quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Vivência Espírita

 Casa Espírita Missionários da Luz – Juventude      > 13 anos          27/11/2020

 

Tema:   Vivência Espírita                                                      Estudo Virtual – Google Meet

 

Objetivos:

- Refletir sobre nossa conduta em diversas situações na vida.

 

Bibliografia:

Evangelho Seg.Espiritismo, Cap XI - Amar o próximo como a si mesmo, itens 4 e 15; Cap. XII – Amar os Inimigos, item 3;

RE Mar/1862 > Ensinos e dissertações espíritas > Caridade para com os criminosos - Problema moral 

Videos:
https://www.youtube.com/watch?v=1LN1Qui9ppY - Bom dia! Brasil: mãe resgata o seu filho do afogamento, após reservatório ser cheio pelas chuvas

https://www.youtube.com/watch?v=QVP6aLUKA38 – dinâmica de amorosidade 

Material: Pesquisa opinião na ferramenta Mentimeter, no tipo Múltipla Escolha; vídeo do Bom dia Brasil.

 

1      Hora da novidade, exercícios de respiração profunda, e prece inicial

2      Motivação inicial:

Colar o texto do Evangelho no chat da sala virtual:
Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida.

Sabe-se, porém, que aquele é um bandido e que, se escapar, poderá cometer novos crimes.

O homem deve, apesar disso, se arriscar para salvar o bandido?

Passar o link do Mentimeter para que os jovens respondam a pergunta, com a resposta SIM ou NÃO, formando o gráfico pizza com as respostas (compartilhar na sala).


https://www.menti.com/u64v5kuqj5


Analisar com o grupo a resposta majoritária, pedindo que cada um dê a sua opinião a esse respeito.

 

3      Discussão dialogada:

 

Informar que essa pergunta foi feita aos Espíritos, e está no Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. XI, item 15). Colocar no chat a resposta dada pelo Espírito Lamennais, e pedir que discutam a respeito da resposta.
Quais pontos principais essa resposta analisa?

- caridade não tem limites nem fronteiras;
- um criminoso, é um filho de Deus, como nós mesmos, e esses minutos de aflição podem ajudá-lo a mudar de vida;

- não falou do risco da vida de quem pode salvar!

 

Qual o requisito, a condição que ele colocou para que a pessoa se arrisque a salvá-lo?

- ouvir a voz do coração.

èserá que os nossos corações falam a mesma coisa?

 

- se ouvimos a voz do coração nos impulsionando a salvá-lo, é porque temos condições. Se não o fizermos, ficaremos nos culpando pela indecisão.

 

- compartilhar o vídeo da situação relatada no jornal Bom dia Brasil.

èqual a diferença entre essa situação e a da pergunta que fizemos antes?

            - o AMOR. Quem ama, não pensa em si; pensa primeiro no ser amado. É assim que Jesus nos ama:

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. (Jo, 13:34)

 

No Cap. XII, do Evangelho, Kardec explica a orientação de Jesus com relação ao amor aos inimigos”

“Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. “

ð  É uma questão de sentimentos; não podemos improvisar; é uma conquista que vamos fazendo conforme vamos evoluindo.

ð  Essa é a diferença entre as duas situações que vimos: o amor que sentimos. Precisamos entender essa diferença e seguir o nosso coração, sem se culpar pelo sentimento que ainda não temos, mas sabendo que um dia, teremos esse amor como Jesus nos ama.

 

- No cap. XI do Evangelho, no item 4, Kardec trata sobre a lei do Amor, e coloca o ensino de Jesus:

“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. “

èessa é a meta; a regra áurea para sabermos como proceder em relação ao outro. Tomarmos a nós próprios como ponto de comparação.

 

A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. “

èprecisamos buscar exercitar essa prática, pois aos poucos, vamos ampliando o nosso amor a todos!

 

4      Fixação do conteúdo

Propor a dinâmica demonstrada no vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=QVP6aLUKA38

com o objetivo de desenvolver a amorosidade, a empatia, altruísmo.

Adaptação para encontro virtual:

Vamos imaginar que estamos num círculo. Vou anotar no chat a formação desse círculo. Observem então, quem “está” à sua ESQUERDA.
Para essa brincadeira, precisamos que TODOS abram suas câmeras!

- escrever o nome de todos, um nome em cada linha, incluindo o dos facilitadores que DEVEM “ficar” lado a lado.

Descrição:
Eu tenho aqui, na palma de minha mão, uma formiguinha muito delicada e bonita. O nome dela é Penélope!
Eu vou dar essa formiguinha para a Marcela (a outra facilitadora), com muito cuidado, e vou colocar a Penélope no ombro da Marcela.

 

(Marcela pega a formiguinha no ombro e coloca na palma de sua mão): eu vou dar essa linda formiguinha para a fulana (que “está” à esquerda da Marcela), e vou colocá-la na ponta do nariz da fulana.
E assim todos vão passando a Penélope, escolhendo um local no outro para colocar a formiguinha, até que a formiguinha retorne ao evangelizador.

 

Agora, cada um vai dar um beijo virtual, no local onde colocou a Penélope em seu colega de roda!

- Marcela, receba meu beijinho em seu ombro!!!! (e fazer biquinho de beijinho)....  e assim vai até todos terem recebido e distribuído um beijinho!

 

- o que acharam? Gostaram de receber um beijinho?
ècomo é bom distribuir carinho, atenção, não é?

 

 

5      Prece Final 

6.   Avaliação:

Encontro para 7 jovens. Participaram, mas ficaram mais calados. Se divertiram com a dinâmica. Todos ligaram a câmera, porém uma das jovens não tinha câmera.. :-(

 7.  Anexos:  

 Evangelho Seg.Espiritismo, Cap XI

4. “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

 

 

15. Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar?

 

Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? É, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!”   – Lamennais. (Paris, 1862.)

 

Evangelho Seg.Espiritismo, Cap XII, item 3

Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

 

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