Casa Espírita Missionários da Luz
Mocidade - > 14 anos - 25/10/2024
Tema: Parábola dos Talentos
Objetivo:
Estudar a parábola dos talentos, identificando os recursos recebidos na presente encarnação.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs. 643;
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap XVI itens 6, 13;
NT, Mt,25:14-30
https://youtu.be/DbepDOujilA?si=u6OW3B-7TOYeOxDS
O Talento Celeste – Artur Valadares
Material: Prancheta com uma folha A4 e caneta, um para cada jovem.
1.Hora da novidade
2.Exercício de respiração profunda e prece inicial.
3.Motivação inicial
Distribuir uma folha em branco para cada jovem, pedindo que a dobrem no meio, fazendo duas colunas.
Na da esquerda, eles devem pensar e anotar, quais recursos eles percebem que receberam nessa vida.
Na da direita, como estão usando esses recursos.
Depois de 5 minutos, pedir que compartilhem as respostas com o grupo.
4. Desenvolvimento
Explicar que esse exercício foi apenas para pensarmos em tudo o que recebemos e no uso que estamos fazendo dessas dádivas recebidas.
Sobre esse assunto, Jesus também contou uma parábola.
Quem lembra qual foi? (Parábola dos Talentos).
Quem conhece essa parábola?
- Ler a parábola, de forma bem pausada e substituindo palavras que não sejam do cotidiano deles.
- Como podemos interpretar essa parábola que Jesus contou?
==> quem é o Senhor?
==> o que significa a viagem do Senhor?
==> quem são só servidores?
==> o que são os talentos recebidos?
==> porque cada um recebeu uma quantidade diferente?
==> o que significa o servidor ter sido fiel no pouco?
==> porque no fim da história, o que enterrou o talento perdeu o que “parecia” ter?
- talento representa tudo o que recebemos na vida; todos os recursos para realizarmos nossa tarefa enquanto estamos aqui. Será que estamos agindo como os 2 servidores fiéis, ou como o preguiçoso que enterrou o talento?
5.Conclusão
Pedir que guardem a folha para reflexão deles, reforçando que tudo o que recebemos é para ser multiplicado, ou seja, usado para nossa evolução espiritual e daqueles que conosco convivem.
O tempo vai passar e ao retornarmos ao plano espiritual, que é o destino de todos nós, poderemos avaliar se formos servidores fiéis ou infiéis.
6. Exercícios de respiração profunda, prece final e passes coletivos.
7.Avaliação
Encontro com 3 jovens. Já tinham ouvido falar da parábola, e foi boa a participação nas reflexões. Na atividade inicial, colocaram: família, amigos e também algumas virtudes que possuem.
8.Anexos:
PARÁBOLA DOS TALENTOS
O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens.
– Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente.
– Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros.
– O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos.
Mas o que apenas recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo.
– Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas.
– Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei.
– Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor.
– O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei.
– O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor.
– Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence.
– O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence.
– Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos; porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (Mateus, 25:14 a 30.) (Evang. Cap. XVI, 6)
LE, perg. 643:
Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o bem?
“Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.”
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