enfermidade”.

O que precisamos para manter a saúde?  (anotar no quadro as respostas)

·         Alimentação saudável;
·         Higiene: higiene da habitação, higiene corporal, higiene alimentar e profilaxia das doenças contagiosas (através do uso de vacinas), higiene mental.
è O bem ou mal-estar mental/emocional reflete-se em nosso estado físico.

·         Exercícios físicos;
·         Cuidados com o corpo: utilização correta do nosso mais importante instrumento de vida aqui na Terra.

- como podemos saber se estamos bem cuidando do corpo?
Vamos ver 3 situações onde não se tinha cuidado devido com o corpo.

4.            Fixação do conteúdo:
Formar 3 grupos, ficando cada um com um dos casos relatados por André Luiz, em uma reunião de desenvolvimento mediúnico.

Cada grupo deve analisar o relato, buscando a relação do caso com o nosso tema em estudo na noite.

            Apresentação dos grupos.
            èno caso em estudo, as 3 pessoas estavam em desenvolvimento mediúnico; ansiavam pelo intercâmbio com o plano espiritual. O que aprendemos com a orientação do mentor de André Luiz?
                        èque é preciso bem cuidar do corpo, para que possamos dar conta de nossos compromissos na encarnação. O mentor mostrou os problemas no funcionamento do corpo, por conta dos excessos (vício em sexo , álcool em demasia; gula, excesso de alimentação, e alimentos pouco saudáveis).
èVemos que nas 3 situações, existiam ‘larvas’ espirituais atacando o corpo!
èTambém ficou a lição da ligação com o plano espiritual inferior (vampiros), por conta do uso indevido de funções normais do corpo.

Vejamos a fala final do mentor a André Luiz, depois de examinarem os 2 candidatos à mediunidade:
“Inegavelmente, meu amigo - e sorriu -, não desejamos transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação. Atender a santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum, fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto, os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a alma nos círculos inferiores. Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de mediunidade construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na sublime ciência do bem-viver.”



5.            Prece final e passes

Avaliação: Aula para 5 jovens com participação.
Não foi feito o estudo dos textos.

Anexos

O CARNEIRO REVOLTADO - Neio Lúcio Livro - “A Vida Fala II”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Certo carneiro muito inteligente, mas indisciplinado, reparou os benefícios que a lã espalhava em toda parte, e, desde então, julgou-se melhor que os outros seres da Criação, passando a revoltar-se contra a tosquia.
– Se era tão precioso – pensava –, porque aceitar a humilhação daquela tesoura enorme? Experimentava intenso frio, de tempos a tempos, e, despreocupado das ricas rações que recebia no redil, detinha-se apenas no exame dos prejuízos que supunha sofrer.
Muito amargurado, dirigiu-se ao Criador.
– Meu Pai, não estou satisfeito com a minha pelagem. A tosquia é um tormento... Modifica-me, Senhor!...
– Que desejas que eu faça? - indagou o Todo-Poderoso com bondade.
Vaidosamente, o carneiro respondeu: – Quero que a minha lã seja toda de ouro.
A rogativa foi satisfeita. O carneiro tornou-se de ouro.
Assim que o orgulhoso ovino se mostrou cheio de pêlos preciosos, várias pessoas ambiciosas atacaram-no sem piedade. Arrancaram-lhe, violentamente, todos os fios, deixando-o em chagas.
O infeliz, a lastimar-se, correu para o Altíssimo e implorou: – Meu Pai, muda-me novamente! Não posso exibir lã dourada, encontraria sempre salteadores sem compaixão.
O Sábio dos Sábios perguntou: – Que queres que eu faça?
O carneiro, com mania de grandeza, suplicou: – Quero que a minha lã seja lavrada em porcelana primorosa.
E o carneiro teve sua lã transformada em porcelana.
Logo que tornou ao vale, apareceu no céu enorme ventania, que lhe quebrou todos os fios, dilacerando-lhe a carne.
Aflito, queixou-se ao Todo-Misericordioso: – Pai, renova-me!... A porcelana não resiste ao vento... estou exausto...
Disse-lhe o Senhor: – Que desejas que eu faça?
O carneiro nem pensou e foi dizendo: – Para não provocar os ladrões e nem me ferir com porcelana quebrada, quero que a minha lã seja feita de mel.
O Criador satisfez o pedido. A lã do carneiro tornou-se do mais puro mel.
Mas, logo que o pobre se achou no redil, bandos de moscas asquerosas cobriram-no em cheio e, por mais corresse campo afora, não evitou que elas lhe sugassem os fios adocicados.
O mísero voltou ao Altíssimo e implorou: – Pai, modifica-me... as moscas deixaram-me em sangue!
O Senhor indagou, de novo. – Que queres que eu faça?
Dessa vez, o carneiro pensou mais tempo e considerou: Eu seria mais feliz se tivesse minha lã semelhante às folhas de alface.
Atendido, voltou à planície, na caprichosa alegria de parecer diferente dos demais.
Quando alguns cavalos puseram os olhos no carneiro, ele não conseguiu melhor sorte que das outras vezes. Os eqüinos prenderam-no com os dentes e, depois de lhe comerem a lã, abocanharam-lhe o corpo.
O carneiro correu na direção do Juiz Supremo, gotejando sangue das chagas profundas, e, em lágrimas, gemia:
O Todo-Compassivo, vendo que ele se arrependera com sinceridade, observou: – Reanima-te, meu filho! Que pedes agora?
– Meu Pai, não suporto mais!...
O infeliz replicou, em pranto: – Pai, quero voltar a ser um carneiro comum, como sempre fui. Não pretendo a superioridade sobre meus irmãos.
E terminou: Quero ser simples e útil, qual o Senhor me fez!... - Hoje sei que meus tosquiadores são meus amigos. Nunca me deixaram ferido e sempre me deram de beber e de comer.
O Pai sorriu, bondoso, abençoou-o com ternura e falou: – Volta e siga seu caminho em paz. Você compreendeu enfim, que meus desígnios são justos. Cada criatura está colocada, por minha Lei, no lugar que lhe compete e, se pretendes receber, aprende a dar.
Então o carneiro, envergonhado, mas satisfeito, voltou para o vale, misturou-se com os outros e daí por diante foi muito feliz.


Missionários da Luz, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 3

Grupo 1:
André Luiz e o mentor Alexandre, Espíritos desencarnados, analisam um grupo de 3 espíritas em reunião de desenvolvimento mediúnico.

- Observemos.
Postara-se ao lado de um rapaz que esperava, de lápis em punho, mergulhado em fundo silêncio. Ofereceu-me Alexandre o seu vigoroso auxílio magnético e contemplei-o, com atenção.

- Repare no aparelho genital - aconselhou-me o instrutor, gravemente.
Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. Começavam as movimentações sob a bexiga urinária e vibravam ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas, nas vesículas seminais, na próstata, nas massas mucosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica. Estava assombrado. Que significava aquele acervo de pequeninos seres escuros? Pareciam imantados uns aos outros, na mesma faina de destruição. Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?
Enunciando semelhante indagação íntima, explicou-me Alexandre, sem que eu lhe dirigisse a palavra falada:
- Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos. São bacilos psíquicos das torturas sexuais, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente. Têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contacto com entidades grosseiras, que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com freqüência, à maneira de imperceptíveis vampiros. O pobrezinho ainda não pôde compreender que o corpo físico é apenas leve sombra do corpo perispiritual, não se capacitou de que a prudência, em matéria de sexo, é equilíbrio da vida e, recebendo as nossas advertências sobre a temperança, acredita ouvir remotas lições de aspecto dogmático, exclusivo, no exame da fé religiosa. A pretexto de aceitar o império da razão pura, na esfera da lógica, admite que o sexo nada tem que ver com a espiritualidade, como se esta não fosse a existência em si. Esquece-se de que tudo é espírito, manifestação divina e energia eterna. O erro de nosso amigo é o de todos os religiosos que supõem a alma absolutamente separada do corpo físico, quando todas as manifestações psicofísicas se derivam da influenciação espiritual. Novos mundos de pensamento raiavam-me no ser.



Grupo 2:
André Luiz e o mentor Alexandre, Espíritos desencarnados, analisam um grupo de 3 espíritas em reunião de desenvolvimento mediúnico.

O instrutor me chamou a atenção para um cavalheiro maduro que tentava a psicografia.
- Observe este amigo - disse-me, com autoridade -, não sente um odor característico? Efetivamente, em derredor daquele rosto pálido, assinalava-se à existência de atmosfera menos agradável. Semelhava-se-lhe o corpo a um tonel de configuração caprichosa, de cujo interior escapavam certos vapores muito leves, mas incessantes. Via-se-lhe a dificuldade para sustentar o pensamento com relativa calma. Não tive qualquer dúvida. Deveria ele usar alcoólicos em quantidade regular.
Vali-me do ensejo para notar-lhe às singularidades orgânicas.
O aparelho gastrintestinal parecia totalmente ensopado em aguardente, porquanto essa substância invadia todos os escaninhos do estômago e, começando a fazer-se sentir nas paredes do esôfago, manifestava a sua influência até no bolo fecal. Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta, lutando desesperadamente com os elementos sanguíneos mais novos. Toda a estrutura do órgão se mantinha alterada. Terrível ingurgitamento. Os lóbulos cilíndricos, modificados, abrigavam células doentes e empobrecidas. O baço apresentava anomalias estranhas.
- Os alcoólicos - esclareceu Alexandre, com grave entonação - aniquilavam-no vagarosamente. Você está examinando as anormalidades menores. Este companheiro permanece completamente desviado em seus centros de equilíbrio vital. Todo o sistema endocrínico foi atingido pela atuação tóxica. Inutilmente trabalha a medula para melhorar os valores da circulação. Em vão, esforçam-se os centros genitais para ordenar as funções que lhes são peculiares, porque o álcool excessivo determina modificações deprimentes sobre a própria cromatina. Debalde trabalham os rins na excreção dos elementos corrosivos, porque a ação perniciosa da substância em estudo anula diariamente grande número de nefrons. O pâncreas, viciado, não atende com exatidão ao serviço de desintegração dos alimentos. Larvas destruidoras exterminam as células hepáticas. Profundas alterações modificam-lhe as disposições do sistema nervoso vegetativo e, não fossem as glândulas sudoríparas, tornar-se-lhe-ia talvez impossível à continuação da vida física.
Não conseguia dissimular minha admiração. Alexandre indicava os pontos enfermiços e esclarecia os assuntos com sabedoria e simplicidade tão grandes que não pude ocultar o assombro que se apoderara de mim.



Grupo 3:
André Luiz e o mentor Alexandre, Espíritos desencarnados, analisam um grupo de 3 espíritas em reunião de desenvolvimento mediúnico.

O instrutor colocou-me, em seguida, ao lado de uma dama simpática e idosa. Após examiná-la, atencioso, acrescentou:
- Repare nesta nossa irmã. É candidata ao desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Fraquíssima luz emanava de sua organização mental e, desde o primeiro instante, notara-lhe as deformações físicas. O estômago dilatara-se-lhe horrivelmente e os intestinos pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado, consideravelmente aumentado, demonstrava indefinível agitação. Desde o duodeno ao sigmóide, notavam-se anomalias de vulto. Guardava a ideia de presenciar, não o trabalho de um aparelho digestivo usual, e, sim, de vasto alambique, cheio de pastas de carne e caldos gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasitos conhecidos, mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal. Semelhantes parasitos atacavam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de destruição.

Observando-me a estranheza, o orientador falou em meu socorro:
- Temos aqui uma pobre amiga desviada nos excessos de alimentação. Todas as suas glândulas e centros nervosos trabalham para atender as exigências do sistema digestivo. Descuidada de si mesma, caiu na glutonaria crassa, tornando-se presa de seres de baixa condição. (...)

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