Casa Espírita Missionários da Luz – Juventude > 13 anos – 27/11/2020
Tema: Vivência Espírita Estudo
Virtual – Google Meet
Objetivos:
- Refletir sobre nossa
conduta em diversas situações na vida.
Bibliografia:
Evangelho Seg.Espiritismo, Cap XI - Amar o próximo como a si mesmo, itens 4 e 15; Cap. XII – Amar os Inimigos, item 3;
RE Mar/1862 > Ensinos e dissertações espíritas > Caridade para com os criminosos - Problema moral
Videos:
https://www.youtube.com/watch?v=1LN1Qui9ppY
- Bom dia! Brasil: mãe resgata o seu filho do afogamento, após reservatório ser
cheio pelas chuvas
https://www.youtube.com/watch?v=QVP6aLUKA38 – dinâmica de amorosidade
Material: Pesquisa opinião na ferramenta Mentimeter, no
tipo Múltipla Escolha; vídeo do Bom dia Brasil.
1
Hora
da novidade, exercícios de respiração profunda, e prece inicial
2
Motivação
inicial:
Colar o
texto do Evangelho no chat da sala virtual:
Acha-se
em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida.
Sabe-se, porém, que aquele é um bandido e que,
se escapar, poderá cometer novos crimes.
O homem deve, apesar disso, se arriscar para
salvar o bandido?
Passar o link do Mentimeter para que os jovens respondam a pergunta, com a resposta SIM ou NÃO, formando o gráfico pizza com as respostas (compartilhar na sala).
https://www.menti.com/u64v5kuqj5
Analisar com o grupo a resposta majoritária, pedindo que cada um dê a sua
opinião a esse respeito.
3
Discussão
dialogada:
Informar que essa
pergunta foi feita aos Espíritos, e está no Evangelho Segundo o Espiritismo
(Cap. XI, item 15). Colocar no chat a
resposta dada pelo Espírito Lamennais, e pedir que discutam a respeito da
resposta.
Quais pontos principais essa resposta analisa?
- caridade não tem limites nem fronteiras;
- um criminoso, é um filho de Deus,
como nós mesmos, e esses minutos de aflição podem ajudá-lo a mudar de vida;
- não falou do risco da
vida de quem pode salvar!
Qual o requisito, a
condição que ele colocou para que a pessoa se arrisque a salvá-lo?
- ouvir a voz do
coração.
èserá
que os nossos corações falam a mesma coisa?
- se ouvimos a voz do
coração nos impulsionando a salvá-lo, é porque temos condições. Se não o
fizermos, ficaremos nos culpando pela indecisão.
- compartilhar o vídeo da situação relatada no jornal Bom dia Brasil.
èqual
a diferença entre essa situação e a da pergunta que fizemos antes?
- o AMOR. Quem ama, não pensa em si; pensa primeiro no
ser amado. É assim que Jesus nos ama:
Um novo
mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que
também vós uns aos outros vos ameis. (Jo, 13:34)
No Cap. XII, do Evangelho, Kardec explica a orientação de
Jesus com relação ao amor aos inimigos”
“Amar os inimigos não
é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um
inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato
de um amigo. “
ð É uma
questão de sentimentos; não podemos
improvisar; é uma conquista que vamos fazendo conforme vamos evoluindo.
ð Essa é
a diferença entre as duas situações que vimos: o amor que sentimos. Precisamos
entender essa diferença e seguir o nosso coração, sem se culpar pelo sentimento
que ainda não temos, mas sabendo que um dia, teremos esse amor como Jesus nos
ama.
- No cap. XI do
Evangelho, no item 4, Kardec trata sobre a lei do Amor, e coloca o ensino de
Jesus:
“Amar o próximo como a
si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”,
é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do
homem para com o próximo. “
èessa é a meta; a regra
áurea para sabermos como proceder em relação ao outro. Tomarmos a nós próprios
como ponto de comparação.
A prática dessas
máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta
e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira
fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. “
èprecisamos
buscar exercitar essa prática, pois aos poucos, vamos ampliando o nosso amor a
todos!
4
Fixação
do conteúdo
Propor a dinâmica demonstrada no vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=QVP6aLUKA38
com o objetivo de
desenvolver a amorosidade, a empatia, altruísmo.
Adaptação para encontro virtual:
Vamos imaginar que
estamos num círculo. Vou anotar no chat a formação desse círculo. Observem
então, quem “está” à sua ESQUERDA.
Para essa brincadeira, precisamos que
TODOS abram suas câmeras!
- escrever o nome de
todos, um nome em cada linha, incluindo o dos facilitadores que DEVEM “ficar”
lado a lado.
Descrição:
Eu
tenho aqui, na palma de minha mão, uma formiguinha muito delicada e bonita. O
nome dela é Penélope!
Eu vou dar essa formiguinha para a Marcela (a
outra facilitadora), com muito cuidado, e vou colocar a Penélope no ombro
da Marcela.
(Marcela pega a
formiguinha no ombro e coloca na palma de sua mão): eu vou dar essa linda
formiguinha para a fulana (que “está” à
esquerda da Marcela), e vou colocá-la na ponta do nariz da fulana.
E assim todos vão passando a Penélope, escolhendo um local no outro para
colocar a formiguinha, até que a formiguinha retorne ao evangelizador.
Agora, cada um vai dar
um beijo virtual,
no local onde colocou a Penélope em seu colega de roda!
- Marcela, receba meu
beijinho em seu ombro!!!! (e fazer biquinho de beijinho).... e assim vai até todos terem recebido e
distribuído um beijinho!
- o que acharam?
Gostaram de receber um beijinho?
ècomo é bom distribuir carinho, atenção, não é?
5 Prece Final
6. Avaliação:
Encontro para 7 jovens. Participaram, mas ficaram
mais calados. Se divertiram com a dinâmica. Todos ligaram a câmera, porém uma das jovens não tinha câmera.. :-(
4. “Amar
o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros
fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos
os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro,
a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo
que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes
melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para
conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à
destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de
suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão
que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões,
mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.
15. Acha-se em perigo de morte um homem; para o
salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor
e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo
arriscar-se para o salvar?
Questão muito grave é esta e que naturalmente
se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu
adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida,
mesmo por um malfeitor. O
devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o
inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte
que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? É, talvez, a toda a sua
vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe
arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado,
ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a
reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens;
lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos,
arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a
blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o
fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz:
“Podes salvá-lo, salva-o!” – Lamennais.
(Paris, 1862.)
Evangelho
Seg.Espiritismo, Cap XII, item 3
Amar
os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é
perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que
nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é
desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o
bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é
abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os
possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem
a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do
mandamento: Amai os vossos inimigos.
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