Casa Espírita
Missionários da Luz – Pré-Mocidade 13
e 14 anos 10/11/2017
Mocidade > 14 anos
Tema: Curas por Jesus
Objetivo:
·
Explicar as curas e outros fatos
realizados por Jesus e considerados milagrosos.
Bibliografia:
A Gênese, cap. XIV, item ‘Curas’, Cap. XV
item ‘Curas’;
O Livro dos Médiuns, Cap. XIV – 7. ‘Médiuns
curadores’;
Revista Espírita, janeiro de 1864 – ‘Médiuns
Curadores’
Revista Espírita, abril de 1865 – ‘Poder
curativo do magnetismo espiritual’
Revista Espírita, julho de 1865 - ‘Cura moral dos encarnados’
Revista Espírita, setembro de 1865 - ‘Cura pela magnetização espiritual’
Revista Espírita, março de 1866 - ‘Introdução ao estudo dos fluidos espirituais’
Revista Espírita, outubro de 1866 - ‘O curador do campo Châlons’
Revista Espírita, novembro de 1866 - ‘Considerações sobre a mediunidade curadora’
AS CURAS DO MÉDIUM ZÉ ARIGO E O DR FRITZ –
2/3 – vídeo documentário da Rede Globo;
Material:
Hora da novidade e Prece Inicial (todos que
desejarem, fazem a prece, um por vez).
Desenvolvimento:
1.
Motivação
Inicial – Perguntar quem já ouviu falar de Zé Arigó?
Falar da vida e obra
de Zé Arigó (ver os 3 vídeos documentários da Rede Globo)
Começou a ter visões
e ouvir vozes ainda na infância e foi exorcizado pelo padre da Igreja.
Aos 25 anos, já
casado, começou a fazer curas, mediunizado pelo Dr.Fritz, que disse que os dois
estiveram juntos na 1ª Guerra Mundial e adquiriam débitos, que agora juntos,
deveriam quitar.
- Passar o vídeo 2/3
da Rede Globo, sobre sua vida. (15 min)
Como vemos no vídeo,
a classe médica sempre o acusou. Foi reconhecido internacionalmente, chamado O
Fenômeno Zé Arigó.
Pessoas famosas e
ilustres tiveram curas através dele. Pesquisas americanas confirmaram o
fenômeno.
Nasceu pobre, viveu
pobre e morreu de mal subido, pobre, aos 49 anos de idade. Dr.Fritz havia
previsto a morte dele por ocasião do Natal. Morreu logo depois, em janeiro.
Milhares de pessoas
se beneficiaram com as cirurgias de Zé Arigó.
Porque será que de
vez em quando aparece um caso desses, que chama a atenção popular?
- para demonstração
da realidade espiritual. São missões desses Espíritos (médico e o médium) para
quitação de débitos anteriores.
- sempre tem que não
aceite, e diga que é falsificação, embuste. Igualmente, os que se beneficiam, e
fazem filas enormes para obter a cura.
Porque não tem sempre
casos desses? Mesmo Kardec tratou pouco da mediunidade de cura.
Porque a doença é
reflexo da alma; é preciso evangelizar, esclarecer o Espírito, que as doenças
deixarão de ser tão terríveis como vemos atualmente.
Como Zé Arigó curava?
èpela recomposição dos fluidos doentios por
fluidos salutares; pela extração de tumores. Como nosso corpo também é formado
por fluidos, é possível a cura a nível perispiritual e também a nível físico.
Importante observar
que Zé Arigó sempre foi católico e nunca teve contato com nenhum Centro
Espírita, nem se disse espírita. Simplesmente orava e curava, incorporado pelo
Dr.Fritz.
2.
Desenvolvimento
do conteúdo
Jesus também curou diversas pessoas.
Curou a todos os que o procuraram?
èNão. Somente aqueles que já haviam
obtido a cura espiritual. Jesus sempre orientava aos curados para que não
voltassem a pecar, indicando que a doença do corpo, é antes, doença moral da
alma.
– Vamos estudar alguns casos de curas
realizadas por Jesus. Ler e comentar:
A Gênese, Cap. XV item 10
Então, uma mulher, que havia doze anos sofria de uma hemorragia; — que
sofrera muito nas mãos dos médicos e que, tendo gasto todos os seus haveres,
nenhum alívio conseguira — como ouvisse falar de Jesus, veio com a multidão
atrás dele e lhe tocou as vestes, porquanto, dizia: Se eu conseguir ao menos
lhe tocar nas vestes, ficarei curada. — No mesmo instante o fluxo sanguíneo lhe
cessou e ela sentiu em seu corpo que estava curada daquela enfermidade.
Logo, Jesus, conhecendo em si mesmo a virtude que dele saíra, se
voltou no meio da multidão e disse: Quem me tocou as vestes? — Seus discípulos
lhe disseram: Vês que a multidão te aperta de todos os lados e perguntas quem
te tocou? — Ele olhava em torno de si à procura daquela que o tocara.
A mulher, que sabia o que se passara em si, tomada de medo e pavor, veio
lançar-se-lhe aos pés e lhe declarou toda a verdade.
— Disse-lhe Jesus: Minha filha, tua fé te salvou; vai em paz e fica
curada da tua enfermidade. (S. Marcos, 5:25 a 34.)
“11. Estas palavras: conhecendo em si
mesmo a virtude que dele saíra, são significativas. Exprimem o movimento
fluídico que se operara de Jesus para a doente; ambos experimentaram a ação que
acabara de produzir-se. É de notar-se que o efeito não foi provocado por nenhum
ato da vontade de Jesus; não houve magnetização, nem imposição das mãos. Bastou a irradiação fluídica normal para
realizar a cura.”
“Considerado como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a
matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador,
ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do
doente.”
A Gênese, Cap. XV item 16 - Os
dez leprosos
Um dia, indo ele para Jerusalém, passava pelos confins da Samaria e da
Galiléia — e, estando prestes a entrar numa aldeia, dez leprosos vieram ao seu
encontro e, conservando-se afastados, clamaram em altas vozes: Jesus, Senhor
nosso, tem piedade de nós. — Dando com eles, disse-lhes Jesus: Ide mostrar-vos
aos sacerdotes. Quando iam a caminho, ficaram curados.
Um deles, vendo-se curado, voltou sobre seus passos, glorificando a Deus
em altas vozes; — e foi lançar-se aos pés de Jesus, com o rosto em terra, a lhe
render graças. Esse era samaritano.
Disse então Jesus: Não foram curados todos dez? Onde estão os outros
nove? — Nenhum deles houve que voltasse e glorificasse a Deus, a não ser este
estrangeiro? — E disse a esse: Levanta-te; vai; tua fé te salvou. (S. Lucas,
17:11 a 19.)
èmesma ação fluídica.
Aqui Jesus reforça outro ensinamento, que o importante é a situação moral de
cada um, independente de raça ou credo. Falando do Samaritano, foi nova lição
aos judeus preconceituosos.
A Gênese, Cap. XV,
item 21 - O paralítico da piscina
Ora, havia em Jerusalém a piscina das ovelhas, onde, em grande número,
se achavam deitados doentes, cegos, coxos e os que tinham ressecados os
membros, todos à espera de que as águas fossem agitadas — Porque, o anjo do
Senhor, em certa época, descia àquela piscina e lhe movimentava a água e aquele
que fosse o primeiro a entrar nela, depois de ter sido movimentada a água,
ficava curado, qualquer que fosse a sua doença.
Ora, estava lá um homem que se achava doente havia trinta e oito anos. —
Jesus, tendo-o visto deitado e sabendo-o doente desde longo tempo,
perguntou-lhe: Queres ficar curado? — O doente respondeu: Senhor, não tenho
ninguém que me lance na piscina depois que a água for movimentada; e, durante o
tempo que levo para chegar lá, outro desce antes de mim. — Disse-lhe Jesus:
Levanta-te, toma o teu leito e vai-te. — No mesmo instante o homem se achou
curado e, tomando de seu leito, pôs-se a andar. (S. João, 5:1 a 17.)
“Depois de haver curado aquele paralítico, disse-lhe Jesus: “Para o
futuro não tornes a pecar, a fim de que não te aconteça coisa pior.” Por essas
palavras, deu-lhe a entender que a sua doença era uma punição e que, se ele não
se melhorasse, poderia vir a ser de novo punido e com mais rigor, doutrina essa
inteiramente conforme à do Espiritismo.” (item 22)
3.
Passes
e prece final.
4.
Avaliação
Aula
para 9 jovens, com interesse e
participação. Não conheciam a história de Zé Arigó.
5.
Anexos
José Pedro de Freitas
(Fazenda do Faria, Congonhas, 18 de outubro de 1922 (ou 1921) — BR-040, 11 de
janeiro de 1971) foi um médium brasileiro. Era conhecido como José Arigó ou
simplesmente Zé Arigó.
Desenvolveu suas
atividades espirituais em Congonhas durante cerca de vinte anos, tornando
nacional e internacionalmente conhecidas as cirurgias e curas realizadas por
intermédio de sua faculdade mediúnica, pelo (espírito) que se denominava como
Dr. Fritz, um médico alemão falecido em 1918, durante a Primeira Guerra
Mundial.
A prática mediúnica e a pesquisa científica
Apesar de possuir
desenvolvida mediunidade, Arigó possuía formação católica tradicional, e seu
nome, a rigor, não se associa formalmente nem ao Espiritualismo nem ao
Espiritismo. Apesar da desaprovação da Igreja Católica (com quem, entretanto,
não criou inimizades) e das autoridades civis, Arigó fundou uma clínica à Rua
Marechal Floriano, em Congonhas, onde chegava a tratar, gratuitamente, até duzentas pessoas por dia, oriundas da região e
dos diversos Estados do país, da América do Sul, da Europa e dos Estados
Unidos. À época, Congonhas chegou a estar ligada a Buenos Aires (Argentina) e a
Santiago do Chile (Chile) por linha de ônibus direta e regular.
Entre as dificuldades
de ordem legal enfrentadas pelo médium, destaca-se o processo instaurado em
1956 pela Associação Médica de Minas Gerais, sob a acusação de prática de
curandeirismo, e pelo qual foi condenado a quinze meses de prisão (1958);
entretanto, teve a sua pena reduzida à metade e não chegou a ser preso, uma vez
que recebeu indulto do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, cuja filha também havia sido atendida pelo médium,
sendo-lhe diagnosticados dois cálculos renais. Anos mais tarde, responderia a
novo processo, sendo condenado a 18 de novembro de 1964[1]. Desta vez, tendo
compreendido o que era um indulto, recusou-o, sendo detido por sete meses em
Conselheiro Lafaiete (MG), pelo exercício ilegal da medicina. Continuou a
prática mediúnica mesmo dentro dos muros do presídio, tendo retornado a
Congonhas com prestígio ainda maior[2].
Nessa época, o
estadunidense Henri Belk, fundador de uma fundação para pesquisa de fenômenos
paranormais, acompanhado por Andrija Puharich (ou Henry K. Puharich),
especialista em bioengenharia, deslocaram-se até Congonhas, acompanhados por
dois intérpretes da Universidade do Rio de Janeiro e por Jorge Rizzini,
conhecido pesquisador espírita brasileiro, para iniciar uma pesquisa com Arigó
(1963). Na ocasião, o Dr. Puahrich teve extraído um lipoma de seu cotovelo
esquerdo, em um procedimento indolor que consumiu apenas cinco segundos,
executado com um canivete comum. A incisão de menos de 5 centímetros, com pouco
sangue, não inchou, conforme documentado nítidamente em filme (a cores) por
Rizzini, vindo a cicatrizar completamente, sem infecção.
Em 1968, dois outros
médicos estadunidenses chegaram a Congonhas para complementar as pesquisas: os
Drs. Laurence John e P. Aile Breveter, da William Benk Psychic Foundation.
Mesmo sem ter alcançado uma explicação conclusiva para o fenômeno, comprovaram que a prática do médium não
comportava ilusionismo ou feitiçaria, declarando que 95% dos diagnósticos do
médium eram corretos e que, as operações realizadas com um canivete, sem
qualquer assepsia, só eram possíveis devido à sua sensibilidade, explicável
apenas à luz da parapsicologia.
A técnica
Incorporado, Arigó
utilizava-se de facas e canivetes para extrair em rápidos procedimentos,
quistos e tumores. As incisões eram pequenas, se comparadas aos procedimentos
cirúrgicos praticados à época, muitas vezes menores que o material por elas
extraído. Por vezes, durante a intervenção, Arigó ditava uma receita,
datilografada por um de seus assistentes, para ser entregue ao paciente.
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O Grande Restaurador - Autor: Amélia
Rodrigues - Psicografia de Divaldo Franco
As palavras que Ele pronunciava,
emolduravam-se com os atos que Ele realizava. Identificado com Deus, Suas mãos
produziam as curas mais diversas, e que nunca haviam acontecido antes.
De todo lugar, portanto,
particularmente da Síria, traziam doentes: paralíticos, cegos, surdos,
lunáticos, infelizes de todo porte, que chegavam exibindo suas dores mais
cruéis e padecimentos sem conforto.
Jesus, tomado de compaixão,
atendia-os, ministrando-lhes o bálsamo da misericórdia que escorria pelas mãos
e alterava a tecedura orgânica desorganizada, restaurando-lhes a saúde.
Era natural que, à medida que
libertava os enfermos das suas mazelas, que eles próprios haviam buscado
através da insensatez, da perversidade e do crime, mais necessitados O
buscassem com avidez e tormentos. Ele porém, não atendia a todos quantos se Lhe
apresentassem procurando a recuperação orgânica, emocional ou mental. A Sua era
uma terapia de profundidade, que sempre convocava o paciente a não voltar a
pecar, evitando-se novos comprometimentos tormentosos, para que não acontecesse
nada pior. Essa sim, seria a cura real, a de natureza interior, mediante a
transformação moral, em razão de se encontrar no imo do ser a causa do seu
padecimento.
Conhecendo que todos os seres
procedem de outros caminhos, os mais variados, que foram percorridos pelos
multifários renascimentos carnais, cada qual imprime nos tecidos delicados do
Espírito os atos que praticaram, fazendo jus às ocorrências de dor e sombra em
que se encontravam, assim como das alegrias e da saúde que os visitavam. A
criatura é a semeadora, mas também a ceifeira dos próprios atos, que se
insculpem nos refolhos do ser, desenhando as futuras experiências humanas no
corpo.
Eis porque, nem todos os doentes Lhe
recebiam a atenção que esperavam encontrar. Não estavam em condições de ser
libertados das aflições que engendraram antes para eles próprios, correndo o
risco de, logo que se encontrassem menos penalizados, corressem na busca de
novas inquietações.
A sabedoria de Jesus é inigualável,
porque penetra no âmago dos acontecimentos, de onde retira o conhecimento que
faculta entender o que sucede com cada qual que O procura.
Aqueles homens e mulheres alienados,
de membros paralisados, sem audição, nem claridade ocular, procediam de abismos
morais em que se atiraram espontaneamente, desde que luz em toda criatura a
noção da verdade, do dever e se encontram ínsitos os impulsos do amor e da paz.
Não obstante, a teimosia rebelde despreza os sinais de perigo e impõe os
caprichos da personalidade inquieta, desejando alterar os impositivos das Leis
universais a seu benefício e em detrimento das demais pessoas, no que resultam
os dramas imediatos e futuros que sempre alcançam os infratores.
Jesus não se permitiria alterar os
Soberanos Códigos, beneficiando aqueles que se encontravam incursos nos
resgates não concluídos, deixando outros ao abandono. A Sua é a justiça ideal,
que não privilegia, nem esquece.
Temos a real demonstração no
atendimento ao nado-cego. Aquele homem nascera cego e sofria, mas não
reclamava. Quando Jesus passou próximo a ele, os amigos interrogaram: - Senhor,
quem pecou, ele ou seus pais, para que nascesse cego?
Como ele era cego de nascença, não
poderia ter pecado na atual existência, e igualmente não poderia resgatar
dívidas de seus pais, caso fossem pecadores.
Jesus, que lhe penetrara a
causalidade da cegueira, redargüiu, sereno:
- Nem ele, nem seus pais pecaram, mas
foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. (1)
Tratava-se de um voluntário, que se
apresentava no ministério de Jesus, a fim de que se pudessem manifestar as
obras de Deus, o poder de que se encontrava possuidor o Mestre. E, ato
contínuo, curou o homem, utilizando-se de um processo especial, que pudesse
impressionar os circunstantes.
A Sua autoridade moral produzia
vibrações que afastavam os Espíritos perversos, para os quais, o verbo franco e
gentil não lograva o êxito que se fazia necessário. Perdidos em si mesmo,
conheciam da vida apenas o temor que experimentavam e que infligiam nas suas
vítimas. Outros enfermos, no entanto, ao leve contato das Suas mãos recebiam a
energia vitalizadora, que restaurava o campo vibratório onde se encontravam as
matrizes geradoras das aflições, modificando-lhe as estruturas e reabilitando o
equilíbrio.
Dessa forma, era facultado ao
endividado recuperar-se moralmente pelo bem que pudesse fazer, pela utilidade
de que se tornava portador, auxiliando outras pessoas que dele se acercassem.
A humanidade ainda padece essas
conjunturas aflitivas que merece.
Existem muitos seres humanos que
andam, porém, são paralíticos para o bem, encontrando-se mutilados morais,
dessa maneira, sem interesse por movimentarem a máquina orgânica de que se
utilizam para a própria como a edificação do seu próximo. Caminham, e seus
passos os dirigem para as sombras, a que se atiram com entusiasmo e
expectativas de prazer, imobilizando-se nas paixões dissolventes, que terão de
vencer...
Há outros que pensam, mas a
alucinação faz parte da sua agenda mental: devaneando no gozo, asfixiando-se
nos vapores entorpecentes, longe de qualquer realização enobrecedora.
Intoxicados pela ilusão dos sentidos, não conseguem liberar-se das fixações
perniciosas, que os atraem e os dominam.
... E quantos que têm olhos e
ouvidos, mas apenas se utilizam para os interesses servis a que se entregam,
raramente direcionando a visão para o Alto e a audição para a mensagem de
eterna beleza da vida?
Ainda buscam Jesus nos templos de fé,
a que ocorrem, uma que outra vez, mantendo a fantasia de merecer privilégios,
de desfrutar regalias, sem qualquer compromisso com a realidade, ou expectativa
ditosa para o amanhã, sem a mórbida inclinação para o vício, para a perversão.
Alguns conseguem encontrá-lO e se
fascinam por breves momentos, logo O abandonando, porque não tiveram a sede de
gozo atendida, nem se fizeram capazes de sacrificar a dependência tormentosa, a
fim de serem livres.
Não são poucos aqueles que se
encontram escravizados à infelicidade por simples prazer, a que se acostumaram,
disputando a alegria de permanecer no pantanal das viciações morais.
Estão na luz do dia e deambulam nas
sombras da noite. Possuem razão e discernimento, no entanto, os direcionam
exclusivamente para os apetites apimentados do insaciável gozo.
Vivem iludidos e se exibem,
extravagantes, no palco terrestre, até quando as enfermidades dilaceradoras _
de que ninguém se pode evadir _ ou a morte os dominam e consomem. Despertam,
mais tarde, desiludidos e sem glórias, sem poder, empobrecidos de valores
morais, que nunca os acumularam.
Jesus, é, portanto, o grande
restaurador, mas cada Espírito tem o dever de permitir-se o trabalho de
auto-renovação, em favor da própria felicidade.
A Sua voz continua ecoando na
acústica das almas:
- Vinde a mim... Eu vos aliviarei!
É necessário porém, ir a Ele...
(*) Mateus: 4: 24 e 25. João: 9: 2 e
3. Nota da Autora espiritual.
http://www.oespiritismo.com.br/mensagens/ver.php?id1=558
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