Tema: Deus
Objetivos: Reconhecer que Deus é onisciente, pois Ele criou e comanda toda Sua criação. Identificar Deus que está sempre presente em todos os lugares, inclusive dentro de nós.
“Não se vendem 2 passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.” (Mateus, 10:29-30). Dois dos atributos de Deus são: a onisciência e a onipresente, ou seja, Ele sabe tudo, tudo vê, pois foi Ele que criou tudo que existe e que rege as leis morais e da natureza. Está também presente em todos os locais, inclusive dentro do nosso coração.
Bibliografia:
KARDEC, Allan. Deus. In: _____. A Gênese.
_____. De Deus. In: _____. O Livro dos Espíritos.
XAVIER, Francisco C. Na senda escabrosa. In: _____. Fonte viva.
FRANCO, Divaldo P. Deus e você. In: _____. Momentos de decisão.
Revista Veja nº 25. 25 de junho de 2008
Desenvolvimento:
a) Incentivação inicial: distribuir copinhos de água com açúcar. Todos vão perceber que a água está adoçada e então perguntar onde está o açúcar. Fazer uma analogia da situação com o fato de percebermos o açúcar com o paladar, e não com a visão; assim como não podemos entender Deus pelo nosso raciocínio e sim pelo coração, pela intuição e pelo sentimento.
b) Desenvolvimento: distribuir o texto “Reencontro com Deus” e pedir para que um aluno leia em voz alta. Discutir a mensagem para compreesão do ponto de vista expresso pelo autor. Discutir também o conceito de Deus extraído d’O Livro dos Espíritos. Começar explicando que para a nossa compreensão, nos falta maturidade emocional e pobreza de palavras para entender este conceito. A melhor maneira de compreendê-Lo seria pelos sentimentos e nas razões que possuímos para crer que existe algo superior na criação. Mostrar a Revista Veja, com uma reportagem especial sobre a origem do universo, sobre o Big Bang, a origem da vida no planeta, as hipóteses científicas e a explicação que a Doutrina Espírita tem para estas hipóteses. Distribuir o segunto texto “Deus”, com um ponto de vista mais profundo sobre o tema e também debater.
Avaliação do Evangelizador:
As crianças devem chegar às próprias conclusões sobre a predominância de Deus em todos os aspectos observados, nada restando como obra do acaso.
Anexos (histórias utilizadas, descrição de técnicas, músicas, jogos, etc.)
"Eu Sou", eis o primeiro nome de Deus em hebraico, Anoki ehieh, ou o simples "Anoki". No original, Anoki haderech vehalaka ve'emet vechay ou "Eu Sou é caminho e rota, verdade e palavra, vida e existir " [ch = som de rr].
Fonte: http://www.cristohistorico.hpg.ig.com.br/
Estudos Espíritas - Deus
Joanna de Ângelis (espírito)
Conceito - Toda e qualquer tentativa para elucidar a magna questão da Divindade redunda sempre inócua, senão infrutífera, traduzindo esse desejo a vã presunção humana, na incessante faina de tudo definir e entender.
Acostumado ao imediatismo da vida física e suas manifestações, o homem ambiciona tudo submeter ao capricho da sua lógica débil, para reduzir à sua ínfima capacidade intelectual a estrutura causal do Universo, bem assim as fontes originárias do Criador.
Desde tempos imemoriais, a interpretação da Divindade tem recebido os mais preciosos investimentos intelectivos que se possam imaginar. Originariamente confundido com a Sua Obra, mereceu temido pelos povos primitivos que legaram às Culturas posteriores a sedimentação supersticiosa das crendices em que fundamentavam o seu tributo de adoração, transitando mais tarde para a humanização da Divindade mesma, eivada pelos sentimentos e paixões transferidos da própria mesquinhez do homem.
À medida, porém, que os conceitos éticos e filosóficos evoluíram, a compreensão da Sua natureza igualmente experimentou consideráveis alterações. Desde a manifestação feroz à dimensão transcendental, o conceito do Ser Supremo recebeu de pensadores e escolas de pensamento as mais diversas proposições, justificando ou negando-Lhe a realidade.
Insuficientes todos os arremedos filosóficos e culturais, quanto científicos, posteriormente, para uma perfeita elucidação do tema, concluiu-se pela legitimidade da Sua existência, graças a quatro grupos de considerações, capazes de demonstrá-Lo de forma irretorquível e definitiva, a saber: a) cosmológicas, que O explicam como a Causa Única da sua própria causalidade, portanto real, sendo necessariamente possuidor das condições essenciais para preexistir antes da Criação e sobreexistir ao sem-fim dos tempos e do Universo; b) ontológicas, que O apresentam perfeito em todos os Seus atributos e na própria essência, explicando, por isso mesmo, a Sua existência, que não sendo real, não justificaria sequer a hipótese do conceito, deixando, então, de ser perfeito. Procedem tais argumentações desde Santo Anselmo, dos primeiros a formulá-las, enquanto que as de ordem cosmológica foram aplicadas inicialmente por Aristóteles, que O considerava o "Primeiro motor, o motor não movido, o Ato puro", consideração posteriormente reformulada por Santo Tomás de Aquino, que nela fundamentou a quase totalidade da Teologia Católica; c) teleológicas, mediante as quais o pensamento humano, penetrando na estrutura e ordem do Universo, não encontra outra resposta além daquela que procede da existência de um Criador. Ante a harmonia cósmica e a beleza, quanto à grandeza matemática e estrutural das galáxias e da vida, uma resultante única surge: tal efeito procede de uma Causa perfeita e harmônica, sábia e infinita; d) morais, defendidas por Emmanuel Kant, inimigo acérrimo das demais, que, no entanto, eram apoiadas por Spinoza, Bossuet, Descartes e outros gênios da fé e da razão. Deus está presente no homem, mediante a sua responsabilidade moral e a sua própria liberdade, que lhe conferem títulos positivos e negativos, conforme o uso que delas faça, do que decorrem as linhas mestras do dever e da autoridade. Essa presença na inteligência humana, intuitiva, persistente, universal, faz que todos os homens de responsabilidade moral sejam conscientemente responsáveis, atestando, assim, inequivocamente, a realidade de um Legislador Absoluto, Suprema Razão da Vida.
Olhai o firmamento e vede a Obra das Suas mãos, proclama o Salmista Davi, no Canto 19, verso primeiro, conduzindo a mente humana à interpretação teleológica, cosmológica e cosmogônica, para entender Deus.
Examina a estrutura de uma molécula e o seu finalismo, especialmente diante do ADN, do ARN de recente investigação pela Ciência, que somente a pouco e pouco penetra na essência constitutiva da forma, na vida animal, e a própria indagação responde silogisticamente de maneira a conduzir o inquiridor à causa essencial de tudo: Deus!
Outros grupos de estudiosos classificam os múltiplos argumentos em ordens diferentes: metafísicos, morais, históricos e físicos, abrangendo toda a gama do existente e do concebível.
Desenvolvimento - Diversas escolas filosóficas do século passado desejaram padronizar as determinações divinas e a própria Divindade em linha de fácil assimilação, na pretensão de limitarem o Ilimitado. Outras correntes de pesquisadores aferrados a cruento materialismo, na condição de herdeiros diretos do Atomismo greco-romano, do pretérito, descendentes, a seu turno, de Lord Bacon, como dos sensualistas e cépticos dos séculos XVIII e XIX, zombando da fé ingênua e primitiva, escravizada nos dogmas ultramontanos dos religiosos do passado, tentaram aniquilar histórica e emocionalmente a existência de Deus, por incompatível com a razão, conforme apregoavam, mediante sistemas sofistas e conclusões científicas apressadas, como se a própria razão não fosse perfeitamente confluente com o sentimento de fé, inato em todo homem, como o demonstram os multifários períodos da História.
Sócrates já nominava Deus como "A Razão Perfeita", enquanto Platão O designava por "Idéia do Bem". O neoplatonismo, com Plotino, propôs o renascimento do Panteísmo, fazendo "Deus, o Uno Supremo", que reviverá em Spinoza, não obstante algumas discussões na forma de Monismo, que supera na época o Dualismo cartesiano. O monismo recebe entusiástico apoio de Fichte, Hegel, Schelling e outros, enquanto larga faixa de pensadores e místicos religiosos empenhava-se na sobrevivência do Dualismo.
Mais de uma vez alardeou-se que "Deus havia morrido", proclamando-se a desnecessidade da fé como da Sua paternidade, para, imediatamente, reiteradas vezes, com a mesma precipitação, voltarem esses negadores a aceitar a Sua realidade.
A personagem concebida por Nietzche, que sai à rua difundindo haver "matado Deus", chamando a atenção dos passantes, após o primeiro choque produzido nos círculos literários e intelectuais do mundo, no passado, estimulou outras mentes à negação sistemática, Fenômeno idêntico acontecera no século anterior, quando os convencionais franceses, supondo destruir Deus, expulsaram os religiosos de Paris e posteriormente de todo o país, entronizando a jovem Candeille, atormentada bailarina do Ópera, como a Deusa Razão, que deveria dirigir os destinos do pensamento intelectual de então, ante Robespierre e outros, em Notre-Dame. Logo, porém, depois de múltiplas vicissitudes, o curto período da Razão fez que Deus retornasse à França, e muitos dos seus opositores a Ele se renderam, declarando haver voltado ao Seu regaço, cabisbaixos, arrependidos, melancólicos. Deus vencia, mais uma vez, a prosápia utopista da ignorância humana!
Repetida a experiência no último quartel do "século das luzes", tornou a ser exilado da Filosofia e da Ciência por uns e reconduzido galhardamente por outros expoentes culturais da Humanidade. Novamente, ante o passo avançado da tecnologia moderna, através da multiplicidade das ciências atuais, pretende-se um Cristianismo sem Deus, uma Teologia não teísta, fundamentada em cogitações apressadas, que pretendem levar o homem à "busca das suas origens", como desejando reconduzi-lo à furna, em vez de situá-lo em a Natureza, mantê-lo selvagem por incapacidade de fazê-lo sublime. Tal fenômeno reflete a apressada decadência histórica e moral das velhas Instituições, na Terra de hoje, inaugurando uma Nova Era...
As construções sociais e econômicas em falência, as arquiteturas religiosas em soçobro, as aferições dos valores psicológicos e psicotécnicos negativamente surpreendentes, o descrédito inspirado pelos dominadores, em si mesmos dominados, pelos vencedores lamentavelmente vencidos pela inferioridade das paixões em que se consomem, precipitaram o agoniado espírito humano na "busca do nada", das formas primeiras, rompendo com tudo, como se fora possível abandonar a herança divina inata indistintamente em todas as criaturas, para tentar esquecer, apagar e confundir a inteligência com os impulsos dos instintos, num contumaz e malsinado esforço de contraditório retorno às experiências primitivistas da forma, quando ainda nas fases longevas de formações e reformações biodinâmicas...
Concomitantemente, porém, surgem figurações morais, espirituais, mística e científicas, sofrendo os embates que a dúvida e o cepticismo impõem, resistindo, todavia, estoicamente, na afirmação da existência de Deus, apoiadas pela Filosofia e Ética espíritas, que são as novas matrizes da Religião do Amor, pregada e vivida por Nosso Senhor Jesus-Cristo.
Conclusão - "Deus é Amor", afirmava João.
"Meu Pai", dizia reiteradamente Jesus, conceituando-O da forma mais vigorosa e perfeita que se possa imaginar.
E Allan Kardec, mergulhando as nobres inquirições filosóficas nas fontes sublimes da Espiritualidade Superior, recolheu através dos Imortais que "Deus é a Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas", em admirável síntese, das mais felizes, completando a argumentação com a asserção de que o homem deve estudar "as próprias imperfeições a fim de libertar-se delas, o que será mais útil do que pretender penetrar no que é impenetrável", concordante com o ensino do Cristo, em João: "Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade."
Estudo e meditação:
"Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?"
"Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá."
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência é negar que todo efeito tem uma causa a avançar que o nada pôde fazer alguma coisa. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 4.)
"A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano. Eles vêm coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas coisas provêm de um ente superior à Humanidade. Não demonstram raciocinar com mais lógica do que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si mesmas?" (A Gênese, Allan Kardec, cap. II, item 7.)
Texto extraído do livro Estudos Espíritas, de Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis.
Que é Deus ?
Paulo Roberto Martins
O professor Rivail, já utilizando desde então o codinome "Allan Kardec", abre o capítulo primeiro, do livro primeiro da codificação da Doutrina (Ensinamentos) dos Espíritos, com a pergunta título deste artigo.
Kardec já tomava por base que para iniciar e ter total empenho nas suas pesquisas espíritas, nunca seria demais a máxima frieza e o sistemático controle das paixões evitando descambar-se para a religiosidade muito forte da época, para a curiosidade pueril, para a sede do sobrenatural ou quaisquer manifestações deste gênero. Tanta convicção tinha neste comportamento que mais adiante advertiria os seus seguidores: "O Espiritismo será científico ou não subsistirá".
Recebeu dos Espíritos que "assinam" os prolegômenos de "O livro dos Espíritos" a resposta mais próxima da verdade científica até hoje já concebida: - Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
A lei básica que rege o Universo (todas as coisas) é a lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação, como é conhecida no meio científico. Para um efeito inteligente sempre haverá uma causa inteligente correspondente.
Para que possamos chegar próximos a entender o que é Deus, devemos fazer um esforço para idealizarmos mais ou menos o que seria o Universo, começando portanto pela tomada de consciência do espaço tridimensional (comprimento, largura e altura) que ocupamos no mesmo, passando daí para a percepção do espaço da nossa residência, bairro, cidade, estado, país, continente e planeta Terra com seus 40.000 quilômetros de extensão na circunferência. A Terra faz parte de um sistema solar que possui apenas 9 planetas com 57 satélites no total de 68 corpos celestes. A "grosso modo" em relação a outros astros do sistema solar, a Terra possui um volume 49 vezes maior que o da lua e 1.300.000 vezes menor que o do sol. É preciso que tenhamos noção de sua pouca importância diante do restante do Universo.
Nosso sistema solar faz parte de uma pequena galáxia conhecida por Via Láctea, um aglomerado de cerca de 100 bilhões de estrelas, com pelo menos cem milhões de planetas e conforme os astrônomos, no mínimo cem mil com vida inteligente e mil com civilizações mais evoluídas que a nossa.
As últimas observações do telescópio Hubble (em órbita), elevaram o número de galáxias conhecidas para 50 milhões. Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatório localizou um quasar (possível ninho de galáxias) com a luminosidade correspondente a 1 quatrilhão de sóis.
Diante destes números pensaríamos haver chegado na idéia do que é o Universo; ledo engano, pois estas áreas, ou melhor, volumes, representariam apenas 3% do que seria a totalidade de tudo dentro do tridimensional e espaço/tempo como conhecemos. Os espaços interplanetários, interestrelares e intergalácticos, obviamente, formariam a maior parte daquilo que chamamos de Universo.
Os fenômenos de aporte (transporte de matéria através de outras dimensões) tão conhecidos dos pesquisadores da paranormalidade e a anti-matéria já produzida em laboratórios experimentais mais desenvolvidos através do planeta, nos dão a confirmação dos estudos de pesquisadores da capacidade de um Friedrich Zöllner, que no século passado, comprova a existência da quarta dimensão e conseqüentemente outros tantos Universos, quantas tantas dimensões for possível conhecermos. A teoria mais moderna da criação do Universo, nos remete não apenas para o Bigbang (a grande explosão) início de tudo, mas, para a idéia de vários bigbangs, com Universos cíclicos através de quatrilhões ou mais de anos.
E aí? Será que conseguimos chegar perto da idéia da concepção e tamanho da obra de Deus, para tentar entendê-lo?
Não seria no mínimo estranho que após esta monumental obra inteligente, Deus colocasse em um planeta que representa um ínfimo grão de areia em uma cadeia de montanhas como o Himalaia, sua grande criação, o homem, feito sua imagem e semelhança?
Nosso grande irmão e amigo Jesus, há 2000 anos, já passava em forma de contos e parábolas vários conhecimentos intelectuais e morais que possuía devido ao seu grande estado evolutivo, quando em missão entre nós, confiada pelo Criador afirmou: "Na casa de meu pai existem muitas moradas".
Para concluirmos esta nossa pequena intenção de lançarmos nossos confrades na especulação ao entendimento do que seria Deus, iremos nos valer da "coleção de livros" chamada Bíblia, que no entender do grande intelectual e eminente espírita Dr. Carlos Imbassahy, é um livro como outro qualquer, em que nos seus textos contém tudo que a gente queira para justificar, a favor ou contra qualquer coisa.
No Antigo Testamento, Livro Gênesis, Capítulo 1 (Criação do homem), versículo 26 temos: "e (por fim) disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança (sic...)".
Se tomarmos como verdadeira a hipótese de que a Bíblia é a palavra de Deus, qual seria a imagem correta do nosso Criador? Um homem ou mulher? Velho, ariano de barbas longas ou de cor negra, e magro como os etíopes (teoricamente os primeiros hominídeos)?
Não seria melhor tentarmos entender uma concepção mesmo que não a conheçamos bem? Como por exemplo: o que sabemos a respeito do que somos (espírito)? Qual a imagem fiel que temos do mesmo? Ninguém sabe, ou melhor, conhecemos bem o corpo material, e relativamente o periespiritual, mas não o espírito. Conforme Allan Kardec, o espírito é alguma coisa formado por uma substância, mas cuja matéria, que afeta nossos sentidos, ele não nos pode dar uma idéia.
Pode-se compará-lo a uma chama ou centelha cujo clarão varia de acordo com o grau de sua depuração. Sendo assim, pois, teríamos o entendimento melhor de nossa imagem de acordo com a de Deus.
No tocante a semelhança é mais fácil a sua comparação quando procuramos compreender a eternidade, já que a palavra pressupõe algo que não tem início nem fim, como Deus; que é infinito, único, perfeito e todo-poderoso. Já ao passo que nós somos algo como semi-eternos; tivemos um começo criado por Ele e evoluímos na Sua direção conforme o Seu desejo.
Razões para crermos em Deus
Por: A. Cressy Morrison, ex-presidente da Academia de Ciências de Nova York
"Nós ainda estamos no amanhecer da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente.
Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.
Eis algumas razões para minha fé: Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia.
Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma moeda a cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos que: a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em seqüência é de um em 1000 e assim por diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.
Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter acontecido por acaso:
A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.
Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta "vida eterna" nos esquente só o suficiente! Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria.
A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim,vapores do oceano moveriam-se norte e sul, tranformando-nos em continentes de gelo.
Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam.
Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida.
Se o oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.
É perante estes e outros exemplos que não há uma chance em um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente.
É cientificamente comprovado, o que o salmista disse: "Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos."
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