Casa
Espírita Missionários da Luz
Pré-Mocidade 04/04/14
Tema: O método e As Obras Básicas:
Objetivos:
a) Explicar o método adotado por Allan
Kardec na Codificação Espírita
b) Conhecer as Obras Básicas da
Doutrina Espírita
c) Reconhecer a necessidade do estudo
aprofundado das obras básicas da codificação
Bibliografia
-
Obras Póstumas – 2a.Parte – “Minha
Primeira Iniciação no Espiritismo”, “O Livros dos Espíritos”, “A “Revista
Espírita”; “Imitação do Evangelho”; “Minha nova obra sobre a Gênese”; “A Gênese”.
-
O Livro dos Espíritos – Introdução Cap.
VIII, Prolegômenos;
-
O Evangelho Segundo o Espiritismo,
Introdução – Cap. II;
-
O Livro dos Médiuns, Cap. III, item 35
Material
Exemplares de todos os 5 livros da
codificação; cartazes com as obras de Kardec.
Desenvolvimento:
O tema deverá ser abordado através da
exposição dialogada
1.
Prece inicial
2.
Perguntar se alguém ali já escreveu um livro. Como será que é
escrever um livro que não é de ficção literária? Um livro de ensino de um
assunto? Tem alguma lógica para se fazer um livro?
èdeduzir que é preciso um método para se
organizar um conhecimento para passar aos demais, e critério para se concluir
sobre as certezas e o que é só palpite.
- Entregar
a cada dupla um livrinho, com o título de uma das obras básicas, onde as
folhas são pedaços de frases sobre a obra mas em ordem incoerente. Eles
deverão desmanchar o livro e remontar certinho.
- Entregar
a cada dupla, um exemplar real da obra da Codificação Espírita. Deverão
analisar a obra e depois falar dela aos demais, anotando no quadro as
características: objetivo da obra, e do que fala, e para que serve.
ð Ajudá-los (a cada dupla) a
analisar um livro sem ter que lê-lo, apenas pela página inicial e índice dos
assuntos.
- Explicar
que o LE apresenta o eixo principal e as outras 4 obras são desdobramentos
das partes de O LE (levar em cartaz e colar na parede):
Parte
1a – Das Causas Primárias ==> A Gênese (tb Cap. IX, X e XI da Parte 2);
Parte
2a – Do Mundo Espírita ou dos Espíritos ==> O Livro dos Médiuns (a partir do
Cap. VI até o fim);
Parte
3a – Das Leis Morais ==> O Evangelho Segundo o Espiritismo
Parte
4a – Das Esperanças e Consolações ==> O Céu e o Inferno.
- Após
a apresentação dos 5 livros, falar das outras obras e atividades de
Kardec, colando o cartaz na parede:
18/04/1857 – O Livro dos Espíritos;
01/01/1858 – Edita a Revista Espírita –
por 12 anos – até a sua desencarnação;
01/04/1858 – Fundou a 1a. Sociedade
Espírita: Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas;
Jul/1859 – O que é o Espiritismo;
15/01/1861 – O Livro dos Médiuns;
15/01/1862 – O Espiritismo em sua mais
Simples Expressão;
Abr/1864 – O Evangelho Segundo o
Espiritismo;
01/08/1865 – O Céu e o Inferno;
06/01/1868 – A Gênese
Viagens de Kardec para esclarecimento –
1860, 1861, 1862, 1864, 1866 e 1867
- Como
foi que Kardec obteve as informações para fazer esses livros? èDialogar, relembrando a aula da
semana anterior.
O método de Kardec: Experimental
-
Observar, comparar, julgar;
-
dos efeitos, remontar às causas;
-
por dedução e encadeamento lógico dos
fatos;
-
agir com circunspecção e não
levianamente;
-
ser positivista e não idealista.
Levava para cada sessão uma série de perguntas preparadas e
metodicamente dispostas.
Autoridade da DE (Evangelho
Segundo o Espiritismo. Introdução Cap. II)
- controle universal do ensino dos
Espíritos - diversos médiuns; mais de
1000 locais enviaram as mensagens dos Espíritos.
- Concluir
que precisamos estudar as obras para conhecer a DE, e termos instrumentos
para vivermos em paz nesse mundo!
- Prece
final
- Avaliação:
Anexos:
O Livro dos Espíritos – 1857:
Primeira
obra da Codificação Kardequiana. Primeira edição em Paris, em 18 de abril de
1857.
SOBRE A
IMORTALIDADE DA ALMA, A NATUREZA DOS ESPÍRITOS E SUAS RELAÇÕES COM OS HOMENS,
AS LEIS MORAIS, A VIDA PRESENTE, A VIDA FUTURA E O PORVIR DA HUMANIDADE –
SEGUNDO OS ENSINOS DADOS POR ESPÍRITOS SUPERIORES COM O CONCURSO DE DIVERSOS
MÉDIUNS
Na
Introdução Allan Kardec explica a obra, esclarece alguns termos novos, comenta
as dificuldades das primeiras comunicações, no que se refere à psicografia,
comenta e justifica as objeções lançadas sobre a obra; mas é o capítulo VI, que
mais nos chama a atenção, pois em 36 parágrafos, é traçado um Resumo da Doutrina dos Espíritos.
Adentrando-se, propriamente no corpo da obra,
encontramo-la dividida em quatro partes:
Primeira Parte – Das Causas Primárias
Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Do Mundo dos Espíritos
Terceira Parte – Das Leis Morais
Quarta Parte – Das Esperanças e Consolações
O Livro dos Médiuns – 1861:
Primeira
edição em Paris, em 15 janeiro de 1861.
O Livro dos Médiuns no seu frontispício, apresenta o
subtítulo: “Guia dos Médiuns e dos Evocadores” e resume o seu conteúdo assim:
Ensino especial dos Espíritos sobre a Teoria de todos os gêneros de
manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento
da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática
do Espiritismo, constituindo o seguimento de O Livro dos Espíritos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo– 1864:
Primeira
edição em paris, em abril de 1864.
Traz em sua folha de rosto, a síntese de
seu conteúdo que é: “A explicação das máximas do Cristo em concordância com o
Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida”.
O Céu e o Inferno – 1865:
Primeira edição, em Paris, em 01 de Agosto de 1865.
Tem como subtítulo “A justiça Divina
Segundo o Espiritismo”.
Contém, segundo o resumo constante em sua
folha de rosto a seguinte menção: “Exame comparado das doutrinas sobre a
passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas
futuras, sobre os anjos e os demônios, sobre as penas, etc., seguido de
numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte.
A Gênese – 1868:
Primeira edição em Paris, em 06 de janeiro
de 1868.
Traz no respectivo frontispício o título
completo: “A Gênese, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”.
Essa obra se divide nas seguintes partes: Introdução; A Gênese, com doze capítulos;
Os Milagres, com três capítulos e as Predições, também com três capítulos.
Obras Póstumas – 1868:
Primeira edição em Paris, em janeiro de
1890.
Livrinhos:
O Livro dos
Espíritos
Allan Kardec
|
Filosofia Espiritualista
|
Paris, em 18 de abril de 1857
|
SOBRE A
IMORTALIDADE DA ALMA, A NATUREZA DOS ESPÍRITOS E SUAS RELAÇÕES COM OS HOMENS,
AS LEIS MORAIS, A VIDA PRESENTE, A VIDA FUTURA E O PORVIR DA HUMANIDADE –
SEGUNDO OS ENSINOS DADOS POR ESPÍRITOS SUPERIORES COM O CONCURSO DE DIVERSOS
MÉDIUNS
|
Primeira Parte –
Das Causas Primárias
Segunda Parte –
Do Mundo Espírita ou Do Mundo dos Espíritos
Terceira Parte –
Das Leis Morais
Quarta Parte –
Das Esperanças e Consolações
|
Na Introdução Allan Kardec explica a obra, esclarece
alguns termos novos, comenta as dificuldades das primeiras comunicações, no
que se refere à psicografia, comenta e justifica as objeções lançadas sobre a
obra; mas é o capítulo VI, que mais nos chama a atenção, pois em 36
parágrafos, é traçado um Resumo da
Doutrina dos Espíritos.
|
O Livro
dos
Médiuns
|
O Livro dos Médiuns no seu
frontispício, apresenta o subtítulo: “Guia dos Médiuns e dos Evocadores”
|
Paris,
em 15 janeiro de 1861
|
os meios de comunicação com o mundo
invisível, o desenvolvimento da mediunidade,
|
as dificuldades e os tropeços que se
podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento de O
Livro dos Espíritos.
|
e resume o seu conteúdo assim: Ensino
especial dos Espíritos sobre a Teoria de todos os gêneros de manifestações,
|
O Evangelho Segundo o Espiritismo
|
e suas
aplicações às diversas circunstâncias da vida”.
|
em concordância
com o Espiritismo
|
“A explicação das máximas do Cristo
|
paris, em abril
de 1864
|
Traz em sua
folha de rosto, a síntese de seu conteúdo que é:
|
O Céu e o Inferno
|
sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca
da situação real da alma durante e depois da morte.
|
Tem como
subtítulo “A justiça Divina Segundo o Espiritismo”.
|
sobre as
penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios,
|
Paris, em 01 de Agosto de 1865
|
“Exame comparado
das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual,
|
.
A Gênese
|
Introdução; A Gênese, com doze capítulos;
|
Essa obra se divide
nas seguintes partes:
|
Paris, em 06 de
janeiro de 1868.
|
“A Gênese, Os
Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”
|
Os Milagres, com
três capítulos e as Predições, também com três capítulos.
|
( 1 )
“Foi nessas
reuniões que comecei os meus estudos sérios de Espiritismo, menos, ainda, por
meio de revelações, do que de observações. Apliquei a essa nova ciência, como o
fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas;
observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos
procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos,
não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as
dificuldades da questão. Foi assim que procedi sempre em meus trabalhos
anteriores, desde a idade de 15 a 16 anos. Compreendi, antes de tudo, a
gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave
do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da
Humanidade, a solução que eu procurara em toda a minha vida. Era, em suma, toda
uma revolução nas idéias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a
maior circunspeção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para
não me deixar iludir.”
(Obras Póstumas, 2a.Parte “A
MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)
( 2 )
“Vi logo que cada
Espírito, em virtude da sua posição pessoal e de seus conhecimentos, me
desvendava uma face daquele mundo, do mesmo modo que se chega a conhecer o
estado de um país, interrogando habitantes seus de todas as classes, não
podendo um só, individualmente, informar-nos de tudo. Compete ao observador formar
o conjunto, por meio dos documentos colhidos de diferentes lados, colecionados,
coordenados e comparados uns com outros. Conduzi-me, pois, com os Espíritos,
como houvera feito com homens. Para mim, eles foram, do menor ao maior, meios
de me informar e não reveladores predestinados.
Tais as
disposições com que empreendi meus estudos e neles prossegui sempre. Observar,
comparar e julgar, essa a regra que constantemente segui.”
(Obras Póstumas,
2a.Parte “A MINHA
PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)
( 3 )
“Levava para cada
sessão uma série de questões preparadas e metodicamente dispostas. Eram sempre
respondidas com precisão, profundeza e lógica. (...). Foram aquelas mesmas
questões que, sucessivamente desenvolvidas e completadas, constituíram a base
de O Livro dos Espíritos.”
(Obras Póstumas,
2a.Parte “A MINHA
PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)
(
4 )
“Estava concluído,
em grande parte, o meu trabalho e tinha as proporções de um livro. Eu, porém,
fazia questão de submetê-lo ao exame de outros Espíritos, com o auxilio de
diferentes médiuns. (...). Tendo-me as circunstâncias posto em relação com
outros médiuns, sempre que se apresentava ocasião eu a aproveitava para propor
algumas das questões que me pareciam mais espinhosas. Foi assim que mais de
dez médiuns prestaram concurso a esse trabalho. Da comparação e da fusão de
todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes retocadas no
silêncio da meditação, foi que elaborei a primeira edição de O Livro dos
Espíritos, entregue à publicidade em 18 de abril de 1857.”
(Obras Póstumas,
2a.Parte “A MINHA
PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)
( 5 )
“O primeiro exame comprobativo é, pois,
sem contradita, o da razão, ao qual cumpre se submeta, sem exceção, tudo o que
venha dos Espíritos. Toda teoria em manifesta contradição com o bom senso, com
uma lógica rigorosa e com os dados positivos já adquiridos, deve ser rejeitada,
por mais respeitável que seja o nome que traga como assinatura.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)
( 6 )
“A concordância no que ensinem os
Espíritos é, pois, a melhor comprovação. Importa, no entanto, que ela se dê em
determinadas condições. (...) Uma só garantia séria existe para o
ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles
façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns
aos outros e em vários lugares.” (O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)
( 7 )
“Prova a experiência que, quando um
principio novo tem de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em
diversos pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à forma, quanto
ao fundo.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)
( 8 )
“Também não é porque um princípio nos
foi ensinado que, para nós, ele exprime a verdade, mas porque recebeu a sanção
da concordância. Na posição em que nos encontramos, a receber comunicações de
perto de mil centros espíritas sérios, disseminados pelos mais diversos pontos
da Terra, achamo-nos em condições de observar sobre que principio se estabelece
a concordância. Essa observação é que nos tem guiado até hoje e é a que nos
guiará em novos campos que o Espiritismo terá de explorar.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)
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