segunda-feira, 13 de março de 2017

Allan Kardec e as Mesas Girantes

Casa Espírita Missionários da Luz
Mocidade - a partir dos 15 anos           –   10/03/2017

Tema:   Allan Kardec e as Mesas Girantes                                           Evangelizadora: Lilia
                      
Objetivos:
Conhecer como começou o trabalho da Codificação Espírita;
Conhecer o perfil de Allan Kardec;
Perceber que a mediunidade sempre existiu.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos – Introdução, Cap. III e VIII
E.S.E. - – Introdução, Cap. II
LM,  Cap II
Obras Póstumas – biografia de Allan Kardec
O que é o Espiritismo. 22. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1980, ‘Biografia de Allan Kardec’ por Henri Sausse.
Allan Kardec, de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen
Material: exemplares de O LE, papel e caneta, um exemplar do Evangelho, LM e um de Obras Póstumas.

1.     Dar as boas vindas ao grupo, e ver as novidades da semana.
Prece inicial.

2.     Apresentar ao grupo o tema da noite: ‘Allan Kardec e as Mesas Girantes’. Esse é um tema que vemos todos os anos, pois sempre tem que esteja chegando e não saiba ainda como começou a DE.
Vamos desenvolver o tema a partir das contribuições de cada um sobre o assunto.

Propor então a divisão da turma em dois grupos, ficando cada grupo com um subtema:
i.              Allan Kardec – biografia básica; perfil
ii.             Mesas Girantes e a DE

Os exemplares de ‘O Livro dos Espíritos’ estão à disposição, caso queiram consultar. Também O Evangelho, LM e Obras Póstumas.
Tem papel e canetas se quiserem anotar os pontos principais.

20 minutos para cada grupo levantar as informações que o grupo já contém e preparar uma apresentação do conteúdo (uma aula!)

Depois, cada grupo dará a aula de seu tema, podendo o outro grupo fazer perguntas se ficar com dúvidas.

3.     Apresentação dos grupos.
4.     Prece final, passes.
5.     Avaliação
Aula para 5 jovens com boa participação.

6.     Anexos

Biografia de Kardec:
Onde nasceu Kardec?        -  Lion, França, em  03 de outubro de 1804, de tradicional família francesa de magistrados e professores, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail e de Jeanne Lonise Duhamel.
Morreu em 31/03/1869, vitimado por um aneurisma fulminante.
Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas.

Qual o verdadeiro nome de Allan Kardec? - Hippolyte Leon Denizard Rivail.
Em qual país Kardec concluiu seus estudos - Suíça

Qual o célebre educador com quem Kardec estudou na Suíça? – Pestalozzi
O instituto desse abalizado mestre era um dos mais famosos e respeitados em toda a Europa, reputado como escola modelo, por onde passaram sábios escritores do Velho Continente. Desde cedo Hippolyte Léon tornou-se um dos mais eminentes discípulos de Pestallozzi, um colaborador inteligente e dedicado, que exerceria, mais tarde, grande influencia sobre o ensino da França.

Qual a profissão de Allan Kardec? – Professor
Como pedagogo, no primeiro período da sua vida, Rivail publica numerosos livros didáticos.  Apresenta, na mesma época, planos e métodos referentes à reforma do ensino frances. Entre as obras publicadas, destacam-se: Curso Teórico e Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Catecismo Gramatical da Língua Francesa, alem de programas de cursos ordinários de física, química e astronomia e fisiologia.

Idiomas que Kardec falava além do francês - Alemão, Italiano
Esposa de Allan Kardec – Amelie Gabrielle Boudet, que era professora também. Não tiveram filhos.

Kardec ajudava os estudantes pobres, dando aulas gratuitamente.
De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc..

Qual a origem do pseudônimo Allan Kardec? - sacerdote druida em antiga encarnação de Kardec.

Kardec e a DE:
ð  aos 50 anos, em 1855, Kardec houve falar pela primeira vez das mesas girantes, através de seu amigo, o Sr.Fortier, um pesquisador do magnetismo. Foi quando começou a estudar o fenômeno.
ð  Recebendo de alguns pesquisadores, 50 cadernos de diversas comunicações recebidas, se dedica à tarefa de organizá-las de forma didática.
ð  Tendo adquirido, no estudo das ciências exatas, o hábito de examinar, antes de negar ou afirmar a priori, estudou a nova ciência nos íntimos detalhes.
Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular. 
Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.

Suas obras principais sobre a DE são:
O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861);
O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864);
O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865);
A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868);
A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.


Mesas Girantes e a DE:
“Em 1853, a Europa inteira tinha as atenções gerais convergidas para o fenômeno das chamadas mesas girantes e dançantes, considerado o “maior acontecimento do século” pleo Revmo. Padre Ventura de Raulica, então o mais ilustre representante da teologia e da filosofia católicas. Em toda palestra havia sempre referência às mesas fantásticas...” ( Allan Kardec, de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen).
“A imprensa informava e tecia largos comentários acerca das estranhas manifestações, e, a não ser o grande físico inglês Faraday, o sábio químico Chevreul, o conde de Gasparin, o marquês de Mirville, o abade Moigno, Arago, Babinet e alguns outros eminentes homens de ciência, bem poucos se importavam em descobrir-lhes as causas, em explicá-las, a maioria dos acadêmicos olhando os fenômenos com superioridade e desdém...” ( Allan Kardec, de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen).
Este fenômeno, que parece ter sido notado primeiramente na América, ou melhor, que se repetiu nesse país, porquanto a História prova que ele remonta à mais alta antigüidade, se produziu rodeado de circunstâncias estranhas, tais como ruídos insólitos, pancadas sem nenhuma causa ostensiva. Em seguida, propagou-se rapidamente pela Europa e pelas partes do mundo. A princípio quase que só encontrou incredulidade, porém, ao cabo de pouco tempo, a multiplicidade das experiências não mais permitiu lhe pusessem em dúvida a realidade. “ (O Livro do Espíritos – Introdução III).

Durante algum tempo esse fenômeno entreteve a curiosidade dos salões. Depois, aborreceram-se dele e passaram a cultivar outras distrações, porquanto apenas o consideravam como simples distração. (LM, item 60)

Para que o fenômeno se produza, faz-se mister a intervenção de uma ou muitas pessoas dotadas de especial aptidão, que se designam pelo nome de médiuns. O número dos cooperadores em nada influi, a não ser que entre eles se encontrem alguns médiuns ignorados. (LM, item 61)
Muitas vezes, um poderoso médium produzirá sozinho mais do que vinte outros juntos. Basta-lhe colocar as mãos na mesa para que, no mesmo instante, ela se mova, erga, revire, dê saltos, ou gire com violência. (LM, item 61).

Quando, numa reunião, se quer experimentar, devem todos, muito simplesmente, sentar-se ao derredor da mesa e colocar-lhe em cima, espalmadas, as mãos, sem pressão, nem esforço muscular. A princípio, como se ignorassem as causas do fenômeno, recomendavam muitas precauções, que depois se verificou serem absolutamente inúteis. Tal, por exemplo, a alternação dos sexos; tal, também, o contacto entre os dedos mínimos das diferentes pessoas, de modo a formar uma cadeia ininterrupta. Esta última precaução parecia necessária, quando se acreditava na ação de uma espécie de corrente elétrica. Depois, a experiência lhe demonstrou a inutilidade. (LM, item 62)

Apenas o volume da mesa deve ser levado em conta, mas tão-somente no caso em que a força mediúnica seja insuficiente para vencer-lhe a resistência. (LM, item 63)

Quando o efeito começa a produzir-se, geralmente se ouve um pequeno estalido na mesa; sente-se como que um frêmito, que é o prelúdio do movimento. Tem-se a impressão de que ela se esforça por despregar-se do chão; depois, o movimento de rotação se acentua e acelera ao ponto de adquirir tal rapidez, que os assistentes se vêem nas maiores dificuldades para acompanhá-lo. Uma vez acentuado o movimento, podem eles afastar-se da mesa, que esta continua a mover-se em todos os sentidos, sem contacto.

Doutras vezes, ela se agita e ergue, ora num pé, ora noutro, e, em seguida, retoma suavemente a sua posição natural. Doutras, entra a oscilar, imitando o duplo balanço de um navio. Doutras, afinal, mas para isto necessário se faz considerável força mediúnica, se destaca completamente do solo e se mantém equilibrada no espaço, sem nenhum ponto de apoio, chegando mesmo, não raro, a elevar-se até o forro da casa, de modo a ser possível passar-se-lhe por baixo. Depois, desce lentamente, baloiçando-se como o faria uma folha de papel, ou, senão, cai violentamente e se quebra, o que prova de modo patente que os que presenciam o fenômeno não são vítimas de uma ilusão de ótica. (LM, item 63)

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