Casa Espírita
Missionários da Luz
Pré e Mocidade - >
12 anos 01/06/2018
Tema: Responsabilidade com
a Vida - meu corpo – minha mente
Objetivo:
- Perceber a responsabilidade de bem cuidarmos do corpo, instrumento
do Espírito, e da vigilância de nossos pensamentos; Levar o jovem a
refletir sobre sua relação com o próprio corpo.
Bibliografia:
LE, pergas 711 à 714 (Gozo dos bens
terrenos); 715, 716 (Necessário e Suplérfluo), 718 e 719;
ESE,
Cap. IX item 10; Cap. XVII, item 11;
A A Vida
Fala II – Neio Lucio/Chico Xavier - “O Carneiro Revoltado”;
Missionários
da Luz, André Luiz/Chico Xavier, Cap.3.
Ideias
básicas:
“As doenças, as enfermidades e, ainda, a morte, que
resultam do abuso, são, ao mesmo tempo, o castigo à transgressão da lei de
Deus.” (LE, perg. 714a)
“Sem dúvida, mas o homem é insaciável. Por meio da
organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades;
porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que
não são reais.” (LE, perg. 716)
“Compenetrai--vos, pois, de que o
homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que
aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para
o homem a lei do progresso.” (ESE, Cap. IX
item 10)
Material: projetor e slides com a história do Carneiro
Revoltado (ou levar o livro); textos para estudo em grupo.
Desenvolvimento:
1.
Hora
da novidade e prece Inicial
2.
Motivação
ao tema:
Passar
slides com a história de Neio Lúcio: O Carneiro Revoltado.
Qual a moral
da história?
èque temos o corpo que necessitamos para nossa
jornada aqui na Terra. Pq será que o carneiro não estava satisfeito?
èpq era muito vaidoso
e só via problemas na forma como ele se relaciona com o mundo; não percebia que
gerar a lã era um dos motivos de sua existência!!! Não percebia a sabedoria de
Deus dando-lhe o corpo que necessitava para cumprir sua missão de vida.
3.
Exposição
dialogada:
- para que serve o nosso corpo?
(instrumento do Espírito para cumprir sua tarefa na reencarnação).
-
vocês avaliam que cuidam bem desse instrumento maravilhoso fornecido por Deus?
-
o que é preciso para bem cuidarmos do nosso corpo?
Vamos pensar num
equilibrista em cima de uma corda: o que é necessário para
que ele não perca o equilíbrio?
è É necessário que ele não penda
para nenhum dos lados. É preciso o equilíbrio para que a queda não ocorra; é
preciso concentração, foco.
E nós? O que precisamos para que nos manter
equilibrados?
èPrecisamos ter: autocontrole,
estabilidade mental e emocional, relações sociais saudáveis, boa saúde, etc. Um
conjunto de fatores!!!
E o que é
Saúde?
èA Organização Mundial de Saúde
(OMS) define saúde como “um estado completo de bem-estar físico, mental e
social que não consiste apenas na ausência de doença ou enfermidade”.
O que
precisamos para manter a saúde? (anotar
no quadro as respostas)
·
Alimentação saudável;
·
Higiene: higiene da habitação, higiene corporal, higiene alimentar
e profilaxia das doenças contagiosas (através do uso de vacinas), higiene mental.
è O bem ou mal-estar
mental/emocional reflete-se em nosso estado físico.
·
Exercícios físicos;
·
Cuidados com o corpo: utilização correta do nosso mais importante
instrumento de vida aqui na Terra.
- como
podemos saber se estamos bem cuidando do corpo?
Vamos
ver 3 situações onde não se tinha cuidado devido com o corpo.
4.
Fixação
do conteúdo:
Formar 3 grupos, ficando cada um com um dos casos
relatados por André Luiz, em uma reunião de desenvolvimento mediúnico.
Cada grupo deve analisar o relato, buscando a
relação do caso com o nosso tema em estudo na noite.
Apresentação
dos grupos.
èno caso em estudo, as 3 pessoas estavam em desenvolvimento mediúnico;
ansiavam pelo intercâmbio com o plano espiritual. O que aprendemos com a
orientação do mentor de André Luiz?
èque é preciso bem cuidar do corpo, para que possamos dar conta de nossos
compromissos na encarnação. O mentor mostrou os problemas no funcionamento do
corpo, por conta dos excessos (vício em sexo , álcool em demasia; gula, excesso
de alimentação, e alimentos pouco saudáveis).
èVemos que nas 3 situações, existiam ‘larvas’ espirituais atacando o
corpo!
èTambém ficou a lição da ligação com o plano espiritual inferior
(vampiros), por conta do uso indevido de funções normais do corpo.
Vejamos a fala final do mentor a André Luiz, depois
de examinarem os 2 candidatos à mediunidade:
“Inegavelmente, meu amigo - e sorriu -, não
desejamos transformar o mundo em cemitério de tristeza e desolação. Atender a
santificada missão do sexo, no seu plano respeitável, usar um aperitivo comum,
fazer a boa refeição, de modo algum significa desvios espirituais; no entanto,
os excessos representam desperdícios lamentáveis de força, os quais retêm a
alma nos círculos inferiores. Ora, para os que se trancafiam nos cárceres de
sombra, não é fácil desenvolver percepções avançadas. Não se pode cogitar de
mediunidade construtiva, sem o equilíbrio construtivo dos aprendizes, na
sublime ciência do bem-viver.”
5.
Prece
final e passes
Avaliação: Aula para 5 jovens com participação.
Não foi feito o estudo dos textos.
Não foi feito o estudo dos textos.
Anexos
O CARNEIRO REVOLTADO - Neio Lúcio Livro - “A Vida Fala II”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Certo carneiro muito inteligente, mas indisciplinado, reparou os
benefícios que a lã espalhava em toda parte, e, desde então, julgou-se melhor
que os outros seres da Criação, passando a revoltar-se contra a tosquia.
– Se era tão precioso – pensava –, porque aceitar a humilhação
daquela tesoura enorme? Experimentava intenso frio, de tempos a tempos, e,
despreocupado das ricas rações que recebia no redil, detinha-se apenas no exame
dos prejuízos que supunha sofrer.
Muito amargurado, dirigiu-se ao Criador.
– Meu Pai, não estou satisfeito com a minha pelagem. A tosquia é
um tormento... Modifica-me, Senhor!...
– Que desejas que eu faça? - indagou o Todo-Poderoso com
bondade.
Vaidosamente, o carneiro respondeu: – Quero que a minha lã seja
toda de ouro.
A rogativa foi satisfeita. O carneiro tornou-se de ouro.
Assim que o orgulhoso ovino se mostrou cheio de pêlos preciosos,
várias pessoas ambiciosas atacaram-no sem piedade. Arrancaram-lhe,
violentamente, todos os fios, deixando-o em chagas.
O infeliz, a lastimar-se, correu para o Altíssimo e implorou: –
Meu Pai, muda-me novamente! Não posso exibir lã dourada, encontraria sempre
salteadores sem compaixão.
O Sábio dos Sábios perguntou: – Que queres que eu faça?
O carneiro, com mania de grandeza, suplicou: – Quero que a minha
lã seja lavrada em porcelana primorosa.
E o carneiro teve sua lã transformada em porcelana.
Logo que tornou ao vale, apareceu no céu enorme ventania, que
lhe quebrou todos os fios, dilacerando-lhe a carne.
Aflito, queixou-se ao Todo-Misericordioso: – Pai, renova-me!...
A porcelana não resiste ao vento... estou exausto...
Disse-lhe o Senhor: – Que desejas que eu faça?
O carneiro nem pensou e foi dizendo: – Para não provocar os
ladrões e nem me ferir com porcelana quebrada, quero que a minha lã seja feita
de mel.
O Criador satisfez o pedido. A lã do carneiro tornou-se do mais
puro mel.
Mas, logo que o pobre se achou no redil, bandos de moscas
asquerosas cobriram-no em cheio e, por mais corresse campo afora, não evitou
que elas lhe sugassem os fios adocicados.
O mísero voltou ao Altíssimo e implorou: – Pai, modifica-me...
as moscas deixaram-me em sangue!
O Senhor indagou, de novo. – Que queres que eu faça?
Dessa vez, o carneiro pensou mais tempo e considerou: Eu seria
mais feliz se tivesse minha lã semelhante às folhas de alface.
Atendido, voltou à planície, na caprichosa alegria de parecer
diferente dos demais.
Quando alguns cavalos puseram os olhos no carneiro, ele não
conseguiu melhor sorte que das outras vezes. Os eqüinos prenderam-no com os
dentes e, depois de lhe comerem a lã, abocanharam-lhe o corpo.
O carneiro correu na direção do Juiz Supremo, gotejando sangue
das chagas profundas, e, em lágrimas, gemia:
O Todo-Compassivo, vendo que ele se arrependera com sinceridade,
observou: – Reanima-te, meu filho! Que pedes agora?
– Meu Pai, não suporto mais!...
O infeliz replicou, em pranto: – Pai, quero voltar a ser um
carneiro comum, como sempre fui. Não pretendo a superioridade sobre meus
irmãos.
E terminou: Quero ser simples e útil, qual o Senhor me fez!... -
Hoje sei que meus tosquiadores são meus amigos. Nunca me deixaram ferido e
sempre me deram de beber e de comer.
O Pai sorriu, bondoso, abençoou-o com ternura e falou: – Volta e
siga seu caminho em paz. Você compreendeu enfim, que meus desígnios são justos.
Cada criatura está colocada, por minha Lei, no lugar que lhe compete e, se
pretendes receber, aprende a dar.
Então o carneiro, envergonhado, mas satisfeito, voltou para o
vale, misturou-se com os outros e daí por diante foi muito feliz.
Missionários da Luz, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 3
Grupo 1:
André Luiz e o mentor Alexandre, Espíritos
desencarnados, analisam um grupo de 3 espíritas em reunião de desenvolvimento
mediúnico.
-
Observemos.
Postara-se ao lado de um rapaz que esperava, de lápis
em punho, mergulhado em fundo silêncio. Ofereceu-me Alexandre o seu vigoroso
auxílio magnético e contemplei-o, com atenção.
- Repare no aparelho genital - aconselhou-me o
instrutor, gravemente.
Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam
fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos
negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. Começavam as
movimentações sob a bexiga urinária e vibravam ao longo de todo o cordão
espermático, formando colônias compactas, nas vesículas seminais, na próstata,
nas massas mucosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as
células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas
situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da
vida orgânica. Estava assombrado. Que significava aquele acervo de pequeninos
seres escuros? Pareciam imantados uns aos outros, na mesma faina de destruição.
Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?
Enunciando semelhante indagação íntima, explicou-me
Alexandre, sem que eu lhe dirigisse a palavra falada:
- Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta de
Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por
bacteriologistas humanos. São bacilos psíquicos das torturas sexuais,
produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do
mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus
conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente. Têm sido cultivados por este
companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através
de experiências sexuais variadas, senão também pelo contacto com entidades
grosseiras, que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com
freqüência, à maneira de imperceptíveis vampiros. O pobrezinho ainda não pôde
compreender que o corpo físico é apenas leve sombra do corpo perispiritual, não
se capacitou de que a prudência, em matéria de sexo, é equilíbrio da vida e,
recebendo as nossas advertências sobre a temperança, acredita ouvir remotas
lições de aspecto dogmático, exclusivo, no exame da fé religiosa. A pretexto de
aceitar o império da razão pura, na esfera da lógica, admite que o sexo nada
tem que ver com a espiritualidade, como se esta não fosse a existência em si.
Esquece-se de que tudo é espírito, manifestação divina e energia eterna. O erro
de nosso amigo é o de todos os religiosos que supõem a alma absolutamente
separada do corpo físico, quando todas as manifestações psicofísicas se derivam
da influenciação espiritual. Novos mundos de pensamento raiavam-me no ser.
Grupo 2:
André Luiz e o mentor Alexandre, Espíritos
desencarnados, analisam um grupo de 3 espíritas em reunião de desenvolvimento
mediúnico.
O
instrutor me chamou a atenção para um cavalheiro maduro que tentava a
psicografia.
- Observe este amigo - disse-me, com
autoridade -, não sente um odor característico? Efetivamente, em derredor
daquele rosto pálido, assinalava-se à existência de atmosfera menos agradável.
Semelhava-se-lhe o corpo a um tonel de configuração caprichosa, de cujo
interior escapavam certos vapores muito leves, mas incessantes. Via-se-lhe a
dificuldade para sustentar o pensamento com relativa calma. Não tive qualquer
dúvida. Deveria ele usar alcoólicos em quantidade regular.
Vali-me do ensejo para notar-lhe às
singularidades orgânicas.
O aparelho gastrintestinal parecia
totalmente ensopado em aguardente, porquanto essa substância invadia todos os
escaninhos do estômago e, começando a fazer-se sentir nas paredes do esôfago,
manifestava a sua influência até no bolo fecal. Espantava-me o fígado enorme.
Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta,
lutando desesperadamente com os elementos sanguíneos mais novos. Toda a
estrutura do órgão se mantinha alterada. Terrível ingurgitamento. Os lóbulos
cilíndricos, modificados, abrigavam células doentes e empobrecidas. O baço
apresentava anomalias estranhas.
- Os alcoólicos - esclareceu
Alexandre, com grave entonação - aniquilavam-no vagarosamente. Você está
examinando as anormalidades menores. Este companheiro permanece completamente
desviado em seus centros de equilíbrio vital. Todo o sistema endocrínico foi
atingido pela atuação tóxica. Inutilmente trabalha a medula para melhorar os
valores da circulação. Em vão, esforçam-se os centros genitais para ordenar as
funções que lhes são peculiares, porque o álcool excessivo determina
modificações deprimentes sobre a própria cromatina. Debalde trabalham os rins
na excreção dos elementos corrosivos, porque a ação perniciosa da substância em
estudo anula diariamente grande número de nefrons. O pâncreas, viciado, não
atende com exatidão ao serviço de desintegração dos alimentos. Larvas
destruidoras exterminam as células hepáticas. Profundas alterações
modificam-lhe as disposições do sistema nervoso vegetativo e, não fossem as
glândulas sudoríparas, tornar-se-lhe-ia talvez impossível à continuação da vida
física.
Não conseguia dissimular minha
admiração. Alexandre indicava os pontos enfermiços e esclarecia os assuntos com
sabedoria e simplicidade tão grandes que não pude ocultar o assombro que se
apoderara de mim.
Grupo 3:
André Luiz e o mentor Alexandre, Espíritos
desencarnados, analisam um grupo de 3 espíritas em reunião de desenvolvimento
mediúnico.
O instrutor colocou-me, em seguida,
ao lado de uma dama simpática e idosa. Após examiná-la, atencioso, acrescentou:
- Repare nesta nossa irmã. É
candidata ao desenvolvimento da mediunidade de incorporação. Fraquíssima luz
emanava de sua organização mental e, desde o primeiro instante, notara-lhe as
deformações físicas. O estômago dilatara-se-lhe horrivelmente e os intestinos
pareciam sofrer estranhas alterações. O fígado, consideravelmente aumentado,
demonstrava indefinível agitação. Desde o duodeno ao sigmóide, notavam-se anomalias
de vulto. Guardava a ideia de presenciar, não o trabalho de um aparelho
digestivo usual, e, sim, de vasto alambique, cheio de pastas de carne e caldos
gordurosos, cheirando a vinagre de condimentação ativa. Em grande zona do
ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasitos conhecidos, mas,
além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que
se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até
a válvula ileocecal. Semelhantes parasitos atacavam os sucos nutritivos, com
assombroso potencial de destruição.
Observando-me a estranheza, o orientador falou em
meu socorro:
- Temos aqui uma pobre amiga desviada nos
excessos de alimentação. Todas as suas glândulas e centros nervosos trabalham
para atender as exigências do sistema digestivo. Descuidada de si mesma, caiu
na glutonaria crassa, tornando-se presa de seres de baixa condição. (...)
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