sábado, 8 de maio de 2010

Allan Kardec e a 3a Revelação

Casa Espírita Missionários da Luz
Departamento de Infância e Juventude
II Ciclo – 08/Abr/2010

Tema: Allan Kardec e a Terceira Revelação

Objetivos:
identificar o que é o espiritismo;
identificar na DE a terceira revelação de Deus aos Homens;
reconhecer Allan Kardec como o codificador da DE.


Bibliografia:

O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução – final do item II; Cap. I, itens 5 a 7
A Gênese, Cap I - Caráter da revelação espírita, itens 12 e 13
Obras Póstumas – biografia de Allan Kardec

Desenvolvimento:
1.Motivação inicial: Levar o filme “O Sexto Sentido”, mostrando a cena em que o personagem diz ao psicólogo que “vê pessoas que já morreram”. (3 min – Cap.10 – Histórias e Segredos para Dormir).
Perguntar às crianças o que sabem desse assunto: pessoas “vivas” se comunicarem com pessoas que já morreram.
Pontos a observar: o “segredo” do menino – pq era segredo? Ele estava feliz ou triste? Pq?
==> o assunto não é conhecido por todos, como um tema da vida.
Conduzir a conversa para o ponto onde esse assunto começou a ser discutido entre os homens:
Qdo foi que as pessoas souberam que os mortos continuam vivos e pode se comunicar conosco?
Quem foi que estudou esse assunto e nos ajudou a entendê-lo?
Foi um homem, que quase aos 50 anos de idade, ouviu falar disso, e como era um professor, resolveu estudar esse tema, para melhor entender. Estudou, conversou com os Espíritos, fez perguntas, foi escrevendo tudo o que aprendia e escreveu 5 livros.
Depois do estudo e trabalho desse homem, as pessoas puderam saber, sem medo, que a vida e a morte são processos naturais; que os mortos continuam vivendo e podem, em certas condições, conversar conosco.
Quem sabe o nome desse homem que nos possibilitou ter esse conhecimento? Allan Kardec.

2.Relembrar com os evangelizandos as duas primeiras revelações, perguntando: qual foi a 3ª revelação?
Pq a DE foi uma revelação?
“O Espiritismo, dando-nos a conhecer o mundo invisível que nos cerca e no meio do qual vivíamos sem o suspeitarmos, assim como as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a natureza e o estado dos seres que o habitam e, por conseguinte, o destino do homem depois da morte, é uma verdadeira revelação, na acepção científica da palavra. “ (A Gênese, Cap. I, item 12)
Quem trouxe essa revelação? Se responderem que foi Kardec, orientar que a revelação veio pelos próprios Espíritos. Eles é que trouxeram as informações. Kardec foi o organizador dessas informações, colocando-as nos 5 livros que forma a DE.
Fechar o assunto com um quadro:
Primeira Revelação

Os 10 Mandamentos:
- Deus Único
- Justiça
==> através de Moisés
==> para os hebreus
Segunda Revelação

Cristianismo:
- Deus Pai
- Amor
- Vida Futura
==> através de Jesus
==> a diversos povos
Terceira Revelação

Espiritismo:
- O mundo espiritual;
- os Espíritos;
- comunicação com os Espíritos.
==> através dos Espíritos
==> a todos os povos.


3.Qual o benefício que essa revelação nos traz?
A partir desse conhecimento da vida espiritual como natural, o medo não tem mais razão de ser. Voltar à história do personagem do filme: antes desse conhecimento, as pessoas tinham medo e muitas eram tidas como loucas. Hoje sabe-se que não, embora ainda exista muita coisa a acontecer: a medicina passar a considerar a realidade do Espírito!
Como podemos ajudar para que essa revelação seja cada vez mais conhecida: estudando para conhecer e nos posicionar sobre esse assunto normalmente.

4.Propor a elaboração de 3 cartazes: uma para cada revelação, para depois serem colados nas paredes. Usar o quadro acima como modelo.

5.Prece final.

Avaliação:
Muita conversa entre os 10 evangelizandos; muito dispersivos. Não foram feitos os cartazes.

Subsídios ao evangelizador:
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução – final do item II
“será a universalidade dos Espíritos que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus. Esse o caráter essencial da Doutrina Espírita; essa a sua força, a sua autoridade. Quis Deus que a sua lei assentasse em base inamovível e por isso não lhe deu por fundamento a cabeça frágil de um só.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. I itens 5 a 7:
“5. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domino do fantástico e do maravilhoso. E a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e dai vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxilio da qual tudo se explica de modo fácil.
6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários. É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.
7. Assim como o Cristo disse: "Não vim destruir a lei, porém cumpri-la", também o Espiritismo diz: "Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução." Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.

A Gênese – Cap. I – Caráter da Revelação Espírita
12. - O Espiritismo, dando-nos a conhecer o mundo invisível que nos cerca e no meio do qual vivíamos sem o suspeitarmos, assim como as leis que o regem, suas relações com o mundo visível, a natureza e o estado dos seres que o habitam e, por conseguinte, o destino do homem depois da morte, é uma verdadeira revelação, na acepção científica da palavra.
13. - Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação científica. Participa da primeira, porque foi providencial o seu aparecimento e não o resultado da iniciativa, nem de um desígnio premeditado do homem; porque os pontos fundamentais da doutrina provêm do ensino que deram os Espíritos encarregados por Deus de esclarecer os homens acerca de coisas que eles ignoravam, que não podiam aprender por si mesmos e que lhes importa conhecer, hoje que estão aptos a compreendê-las. Participa da segunda, por não ser esse ensino privilégio de indivíduo algum, mas ministrado a todos do mesmo modo; por não serem os que o transmitem e os que o recebem seres passivos, dispensados do trabalho da observação e da pesquisa, por não renunciarem ao raciocínio e ao livre-arbítrio; porque não lhes é interdito o exame, mas, ao contrário, recomendado; enfim, porque a doutrina não foi ditada completa, nem imposta à crença cega; porque é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação dos fatos que os Espíritos lhe põem sob os olhos e das instruções que lhe dão, instruções que ele estuda, comenta, compara, a fim de tirar ele próprio as ilações e aplicações. Numa palavra, o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem.

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