domingo, 18 de dezembro de 2011

Lei de Destruição - Guerras

Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade1 14 à 17 anos – 23/09/2011

Tema: Lei de Destruição - Guerras

Objetivos:
a)Perceber a necessidade da destruição como consequência do estágio evolutivo dos seres que habitam o planeta;
b)Diferenciar a destruição necessária e a abusiva;
c)Relacionar o instinto de conservação com o da destruição

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs. 728 à 756;
A Gênese, Cap. III, itens 10, 20 à 24;
O Evangelho, Cap VIII, itens 11 à 17.

Material: Tiras de papel com as perguntas de O LE

1.Prece inicial
2.Motivação inicial:
Levar as seguintes perguntas em tiras de papel, para que os jovens respondam.
Depois conferir com as respostas dadas pelos Espíritos.

728. É lei da Natureza a destruição?
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”

729. Se a regeneração dos seres faz necessária a destruição, por que os cerca a Natureza de meios de preservação e conservação?
“A fim de que a destruição não se dê antes de tempo. Toda destruição antecipada obsta ao desenvolvimento do princípio inteligente. Por isso foi que Deus fez que cada ser experimentasse a necessidade de viver e de se reproduzir.”

733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição?
“Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.”

Quando a destruição deixa de ser necessária e se torna abusiva?

Quando há “Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos.” (Perg.735)


753. Por que razão a crueldade forma o caráter predominante dos povos primitivos?

“Nos povos primitivos, como lhes chamas, a matéria prepondera sobre o Espírito. Eles se entregam aos instintos do bruto e, como não experimentam outras necessidades além das da vida do corpo, só da conservação pessoal cogitam e é o que os torna, em geral, cruéis. Demais, os povos de imperfeito desenvolvimento se conservam sob o império de Espíritos também imperfeitos, que lhes são simpáticos, até que povos mais adiantados venham destruir ou enfraquecer essa influência.”


A Gênese Cap. III - 10
O Espírito (…) nas primeiras fases da sua existência corpórea, somente às exigências materiais lhe cumpre satisfazer e, para tal, o exercício das paixões constitui uma necessidade para o efeito da conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Mas, uma vez saído desse período, outras necessidades se lhe apresentam, (...). É então que o Espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final. Se, ao contrário, ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e se identifica com o bruto. Nessa situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do ser. Muita coisa, que é qualidade na criança, torna-se defeito no adulto. O mal é, pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento.

Passar vídeo sobre brigas de torcidas: Hooligans Ingleses

3. Desenvolvimento

==> essas cenas mostram uma guerra entre torcidas.
==> Como diz a resposta à perg. 735, “Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual.”
==> Como podemos entender essas cenas, sob a ótica da DE?

755. Como pode dar-se que, no seio da mais adiantada civilização, se encontrem seres às vezes tão cruéis quanto os selvagens?
“Do mesmo modo que numa árvore carregada de bons frutos se encontram verdadeiros abortos. São, se quiseres, selvagens que da civilização só têm o exterior, lobos extraviados em meio de cordeiros. Espíritos de ordem inferior e muito atrasados podem encarnar entre homens adiantados, na esperança de também se adiantarem. Mas, desde que a prova é por demais pesada, predomina a natureza primitiva.”

Vamos falar sobre as guerras, embora pelas cenas que vimos, guerras ainda continuam a acontecer todos os dias, nos grandes centros urbanos:

742. Que é o que impele o homem à guerra?
“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem — o do mais forte. Por isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride, menos freqüente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.”

743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
“Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos.”

744. Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
“A liberdade e o progresso.”

=> como podemos entender a “necessidade” da guerra?
Da mesma forma que entendemos a necessidade dos escândalos. É preciso que venham os escândalos, mas ai daqueles por quem o escândalo vier.
==> necessário para expugar o mal que os Espíritos, no seu processo de evolução, ainda trazem em si. Aprendem com a dor da guerra.

E o assassinato?
Tem todos o mesmo grau de culpabilidade?

747. É sempre do mesmo grau a culpabilidade em todos os casos de assassínio?
“Já o temos dito: Deus é justo, julga mais pela intenção do que pelo fato.”

E a legítima defesa? É de fato legítima?

748. Em caso de legítima defesa, escusa Deus o assassínio?
“Só a necessidade o pode escusar. Mas, desde que o agredido possa preservar sua vida, sem atentar contra a de seu agressor, deve fazê-lo.”

E na guerra? O soldado é culpado pelas mortes que causa?

749. Tem o homem culpa dos assassínios que pratica durante a guerra?
“Não, quando constrangido pela força; mas é culpado das crueldades que cometa, sendo-lhe também levado em conta o sentimento de humanidade com que proceda.”

Quando a lei de destruição deixará de ser tão efetiva em nosso planeta? Quando vivermos a lei de amor.

756. A sociedade dos homens de bem se verá algum dia expurgada dos seres malfazejos?
“A Humanidade progride. Esses homens, em quem o instinto do mal domina e que se acham deslocados entre pessoas de bem, desaparecerão gradualmente, como o mau grão se separa do bom, quando este é joeirado. Mas, desaparecerão para renascer sob outros invólucros. Como então terão mais experiência, compreenderão melhor o bem e o mal. Tens disso um exemplo nas plantas e nos animais que o homem há conseguido aperfeiçoar, desenvolvendo neles qualidades novas. Pois bem, só ao cabo de muitas gerações o desenvolvimento se torna completo. É a imagem das diversas existências do homem.”


4.Prece final

Avaliação:
Eles participaram, 8 jovens, mas não estavam muito motivados.
É preciso pensar numa outra forma de levar o assunto a eles.

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