segunda-feira, 25 de abril de 2016

Suicidio

Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade – 22/04/2016

Tema: Suicídio

Objetivos:
- Informar que o suicídio já é caso de saúde pública pela OMS;
- Refletir sobre a importância de considerar a dor moral dos que tentam se matar e a necessidade de buscar ajuda especializada;
- Levá-los a refletir sobre a importância do sentido existencial como prevenção do suicídio.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, perg 943 à 957, (Desgosto da Vida. Suicídio)
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap V – BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS, itens 14 à 17 - ‘O Suicídio e a Loucura’
Psicologia da Gratidão, Cap. 7, item “Sonos de Felicidade e Significado Existencial’, cap. 8 -Introdução e cap 11 – Introdução.

Material:

Desenvolvimento:
1.      Hora da novidade e Prece Inicial
2.      Motivação: ler a página do Momento Espírita
è será que quem pensa em morrer, lembra de seus familiares?
è o que será que leva um jovem a querer morrer? è anotar as respostas no quadro..

3.      Desenvolver o tema com exposição dialogada
Relatar o caso que o André Trigueiro contou na conferência estadual espírita (PR) em 2016:

Um jovem de 16 anos em POA, tentou o suicídio mas foi socorrido a tempo. Filho único, condições econômicas boas. Todos ficaram perplexos com o fato. O motivo: uma dor atroz e, que ele mesmo, não sabia explicar.
Psiquiatra e pais vigilantes. Ele deu sinais de melhoras, começou a paquerar uma menina, comprou entrada para um show de uma banda que gostava. Pediu aos pais para fazer uma festa de aniversário em casa, com os amigos, sem os pais.
Sozinho em casa, tentou e dessa vez, conseguiu se suicidar.

ð Será que a informação da imortalidade da alma é capaz de reduzir a dor dos que tentam se matar?  èdeixar que falem...
Não podemos desconsiderar a dor dos que perdem o sentido da vida!
èé preciso buscar ajuda!

Atualmente, o suicídio é caso de saúde pública.
      Segundo André Trigueiro, existem mais casos de suicídios no mundo, do que homicídios e mortes em conflitos armados. Informa também que as estatísticas mostram que majoritariamente, os suicidas são materialistas.

Existem muitas causas para o suicídio, uma delas é a depressão.
èdepressão é diferente de estado depressivo, que faz parte da vida. Sofrer é humano! Dor e sofrimento são convites ao crescimento, à reflexão.
èa depressão é uma doença que atinge o cérebro; precisa de cuidados médicos. Oração só, passes apenas, conhecimento espírita, não resolvem!!! Auxiliam muito, pois  na maior parte dos casos, há obsessão envolvida.

Outra causa, é o uso de drogas. Tudo o que altera o sistema nervoso: drogas lícitas e ilícitas! Bebidas, fumo, drogas...
O Brasil é campeão de farmácia por m2!!! Campeão de auto-medicação!
ètoda droga gera dependência!

Outra causa é falta de nutrição emocional.... Falta de afeto, de ser notado, querido, como fala a mensagem inicial.

4.            Conclusão: Como a DE pode auxiliar como profilaxia ao suicídio?
èlevando à reflexão sobre o sentido existencial! Nós somos Espíritos imortais, e só estamos reencarnados por um objetivo de ordem moral! Não somos daqui! É tudo transitório!
Essa lucidez, essa conscientização, nos auxilia a evitarmos a perda do sentido existencial.

5.            Ler pausadamente o texto de Joanna no início do cap. 11:
“Não havendo ideais relevantes, o sentido existencial é tímido, contentando-se com as satisfações orgânicas e os prazeres dos instintos, encarcerados nas sensações. Faltando a capacidade da estesia e da estética, da emotividade superior, a sombra mantém-se vigilante e ativa, elegendo apenas aquilo que lhe basta, fazendo o ser humano transitar entre as alegrias sensoriais e os desencantos físicos. Enquanto, porém, consegue manter os gozos, tudo segue bem e lhe é suficiente até o instante em que outros fenômenos inevitáveis, aqueles que atingem o corpo no processo degenerativo, tais como as enfermidades, os transtornos emocionais, as dificuldades sociais e a perda daquilo em que se compraz, transformam a caminhada terrestre num martírio, num verdadeiro sofrimento em que a revolta e a queixa se instalam perversamente.”
èdebater com a turma esse trecho de Joanna.

6.            Prece final.

Avaliação:
Aula para 4 jovens com participação, mas sem grandes empolgações. Se interessam mais pelas condições do Espírito suicida no PE.



A maior dor

Qual é a maior dor?  Você já pensou nisso?

Um jovem deixou um bilhete aos familiares, pouco antes de cometer suicídio, e expressou no papel o que estava sentindo.
Disse ele que a maior dor na vida não é morrer, mas ser ignorado.
É perder alguém que nos amava e que deixou de se importar conosco. É ser deixado de lado por quem tanto nos apoiava e constatar que esse é o resultado da nossa negligência.
A maior dor na vida não é morrer, mas ser esquecido. É ficar sem um cumprimento após uma grande conquista.
É não ter um amigo telefonando só para dizer "olá".
É ver a indiferença num rosto quando abrimos nosso coração.
O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos, sempre muito ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar e nos ajudar a reerguer o nosso ânimo.
É quando parece que nas aflições estamos sozinhos com as nossas tristezas.
Muitas dores nos afetam, mas isso pode parecer mais leve quando alguém nos dá atenção.
É bem possível que esse jovem tenha tido seus motivos para escrever o que escreveu.
Todavia, em nenhum momento deve ter pensado naqueles que o rodeavam.
Se pudesse sentir a dor de um coração de mãe dilacerado ante o corpo sem vida do filho amado...
Se pudesse experimentar o sofrimento de um pai que tenta, em vão, saber do filho morto o que o levou a tamanho desatino...
Se sentisse o desespero de um irmão que busca resposta nos lábios imóveis do ser que lhe compartilhou a infância...
Se pudesse suportar, ainda que por instantes, a dor de um amigo sincero a contemplar seus lábios emudecidos no caixão, certamente mudaria seu conceito sobre a maior dor.
Se você pensa que está passando pela maior dor que alguém pode experimentar, considere o seguinte:
Uma mãe que chora sobre o corpo do filho querido que foi alvo das bombas assassinas, em nome das guerras frias e cruéis.
Uma criança debruçada sobre o corpo inerte da mãe atingida por granadas mortíferas.
Um órfão de guerra que é obrigado a empunhar as mesmas armas que aniquilaram seus pais...
Um pai de família que assiste o assassinato dos seus, de mãos amarradas.
Enfim, pense um pouco nessas outras dores...
Pense um pouco nos tantos corações que sofrem dores mais amargas que as suas.
E se ainda assim você estiver certo de que a sua dor é maior, lembre-se daquela mãe que um dia assistiu a crucificação do filho inocente, sem poder fazer nada.
Lembre-se também daquele que suportou a cruz do martírio mas não perdeu a confiança no pai, que tudo sabe.
E se ainda assim você achar que é o maior dos sofredores, considere que talvez o egoísmo esteja prejudicando a sua visão.
Pense nisso!
Descobrir qual é a maior dor, é muito difícil.
Mas a maior decepção é fácil de deduzir.
É a daqueles que se suicidam pensando que extinguirão a vida e com ela todos os problemas.
Esses saem do corpo, mas, indubitavelmente, não saem da vida e, muito menos, acabam com os problemas.
Portando, por mais difícil que esteja a situação, nunca vale a pena buscar essa porta falsa, chamada suicídio.
É importante lembrar sempre:
por mais escura e longa que seja a noite, o sol sempre volta a brilhar.
E por mais que pensemos estar na solidão, temos sempre conosco um amigo fiel e dedicado que jamais nos abandona: o Meigo Rabi da Galiléia.


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