domingo, 3 de maio de 2009

Reencarnação - Processo

Casa Espírita Missionários da Luz – Pré-Mocidade – 01/05/2009

Tema: Processo da Reencarnação

Objetivos:
Levar os jovens a conhecerem o processo da reencarnação.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos – CAPÍTULO IV - Da pluralidade das existências
A Gênese – CAPÍTULO XI – Reencarnações
Missionários da Luz – André Luiz/Chico Xavier – Cap. 13 - Reencarnação

Desenvolvimento:
1.Prece inicial
2.Iniciar perguntando como eles acham que se dá o processo da reencarnação: trazemos ao novo corpo algo do antigo? Trazemos lembranças? Quando o Espírito se liga ao corpo da mãe?

3.Exibir à turma o documentário (6:21 minutos), sobre um caso comprovado de reencarnação de um policial morto a tiros em serviço, como seu próprio neto.
3.1.Pq o problema de coração do bebê?
3.2.Pq a criança ainda guardava lembranças da última reencarnação?

4.Distribuir cópias de parte do cap. 12, que mostra o processo de reencarnação de um Espírito - Segismundo, do livro “Missionários da Luz”, de André Luiz, para leitura em conjunto.

5.Perguntar aos jovens o que perceberam do caso lido. Pontos a destacar:

5.1.Estado do Espírito antes da reencarnação;
5.2.Planejamento das reencarnações: apoio dos mentores e Espíritos amigos;
5.3.Alterações no perispírito: plasticidade; perda de fluidos.
5.4.Providência divina no esquecimento do passado.


6.Prece final
7.Anexos – texto do livro Missionários da Luz – André Luiz – Cap. 13 (Reencarnação de Segismundo)

Avaliação:

Aula dada a duas meninas, com participação e perguntas.

- Por que motivo Segismundo sofre tanto? - indaguei de Alexandre, em tom discreto.
- Desde muito, e, particularmente, desde a semana passada, está em processo de ligação fluídica direta com os futuros pais. Herculano está encarregado de ajudá-lo nesse trabalho. À medida que se intensifica semelhante aproximação, ele vai perdendo os pontos de contacto com os veículos que consolidou em nossa esfera, através da assimilação dos elementos de nosso plano. Semelhante operação é necessária para que o organismo perispiritual possa retomar a plasticidade que lhe é característica e, no estágio em que ele se encontra, o serviço impõe-lhe sofrimentos.
A observação era muito nova para mim e continuei indagando:
- Mas o organismo perispirítico de Segismundo não é o mesmo que ele trouxe da Crosta, ao desencarnar pela última vez?
- Sim - concordou o orientador -, tem a mesma identidade essencial; todavia, com o curso do tempo, em vista de nova alimentação e novos hábitos em meio muito diverso, incorporou determinados elementos de nossos círculos de vida, dos quais é necessário se desfaça a fim de poder penetrar, com êxito, a corrente da vida carnal. (...)

E, acariciando-lhe a face, acrescentou:
- Você deve estar satisfeito: é chegado o momento decisivo. Todas as nossas expressões de reconhecimento a Deus são insignificantes, diante da nova oportunidade recebida.
E (Segismundo) olhando angustiosamente para o meu orientador, observou, inquieto:
- Tenho receio... Muito receio...

(…) Os Espíritos Construtores começaram o trabalho de magnetização do corpo perispirítico, no que eram amplamente secundados pelo esforço do abnegado orientador, que se mantinha dedicado e firme em todos os campos de serviço.
Sem que me possa fazer compreendido, de pronto, pelo leitor comum, devo dizer que «alguma coisa da forma de Segismundo estava sendo eliminada». Quase que imperceptivelmente, à medida que se intensificavam as operações magnéticas, tornava-se ele mais pálido. Seu olhar parecia penetrar outros domínios. Tornava-se vago, menos lúcido. (...)

Surpreendido, reconheci que, ao influxo magnético de Alexandre e dos Construtores Espirituais, a forma perispiritual de Segismundo tornava-se reduzida.
A operação não foi curta, nem simples. Identificava o esforço geral para que se efetuasse a redução necessária.
Segismundo parecia cada vez menos consciente. Não nos fixava com a mesma lucidez e suas respostas às nossas perguntas afetuosas não se revelavam completas.

Por fim, com grande assombro meu, verifiquei que a forma de nosso amigo assemelhava-se à de uma criança. (...)

E, depositando Segismundo nos braços da entidade que fora na Crosta Terrestre a carinhosa mãe de Raquel, acentuou: - Seja você, minha irmã, a portadora do sagrado depósito. (...)
Faremos agora o ato de ligação inicial, em sentido direto, de Segismundo com a matéria orgânica.
Foi então, ó divino mistério da Criação Infinita de Deus, que a vi (a mãe) apertar a «forma infantil» de Segismundo de encontro ao coração, mas tão fortemente, tão amorosamente, que me pareceu uma sacerdotisa do Poder da Divindade Suprema. Segismundo ligara-se a ela como a flor se une à haste. Então compreendi que, desde aquele momento, era alma de sua alma aquele que seria carne de sua carne.

(…) Em seguida Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, que se interpenetrava com o organismo perispirítico de Raquel, sobre aquele microscópico globo de luz, impregnado de vida, e observei que essa vida latente começou a movimentar-se. Havia decorrido precisamente um quarto de hora, a contar do instante em que o elemento ativo ganhara o núcleo do óvulo passivo.
Depois de prolongada aplicação magnética, que era secundada pelo esforço dos Espíritos Construtores, Alexandre aproximou-se de mim e falou:
- Está terminada a operação inicial de ligação. Que Deus nos proteja. (...)

O organismo maternal fornecerá todo o alimento para a organização básica do aparelho físico, enquanto a forma reduzida de Segismundo, como vigoroso modelo, atuará como imã entre limalhas de ferro, dando forma consistente à sua futura manifestação no cenário da Crosta.
(Missionários da Luz, André Luiz]Francisco C. Xavier, Cap. 13 - Reencarnação)

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