Casa Espírita Missionários da Luz – Juventude > 13 anos – 06/11/2020
Tema: Homossexualidade Estudo Virtual –
Google Meet
Objetivos:
- Refletir sobre a
questão da homossexualidade, entendendo como experiência do Espírito encarnado,
devendo ser respeitado e vivenciado com respeito a si mesmo e aos demais.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs: 200 à 202, 258,
861
Vida e Sexo – Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 21
“Homossexualidade”
Loucura e Obsessão –
Manoel P. Miranda/Divaldo Pereira Franco, Cap 5 e 6
Educação e Vivências –
Raul Teixeira/Camilo - “Homossexualismo e Educação”
Desafios da Vida
Familiar – Camilo/Raul Teixeira – pergs. 12, 13 e 28
Desafios da Educação – Raul
Teixeira/Camilo, perg.27
Encontro
com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis, Cap.8 - Reflexões Sobre A Sexualidade,
item ' Compromissos ético-morais em relação à conduta sexual'.
Dias Gloriosos, Joanna
de Ângelis/Divaldo Franco, cap. 14, Mudança de Sexo
Estudos
Espíritas – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 20 “Sexo”
Joanna de Ângelis - Adolescência e Vida – Cap. 22 - O Adolescente e os
Transtornos Sexuais
Atualidade do Pensamento Espírita – Vianna de Carvalho/Divaldo Pereira Franco – perg. 179
https://www.youtube.com/watch?v=VAaceGlNs-U - Acho que sou
homossexual, e agora? - Andrei Moreira - Reação Responde – 4 min
https://www.youtube.com/watch?v=GagSSkofBuA - Por que nascem
pessoas homoafetivas? - Andrei Moreira - Reação Responde – 6:13 min
https://www.youtube.com/watch?v=ZYpZVtN2j-w - "Não sou gay
por acaso" - Carlos Fernando com comentários de Andrei Moreira – 9 min
https://www.youtube.com/watch?v=mtKu4AkLn6A - Quando souberam que
eu sou gay foi o caos - Carol de Santi e Andrei Moreira - Caso de Superação – 16:41
min
1
Hora
da novidade, exercícios de respiração profunda, e prece inicial
2
Motivação
inicial:
Discussão sobre o vídeo
enviado ao grupo previamente. Caso não tenham assistido, exibir na sala
virtual.
Verificar com o grupo,
os pontos que mais chamaram a atenção.
Tópicos do vídeo:
Relatos da Carol no vídeo:
- por volta dos 13
anos, ela se fechou muito, pois via o preconceito na família.
- dos 15 para 16 anos,
ficou com uma amiga. Fez então sentido para ela o que sentia. Logo depois
começou a namorar uma menina. Quando a família e a mãe souberam, foi bem
complicado. Mãe não aceitou. Não respeitou o tempo dela; dela ter isso
resolvido em si mesma. Foi o caos. Ela caiu e toda a família caiu junto!
Foi morar com o pai,
que ajudou e aceitou. Ele chorou mas disse que continuava a amá-la da mesma
forma. Isso foi fundamental para ela.
Passou anos sem falar
com a mãe. Hoje se arrepende. Mas hoje está tudo bem!
Aprenderam a abrir mão
de muitas coisas, do que era certo ou errado...
- Teve muitos problemas
na escola, reflexo dos conflitos em casa.
- Foi ao CE com um
amigo tb homossexual, e foi acolhida normalmente. Foi incluída nos trabalhos da
CE. Lá podia trabalhar como os outros. Nada do que ela era, era errado. O ser
homossexual não era o foco. É característica. Lá tinha serventia. Ser ruim é
ser grosseiro, mal educado; isso é que é errado.
Andrei Moreira:
Homossexualidade, heterossexualidade,
bissexualidade, são experiências evolutivas;
oportunidades de
crescimento do Espírito. Faz parte da natureza, da sexualidade humana.
Origem da
homossexualidade: muitas possibilidades:
- vivência no mesmo
sexo por muitas reencarnações, trazendo então, características das últimas numa
mesma polaridade;
- escolha do Espírito -
oportunidade de trabalho em áreas específicas;
- oportunidade
pedagógica de reajustar-se, aprendizado, respeito a si e aos outros.
Mesmas questões da
experiência heterossexual!
Qdo o filho compartilha a homossexualidade, morrem muitas coisas; sonhos dos
pais, projeto para os filhos. O filho deve entender e respeitar esse tempo dos
pais, esse luto dos pais.
Os pais devem entender
que o filho passou por todo um processo de vencer seus próprios preconceitos e
se aceitar.
Ninguém reencarna numa
família sendo homossexual, por acaso. É questão de toda a família.
Pais e filhos devem
buscar ajuda psicológica para aprenderam a se entender, e a se comunicarem. A missão
dos pais, é orientar os filhos; acolher os filhos. Deve haver diálogo sempre; e
relação afetiva, fraterna profunda.
Não pode haver exclusão
na CE. A DE não é assim! Mas alguns
espíritas são. Infelizmente. O homossexual que chega à CE é um filho de Deus,
sem importar como expressa sua orientação sexual.
3
Passar
um Quiz, com o Mentimeter, com questões sobre o tema.
Link para os jovens
jogarem:
https://www.menti.com/54kt21b9h5 ou digite o código: 29 45 25 4
i. O homossexual já
nasce com essa característica?
Sim. É uma escolha que
fez antes de reencarnar.
Não. É resultado de
desejo da mãe quanto ao sexo do bebê.
Existem diversas
possibilidades. Cada caso é um caso.
ok
ii. A homossexualidade
pode ser efeito de um processo educacional deficiente?
Pode. Muitas vezes é a
família que modela essa característica na criança. ok
Não. A pessoa já nasce
com essa característica.
Não tem como a educação
mudar a orientação sexual da criança.
iii. Ser homossexual já
foi considerado doença?
Não, sempre foi visto
como algo natural do ser humano.
Sim, Organização
Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de
doenças em 1990. ok
Sim, Organização
Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de
doenças em 2014.
iv. O homossexual pode
casar e educar filhos?
Não. Homossexuais não
devem se casar.
Pode até casar, mas
educar filhos não!
Qual o problema? O
importante é o amor! ok
v. Existe algo errado
com os homossexuais?
Não. A homossexualidade
é só uma característica. ok
Sim. Estão em desacordo
com a natureza.
Sim. É um problema se
relacionar com eles.
v. O Espirito tem sexo?
Não como o entendeis,
há entre eles amor e simpatia - ok
Sim, pois tudo é igual como
é aqui na terra.
Não, pois já são mais
evoluídos
4
Discussão
dialogada: Espíritos não tem sexo
Conduzir uma discussão a partir das dúvidas que o grupo trouxer, incentivando com perguntas, caso seja necessário:
Como é na
escola? Como lidam com essas situações quando ocorre na turma, ou na escola?
Como
vocês se sentem com relação a pessoas com essa característica?
Devemos ter respeito sempre, para todas as pessoas, independentemente de como elas são e de como se apresentam.
Como podemos explicar essa situação perante a DE?
200. Têm
sexo os Espíritos?
"Não como o entendeis, pois que os sexos
dependem da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na
concordância dos sentimentos."
èvemos na literatura
espírita, diversas comunicações de Espíritos que se apresentam como homens ou
como mulheres. Como podemos entender isso?
èenqto Espíritos, não temos sexo. Mas como Espíritos encarnados, todos nós temos e isso impacta bastante na formação da nossa identidade, da nossa personalidade.
èQuando uma pessoa
desencarna, no PE ela se apresenta como homem ou como mulher?
ède
modo geral, como se apresentava antes da desencarnação. Se Espírito superior,
pode se apresentar como quiser.
"Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por
que haja de passar."
Os Espíritos encarnam como homens ou como
mulheres, porque não têm sexo. Visto que
lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes
proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem
experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os
homens.
èpor essa resposta, podemos entender que todos passaremos pela experiência da encarnação como homem e como mulher.
258. Quando na erraticidade, antes de começar nova
existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá
no curso da vida terrena?
“Ele próprio escolhe o gênero de provas por que
há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.”
èvemos que todos sabemos, antes de reencarnar, as lutas que teríamos que travar; os desafios que teríamos a vencer.
A questão da
homossexualidade pode ser também por fator educacional deficiente:
Educação e Vivências – Raul Teixeira/Camilo -
“Homossexualismo e Educação”
“decorrentes de processos educacionais deletérios que se apoiaram em inclinações morais deficitárias, ainda não são suficientemente amadurecidas para a verdadeira liberdade, os dramas homossexuais têm lugar na intimidade das criaturas largamente.”
Joanna de Ângelis - Adolescência e Vida – Cap. 22 - O Adolescente
e os Transtornos Sexuais
A frustração materna, da genitora que anelava por um filho e gerou uma menina, ou vice-versa, passando a cuidar do ser em formação conforme houvera preferido recebê-lo, pode contribuir para que se instale uma distonia entre a forma e a psicologia da criança, mais tarde adolescente, engendrando mecanismo de fuga para a incorporação da personalidade que lhe foi projetada e não lhe corresponde à forma física. (...)
Por questões de vidas
passadas, com necessidade de reajuste:
Educação e Vivências – Raul Teixeira/Camilo -
“Homossexualismo e Educação”
“Provenientes dos recônditos da alma, onde se alocam reminiscências de desrespeito e de crimes hediondos, cometidos contra as leis morais que são presentes nas consciências humanas (...) os dramas homossexuais têm lugar na intimidade das criaturas largamente.
Manoel
Philomeno de Miranda. Loucura e Obsessão - Cap 5 e 6
Acontece que homens e mulheres que abusaram de seu magnetismo sexual seduzindo outras criaturas do sexo oposto, desfazendo lares e abandonando e humilhando a companheira ou companheiro sem nenhum respeito e consideração reencarnariam, neste caso, compulsivamente em posição contrária para que sentindo os problemas do outro sexo, aprendessem a respeitá-lo e honrá-lo.
Vida e Sexo –
Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 21 “Homossexualidade”
“o Espírito no renascimento,
entre os homens, pode tomar um corpo feminino ou masculino, não apenas
atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de
ação, como também no que concerne a obrigações regenerativas.
“Incontestavelmente impressos nos painéis do psicossoma os comprometimentos morais em que o ser se emaranhou, estes impõem a necessidade da limitação, como presídio de urgência, no homossexualismo, no hermafroditismo, na frigidez e noutros capítulos da Patologia Médica”
Joanna de Ângelis - Adolescência e Vida – Cap. 22 - O
Adolescente e os Transtornos Sexuais
Aprofundando mais a sonda nas psicogêneses do homo e do bissexualismo, o
Espírito, em si mesmo, é sempre o modelador da sua organização através do corpo
intermediário — o perispírito — que plasmou uma anatomia corretora para os desmandos pretéritos na área do
sexo, preservando a psicologia anterior, portanto diferente da anatomia.
(...)
Vemo-los, na infância, desde os primeiros instantes do seu desenvolvimento, revelando interesse, usando roupas e apresentando ademanes do sexo oposto ao seu, e, ao crescerem, demonstrando maior soma de caracteres divergentes, inclusive na área da afetividade.
Por tarefas específicas
na presente encarnação:
Manoel
Philomeno de Miranda. Loucura e Obsessão - Cap 5 e 6
Pode acontecer, entretanto, que espíritos missionários desejando realizar tarefas nobilizantes em prol de agrupamentos humanos e consequentemente de si próprios, peçam a encarnação em condição sexual oposta a que transitoriamente se encontram, desejando assim, se resguardarem de arrastamento afetivos para que com mais facilidade possam alcançar os objetivos propostos.
Vida e Sexo –
Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 21 “Homossexualidade”
“o Espírito no renascimento, entre os homens, pode tomar um corpo feminino ou masculino, não apenas atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, como também no que concerne a obrigações regenerativas.
Por questões obsessivas:
Educação e Vivências – Raul Teixeira/Camilo -
“Homossexualismo e Educação”
Motivados, ainda, por terríveis programas obsessivos, que antigos inimigos desencarnados engendram por vingança ou, ainda, decorrentes de perturbações psiquiátricas não devidamente diagnosticadas, explodem quadros homossexuais, aqui e acolá. (…)
Por outros fatores
perturbadores, na atual encarnação
Joanna de Ângelis - Adolescência e Vida – Cap. 22 - O
Adolescente e os Transtornos Sexuais
Na atualidade,
também contribui largamente para a opção sexual, em oposição à própria
polaridade, a bem urdida propaganda
apresentada pela mídia, que alcança o adolescente em indecisão ou em
insegurança, direcionando-o para condutas homo e bissexual, ou outras denominadas
pervertidas que caracterizam estados psicopatológicos.
Ainda poderíamos recorrer à iniciação, quando adultos perversos e doentes estupram, ou desviam a atenção sexual do jovem em formação, empurrando-o para comportamentos alienados, em flagrante violência à sua liberdade de conduta. (...)
Pelas diversas encarnações em polaridade diferente da
encarnação atual:
Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis,
Cap.8 - Reflexões Sobre A Sexualidade, item ' Compromissos ético-morais em
relação à conduta sexual'.
O espírito progride viajando através de ambas as polaridades, masculina e feminina, facultando que, na mudança de uma para outra, por necessidade de progresso, as marcas (arquétipos) da existência anterior fixem-se na constituição atual, sem nenhum caráter de natureza cármica, punitiva,
5 Conclusão
Atualidade
do Pensamento Espírita – Vianna de Carvalho/Divaldo
P. Franco – perg. 179
“O homossexualismo é processo
natural de experiência evolutiva, através do qual o Espírito, portador
de uma psicologia diferente da sua anatomia, deve desenvolver valores
pertinentes a ambas as manifestações, sem que, necessariamene, deva corromper-se,
entregando-se a comportamentos sexuais perturbadores.”
6 Prece Final
Avaliação:
Estudo
com 7 jovens com boa participação. Não tinham visto o vídeo. Passamos e
todo o estudo foi baseado no vídeo. Falei das possíveis causas que os Espíritos
indicaram na bibliografia.
Gostaram do estudo, pois tiraram diversas dúvidas sobre o tema que tinham.
Anexos:
èEm
junho/2018, a OMS retira a identidade de gênero do grupo dos transtornos
mentais:
https://unaids.org.br/2018/06/oms-anuncia-retirada-dos-transtornos-de-identidade-de-genero-de-lista-de-saude-mental/
A Organização Mundial
de Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira (18), durante lançamento da Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11),
a retirada dos transtornos
de identidade de gênero do capítulo de doenças mentais. Com a
mudança, o termo passa a ser chamado de incongruência de gênero, e está inserido no
capítulo sobre saúde
sexual. A nova classificação acontece 28 anos depois da decisão de
retirar o termo homossexualidade da lista de doenças, no dia
17 de maio de 1990.
Segundo a OMS, existem
evidências de que a incongruência de gênero não se trata de um
transtorno mental, mas que ainda “há a necessidade de garantir atendimento às
demandas específicas de saúde da população trans”, o que explica o fato de o
termo não ter sido retirado totalmente da CID. Além disso, a Organização
destaca que este é um passo importante para a redução do estigma e da
discriminação em relação à essa população e para a garantia de acesso à saúde.
Os
Estados Membros das Nações Unidas poderão adotar a nova CID a partir de maio de
2019, quando será apresentada na Assembleia Mundial da Saúde, e a lista passa a
valer oficialmente a partir de 1º de janeiro de 2022. A versão disponível
atualmente é uma pré-visualização, e permite que
os países planejem, traduzam e capacitem os profissionais de saúde para
trabalhar de acordo com as novas classificações.
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Acontece
que homens e mulheres que abusaram
de seu magnetismo sexual seduzindo outras criaturas do sexo oposto,
desfazendo lares e abandonando e humilhando a companheira ou companheiro sem
nenhum respeito e consideração reencarnariam, neste caso, compulsivamente em posição contrária para
que sentindo os problemas do outro sexo, aprendessem a respeitá-lo e honrá-lo.
Pode
acontecer, entretanto, que espíritos
missionários desejando realizar tarefas nobilizantes em prol de
agrupamentos humanos e consequentemente de si próprios, peçam a encarnação em condição sexual oposta
a que transitoriamente se encontram, desejando assim, se resguardarem de
arrastamento afetivos para que com mais facilidade possam alcançar os objetivos
propostos.
Num
ou noutro caso, quando ocorre o estímulo ou descontrole da função sexual,
defronta o ser com a prova que deve superar o esforço de educação, de
disciplina mental e física, evitando agravar o próprio estado.
A receita ideal, é sem dúvida, a reeducação mental, a correção do conceito de prazer e felicidade, e a regularização dos hábitos viciosos caminhando sob disciplina rigorosa, exercitando a abstinência, valendo-se da prece e preenchendo a mente com ideias otimistas, elevadas que acalmam, ajudando aqueles que sofrem, pois o bem que se faz é conquista de paz interior. ( Miranda. Loucura e Obsessão.- Cap 5 e 6 )
Vida
e Sexo – Emmanuel/Chico Xavier – Cap. 21 “Homossexualidade”
Estudos Espíritas –
Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 20 “Sexo”
Sexo e
Espiritismo
- Ante quaisquer problemas de ordem sexual, merece considerar-se a importância
da vida, das leis de reprodução, contribuindo para o fortalecimento das
estruturas espirituais na construção da paz interior de cada um.
Frustração, ansiedade, exacerbação, tormento,
tendências inversas e aflições devem ser solucionados, do espírito em processo
de reajuste ao corpo em reparação.
Mediante
a terapêutica da prece e do estudo, da aplicação dos passes e do tratamento
desobsessivo, a par de assistência psicológica ou psiquiátrica correta, os que se encontram
comprometidos com anomalias do corpo ou da emoção, recuperam a serenidade,
reparam os tecidos ultra-sensíveis do perispírito, reestruturando as peças
orgânicas para a manutenção do equilíbrio na conjuntura reencarnatória.
A preservação da organização genésica na
faculdade sublime das suas finalidades impõe-se como dever imediato para a
lucidez do homem convocado ao erguimento do Novo Mundo de amor e felicidade a
que se refere o Evangelho e o Espiritismo confirma, através do bem a
espalhar-se hoje por toda parte, repetindo a moral do Cristo, insubstituível e
sempre atual.”
Educação e Vivências – Raul Teixeira/Camilo - “Homossexualismo e Educação”
“Provenientes dos
recônditos da alma, onde se alocam reminiscências de desrespeito e de crimes hediondos, cometidos
contra as leis morais que são presentes nas consciências humanas, ou, por outro
modo, decorrentes de processos
educacionais deletérios que se apoiaram em inclinações morais
deficitárias, ainda não são suficientemente amadurecidas para a verdadeira
liberdade, os dramas homossexuais têm lugar na intimidade das criaturas
largamente.
Motivados, ainda,
por terríveis programas
obsessivos, que antigos inimigos desencarnados engendram por vingança
ou, ainda, decorrentes de perturbações psiquiátricas não devidamente
diagnosticadas, explodem quadros homossexuais, aqui e acolá. (…)
Desembocam no
estuário dos conflitos da homossexualidade infindáveis gravames assinalados nos
arquivos extracerebrais, provenientes
de passadas reencarnações, quando o abuso do próprio corpo e dos corpos alheios,
a agressão à própria constituição emocional e às constituições alheias
determinaram os torturantes quadros de agora, na esfera da sexualidade. (…)
O fenômeno da homossexualidade, em si mesmo, impõe aos
que por ele estão assinalados, um regime de imperiosas disciplinas em sentido
amplo, capazes de ensejar à alma, se atendidas, bênção de aventuras crescentes
a projetarem luzes de paz, de harmonia para o amanhã.
(...)
O drama que se
instala nas vidas terrenas é que não estão aptos os indivíduos a vivenciarem o
Amor que sensibiliza a alma, que imprime sentimentos de renúncias felizes, que
enleva, que renova, forjando saúde e plasmando vida plena. Amar jamais será desaconselhável
seja entre quem for. Não obstante, o homossexual não necessitará
mergulhar nos pântanos de pederastia, tampouco as homossexuais carecerão
perder-se nos viscos do lesbianismo, nas voragens da relação carnal.
Se um companheiro
ou uma companheira percebe em si as inclinações homossexuais, que procure
identificar nisso os gritos da expiação, induzindo à educação para que a vida
seja vitoriosa.”
Desafios da Vida Familiar –
Camilo/Raul Teixeira – perg.28
“Se duas pessoas do
mesmo sexo podem se complementar psiquicamente, como entender a questão
homossexual à luz do Espiritismo?
Duas pessoas que apresentem a mesma morfologia biológica e que psiquicamente se complementem, podem tornar-se íntimos e excelentes amigos, sem obrigatoriamente ser excelentes amantes, e aqui nos utilizamos do sentido trivial do termo.”
Perg. 12. Como é
vista a adoção de crianças,
para a construção de uma família, por parte de homossexuais masculinos ou femininos?
O Pai-Criador vê
sempre as intenções que inspiram as ações. Assim, vale refletir que o amor que
se dedica a uma criança, tornando-a filha sentimental, independe da inclinação
sexual adotada pelos pais ou mães postiços. (...)
A adoção, desse modo, corresponde a um gesto sublime que Deus sempre abençoará.
Perg.13. Sem que exploremos outros filões reflexivos, importante é saber que o amor em família, nuclear ou não-nuclear, será sempre a melhor chave para alcançarmos o íntimo dos nossos seres queridos, fazendo-nos seus amigos e confidentes, evitando-se, então, que se prostituam, que enlouqueçam, que se suicidem, instigados por ódios ou por complexos de culpa motivados pela forma preconceituosa, zombeteira ou cruel com que são discriminados.
Desafios da Educação – Raul Teixeira/Camilo, perg.27
No processo de educação, como é que devemos nos posicionar perante o filho, a filha, o irmão ou irmã que apresenta sinais de homossexualidade? O homossexualismo é uma condição normal de vida, ou uma posição de anormalidade encarnatória?
R - Nos estudos do Espiritismo, registramos a menção dos imortais a esses
arquivos que todos os indivíduos portam, com bagagens as mais variadas, que
falam das inumeráveis existências de cada um, assumindo personalidades
variadas, enriquecendo a individualidade, na árdua marcha ascensional para o
Criador da Vida.
Há casos em que essas bagagens estão entreabertas e permite se
veja as inclinações homossexuais dos indivíduos.
Em outros casos, não obstante as mesmas inclinações existam, as
bagagens se acham de tal forma vedadas, que quase ninguém percebe, e, várias
vezes, o próprio portador dessas tendências garante que não é nada disso...
Ao perceber-se na criança tais situações, vale a pena conduzi-la a um acompanhamento
psicológico, pelas mãos de profissionais respeitáveis por sua dignidade
profissional, preferencialmente aquele que já admita a realidade da alma, a fim
de que os pais encontrem esse apoio, no sentido de verificar se não está sendo o próprio lar o
reforçador dessas características, quando não o fomentador. Junto a isso
seguirá a orientação espiritista, que a criança irá absorvendo nas aulas de
Espiritismo, ou de Moral Cristã, enquanto se desenvolve no entendimento das
coisas.
No caso de serem adolescentes, será justo que se estabeleça o
diálogo fraternal entre eles e aquele que se apresenta para ajudar, depois de
verificar se dispõe das características de respeito, de paciência, de
argumentação lógica e de autoridade moral para o feito. Depois, vale a pena
dar-se conta, quem vai querer ajudar, de que tem suficiente maturidade para
saber ouvir do homossexual que ele está feliz como é, e que não carece de
auxílio. Sim, porque, para socorrer alguém é preciso ter suficiente humildade
de ver rejeitado o socorro que se quer ofertar.
Há muito chão para caminhar-se no mundo nos campos da psicologia,
da sociologia, da medicina e de outras áreas de conhecimentos, até que se
consiga uma visão perfeita do homossexualismo. À luz do Espiritismo, contudo,
seja qual for a interpretação que se dê no mundo, a questão estará sempre pertinente ao livre arbítrio do
espírito que se decide por adotar esse ou aquele padrão de comportamento sexual,
justificando de mil e uma formas, aludindo a questões históricas, a contextos
genéticos ou sociais, tão somente para exprimir a fase por que passa o
espírito, em sua longa marcha para Deus, escolhendo, por experiências de acerto
e erro, o que o irá alteando, libertando, felicitando, ao longo dos milênios.
Deus mesmo, pelo que vemos, criou corpos masculinos e femininos.
Tudo mais fica por conta do livre arbítrio humano, sem que se deva
falar em pecados, miséria ou fim do mundo, mas, sim, em experiências do ser
imortal.
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Encontro com a Paz e a Saúde, Joanna de Ângelis, Cap.8
- Reflexões Sobre A Sexualidade, item ' Compromissos ético-morais em relação à
conduta sexual'.
Constatado que o homossexualismo não tem natureza patológica, nem
é impositivo neuronal, conforme os estudos de nobres neurocientistas da
atualidade, reconhecida a tese pela Organização Mundial de Saúde, podemos
afirmar, sim, que se encontra
geneticamente assinalando alguns neurônios, de forma que a produção de hormônios seja
compatível com as heranças espirituais do passado, sempre as grandes
delineadoras do presente e do futuro, ou com as necessidades evolutivas...
O espírito progride viajando através de ambas
as polaridades, masculina e feminina, facultando que, na mudança de uma para
outra, por necessidade de progresso, as marcas (arquétipos) da
existência anterior fixem-se na constituição atual, sem nenhum caráter de natureza cármica, punitiva,
como pretendem alguns estudiosos, ou por efeito da necessidade de retificação
de erros anteriormente praticados, vivenciando novas experiências iluminativas.
Seja, no entanto, qual for, a causa anterior
que responde pela atual conduta homossexual, por esse conteúdo anima que
se encontra no ser masculino, assim como pelo animus que faz parte da
constituição feminina, adquirindo prevalência e impondo a necessidade de
atendimento, a conduta
moral do espírito irá delinear-lhe a existência harmônica ou conflitiva,
insatisfeita ou não, pela qual transitará.
O fato
de alguém amar outrem do mesmo sexo não significa distúrbio ou desequilíbrio da
personalidade, mas uma opção que merece respeito, podendo também ser
considerada como uma certa predisposição fisiológica. Pode-se considerar
como uma necessidade sexual diferente com objetivos experimentais no processo
da evolução.
O amor, no entanto, será sempre o definidor de rumos em favor do ser humano em toda e qualquer situação em que o mesmo se encontre.
Joanna de Ângelis - Adolescência e Vida – Cap. 22 - O
Adolescente e os Transtornos Sexuais
Na fase do desenvolvimento orgânico do jovem, a glândula
hipofisiária desempenha papel preponderante a fim de que ocorra o crescimento
na puberdade.(...)
Cargas genéticas se manifestam e o tumulto emocional se
estabelece, nem sempre de forma harmônica, dando surgimento aos conflitos que
irão afetar-lhe o comportamento, gerando, algumas vezes, patologias graves.
Fatores variados interferem nesse momento e, graças
àpresença da progesterona e de outros hormônios em ambos os sexos, o jovem
masculino pode revelar simultaneamente tendências e eleição por atividades
femininas, facultando-lhe uma conduta andrógina, o mesmo ocorrendo com a moça que se resolve
por esportes que exigem força e habilidades comuns ao homem, ou adota
profissões de comando, de ação fora do lar na competitividade do mercado de
trabalho.
Essa androginia tem enriquecido muitos adolescentes,
auxiliando-os a desenharem o futuro e conquistá-lo, desde que não permitam ao
tecido moral e social esgarçar-se nos devaneios perturbadores que empurram para
o homossexualismo
na sua feição promíscua.
‘Por outro lado, os fatores psicossociais e domésticos podem levar o
jovem a uma preferência psicológica e afetiva por outrem do mesmo sexo, sem que
se manifestem as tendências para a conduta expressa em relacionamentos
profundos de intercurso desequilibrante, que lhe afetem o comportamento
orgânico e emocional.
A frustração
materna, da genitora que anelava por um filho e gerou uma menina, ou
vice-versa, passando a cuidar do ser em formação conforme houvera preferido recebê-lo, pode
contribuir para que se instale uma distonia entre a forma e a psicologia da
criança, mais tarde adolescente, engendrando mecanismo de fuga para a
incorporação da personalidade que lhe foi projetada e não lhe corresponde à
forma física. (...)
Aprofundando mais a sonda nas psicogêneses do homo e do bissexualismo, o
Espírito, em si mesmo, é sempre o modelador da sua organização através do corpo
intermediário — o perispírito — que plasmou uma anatomia corretora para os desmandos pretéritos na área do
sexo, preservando a psicologia anterior, portanto diferente da anatomia.
(...)
Vemo-los, na infância, desde os primeiros instantes do seu
desenvolvimento, revelando interesse, usando roupas e apresentando ademanes do
sexo oposto ao seu, e, ao crescerem, demonstrando maior soma de caracteres
divergentes, inclusive na área da afetividade.
Nenhuma restrição a essas manifestações, perfeitamente
naturais no decorrer do desenvolvimento e conquista evolutiva, passando pelas
várias expressões da forma orgânica no sexo, a fim de somarem os valores e
significados de um como os de outro — anima e anitnus, yang e yin — no processo
de formação de um ser ideal, harmônico, saudável.
Na atualidade,
também contribui largamente para a opção sexual, em oposição à própria
polaridade, a bem urdida propaganda
apresentada pela mídia, que alcança o adolescente em indecisão ou em
insegurança, direcionando-o para condutas homo e bissexual, ou outras
denominadas pervertidas que caracterizam estados psicopatológicos.
Ainda poderíamos recorrer à iniciação, quando adultos perversos e doentes
estupram, ou desviam a atenção sexual do jovem em formação, empurrando-o para
comportamentos alienados, em flagrante violência à sua liberdade de conduta.
(...)
Urge criar-se no adolescente a mentalidade do amor em
relação à vida e especificamente ao sexo, face à sua complexidade, à sua função
e finalidade, fundamentais na existência humana.
Procedente dos instintos agressivos e reprodutores por
onde transitou, o psiquismo, em largo período, ao humanizar-se, sofre o pesado
ônus dos automatismos, que à razão cumpre administrar e canalizar para os
futuros cometimentos da iluminação interior.
Diante de qualquer
distúrbio sexual ou mesmo da harmônica polaridade, antes de o adolescente ou
mesmo o adulto se permitirem o uso, a ação promíscua ou abusiva, pergunte-se ao
amor que fazer e como realizá-lo, e o amor responderá: — Não faça a outrem o
que não gostaria que ele lhe fizesse, nem tampouco se faça a si mesmo, fruindo
hoje um prazer fugaz, que resulta em um largo despertar entre danos
prolongados.
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Dias Gloriosos, Joanna de Ângelis, Cap. 14 – Mudança de
exo
Eis por que é de vital importância o respeito que os pais devem manter em relação ao sexo dos seus filhos, evitando interferir psiquicamente no processo da sua formação, quando o zigoto começa a definir a futura forma consoante o mapa cármico do reencarnante. (...)
Outrossim, a invigilância que pode originar-se na genitora optando e impondo o seu desejo sobre o ser em desenvolvimento, poderá contribuir para alterar a constituição molecular, atendendo-lhe psicocineticamente a aspiração. Não obstante, porque fora da programação evolutiva do Espírito, essa mudança pode trazer-lhe prejuízos emocionais e comportamentais.(...)
A estrutura
genética em elaboração do corpo é constituída por elementos poderosos, embora
sutis, que atendem aos planos energéticos que agem sobre ela. Assim, a mente do reencarnante -
conscientemente ou não - como
a dos seus genitores, interferem expressivamente na construção da sua anatomia,
agindo diretamente nos genes e seus cromossomos, se a vontade atuante se fizer
forte e constante. Essa ação psíquica pode alterar, na estrutura do DNA os
pares de purinas e pirimidinas, modificando as disposições estabelecidas e em
formação.
(...)
Da mesma maneira,
filhos com anatomia diferente da herança espiritual - em alguns casos como efeito da preferência dos
seus pais, especialmente da mãe que a trabalhou psiquicamente mantendo a
aspiração exagerada do que cultivou durante a gestação - apresentam transtornos
de expressão e comportamento que devem ser corrigidos na infância, a fim de se não tornarem
afligentes no período da adolescência, quando da definição dos órgãos e
caracteres anexos do sexo. A orientação cuidadosa e enriquecida de amor
reestrutura o binômio forma-emoção, facultando a existência saudável, sem
angústias nem desassossegos.
(...)
O corpo produz o corpo, que é herdeiro de muitos caracteres ancestrais da família, que sofre as ocorrências ambientais, mas só o Espírito produz o caráter, as tendências, as qua-lidades morais, as realizações intelectuais, o destino... Eis por que, na vã tentativa de mudar-se o sexo, na formação embrionária ou noutro período qualquer da existência física, desafia-se a lei de harmonia vigente na Criação, o que provocará distúrbios sem nome na personalidade e na vida mental de quem lhe sofrer a ingerência.
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