terça-feira, 14 de novembro de 2017

Depois da Morte

Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade > 14 anos       –           03/11/2017
Pré-Mocidade – De 13 à 14 anos

TemaDepois da Morte

Objetivos:
- Perceber as diferentes situações dos Espíritos após a desencarnação, relacionando-as com a vida levada antes da morte.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos – Pergs. 149 a 165, 936 e 957;
 O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap V, item 21;
O Céu e o Inferno, 2ª parte Cap.  I ‘O Passamento’

Material: exemplares de O LE., cenas dos vídeos, notebook e projetor.

 Desenvolvimento:

1.    Prece inicial

2.    Motivação Inicial:

Como ontem foi o dia de finados, vamos hoje estudar a situação dos Espíritos após a desencarnação. Vamos ver algumas questões que Kardec fez aos Espíritos Superiores sobre o tema e, depois, vamos estudar alguns casos.

3.   Desenvolvimento do conteúdo:

Iniciar com leitura das perguntas de O LE; distribuir exemplares do livro aos jovens pedindo que um jovem leia por vez, e procure comentar seu entendimento.

LE. Perg.155: A separação se dá instantaneamente por brusca transição?
A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos.

154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?
“Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio.”
Na morte natural, a que sobrevém pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de óleo.

159. Que sensação experimenta a alma no momento em que reconhece estar no mundo dos Espíritos?
“Depende. Se praticaste o mal, impelido pelo desejo de o praticar, no primeiro momento te sentirás envergonhado de o haveres praticado. Com a alma do justo as coisas se passam de modo bem diferente. Ela se sente como que aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador.”

164. A perturbação que se segue à separação da alma e do corpo é do mesmo grau e da mesma duração para todos os Espíritos?
“Não; depende da elevação de cada um. Aquele que já está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja consciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo a impressão da matéria.”

957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do suicídio?
“Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende
das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”
A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos. Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As conseqüências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que, durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos vivos.
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.

èsempre verificar com os jovens o entendimento das questões e das respostas.




4.    Fixação do conteúdo: passar trechos de alguns vídeos de filmes

- Cidade dos anjos, abertura: morte da menininha (2:30 minutos): um Espírito protetor veio recolher a menina, estando presente algumas horas antes da desencarnação.

- Nosso Lar – André Luiz desperta no umbral  (2:10 minutos) – morreu na mesa de cirurgia, câncer no intestino, e acordou no Umbral.
ècomo deve ter sido a vida dele para despertar após a desencarnação dessa forma?
Nunca tinha cogitado da vida espiritual. Era prepotente, rico, médico. Não tinha compaixão pelos desafortunados. Vivia para si e para sua família. Um homem sem religião. Ficou 8 anos no Umbral até orar, depois de tanto sofrer de cansaço, medo, fome e sede, e ser resgatado pelos mentores. Como não era mau, PP falando, não foi perseguido por Espíritos cruéis no plano espiritual.

- Ghost – do outro lado da vida – cena da desencarnação do personagem principal (3:54 minutos) – o que vemos aqui? É uma ficção, não é um filme espírita, mas retrata uma situação comum. Ele permanece junto dos encarnados. Percebeu que morreu mas ficou junto da esposa. Às vezes a pessoa não percebe que morreu e também permanece nos locais onde costumava ficar antes de morrer.

- Ghost – do outro lado da vida – cenas das desencarnações dos personagens maus (1:35 minutos) – Como é ficção, o filme mostra umas sombras fantasmagóricas vindo pegá-los após o desprendimento. E é mais ou menos isso o que a literatura espírita mostra. Esses que são assassinos, cruéis, perversos, não vão para o umbral, mas sim, para regiões de trevas onde ficam presos por outros Espíritos mais perversos que eles.

- E a vida continua – cena da desencarnação de Evelina (   minutos) – Essa é uma história real. Ela é uma pessoa comum, que vive a vida amando os seus, sem desejar mal aos outros. Morre na mesa de cirurgia, assim como o André Luiz, e acorda num hospital numa colônia espiritual. Ficou um tempo sem saber o que tinha ocorrido com ela.

Vemos que são diversas as situações, sempre dependendo do como a pessoa é, seus valores, suas virtudes, seus vícios.

5.    Conclusão:
Não existem duas mortes iguais. Tudo depende de como a pessoa está espiritualmente falando.
Sempre a prece para auxiliá-los a despertarem em paz.

Qual deve ser nossa postura perante os nossos afetos que já se foram?

LE perg. 936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?
“O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”

èdevemos orar para que despertem bem, possam ser recolhidos a colônias espirituais e compreendam a sua nova situação.

6.    Prece final e passes
7.    Avaliação
Aula para 6  jovens, com interesse. Trouxeram perguntas sobre a situação após a desencarnação.

Não fiz a leitura do LE; fui explanado os conceitos, com perguntas ao grupo e depois passei os vídeos: 2 do Ghost, Nosso Lar e E a Vida Continua.

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