segunda-feira, 15 de junho de 2015

Desencarnação

Casa Espírita Missionários da Luz – Pré-Mocidade                     11 à 14 anos    12/06/2015

Tema:  Retorno da vida corporal à vida espiritual

Objetivos:
Relatar como se realiza a separação da alma e do corpo;
Citar fatores que aceleram ou retardam o desligamento espiritual;
Esclarecer por que a perturbação espiritual varia de pessoa para pessoa.

Bibliografia:  
André Luiz - Obreiros da Vida Eterna, Cap.13 - Companheiro libertado
O Livro dos Espíritos – 2ª parte – Cap. III; 4ª parte, pergs 154 à 157; 161, 163 à 165 e 957
A Gênese – Cap. XI – 18 e 19

Material: Cenas dos filmes: E a Vida Continua (23:26 - corredor hospital  até 26:00 (desperta sem saber que morreu)) e Nosso Lar (Cena do despertar no mundo espiritual – até +/- 3:30 min, ao ser resgatado); papéis e lápis a cada um;

Hora da novidade e Prece Inicial (todos que desejarem, fazem a prece, um por vez).

Desenvolvimento:

1.    Motivação Inicial – falar do tema da noite e pedir que vejam dois trechos que serão exibidos sobre casos reais, relatados através da psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito André Luiz: Nosso Lar e E a Vida Continua.
Procurem prestar atenção nos detalhes.
O trecho do filme Nosso Lar, é um mix de cenas. Vamos ver só o início.

2.    Desenvolver o tema através de exposição dialogada: (fazer duas colunas no quadro e ir anotando os itens que eles observaram, complementando com informações dos filmes, não exibidas nos trechos)
- a moça que morreu na mesa de cirurgia, como foi o despertar depois da morte do corpo?
è acordou serena, num quarto de hospital, sentindo-se bem;
ð  Acompanhada por uma enfermeira;
è pensava que estava viva no corpo, e que a cirurgia tinha dado certo, pois se sentia muito bem!
ècomo ela era como pessoa: serena, educada, gentil. Era jovem, casada, uma pessoa comum, sem vícios.

- André Luiz, que também morreu na mesa de cirurgia, como foi seu despertar?
èassustado, num lugar horrível e sujo;
èpercebeu que tinha morrido (era médico e sabia da gravidade de sua doença), mas não entendia pq o chamavam de suicida, nem por quê estava naquele lugar;
ècomo era sua vida antes da doença e morte?
èsomente conseguiu sair dali, quando orou, verdadeiramente, e foi, então, resgatado por equipes de socorro da colônia espiritual Nosso Lar.

Vemos duas situações de morte, bem diferentes uma da outra. E assim é, por que as pessoas são diferentes. Cada um tem o tipo de despertar após a morte, de acordo com seu estilo de vida, com seu modo de ser.

A perturbação logo após o despertar do sono da morte, é normal, e varia, igualmente, de pessoa para pessoa. Quem teve a vida mais direcionada para os interesses materiais, tem mais dificuldade de ter lucidez e perceber o que ocorre ao despertar após a desencarnação.

Passar uns slides para prender a atenção do grupo:
- morrer dói?  è não.
- O que precisa acontecer para que o Espírito deixe o corpo? è A morte do corpo!
- Como se opera a separação da alma e do corpo?
è “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”  (Livros dos Espíritos, perg.155)

- A separação se dá instantaneamente por brusca transição?  (resposta não projetada no slide)
=> A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. (LE. Perg.155)

-        Gêneros de Morte: Velhice;  Doença;  Acidente;  Suicídio  (respostas não projetadas)

èVelhice e Doença
Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.  (LE. Perg.154)

èAcidentes
Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto.  (LE, Perg.165)

èSuicídio
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção.  (LE, perg.957)

- Estamos a sós quando desencarnamos? èNão! Assim como nascemos sempre com pessoas nos recebendo, também ao desencarnar, não nos encontramos sozinhos.

Desencarnação de Dimas  (Obreiros da Vida Eterna, André Luiz/Chico Xavier Cap. 13)
ð  Nesse livro é relatada, passo a passo, a desencarnação de um médium espírita.
- os mentores estavam junto e auxiliaram na libertação do espírito/perispírito do corpo;
- a mãe dele, desencarnada, estava junto também;
- os mentores deram uma ‘sobrevida’ ao corpo para afastar a família e mais facilmente liberar o perispírito do corpo.

-último slide:  desenho mostrando a recomposição do períspírito após a morte do corpo.
è percebam que ainda fica um laço prendendo o perispírito ao corpo, por um tempo. Enquanto houver esse laço, o Espírito fica em perturbação, sem lucidez.

3.    Fixação do conteúdo
Todos iremos morrer e ver morrer pessoas a nossa volta. É natural; é como a vida é.
Como podemos auxiliar aqueles que sofrem a perda de alguém querido?
ð  Orando tanto pelos que ficam, como pelo Espírito. Falando que eles irão despertar em nova dimensão da vida; que nossa dor e desespero, são dores para eles. Que orem para que eles possam despertar em paz.

O que vou levamos dessa vida ao desencarnar? Deixar que falem e lembrar que levamos também nossos vícios e sentimentos (bons e ruins).

O que quero levar?
ð  Dar papéis para que anotem; recolher e anotar no quadro para que todos vejam. Corrigir se houver necessidade.


4.    Prece final

Avaliação:  Aula para 8 evangelizandos, com interesse e participação. Não deu tempo de fazer a atividade final dos papéis.

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