segunda-feira, 13 de março de 2017

O método e As Obras Básicas

Casa Espírita Missionários da Luz
Pré-Mocidade                                                                                                        04/04/14

Tema: O método e As Obras Básicas:
           
Objetivos:
a) Explicar o método adotado por Allan Kardec na Codificação Espírita
b) Conhecer as Obras Básicas da Doutrina Espírita
c) Reconhecer a necessidade do estudo aprofundado das obras básicas da codificação

Bibliografia
-        Obras Póstumas – 2a.Parte – “Minha Primeira Iniciação no Espiritismo”, “O Livros dos Espíritos”, “A “Revista Espírita”; “Imitação do Evangelho”; “Minha nova obra sobre a Gênese”; “A Gênese”.
-        O Livro dos Espíritos – Introdução Cap. VIII, Prolegômenos;
-        O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II;
-        O Livro dos Médiuns, Cap. III, item 35

Material
Exemplares de todos os 5 livros da codificação; cartazes com as obras de Kardec.

Desenvolvimento:

O tema deverá ser abordado através da exposição dialogada

1.   Prece inicial
2.   Perguntar se alguém ali já escreveu um livro. Como será que é escrever um livro que não é de ficção literária? Um livro de ensino de um assunto? Tem alguma lógica para se fazer um livro?
èdeduzir que é preciso um método para se organizar um conhecimento para passar aos demais, e critério para se concluir sobre as certezas e o que é só palpite.

  1. Entregar a cada dupla um livrinho, com o título de uma das obras básicas, onde as folhas são pedaços de frases sobre a obra mas em ordem incoerente. Eles deverão desmanchar o livro e remontar certinho.

  1. Entregar a cada dupla, um exemplar real da obra da Codificação Espírita. Deverão analisar a obra e depois falar dela aos demais, anotando no quadro as características: objetivo da obra, e do que fala, e para que serve.

ð  Ajudá-los (a cada dupla) a analisar um livro sem ter que lê-lo, apenas pela página inicial e índice dos assuntos.

  1. Explicar que o LE apresenta o eixo principal e as outras 4 obras são desdobramentos das partes de O LE (levar em cartaz e colar na parede):
Parte 1a – Das Causas Primárias ==> A Gênese (tb Cap. IX, X e XI da Parte 2);
Parte 2a – Do Mundo Espírita ou dos Espíritos ==> O Livro dos Médiuns (a partir do Cap. VI até o fim);
Parte 3a – Das Leis Morais ==> O Evangelho Segundo o Espiritismo
Parte 4a – Das Esperanças e Consolações ==> O Céu e o Inferno.




  1. Após a apresentação dos 5 livros, falar das outras obras e atividades de Kardec, colando o cartaz na parede:

18/04/1857 – O Livro dos Espíritos;
01/01/1858 – Edita a Revista Espírita – por 12 anos – até a sua desencarnação;
01/04/1858 – Fundou a 1a. Sociedade Espírita: Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas;
Jul/1859 – O que é o Espiritismo;
15/01/1861 – O Livro dos Médiuns;
15/01/1862 – O Espiritismo em sua mais Simples Expressão;
Abr/1864 – O Evangelho Segundo o Espiritismo;
01/08/1865 – O Céu e o Inferno;
06/01/1868 – A Gênese
Viagens de Kardec para esclarecimento – 1860, 1861, 1862, 1864, 1866 e 1867


  1. Como foi que Kardec obteve as informações para fazer esses livros? èDialogar, relembrando a aula da semana anterior.
O método de Kardec: Experimental
-       Observar, comparar, julgar;
-       dos efeitos, remontar às causas;
-       por dedução e encadeamento lógico dos fatos;
-       agir com circunspecção e não levianamente;
-       ser positivista e não idealista.
Levava para cada sessão uma série de perguntas preparadas e metodicamente dispostas.

Autoridade da DE (Evangelho Segundo o Espiritismo. Introdução Cap. II)
- controle universal do ensino dos Espíritos - diversos médiuns; mais de 1000 locais enviaram as mensagens dos Espíritos.

  1. Concluir que precisamos estudar as obras para conhecer a DE, e termos instrumentos para vivermos em paz nesse mundo!

  1. Prece final
  2. Avaliação:

Anexos:


           O Livro dos Espíritos – 1857:

            Primeira obra da Codificação Kardequiana. Primeira edição em Paris, em 18 de abril de 1857.
            SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA, A NATUREZA DOS ESPÍRITOS E SUAS RELAÇÕES COM OS HOMENS, AS LEIS MORAIS, A VIDA PRESENTE, A VIDA FUTURA E O PORVIR DA HUMANIDADE – SEGUNDO OS ENSINOS DADOS POR ESPÍRITOS SUPERIORES COM O CONCURSO DE DIVERSOS MÉDIUNS
            Na Introdução Allan Kardec explica a obra, esclarece alguns termos novos, comenta as dificuldades das primeiras comunicações, no que se refere à psicografia, comenta e justifica as objeções lançadas sobre a obra; mas é o capítulo VI, que mais nos chama a atenção, pois em 36 parágrafos, é traçado um Resumo da Doutrina dos Espíritos.

            Adentrando-se, propriamente no corpo da obra, encontramo-la dividida em quatro partes:
Primeira Parte – Das Causas Primárias
Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Do Mundo dos Espíritos
Terceira Parte – Das Leis Morais
Quarta Parte – Das Esperanças e Consolações

           O Livro dos Médiuns – 1861:

            Primeira edição em Paris, em 15 janeiro de 1861.
            O Livro dos Médiuns no seu frontispício, apresenta o subtítulo: “Guia dos Médiuns e dos Evocadores” e resume o seu conteúdo assim: Ensino especial dos Espíritos sobre a Teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento de O Livro dos Espíritos.

           O Evangelho Segundo o Espiritismo– 1864:

            Primeira edição em paris, em abril de 1864.
      Traz em sua folha de rosto, a síntese de seu conteúdo que é: “A explicação das máximas do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida”.

          O Céu e o Inferno – 1865:

      Primeira edição, em Paris, em  01 de Agosto de 1865.
      Tem como subtítulo “A justiça Divina Segundo o Espiritismo”.
      Contém, segundo o resumo constante em sua folha de rosto a seguinte menção: “Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte.

           A Gênese – 1868:

      Primeira edição em Paris, em 06 de janeiro de 1868.
      Traz no respectivo frontispício o título completo: “A Gênese, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”.
      Essa obra se divide nas seguintes partes: Introdução; A Gênese, com doze capítulos; Os Milagres, com três capítulos e as Predições, também com três capítulos.

           Obras Póstumas – 1868:

      Primeira edição em Paris, em janeiro de 1890.


Livrinhos:




O Livro dos Espíritos
Allan Kardec





Filosofia Espiritualista

Paris, em 18 de abril de 1857

SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA, A NATUREZA DOS ESPÍRITOS E SUAS RELAÇÕES COM OS HOMENS, AS LEIS MORAIS, A VIDA PRESENTE, A VIDA FUTURA E O PORVIR DA HUMANIDADE – SEGUNDO OS ENSINOS DADOS POR ESPÍRITOS SUPERIORES COM O CONCURSO DE DIVERSOS MÉDIUNS
Primeira Parte – Das Causas Primárias
Segunda Parte – Do Mundo Espírita ou Do Mundo dos Espíritos
Terceira Parte – Das Leis Morais
Quarta Parte – Das Esperanças e Consolações
Na Introdução Allan Kardec explica a obra, esclarece alguns termos novos, comenta as dificuldades das primeiras comunicações, no que se refere à psicografia, comenta e justifica as objeções lançadas sobre a obra; mas é o capítulo VI, que mais nos chama a atenção, pois em 36 parágrafos, é traçado um Resumo da Doutrina dos Espíritos.




O Livro
dos
Médiuns
O Livro dos Médiuns no seu frontispício, apresenta o subtítulo: “Guia dos Médiuns e dos Evocadores”


Paris,
em 15 janeiro de 1861


os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade,

as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo, constituindo o seguimento de O Livro dos Espíritos.

e resume o seu conteúdo assim: Ensino especial dos Espíritos sobre a Teoria de todos os gêneros de manifestações,



O Evangelho Segundo o Espiritismo
e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida”.

em concordância com o Espiritismo
“A explicação das máximas do Cristo
paris, em abril de 1864
Traz em sua folha de rosto, a síntese de seu conteúdo que é:




O Céu e o Inferno
sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte.
Tem como subtítulo “A justiça Divina Segundo o Espiritismo”.
sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e os demônios,
Paris, em  01 de Agosto de 1865
“Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual,
.
     

A Gênese
Introdução; A Gênese, com doze capítulos;
Essa obra se divide nas seguintes partes:

Paris, em 06 de janeiro de 1868.
“A Gênese, Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”
Os Milagres, com três capítulos e as Predições, também com três capítulos.






(   1   )
Foi nessas reuniões que comecei os meus estudos sérios de Espiritismo, menos, ainda, por meio de revelações, do que de observações. Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão. Foi assim que procedi sempre em meus trabalhos anteriores, desde a idade de 15 a 16 anos. Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução que eu procurara em toda a minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas idéias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspeção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir.”   (Obras Póstumas, 2a.Parte “A MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)


(   2   )
Vi logo que cada Espírito, em virtude da sua posição pessoal e de seus conhecimentos, me desvendava uma face daquele mundo, do mesmo modo que se chega a conhecer o estado de um país, interrogando habitantes seus de todas as classes, não podendo um só, individualmente, informar-nos de tudo. Compete ao observador formar o conjunto, por meio dos documentos colhidos de diferentes lados, colecionados, coordenados e comparados uns com outros. Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como houvera feito com homens. Para mim, eles foram, do menor ao maior, meios de me informar e não reveladores predestinados.
Tais as disposições com que empreendi meus estudos e neles prossegui sempre. Observar, comparar e julgar, essa a regra que constantemente segui.
(Obras Póstumas, 2a.Parte “A MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)


 (   3   )
Levava para cada sessão uma série de questões preparadas e metodicamente dispostas. Eram sempre respondidas com precisão, profundeza e lógica. (...). Foram aquelas mesmas questões que, sucessivamente desenvolvidas e completadas, constituíram a base de O Livro dos Espíritos.
(Obras Póstumas, 2a.Parte “A MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)


 (   4   )
Estava concluído, em grande parte, o meu trabalho e tinha as proporções de um livro. Eu, porém, fazia questão de submetê-lo ao exame de outros Espíritos, com o auxilio de diferentes médiuns. (...). Tendo-me as circunstâncias posto em relação com outros médiuns, sempre que se apresentava ocasião eu a aproveitava para propor algumas das questões que me pareciam mais espinhosas. Foi assim que mais de dez médiuns prestaram concurso a esse trabalho. Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes retocadas no silêncio da meditação, foi que elaborei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, entregue à publicidade em 18 de abril de 1857.
(Obras Póstumas, 2a.Parte “A MINHA PRIMEIRA INICIAÇÃO NO ESPIRITISMO”)


 (   5   )
“O primeiro exame comprobativo é, pois, sem contradita, o da razão, ao qual cumpre se submeta, sem exceção, tudo o que venha dos Espíritos. Toda teoria em manifesta contradição com o bom senso, com uma lógica rigorosa e com os dados positivos já adquiridos, deve ser rejeitada, por mais respeitável que seja o nome que traga como assinatura.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)


 (   6   )
“A concordância no que ensinem os Espíritos é, pois, a melhor comprovação. Importa, no entanto, que ela se dê em determinadas condições. (...) Uma garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.”                                             (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)


 (  7   )
“Prova a experiência que, quando um principio novo tem de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à forma, quanto ao fundo.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)



 (   8   )
“Também não é porque um princípio nos foi ensinado que, para nós, ele exprime a verdade, mas porque recebeu a sanção da concordância. Na posição em que nos encontramos, a receber comunicações de perto de mil centros espíritas sérios, disseminados pelos mais diversos pontos da Terra, achamo-nos em condições de observar sobre que principio se estabelece a concordância. Essa observação é que nos tem guiado até hoje e é a que nos guiará em novos campos que o Espiritismo terá de explorar.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução – Cap. II)



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