Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade > 13 anos – 05/02/2021
Estudo Virtual –
Google Meet
Tema: Debate do filme O Céu e de Verdade
Objetivos:
- Debater o filme O
Céu e de Verdade, refletindo sobre nossas convicções religiosas, fé,
experiências de quase morte.
Bibliografia:
- Livro dos Espíritos, Cap.VIII (Emancipação da Alma), perg.401, 402,
407; Cap. IX, perg.486, 488;
- Evangelho
Seg.Espiritismo, Cap. XIX, item 6 (Fé inabalável); Cap.XIV, item 9 (Laços de
família);
- Entre a Terra e o
Céu, André Luiz/Chico Xavier, Caps IX, X e XI (Lar da Bênção)
- http://www.mundoespirita.com.br/?materia=o-ceu-e-de-verdade
Resumo:
O
filme é baseado no best-seller de mesmo nome, e narra a história de Colton
Burpo (interpretado Connor Corum), um garoto de 4 anos que, em 2003, passa por uma
cirurgia de emergência para operar uma apendicite aguda. Em uma experiência de
“quase morte”, o garoto sobrevive e diz que deixou seu corpo durante o
procedimento médico e visitou o céu, onde encontrou Jesus, anjos e animais coloridos.
Inicialmente, os pais do garoto não acreditam em seu relato, até que ele passa
a falar sobre parentes mortos que até então eram assunto proibido dentro da
família, como um bebê que sua mãe perdeu em uma gravidez mal-sucedida, e agora
vive (e cresce) como uma criança normal no paraíso.
Todd
Burpo é pastor e bombeiro voluntário em uma pequena cidade do Nebraska. Ele e
sua esposa enfrentam uma situação complicada quando seu filho, Colton, precisa
ser operado às pressas. Felizes com a recuperação milagrosa da criança, eles
não estão preparados para o que vem a seguir. Colton conta que foi ao céu e
voltou e diz coisas que não teria como saber. Convicto de que o filho visitou o
paraíso, Todd passa a questionar sua própria fé daquilo que pregava até então.
Data
de lançamento: 3 de julho de 2014 (Brasil)
Material:
1.
Hora da novidade: como foi a semana?
Exercícios
de respiração profunda e pausada e prece inicial
2.
Desenvolvimento
Pedir que
os jovens, um por vez, comentem o filme, suas impressões, conceitos espíritas que
podemos ver no filme, e pontos que mais chamaram a atenção.
Informações
que o relato do menino trouxe:
-
existência da alma – ele saiu do corpo enquanto era operado, e viu a mãe e o
pai no hospital;
-
imortalidade – esteve vivo e atuante no plano espiritual;
- laços
familiares além túmulo - viu o bisavô;
- crianças
no plano espiritual – viu a irmã que não chegou a nascer.
Frases do
menino:
- no Céu
ninguém usa óculos;
- todos são
jovens do Céu.
Reflexões:
A crise de
fé do pai do menino, o pastor, que vieram após as revelações do filho de 4
anos. Embora fosse pastor, e pregasse na igreja, sua fé em Deus, na bondade e
justiça de Deus, parecia ser intelectual, e foram postas à prova, com a
experiência de quase morte do menino.
Em O livro
dos Espíritos, de Allan Kardec, aprendemos que as verdades espíritas, por
pertencerem às leis naturais, se tornarão de domínio público. Ou seja: todas as
gentes as admitirão um dia. E, ali estava um garotinho que descrevia as suas
experiências, naturalmente.
Também que
o tempo é diferente
na dimensão espiritual porque, naquele espaço em que Colton esteve em risco de
morte, na mesa cirúrgica, ele fora ao céu, conversara com Jesus, conhecera seu bisavô
e até uma irmã que não chegara a nascer.
Abordar com os jovens se a oração faz parte da rotina deles?
Como é a relação deles com isso.
Por que temos dificuldade em fazer a prece quando é solicitado?
Como mostra durante a cirurgia do Colton sua mãe pediu para os amigos orarem por ele, isso fez com que a energia ao redor melhorasse e ajudasse na cura dele.
Colton comenta de que no céu existe mais cores e elas são mais brilhantes – Os livros espíritas nos trazem relatos de que muitas coisas que existem no plano espiritual eles não conseguem nos descrever pois não existem palavras no nosso vocabulário.
Como é sua relação com Jesus?
Muitas vezes pensamos em Jesus como alguém muito inalcançável, mas
ele sempre estará pronto para nos receber e acolher.
Nos momentos de dor é muito comum que nossa fé seja colocada a
prova, porque a fé nada mais é do que ter certeza em coisas que não podemos
ver, porque se a gente vê não precisamos da fé.
3.
Prece Final
4.
Avaliação:
Aula para 4
jovens, e depois, só para 3. Só uma jovem tinha visto o filme. Viu com a mãe hoje de tarde e
já debateram sobre a fé. Relatei o filme e falamos bastante sobre a fé, e sobre
os princípios espíritas estarem cada vez mais, chegando às pessoas, em diversas
religiões.
Falaram que
nem sempre conseguem se sentir próximos de Jesus, de Deus. E que a ausência
física da CE, favoreceu a esse afastamento. Que a juventude deveria voltar aos
encontros presenciais, com os devidos cuidados com relação à pandemia.
5.
Anexos (comentários sobre o filme)
O céu é de
verdade - maio/2016 - Por Maria Helena Marcon (Mundo Espírita)
Os anjos
cantaram para mim. Fui à igreja. Estava sozinho, mas não tinha medo. Sentei-me.
Fiquei ouvindo o coro. Depois, eu perguntei se eles poderiam cantar We will
rock you. Eles riram como você está rindo, agora, pai.
Aquele
garotinho de quatro anos acabara de contar ao seu pai, o pastor da igreja
Crossroads Wesleyan, em Nebraska, nos Estados Unidos, o que lhe acontecera
enquanto estava sendo operado e fora declarado seu estado crítico.
Em verdade,
os médicos não tinham muitas esperanças, considerando que ele tivera um
diagnóstico inicial equivocado e chegara ao hospital, após quatro dias de febre
alta e vômitos, com o apêndice supurado.
No entanto,
Sonja, a mãe, numa demonstração inconteste de fé e do reconhecimento do poder
da oração, telefonara aos amigos da Igreja pedindo que orassem pelo seu
garotinho e todos se uniram. O milagre acontecera: Colton melhorara e voltara
para casa.
Agora, de
forma espontânea, vez ou outra, deixava escapar informações. Ele visitara o
céu. Vira e conversara com Jesus. As pessoas no céu eram todas jovens, ninguém
usava óculos.
Ele
descreveu, também, animais. E a existência de crianças.
O filme,
intitulado O céu é de verdade, lançado em 2014, retrata a experiência do menino
Colton Burpo que, durante delicado procedimento cirúrgico, em que quase foi a
óbito, disse ter visitado o céu, falado com Jesus e trazido de lá não somente a
certeza inegável da
Imortalidade, como conceitos a respeito da morte e do morrer.
O que ele
descreve, com as tintas de um garotinho de quatro anos, encontra respaldo nas
informações mediúnicas de Francisco Cândido Xavier (Nosso lar, pelo Espírito
André Luiz).
Colton
descreve o céu como um lugar com muitas pessoas, com nada de irrealidade,
absolutamente palpável aos sentidos espirituais.
Suas
informações, que brotavam espontaneamente, causaram grande impacto, abalando a
convicção de seu pai. Na qualidade de pastor, ele falava do céu aos seus fiéis
mas, segundo os seus conceitos, somente chegava ao céu quem morria.
Entretanto,
seu filho não morrera. Então, como pudera ter estado no céu e visto tantas
coisas? Coisas de que o menino não tinha conhecimento prévio.
Tanto que
certas descrições tiveram que ser interpretadas pelo pai. O menino sequer
sabia os nomes corretos para definir, por exemplo, o manto de Jesus, Sua barba.
O que nos faz lembrar do Evangelista João, em suas revelações apocalípticas,
tentando traduzir aos homens o que via e não encontrava parâmetros nos
conhecimentos da época.
Por
exemplo, a descrição em Apocalipse, 9:3-9, dos gafanhotos enormes, fazendo
grande barulho, com rostos de homens, cabelos de mulher e cauda de escorpião.
Como poderia ele ter ideia de aviões de combate, com seu grande ruído, hélices
e homens pilotando?
Em O livro
dos Espíritos, de Allan Kardec, aprendemos que as verdades espíritas, por
pertencerem às leis naturais, se tornarão de domínio público.
Ou seja:
todas as gentes as admitirão um dia. E, ali estava um garotinho que descrevia
as suas experiências, naturalmente.
É mais um
daqueles relatos que nos fala das coisas simples que Deus possibilita aos Seus
filhos, mostrando como os mundos visível e invisível se interpenetram.
Ainda
lembrando as anotações bíblicas, lemos, em Joel, 2:28: (…) derramarei o meu
Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão (…)
Eis aí as
verdades imortais sendo reveladas aos pequenos.
O relato de
Colton é de que saiu do corpo, viu do alto os médicos operando-o. Nesse estado,
descreveu sua mãe, em uma sala do hospital, falando ao telefone. Na capela, seu
pai gritando com Deus.
E era
verdade. O pastor, Todd Burpo, que, alguns meses antes, tivera uma fratura
complicada na perna, depois problema com cálculos renais e, finalmente, um
câncer de mama, estava revoltado. Em suas preces, ele dizia a Deus que aceitara
a perna quebrada, a litíase renal, o câncer, com a consequência dos problemas
financeiros, que se avolumavam. Que ele continuara a pregar na igreja porque
sabia que havia pessoas que sofriam muito mais do que ele.
Mas, agora,
Deus estava levando seu filho. Não, isso não!
O que
estarreceu Todd foi, exatamente, descobrir, pelo relato do menino, que,
enquanto ele se exasperava e gritava a Deus sua revolta, Jesus, o Filho de
Deus, cuidava do seu pequeno. Eis exaltada a Providência Divina que age, de
forma sutil mas eficaz. Deus, que envia Seus mensageiros, a fim de atender aos
Seus filhos. Também evidenciada a ação espiritual que vai além do que
percebemos.
Demonstrando
que a vida espiritual é estuante, o pequeno, certo dia, perguntou ao pai a
respeito do bisavô paterno, que jamais conhecera em sua curta existência
infantil, mas com quem ele se encontrara. Soube dizer o apelido com o qual era
conhecido e relatou o diálogo com ele mantido, naquele estado de quase morte.
Haveria
ainda de surpreender a própria mãe lhe dizendo que onde estivera, e ele
denominava, segundo sua crença religiosa, de céu, conhecera sua irmã.
Não a irmã
com quem ele convivia no lar. Outra, que morrera na barriga da mãe.
Sonja teve
um sobressalto. O abortamento, ocorrido alguns anos antes do nascimento de
Colton, fora muito angustiante para sua alma.
Por isso,
ela e o marido jamais o haviam comentado. Mesmo porque o nascimento de Colton,
posterior a esse triste episódio, fora pelo casal entendido como uma recompensa
divina. Uma dádiva celeste pela frustração da gestação anterior, tão aguardada
e tão dolorosamente finda.
Contudo,
agora ali estava um menino de quatro anos a afirmar que conhecera sua irmã, no
mundo espiritual. E a dar detalhes: Ela tinha cabelos escuros, diferentemente
dele próprio e da outra irmã.
Quando a
esposa falou ao marido, ambos se emocionaram. O relato era por demais
detalhado. A menina não tinha nome, frisara o menino.
Era
verdade. Desde o início da gravidez e ainda não sabendo o sexo da criança, o
casal não tinha cogitado de nomes.
E o fato de
ter cabelos escuros era outro detalhe interessante. Esse era o grande desejo de
Sonja, a mãe. Queria um filho de cabelos escuros, que se assemelhasse a ela.
Embora
ainda haja quem duvide de que, além desta vida, existe outra vida, plena, rica;
embora haja quem afirme que quem morre na carne, deixa de existir em
definitivo, diariamente, Deus dá demonstrações das ricas dimensões espirituais.
A uma
criança, sem ideias preconcebidas, permite o vislumbrar de realidades
impensadas pelos próprios pais.
A pessoas
que têm da vida espiritual conceitos muito bem definidos, rígidos, mostra a
infinita realidade do Espírito que nunca morre.
E que se
comunica com os amores que continuam no exílio da Terra. Seres que amam, cuidam
e têm interesse no progresso e na felicidade dos que permanecem na retaguarda
do mundo.
É tudo isso
que o filme nos mostra. Também que o tempo é diferente na dimensão espiritual
porque, naquele espaço em que Colton esteve em risco de morte, na mesa
cirúrgica, ele fora ao céu, conversara com Jesus, conhecera seu bisavô e até
uma irmã que não chegara a nascer.
Se o filme
não consegue retratar toda a experiência de Colton, o livro, escrito por seu
pai e Lynn Vincent, autora de alguns Best Sellers da lista do New York Times,
se estende em pormenores.
Bem afirmou
Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas
coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. (Mt, 11:25)
A descrição
de Jesus, feita por Colton, é sui generis. Todas as gravuras que o pai lhe
mostrou, e que O apresentavam, segundo conceitos bíblicos e artísticos, foram
rejeitadas pelo menino. Jesus não era assim. Ele tinha olhos lindos.
Três anos
depois das visões de Colton, o pastor, recebeu, por e-mail, um documentário a
respeito de uma menina lituano-americana, chamada Akiane Kramari, que morava em
Idaho.
Como o seu
menino, aquela criança, aos quatro anos, começara a ter visões do céu. E as
suas descrições eram notavelmente similares às de Colton. Aos seis anos, ela
iniciara a pintar, dizendo que sua inspiração vinha do Alto.
As
informações eram muito semelhantes: há muitas cores no céu, centenas de milhões
que ainda não conhecemos.
Todd chamou
o filho para ver os quadros de Akiane, que jamais ouvira falar a respeito de
Deus, de Jesus, do céu. Sua mãe era ateia.
Ante um
retrato do rosto de Cristo, Colton reconheceu: aquele era o rosto de Jesus. Era
o Jesus que ele vira.
É assim que
Deus se revela aos homens e revela as Suas Leis.
Mas, aquele
garotinho de quatro anos era mesmo um ser especial. Quando começou a passar
mal, seus pais o levaram ao médico. Os sintomas de vômito, febre e dor na
barriga foram diagnosticados como gastroenterite.
O
diagnóstico errado conduziu o pequenino a uma posterior cirurgia de emergência.
O apêndice perfurado causara um grande estrago interno. De tal forma que o
médico optou por deixar a incisão aberta, com dois drenos.
Todas as
manhãs, o médico vinha fazer o curativo. O garotinho gritava feito louco
durante essas visitas. E começou a associar o médico com tudo de ruim que lhe estava
acontecendo.
Durante uma
semana, os drenos deixaram escorrer o veneno de dentro do seu corpo de apenas
dezoito quilos.
A melhora
se instalou e pai, mãe e filho se dispuseram a deixar o hospital. Já no
elevador, com as portas começando a fechar, eles viram o médico correr em sua
direção.
Um exame de
sangue de última hora havia detectado uma queda radical na contagem de glóbulos
brancos.
O menino
retornou para a cirurgia para limpeza de novas bolsas de infecção no seu
abdômen.
Por fim,
depois de vários dias de tratamento, muitos sustos para os pais, que viram a
sombra da morte colocar suas cores no rosto do filho, eles foram para casa.
Agora,
outro problema se apresentava: as contas a pagar. O pai ficara muito tempo
afastado da atividade profissional, por conta das suas dificuldades de saúde e
a enfermidade do filho.
Havia
contas domésticas, da empresa e, acrescidas, ademais, por vultosas contas
hospitalares. A primeira dessas era de trinta e quatro mil dólares.
Poderia ser
um milhão, disse o pai. Tanto faz. Não tenho como levantar essa quantia.
Não podemos
pagar isto agora, disse ele para a esposa.
Naquele
exato momento, o filho veio da sala e surpreendeu o casal com uma estranha
declaração. Ficou de pé na extremidade da mesa, colocou as mãos na cintura e
falou:
Papai,
Jesus usou o doutor para ajudar a me consertar. Você precisa pagar a ele.
Então, se
virou e saiu. Marido e mulher se entreolharam. O que fora aquilo?
Ambos foram
pegos de surpresa, de vez que o garoto entendera que o cirurgião era a fonte de
todas as apalpadelas, cortes, espetadelas, drenagens e dores.
E o pai
ficou a pensar como fora estranha aquela proclamação na cozinha.
Afinal,
quantas crianças de quatro anos analisam as angústias financeiras da família e
exigem o pagamento para um credor?
E,
principalmente, um credor de quem ele nunca gostou particularmente…
Pensemos
nisso, quando as muitas dores nos estiverem maltratando. Deus se serve dos
homens para atender Seus filhos, na Terra.
Pensemos
nisso e nos mantenhamos firmes, quando a tempestade se fizer mais intensa.
Estejamos sempre com Deus.
Afinal,
depois da noite escura sempre raia esplendorosa a madrugada.
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