segunda-feira, 6 de maio de 2019

Desvios do Planejamento Reencarnatório


Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade – 03/05/2019

Tema: Desvios do Planejamento Reencarnatório

Objetivos:
- Identificar no uso da droga, álcool, na gravidez precoce, na preguiça nos cumprimentos dos deveres, no aborto, etc., desvios do planejamento Reencarnatório;
- Analisar alguns casos de desvios no planejamento, refletindo sobre a providência divina que de um mal tira um bem.

Bibliografia:
- O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, pergs 132, 133, 171, 357 e 358 e 2ª parte, Cap. V;
- Evangelho 2º Espiritismo, Cap. IV;
- Trilhas da Libertação – Divaldo Pereira Franco/Manoel Philomeno de Miranda, “Ocorrência Graves” ;
- Após a Tempestade,  Joanna de Angelis/Divaldo Franco, ‘Aborto Delituoso’:
- Vida e Sexo, Emmanuel/Chico  Xavier, ‘Aborto’;
- Ação e Reação, André Luiz/Chico Xavier, ‘Anotações Oportunas’;
- No Mundo Maior, André Luiz, Cap. 10 “Dolorosa Perda”.

Material: música suave, trechos da reflexão em tiras de papel. Fazer cópias para trabalho em grupos de 3 ou de 2.

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade, exercício de respiração profunda, e Prece Inicial.
2.            Sensibilização para o tema:

Convidar a turma a uma experiência de visualização.
Pedir que se sentem de forma confortável, relaxem os músculos, e respirem de forma pausada e profunda, algumas vezes. Reduzir a luz, colocar uma música suave.
Pedir que imaginem um local tranquilo e bonito, junto à natureza. Visualizem um banco e se sentem.
Nesse local, você vê seu guia espiritual, seu anjo da guarda, que vem caminhando em sua direção.
Ele se senta ao seu lado e te dá um abraço paternal.
Ele te pergunta de alguma dificuldade que você tenha, e queira conversar com ele a respeito. Ele é seu guia espiritual nessa encarnação. Você pode falar com ele sobre todos os assuntos.
Pode ser qualquer dificuldade do ponto de vista moral, emocional... Um defeito seu que te incomoda muito, um medo que te acompanha costumeiramente, um sentimento difícil com relação a algum familiar – mãe, pai, irmão... Qualquer dificuldade ou preocupação que você gostaria de ver resolvido, ou pelo menos, poder falar a respeito.... (aguardar uns segundos)

Peça a ele que te ajude nessa dificuldade e perceba a resposta dele. (aguardar uns segundos).
Agradeça do fundo do coração,  o cuidado constante dele para com você.
Ele te dá um abraço de despedida. Sinta esse abraço.
Ele se levanta e se vai.
Volte a prestar atenção na sua respiração. Respire bem lenta e profundamente...
Cada um em seu tempo, vá abrindo os olhos e retornando ao nosso ambiente.

Perguntar se foi boa a experiência, e reforçar a importância de realizarmos esses momentos em nosso cotidiano. Momentos de encontro com nosso amigo espiritual.
Nem sempre percebemos a resposta clara e imediata. Mas só a conexão com nosso amigo espiritual já nos auxilia. E com esses exercícios, ficamos com a mente mais aberta às intuições que nos chegam.

3.             Desenvolvimento:
Propor ao grupo uma atividade para refletirmos sobre dificuldades, desafios que aparecem em nossa vida:

- Dividir a turma em 3 grupos, dando a cada um, os comandos:
      i. Imagine que nesse momento de sua vida, hoje, você está grávido(a). Se coloque mentalmente nessa situação. Pense apenas na gravidez. Você vai ser pai/mãe.
- O que você vai fazer agora? Como seus pais reagirão?
- Que mudanças você imagina que acontecerão na sua vida a partir de agora?

      ii. Imagine que nesse momento de sua vida, você tem dependência química de alguma substância. Se coloque mentalmente nessa situação. Você começou de bobeira, experimentou só para ver como seria, e descobriu agora, que ‘precisa’ regularmente da droga. Seus pais não sabem.
- O que você vai fazer agora? Como seus pais reagirão quando souberem?
- Que mudanças você imagina que acontecerão na sua vida a partir de agora?


iii. Imagine que nesse momento de sua vida, você tem dependência de álcool. Se coloque mentalmente nessa situação. Você começou bebendo nas saídas com os colegas e descobriu agora, que ‘precisa’ beber. Está dependente da bebida! Seus pais não sabem.
- O que você vai fazer agora? Como seus pais reagirão quando souberem?
- Que mudanças você imagina que acontecerão na sua vida a partir de agora?

Obs.: Se não houver jovens suficientes para montar os grupos, fazer a atividade de forma individual ou em duplas. O importante é a reflexão no tema.

Dar 10 minutos para a discussão/reflexão do assunto.

Apresentação dos grupos. (o objetivo dessa atividade é levá-los a refletir sobre as mudanças significativas que ocorrem na vida do adolescente, quando se desviam do caminho do bem).

==> qual é o objetivo da reencarnação?

LE, perg. 132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão.
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.

==> como esses fatos que estudamos estão relacionados ao planejamento reencarnatório?

ð  conduzir a reflexão para percepção que esses são desvios do planejamento.
ð  E são somente esses desvios?  Não! Sempre que nos deixamos levar pelo caminho que foge ao nosso dever, nos desviamos de nosso objetivo, dificultamos o planejamento reencarnatório.

== > e se algum desses desvios ocorrer? Significa que a encarnação está perdida?
- levá-los à reflexão, que Deus sempre nos auxilia, de forma que, mesmo num desvio, ainda podemos dar conta de nossas responsabilidades e crescer na presente reencarnação.
- Ler ou contar o caso de Raulinda, do livro Trilhas da Libertação.


4.            Fixação do conteúdo:
Vamos relembrar as dificuldades que cada um de vocês pensou em nossa atividade inicial, e refletir na necessidade de estarmos atentos para não nos perdermos no caminho, e nunca nos esquecermos do apoio constante de nosso guia espiritual!


5.            Prece final.

Avaliação:
Aula para  jovens 13 com participação e interesse. Todos perceberam as grande mudanças que a vida deles teria nesses desvios, mas que mesmo assim, agindo com acerto e responsabilidade na consequência do desvio, a encarnação traz progresso ao Espírito.

   
i. Imagine que nesse momento de sua vida, hoje, você está grávido(a). Se coloque mentalmente nessa situação. Pense apenas na gravidez.
- O que você vai fazer agora? Como seus pais reagirão?
- Que mudanças você imagina que acontecerão na sua vida a partir de agora?



    ii. Imagine que nesse momento de sua vida, você tem dependência de uma substância química. Se coloque mentalmente nessa situação. Você começou de bobeira, experimentou só para ver como seria, e descobriu agora, que ‘precisa’ regularmente da droga. Seus pais não sabem.
- O que você vai fazer agora? Como seus pais reagirão quando souberem?
- Que mudanças você imagina que acontecerão na sua vida a partir de agora?




iii. Imagine que nesse momento de sua vida, você tem dependência de álcool. Se coloque mentalmente nessa situação. Você começou bebendo nas saídas com os colegas e descobriu agora, que ‘precisa’ beber. Está dependente da bebida! Seus pais não sabem.
- O que você vai fazer agora? Como seus pais reagirão quando souberem?
- Que mudanças você imagina que acontecerão na sua vida a partir de agora?


Trilhas da Libertação – Divaldo Pereira Franco/Manoel Philomeno de Miranda, “Ocorrência Graves”

Contexto: Miranda e o irmão Vicente (ambos Espíritos desencarnados) vão visitar a médium Raulinda que se encontrava em grandes problemas, obsidiada por antigo inimigo desencarnado.

            Quando chegamos ao quarto da moça, nos deparamos com uma cena inesperada. Tomada de compulsivo pranto, apresentava-se agitada e envolta em densas vibrações de sensualidade. O seu adversário, desencarnado, agredia-a com inusitada violência, blasfemando, acusando-a...
            O irmão Vicente, que certamente conhecia a longa trajetória dos litigantes, explicou-nos:
            _ “Conforme já conversamos, Raulinda debate-se no conflito em torno da sua problemática de saúde, buscando entender-lhe a gênese, se de natureza fisiológica ou mediúnica. Tratando-se com um esculápio (o psicólogo) de formação moral vulgar, este incutiu-lhe na mente que sua enfermidade possui raízes histéricas, e que somente através do relacionamento sexual poderia ser solucionada. Acostumado à sedução, e percebendo a insegurança, a inquietação da cliente, vem encaminhando todas as conversações neste sentido, candidatando-se, ele próprio, à solução. Casado e pai de família, porém leviano e inescrupuloso, hipnotizou-a com a orientação e hoje, em pleno consultório, consumou a terapia aviltante... Passado o momento do enlevo e da sedução, ei-la que tomou consciência da invigilância e arrependeu-se, tardiamente.
            Como o caro Miranda se recorda, temos tentado auxiliá-la com esforço e intensidade de amor em várias oportunidades.
            O matrimônio estava na pauta da sua reencarnação, a fim de que o adversário desencarnado lhe voltasse aos braços na condição de filho, para que o amor santificado resgatasse a loucura do passado.
            Desatenta e apressada, resolveu aceitar as propostas infames do médico e, conforme o imperativo das Leis Soberanas, tornar-se-á mãe...
            Colhido pelo inesperado, e atraído pelo fenômeno biológico da fecundação, o seu inimigo percebe que já se encontra imanado ao ovo, em razão de haver-se vinculado ao gameta masculino mediante o processo automático do renascimento.
            Essa a razão do seu desespero e agressividade ora exarcebados. Tombou nas malhas magnéticas da própria armadilha. O que aconteceria por amor, a imprevidência produziu pela violência.
            Nossa presença aqui, neste momento, objetiva diminuir as cargas de perturbação, que poderão crescer, levando nossa Raulinda, desgostosa, a uma decisão mais hedionda, qual o suicídio, por dar-se conta da gravidade do acontecimento, não se encontrando com as resistências morais hábeis para suportar os efeitos do gesto inesperado.
Oremos.”   (...)
            O caso Raulinda encaixava-se na tese da proteção superior. Não lhe faltaram demonstrações de afetividade de ambos os planos da vida, as evidências da imortalidade, da interferência mediúnica na sua existência. Optou, no entanto, espontaneamente, pelo sinuoso caminho dos sofrimentos, que a poderão beneficiar caso os aceite com elevação moral, mas que não estavam delineados conforme passaria a vivê-los a partir daquele momento.
            Nesse momento, observei a concentração do irmão Vicente no adversário espiritual da nossa amiga, e, acurando a atenção, pude também captar o que se passava. O inimigo sentindo-se aprisionado pelo zigoto, que dava continuidade ao fenômeno da mitose celular, esbravejava, tentando, mentalmente, romper o vínculo magnético entre ele e o futuro corpo somático, para produzir a anulação da vida física... Impossibilitado, começou a agir psiquicamente no comportamento da paciente, aumentando-lhe o arrependimento, exprobrando-lhe a conduta, induzindo-a ao suicídio como solução para a desonra a que se entregara. Interferindo nas tardias reflexões da moça, ampliava-lhe o pavor a respeito do futuro, das dificuldades no lar que desrespeitara, desconsiderando a confiança dos pais e desse modo, ameaçando-a, atemorizava-a mais, afirmando: - Serei teu filho, sem o desejar. Cobrarei, nos teus braços, o que me deves... (...)
            Vicente começou a libertá-la das energias perniciosas que a envolviam, após o que lhe aplicou reforço magnético de calma e confiança, levando-a a um torpor benéfico como efeito da exaustão dos acontecimetnos de alto porte emocional. De imediato, passou a interferir no processo da reencarnação do aturdido Espírito, que se não dava conta daqueles sucessos e experimentava os primeiros choques, resultantes da imantação ao ovo.

“(…) cuidamos (o mentor Vicente) de mais imantá-lo ao futuro corpo, evitando a interrupção da gestação em começo”. Vicente ponderou que poderia parecer que o fracasso da reencarnação do obsessor fosse a melhor solução para Raulinda; contudo, se isso acontecesse, permaneceria a pugna obsessiva com menor possibilidade de futuro-próximo renascimento, em razão do repúdio que cresceria nela com relação a novas experiências sexuais. Cumpria-lhes, assim, tão-somente confiar em Deus e acompanhar pacientemente os acontecimentos, procurando auxiliar com bondade.

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