Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré-Mocidade
Pré: 13 e 14 anos;
Mocidade: > 14 anos
18/08/2017
Tema: Um dia todos nós seremos anjos
Objetivos:
Perceber
que todos possuímos em nós a força de progredir naturalmente;
Identificar
na vontade, a alavanca capaz de nos auxiliar na construção de nós mesmos.
Bibliografia:
O
Livro dos Espíritos – Terceira parte – Cap. VIII - (776 a
802); perg. 117, 127, 908, 909, 911
O
Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. III – Há muitas moradas na
casa de meu Pai; Cap. XI – item 8 – A Lei de Amor.
A Gênese - Cap. XVIII – Os
tempos são chegados
O Céu e o Inferno - 1a. parte –
cap. III – item 7 e seguintes.
Momento Espírita –
‘Persistência’ de 26/11/2013
Cultivo das Emoções, Marlon
Reikdal, caps 4, 5 e 6.
Material: áudio do Momento
Espírita
Hora da novidade e Prece Inicial (todos que
desejarem, fazem a prece, um por vez).
Desenvolvimento:
1.
Motivação
Inicial:
Escrever no quadro o
nome: Alexander Graham Bell, e perguntar se alguém sabe quem foi ele:
èfoi
o inventor do telefone: em 14 de fevereiro de 1876, solicitou a patente pelo
"telefone elétrico falante";
- Quando o telefone
chegou no Brasil? 1877, no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio, onde ficava
o Imperador D. Pedro II.
- E a internet?
Quando chegou aqui? Set/1988, no meio acadêmico, nas universidades em SP e Rio.
- E quando o celular
chegou ao Brasil? Alguém sabe: 1992 – na Eco Brasil, no Rio: Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento
- E o smartfone?
Quando chegou aqui? Set/2009!!
- E o whats? Quando
começou aqui? Eu instalei em agosto 2013!
(ir anotando esses eventos no quadro, fazendo uma linha
do tempo)
O progresso da
telefonia, das comunicações, teve um avanço absurdo nos últimos 30 anos! E como
o mundo mudou nesses últimos 100 anos!
2.
Exposição
Dialogada
O que esses grandes inventores precisaram ter
para chegar à sua criação? Que característica principal, além da inteligência,
é claro?
Concluir com eles, que precisa de Estudo, Esforço, Trabalho e Perseverança.
== > passar o
áudio do Momento Espírita ‘Persistência’: concordam que esse personagem
precisou de todas essas características para suas conquistas? Nada vem sem
muito trabalho, esforço, perseverança.
Essa evolução
tecnológica demonstra uma lei natural: a do progresso. Tudo progride sempre.
Mas isso do ponto de
vista do mundo físico. E do ponto de vista espiritual? Também é uma lei natural
a evolução?
- Sim! O que significa? èque um dia todos nós chegaremos
a ser anjos, como Jesus é.
A evolução acontece
por conta mesmo da lei, por força das coisas. Mas cada um de nós pode avançar
ou retardar essa evolução. Depende de quê? De qual característica?
èLivre arbítrio
Segundo
usam o seu Livre Arbítrio, os homens
progridem mais ou menos rapidamente em inteligência quanto em moralidade. (L.E.
127).
èVontade, vigilância
de nossos pensamentos e sentimentos. (Pedir
que alguém leia o LE)
LE, 117. Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a
perfeição?
“Certamente.
Eles a alcançam mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e
a submissão que testemunham à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui
mais depressa do que outra recalcitrante?”
LE, 909. Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as suas más
inclinações?
“Sim, e,
freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a
vontade. Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”
LE, 911. Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja
impotente para dominá-las?
“Há muitas
pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios. Querem,
porém muito satisfeitas ficam que não seja como ‘querem’. Quando o homem crê que
não pode vencer as suas paixões, é que seu Espírito se compraz nelas, em
conseqüência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele
que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do Espírito sobre a
matéria.”
3.
Fixação
do conteúdo
Vemos em A Gênese, Cap.
XVIII – Os tempos são chegados, item 5, que Kardec fala:
Já não é somente de desenvolver a inteligência o de
que os homens necessitam, mas de elevar
o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite
neles o egoísmo e o orgulho.
Tal o período em que doravante vão entrar e que
marcará uma das fases principais da vida da Humanidade.
- o avanço
tecnológico e das ciências em geral, já foi bem significativo; agora precisamos
rever nossos sentimentos, nossas emoções, para vermos como esses sentimentos
poderão ser elevados para se equivalerem aos sentimentos do novo mundo: de
Regeneração.
Nós estudamos há alguns dias, algumas emoções
básicas: Medo, Raiva, Alegria, Tristeza.
Vamos nos dividir em
3 grupos, ficando cada grupo com uma emoção básica: Medo, Raiva, Tristeza. Não
vamos estudar a Alegria, por ser a que menos problemas nos traz.
- A tarefa do grupo é
verificar como essas emoções são hoje, em nosso mundo de Expiação e Provas, e
como deverão ser em um mundo mais evoluído. Vocês podem demonstrar através de
exemplos, situações de vida onde a emoção aparece hoje e como essa situação
seria num mundo mais evoluído, ou escrever as conclusões das discussões no
grupo.
4.
Apresentação
dos grupos
Resumo para auxílio
nas apresentações:
Medo – (Cultivo das Emoções, cap. 4)
- como emoção básica,
deve estar ligado à sobrevivência física do corpo.
Os outros medos,
tipo: de ficar sozinha, de não ser amado, de passar mico, de falar em público,
etc. não estão relacionados com nossa sobrevivência! São medos do ego adoecido!
- não devem ser estimulados!
Precisam ser podados para que não nos paralisem e impeçam nosso crescimento.
- “é preciso dialogar com o medo, tentando entender
suas nascentes, seu sentido, para poder conduzi-lo conforme nossas
possibilidades”.
- Perguntar: O que está em jogo ali? O que
está em risco?
- buscar enfrentar esses medos do ego:
== > aprender a
declarar que amamos as pessoas por quem temos afeto (medo de ser bobo, sofrer
rejeição: com isso não nos permitimos expressar nossos sentimentos);
== > aprender a
declarar os sentimentos negativos também: como as pessoas vão saber o que não
gostamos ou nos magoamos se não falamos? (também medo de ser mal interpretado,
rejeitado..).
- dialogar com o medo, é raciocinar sobre
a emoção, e tentar ir modificando, sem ser domado pela emoção que deve ser
podada. Fé em Deus!
Raiva - (Cultivo das Emoções, cap. 5)
- sentir raiva é
normal. Precisamos identificar
que estamos com raiva para controlar as ações que poderiam vir por conta
dessa emoção descontrolada.
- engolir a raiva é
se autoagredir. Com o tempo acaba gerando doenças. Conter a raiva é a ação
consciente ao perceber o estado emocional.
- muitas vezes a
raiva é raiva de nós mesmos!
- a raiva pode
esconder o medo;
- falar sobre o que
nos causou raiva, traz mais raiva.
- para manter um mínimo de
controle: exercícios de respiração ou contagem interna.
- mas é preciso buscar a consciência do móvel
interior: dialogar com a raiva!
- “Ao compreendermos
que a nascente de nossos
desajustes está na forma como interpretamos as experiências que a vida
nos apresenta, somos convidados a observar as mesmas situações por outros
ângulos, e certamente assim chegaremos a outras conclusões.”
- dar um tempo para pensar e
analisar a situação sob outros ângulos.
- a cólera é quase
sempre, produto do orgulho ferido.
- cerca para nos
proteger: autocuidado e autoamor – precisamos sinalizar o que estamos sentindo, sem camuflar as
dores ou fingir que nada aconteceu. Quando ofendido, expor ao ofensor seus
sentimentos; se colocar.
- energia de
movimento - efetuar resoluções/mudanças em nossa vida.
Se somos constantemente humilhados em nosso trabalho, a raiva pode nos
impulsionar a buscarmos outro emprego!
Tristeza - (Cultivo das Emoções, cap. 6)
- energia de
introspecção. O caminho
para dentro é sem dúvida o mais seguro e estável. É a emoção que mais
facilmente nos coloca em contato com nosso mundo particular.
- precisamos nos
perguntar: quando nos sentimos tristes? Como nos comportamos quando ficamos
tristes? Qual o tamanho dessa tristeza?, O que fazemos com ela?
- a tristeza é um
fenômeno psicológico de curta duração.
- se não sentimos nem
vivenciamos nossas tristezas, não seremos capazes de suportar, entender a
tristeza dos outros. O melhor que podemos fazer é ouvi-los, abrindo espaço para
a expressão do mal-estar, com postura de acolhimento e compreensão.
- ajustamento: introspecção para
aprender a viver sem aquilo que perdemos.
- todos passamos por
problemas, perdas, dores. O
que fazemos depois dessas ocorrências é nossa inteira responsabilidade.
Precisamos aprender algo, crescer com a experiência.
- queixa, reclamação:
ego adoecido. Ao invés da queixa, a reflexão! Olhar para a tristeza, se
aproximar, sentir, ouvir e dialogar com ela: O que deveria mudar? Como poderia
ser melhor? O que poderia ter feito diferente? Como será daqui para a frente?
Qual minha responsabilidade nisso tudo?
5.
Passes
e prece final.
6.
Avaliação
Aula para 6 jovens com boa participação e interesse.
Não foi feita a atividade de fixação nem de
conclusão.
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