Casa Espírita
Missionários da Luz – Mocidade >
14 anos 29/11/2019
Tema: Amai os vossos inimigos
Objetivos:
Estudar
o capítulo XII de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XII;
No
Mundo Maior , André Luiz/Chico Xavier, Cap.13 ‘Psicose Afetiva’;
https://www.youtube.com/watch?v=PegdVdz3bkk - A Vingança - Momento Espírita (Títulos Extras)
https://www.youtube.com/watch?v=NTqTbNtEkfs - Vingança - Minha Nada Mole Encarnação (3:27 min)
https://www.youtube.com/watch?v=4Ur1piXqWDs - ME MATEI POR VINGANÇA DIZ ESPIRITO A DIVALDO
https://www.youtube.com/watch?v=hjY95lPTHoc - Vingança - Fábulas de La Fontaine - Ep. 16
Material: Vídeo de Vingança -
Minha Nada Mole Encarnação
Hora da novidade, exercício de respiração
profunda e prece Inicial.
Desenvolvimento:
1.
Motivação
inicial:
Contar
a história relatada por André Luiz em No Mundo Maior, Cap.13 ‘Psicose Afetiva’:
É Antonina, abnegada companheira de luta. Órfã de pai, desde muito cedo, iniciou-se no trabalho remunerado aos oito anos, para sustentar a genitora e a irmãzinha. Passou a infância e a primeira juventude em sacrifícios enormes, ignorando as alegrias da fase risonha de menina e moça. Aos vinte anos perdeu a mãezinha, então arrebatada pela morte, e, não obstante seus formosos ideais femininos, foi obrigada a sacrificar-se pela irmã em vésperas de casamento. Realizado este, Antonina procurou afastar-se, para tratar da própria vida; muito cedo, verificou, porém, que o esposo da irmãzinha se caracterizava por nefanda viciosidade. Perdido nos prazeres inferiores, entregava-se ao hábito da embriaguez, diariamente, retornando ao lar, em hora tardia, a distribuir pancadas, a vomitar insultos. Sensibilizada ante o destino da companheira, nossa dedicada amiga permaneceu em casa, a serviço da renúncia silenciosa, aliviando-lhe os pesares e auxiliando-a a criar os sobrinhos e a assisti-los. Corriam os anos, tristes e vagarosos, quando Antonina conheceu certo rapaz necessitado de arrimo, a sustentar pesado esforço por manter-se nos estudos.
É Antonina, abnegada companheira de luta. Órfã de pai, desde muito cedo, iniciou-se no trabalho remunerado aos oito anos, para sustentar a genitora e a irmãzinha. Passou a infância e a primeira juventude em sacrifícios enormes, ignorando as alegrias da fase risonha de menina e moça. Aos vinte anos perdeu a mãezinha, então arrebatada pela morte, e, não obstante seus formosos ideais femininos, foi obrigada a sacrificar-se pela irmã em vésperas de casamento. Realizado este, Antonina procurou afastar-se, para tratar da própria vida; muito cedo, verificou, porém, que o esposo da irmãzinha se caracterizava por nefanda viciosidade. Perdido nos prazeres inferiores, entregava-se ao hábito da embriaguez, diariamente, retornando ao lar, em hora tardia, a distribuir pancadas, a vomitar insultos. Sensibilizada ante o destino da companheira, nossa dedicada amiga permaneceu em casa, a serviço da renúncia silenciosa, aliviando-lhe os pesares e auxiliando-a a criar os sobrinhos e a assisti-los. Corriam os anos, tristes e vagarosos, quando Antonina conheceu certo rapaz necessitado de arrimo, a sustentar pesado esforço por manter-se nos estudos.
Identificavam-se pela idade e pela comunhão de ideias
e de sentimentos. Devotada e nobre, correspondeu-lhe
à simpatia, convertendo-se em abnegada irmã do jovem. A companhia dele, de
algum modo, projetava abençoada luz em sua noite de solidão e sacrifício
ininterruptos. Repartindo o tempo e as possibilidades entre a irmã, quatro
pequenos sobrinhos e o co-participe de sonhos fulgurantes, consagrava-se ao
trabalho redentor de cada dia, animada e feliz, aguardando o futuro. Idealizava
também obter, um dia, a coroa da
maternidade, num lar singelo e pobre, mas suficiente para caber a felicidade de
dois corações para sempre unidos diante de Deus. Todavia, Gustavo, o rapaz que
se valeu de sua amorosa colaboração durante sete anos consecutivos, após a jornada
universitária sentiu-se demasiado importante para ligar seu destino ao da
modesta moça.
Independente e titulado, agora, passou a notar que
Antonina não era, fisicamente, a companheira que seus propósitos reclamavam. Exibindo
um diploma de médico e sentindo urgente necessidade de constituir um lar, com
grandioso programa na vida social, desposou jovem possuidora de vultosa
fortuna, menosprezando o coração leal que o ajudara nos instantes incertos.
Fundamente humilhada, nossa desditosa irmã procurou-o, mas foi recebida com
escarnecedora frieza. Gustavo, com presunção repulsiva, transmitiu-lhe a
novidade, asperamente: Necessitava pôr em ordem os negócios materiais que lhe
diziam respeito
e, por isto, escolhera melhor
partido. Além disso, declarou, sua posição requeria uma esposa que não
procedesse de um meio de atividades humilhantes; pretendia alguém que não fosse
operária de laboratório, que não tivesse mãos calejadas, nem fios prateados na
cabeça.
- O que vocês acham
que Antonina deve fazer? (deixar que conversem a respeito)
A moça tudo ouviu debulhada em lágrimas, sem
reação, e tornou à residência, ontem, minada pelo anseio de morrer, fosse como
fosse. Sente que as esperanças se lhe esvaneceram, esfaceladas pelo golpe
inopinado, que a existência se reduz em cinza e poeira, que a renúncia abre as
portas da ruína e da morte. Conseguiu certa dose de substância mortífera, que
pretende ingerir ainda hoje.
- Ela resolveu se matar! Escolheu o
suicídio como solução para o drama de sua vida. Porém amigos espirituais foram
até a casa dela e deram um passe magnético para que ela adormecesse.
Manteve-a Calderaro em completo repouso por mais de
meia hora. Decorrido esse tempo, duas entidades, aureoladas de intensa luz,
deram entrada no recinto. Abraçaram meu instrutor, que mas
apresentou cordialmente.
Estavam, agora, junto de nós, Mariana, que fora
dedicada genitora de Antonina, e Márcio, iluminado espírito ligado a ela, desde
séculos remotos.
A simpática senhora desencarnada inclinou-se sobre
a filha e chamou-a, docemente, como o fazia na Terra. Parcialmente desligada do
envoltório grosseiro, Antonina ergueu-se, em seu organismo
perispirítico, encantada, feliz...
– Mamãe! mamãe! – gritou, desabafando-se, a
refugiar-se entre os braços maternais.
Mariana recolheu-a, carinhosa, estringiu-a de
encontro ao peito, pronunciando palavras enternecedoras. (...)
Márcio se aproximou, fazendo-se visto pela estimada
enferma.
A moça abriu desmesuradamente os olhos e
ajoelhou-se instintivamente, amparada pela mãe. Parecia esforçar-se por trazer
à lembrança alguém que ficara em pretérito longínquo... Observavase-lhe a
extrema dificuldade para recordar com precisão. Contemplava o emissário,
banhada em pranto diferente: não vertia as lágrimas lutuosas de momentos antes;
tocava-se, agora, de sublime conforto, de júbilo místico, que lhe nascia,
inexplicavelmente, das profundezas do coração.
Acercou-se Márcio mais intimamente, pousou-lhe a
luminosa destra sobre a fronte e falou com ternura:
– Antonina, porque esse desânimo, quando a luta
redentora apenas começa? Olvidaste, acaso, que não somos órfãos? Acima de todos
os obstáculos paira a Infinita Bondade. Recusas a “porta estreita”, que nos
proporcionará o venturoso acesso ao reencontro? (...)
Que motivos te sugerem esse crime, que é o provocar
a morte? Que razões te conduzem os passos na direção do precipício tenebroso?
Tua mãe e eu sentimos, de longe, o perigo, e aqui estamos para ajudar-te...
(...)
Querida, é da Vontade Superior que recebas, por
enquanto, as vantagens que podem ser encontradas na solidão. Se há períodos de
florescimento nos vales humanos, dentro dos quais nos inebriamos em plena
primavera da Natureza, existências se verificam, aparentemente isoladas e
desditosas, nas culminâncias da meditação e da renúncia, a cuja luz nos
preparamos para novas jornadas santificadoras. (...)
– Efetivamente, se não podes partilhar a
experiência do homem escolhido, em face das circunstâncias que te compelem à renúncia,
porque não lhe consagrar o puro amor fraternal, que eleva sempre? Estaríamos,
acaso, impedidos de transformar em irmãos os seres que admiramos? Não deves
outrossim esquecer que o noivo perjuro, atualmente belo na figura fisiológica,
vestirá também, mais tarde, o puído traje do cansaço e da velhice, se em breve
não afivelar ao rosto a máscara da enfermidade e da morte.
Conhecerá o desencanto da carne e estimará no
silêncio a procura do espírito. Se o amas, em verdade, porque torturá-lo com
o sarcasmo do suicídio, ao invés de cobrar forças para esperá-lo, ao fim do
dia da existência mortal? (...) Além disto, como chegaste a sentir tão
clamoroso desamparo, se também te aguardamos, ávidos aqui de tua afeição e de
teu carinho?
- vemos aqui que a vida de renúncia
estava no planejamento reencarnatório dela, e que o Espírito a ela ligado por
laços de amor verdadeiro, a espera para o reencontro feliz após o período de
soledade que ela passava na atual reencarnação.
- fazer link com o que eles falaram de
possibilidades de ação para Antonina após a traição do noivo, reforçando que,
como não sabemos o que nos espera o futuro, a fé em Deus e permanecer sempre no
caminho do Bem, respondendo o mal com o Bem, é sempre a melhor solução.
2.
Desenvolvimento
Kardec colocou no item 1 do cap. XII do Evangelho, no
item Retribuir o Mal com o Bem:
Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. – Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os agãos?” (S. MATEUS, 5:43 a 47.)
Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. – Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os agãos?” (S. MATEUS, 5:43 a 47.)
– “Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos
escribas e dos fariseus, não entrareis no reino dos céus.” (S. MATEUS, 5:20.)
- os maus também amam seus
familiares, seus amigos...
- o que Jesus quis dizer com essa
orientação de amar os inimigos? É possível amar os inimigos?
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo.
Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu
inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe
confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta
lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a
capaz de abusar dessa atitude.
Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de
vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento
oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à
reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar
júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se
apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de
tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal
com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede
preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos. (item 3)
- Ler o trecho:
7. Aprendestes que foi dito: olho por
olho e dente por dente. – Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos
queiram fazer; que se alguém vos bater na face
direita, lhe apresenteis também a outra; – e que se alguém quiser pleitear
contra vós, para vos tomar a túnica, também lhe entregueis o manto; – e que se
alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. –
Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado.
(S. MATEUS, 5:38 a 42.)
- o que Jesus quis
dizer com ‘ofereça a outra face’?
Enunciando, pois, aquela máxima, não pretendeu Jesus interdizer toda
defesa, mas condenar a vingança.
Dizendo que apresentemos a outra face àquele que nos haja batido numa,
disse, sob outra forma, que não se deve pagar o mal com o mal; que o homem deve
aceitar com humildade tudo o que seja de molde a lhe abater o orgulho; que
maior glória lhe advém de ser ofendido do que de ofender, de suportar
pacientemente uma injustiça do que de praticar alguma; que mais vale ser
enganado do que enganador, arruinado do que arruinar os outros. (item 8)
- vemos no caso de Antonina, que a ideia do
suicídio era para torturá-lo, para deixá-lo com culpa pelo que fizera a ela. Era vingança!
- a gente costuma se
vingar no nosso dia-a-dia? Quem pode dar exemplos?
- passar o vídeo de
Minha Nada Mole Encarnação (3:27 min).
3.
Conclusão
Gente, não podemos esquecer que somos
ESPÍRITOS numa experiência TRANSITÓRIA na reencarnação!
É simples, né? Mas por ser simples não significa que seja fácil!!! Precisamos estar ALERTAS!!!
O roteiro? Não tem dúvidas!!!! O Evangelho de Jesus, SEMPRE!!1
É simples, né? Mas por ser simples não significa que seja fácil!!! Precisamos estar ALERTAS!!!
O roteiro? Não tem dúvidas!!!! O Evangelho de Jesus, SEMPRE!!1
4.
Exercícios
de respiração profunda, prece e passes.
5.
Avaliação
Aula para 5 jovens. Não houve muita participação. O amigo do Lucas
não tem religião e veio para visitar. Não li os trechos do NT: só citei o do
Amai os Inimigos e o de Oferecer a Outra Face. Li a história e passei o vídeo.
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