Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade1 14 à 17 anos – 21/10/2011
Tema: Lei de Liberdade – Pensamento e Consciência
Objetivos:
Identificar Liberdade e seus limites;
Perceber a responsabilidade que temos pelo uso de nossa liberdade;
Identificar no pensamento, o exercício da liberdade sem limites, mas com responsabilidade;
Identificar a consciência como um pensamento oculto do ser, que o dirige.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs. 833 à 837, 843
Material:
1.Prece inicial
2.Motivação inicial:
Iniciar dizendo que nosso tema é a Liberdade, uma lei de Deus, e que gostaria que cada um dissesse como se sentiria totalmente livre.
Anotar no quadro, ou em um papel, o que forem falando.
Perguntar o que eles sabem da Lei de Liberdade na ótica da DE.
3.Desenvolvimento:
Abordar o assunto através das perguntas e respostas de o LE.
Levar as perguntas e as respostas em tiras de papel separadas e distribuir à turma.
Montar dois grupos: um com as perguntas e outro com as respostas.
A pergunta deve ser lida e o grupo deve tentar responder.
Depois quem tem as respostas deve procurar a resposta correta.
Perg. 825. Haverá no mundo posições em que o homem possa afirmar gozar de absoluta liberdade?
“Não, porque todos precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes.”
Perg.826. Em que condições poderia o homem gozar de absoluta liberdade?
“Nas do eremita no deserto. Desde que juntos estejam dois homens, há entre eles direitos recíprocos que lhes cumpre respeitar; não mais, portanto, qualquer deles goza de liberdade absoluta.”
Perg.833. Haverá no homem alguma coisa que escape a todo constrangimento e pela qual goze ele de absoluta liberdade?
“No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. Pode-se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo.”
Perg.834. É responsável o homem pelo seu pensamento?
“Perante Deus, é. Somente a Deus sendo possível conhecê-lo, ele o condena ou absolve, segundo a sua justiça.”
Perg.837. Que é o que resulta dos embaraços que se oponham à liberdade de consciência?
“Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar, fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.”
Perg. 839. Será repreensível aquele que escandalize com a sua crença um outro que não pensa como ele?
“Isso é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento.”
Perg.841. Para respeitar a liberdade de consciência, dever-se-á deixar que se propaguem doutrinas perniciosas, ou poder-se-á, sem atentar contra aquela liberdade, procurar trazer ao caminho da verdade os que se transviaram obedecendo a falsos princípios?
“Certamente que podeis e até deveis; mas, ensinai, a exemplo de Jesus, servindo-vos da brandura e da persuasão e não da força, o que seria pior do que a crença daquele a quem desejaríeis convencer. Se alguma coisa se pode impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos que o melhor meio de fazê-los admitidos seja obrar com violência. A convicção não se impõe.”
Na perg.834, os Espíritos responderam que somos responsáveis pelo nosso pensamento.
Por que somos responsáveis?
==> pq o nosso pensamento é força criadora. Criamos o que pensamos.
As construções do mundo espiritual não são obra dos pensamentos dos Espíritos que ali vivem?
Então, pensamento é real. Vamos ver um caso de André Luiz em que o pensamento gera forças vivas.
Refere-se André Luiz a um caso de dominação telepática em Nos Domínios da Mediunidade.
O casal janta na companhia das três filhas. O marido está alheio à conversação que se faz animada em torno da mesa, mantém ar de enfado, olhar distante. Após ler os jornais, prepara-se para sair. A mulher fica decepcionada, esperava que ele ficasse para as preces que fariam em conjunto, logo mais. Nesse momento, surge em cena à frente dos olhos do marido, uma surpreendente imagem de mulher projetada sobre ele à distância, aparecendo e desaparecendo, com intermitências. Apressado, ele despede-se e sai, alegando negócios e compromissos. A esposa não acredita e intui que os compromissos sejam com outra mulher. À medida que a dona da casa a identifica mentalmente e passa a produzir pensamentos hostis em relação a ela, a mesma imagem de mulher que aparecera para o marido começa a surgir à sua frente, até se tornar inteiramente presente. Ambas entram em franca contenda mental, trocando mútuas acusações como autênticas inimigas.
Nesses casos de influência telepática, o fenômeno está relacionado com a sintonia.
O assistente Áulus adverte: “Muitos processos de alienação mental guardam nele as origens. Muita vezes, dentro do mesmo lar, da mesma família ou da mesma instituição, adversários ferrenhos do passado se reencontram. Chamados pela Esfera Superior ao reajuste, raramente conseguem superar a aversão de que se vêem possuídos, uns à frente dos outros, e alimentam com paixão, no imo de si mesmos, os raios tóxicos da antipatia que, concentrados, se transformam em venenos magnéticos, suscetíveis de provocar a enfermidade e a morte. Para isso, não será necessário que a perseguição recíproca se expresse em contendas visíveis. Bastam as vibrações silenciosas de crueldade e despeito, ódio e ciúme, violência e desespero, as quais, alimentadas, de parte a parte, constituem corrosivos destruidores”. Milhões de lares podem ser comparados a trincheiras de lutas, em que pensamentos guerreiam pensamentos com angústia e repulsão.”
==> nesse caso, onde a liberdade de pensar e a responsabilidade?
==> importância de, ao identificarmos o pensamento, analisarmos se ele é positivo ou negativo, e darmos a necessária correção de rumo. Somente assim, seremos realmente livres, quebrando as algemas com as inferioridades e vícios que ainda trazemos.
Voltando às respostas iniciais do grupo, sobre como se sentiriam verdadeiramente livres, fazer o fechamento do tema, lembrando que nem sempre sabemos o que fazer com nossa “desejada” liberdade. A “prisão” às vezes é necessária para evitar que causemos mal aos outros e a nós mesmos.
Ex. Personagem de Morgan Freeman, do filme Sonho de Liberdade, que após décadas na prisão, ao ser solto, não se enquadra na sociedade e em depressão, acaba se suicidando.
4.Prece final
Avaliação:
Aula para 5 jovens.
Não cheguei a citar os dois casos finais. Ficamos somente nas perguntas de O LE, com boa participação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário