Casa Espírita
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12 anos 09/11/2018
Tema: Eu venci o mundo
Objetivos:
Estudar
a vitória de Jesus sobre o mundo;
Levar
o jovem a perceber a real vitória da encarnação.
Bibliografia:
NT, Jo,16:33;
Quem é o Cristo, Francisco de Paula Vitor/Raul
Teixeira, Cap. 5 ‘A Indispensável Vitória’;
https://www.youtube.com/watch?v=h6ndPXJYSnE (Palestra de Divaldo, trecho que começa aos
12min até 35min, história do médico ‘Mosca do Leite’ - História da mãe pobre e
do filho que se formou médico e tinha vergonha da mãe por ser pobre).
Material: cartolina e cola.
Hora da novidade, exercício de respiração
profunda e prece Inicial.
Desenvolvimento:
1.
Motivação
Inicial:
Pedir
aos jovens que pensem, individualmente, por alguns segundos, em pessoas que
eles acham que venceram na vida; que ao saberem como foi a vida dessa pessoa,
vocês conseguem ter essa percepção de que eles foram vencedores.
Perguntar
se alguém quer compartilhar com o grupo sua escolha.
Passados alguns segundos, perguntar como podemos avaliar se uma vida foi ou não vitoriosa? Que parâmetros podemos usar para avaliar?
Passados alguns segundos, perguntar como podemos avaliar se uma vida foi ou não vitoriosa? Que parâmetros podemos usar para avaliar?
èAnotar no quadro as respostas.
Relatar
a história contada por Divaldo sobre a mãe pobre e o filho que se tornou
médico, mas renegou a mãe.
São 2
vidas, como diversas vidas; como nossas próprias vidas. Como saber se estamos
no caminho certo?
A mãe foi uma vencedora? Com certeza; mas o mundo nem soube da existência dela.
A mãe foi uma vencedora? Com certeza; mas o mundo nem soube da existência dela.
E o
filho? Não sabemos pois só vimos uma parte da história dele. Mas percebemos que
ele estava andando no caminho do erro...
Divaldo, quando o filho da história foi embora sem falar o que queria, por vergonha, disse: Ele volta, pois não dá para viver com uma consciência de culpa.
èa paz na consciência é um bom indicativo para
sabermos se estamos no caminho certo; se estamos seguindo nosso planejamento
reencarnatório.
2.
Exposição
dialogada
Jesus falou a seus discípulos: ‘Eu venci o
mundo.” (Jo,16:33)
Ele disse:
“No mundo tereis tribulações; mas tende
bom ânimo, eu venci o mundo.”
Como que Jesus venceu o mundo?
Propor uma atividade para descobrirmos
como Jesus venceu o mundo:
- dividir a turma em 2 grupos, ficando
o grupo A com um conjunto de ensinos de Jesus, e o grupo B, com a relação de
ações, de exemplos de Jesus, vivenciando o que ensinava.
- O grupo A deve ler um dos ensinos, e
o grupo B deve identificar qual exemplo de Jesus se aplica ao ensino lido pelo
grupo A.
- As frases completas, devem ser
coladas num cartaz para ser afixado na sala.
Depois de completo o quadro,
perguntar: - Qual desses aspectos vocês acham mais difícil de seguir?
ð
Lembrar
que Jesus nos deu o exemplo, o caminho a seguir. Porém, nós temos dificuldades
em seguir.
As
vezes, até em compreender todos esses ensinos, né? Porque isso ocorre?
ð
Porque
estamos ainda no início da caminhada. O importante nessa fase em que estamos, é
perceber as nossas dificuldades e estar atentos às situações em que somos
defrontados com situações onde nosso sentir, nossas emoções não estão de acordo
com os ensinos de Jesus; quando já sabemos qual o certo, mas nossa vontade,
nosso sentimento é diverso do que Jesus ensinou.
Estarmos
conscientes dessas dificuldades para nos controlarmos; para agirmos ao invés de
reagirmos. Afinal, toda virtude um dia foi disciplina, né?
Concluir
dizendo que Camilo, no livro ‘Quem é o Cristo?’, conclui essas reflexões dizendo
que “Jesus vencera o mundo das aparências, das ilusões, da soberba, das
vinditas, das paixões inferiores, enfim.”.
3.
Fixação
do conteúdo
Pedir que pensem se eles conseguem perceber
alguma situação, em que eles venceram:
vitória sobre eles mesmos!
4.
Passes
e prece final.
5.
Avaliação
Aula para 12 jovens, sendo 2 novos. Na atividade inicial, colocaram alguns
famosos, e outros, colocaram mãe ou pai. Prestaram atenção na história de
Divaldo e se sensibilizaram. A atividade do quadro de ensinos de Jesus não deu
certo. O grupo das frases iniciais ficou sem motivação, pois lia a frase e não
tinha mais o que fazer; já o grupo das respostas teve muita dificuldade para
localizar as respostas adequadas. Não deu tempo para a atividade de fixação.
6.
Anexo
Quadro da atividade:
Disse
Jesus que amigo é aquele que é capaz de dar a sua vida pela do outro. (Jo, 15:13)
|
E Ele
mesmo ofertou a Sua a todos, pois todos eram alvos de Seu amor.
|
Jesus
orientou para que amássemos os inimigos e orássemos pelos perseguidores e
caluniadores. (Mt, 5:44)
|
E Ele
o fez de maneira comovedora. O último exemplo foi na cruz.
|
Ensinou
o Mestre que não deveríamos nos perturbar pela posse do ouro.
|
E Ele,
por seu turno, não tinha onde reclinar a cabeça.
|
Sugeriu
o Senhor que nos ocupássemos por conquistar as verdadeiras riquezas para a
alma: aquelas que não sofrem a ação das traças, os desgastes do tempo,
tampouco a usurpação de gatunos. (Lc, 12:33)
|
E
viveu a exemplificar as mais afortunadas virtudes da alma.
|
À
frente dos que vociferavam ansiosos por apedrejar a mulher flagrada em
adultério, não desdenhou os princípios sociais das leis de Moisés, nem
incentivou o movimento covarde.
|
Desafiou
os que estivessem livres de erro, naquela área de comportamento, para
iniciarem o apedrejamento. (Jo, 8:7)
|
Diante
dos que O censuravam, por manter afável relacionamento com criaturas tidas
como de vida irregular,
|
surpreendeu
a todos ao afirmar que são os doentes que têm necessidade de médico.
(Mc,
2:17)
|
A todo o momento,
Jesus se reportava ao Criador como o Pai Celeste, Pai da imensa família
cósmica.
|
Ao
mesmo tempo em que asseverou que seus pais e irmãos eram todos os que, nos
trilhos do progresso, realizavam a vontade do Pai do Céu. (Mt, 12:48)
|
A sua
atuação à frente das mazelas humanas
|
era de
ensino e correção, socorrendo o faltoso;
|
A Sua
postura junto aos rebeldes e aos indiferentes
|
era de
paciência, aguardando o trabalho do tempo, enquanto lhes propunha a busca da
harmonização íntima.
|
“Eu
não aceito glórias que vêm dos homens” (Jo, 5:41)
|
Os
elogios não Lhe encheram os olhos nem Lhe subiram à cabeça; as agressões não
O deprimiram nem O desestimularam.
|
Diante das
autoridades do mundo,
|
vivenciava
o respeito devido a sua função, sem descer ao nível do temor ou da bajulice
injustificáveis.
|
Quando
atraiçoado e detido,
|
ensinou
coragem e confiança no Pai.
|
Sob açoite
e sob a cruz que conduziu ao topo da montanha,
|
deu
testemunho da dor silenciosa e do sofrimento sem mágoa.
|
Quando
imolado, no madeiro, de corpo macerado,
|
levou
a alma aos lábios e suplicou em favor dos algozes inconscientes.
|
A INDISPENSÁVEL VITÓRIA
Ele
chegara ao mundo das espessas sombras num período decisivo para todos quantos
no mundo se achavam. Viera apresentar um modo diferente de viver, de enfrentar
dificuldades, de tratar amigos e adversários perseguidores. Viera, ainda,
ensinar quão precário é o poder do mundo da matéria e quão passageiras são as
posses que mudam de mãos num piscar de olhos.
Disse
Jesus que amigo é aquele que é capaz de dar a sua vida pela do outro. E Ele
mesmo ofertou a Sua a todos, pois todos eram alvos de Seu amor.
Jesus
orientou para que amássemos os inimigos e orássemos pelos perseguidores e
caluniadores. E Ele o fez de maneira comovedora. Ensinou o Mestre que não
deveríamos nos perturbar pela posse do ouro. E Ele, por seu turno, não tinha
onde reclinar a cabeça.
Sugeriu
o Senhor que nos ocupássemos por conquistar as verdadeiras riquezas para a
alma: aquelas que não sofrem a ação das traças, os desgastes do tempo, tampouco
a usurpação de gatunos. E viveu a exemplificar as mais afortunadas virtudes da
alma.
Jesus
Cristo chegou à Terra com disposição para alterar os estatutos dos preconceitos
absurdos; para desfazer a teia da hipocrisia, ensinando-nos a construir
conceitos novos sobre diversos elementos que marcam a vida terrena.
À
frente dos que vociferavam ansiosos por apedrejar a mulher flagrada em
adultério, não desdenhou os princípios sociais das leis de Moisés, nem
incentivou o movimento covarde. Reptou os que estivessem livres de erro,
naquela área de comportamento, para iniciarem o apedrejamento. Diante dos que O
censuravam, por manter afável relacionamento com criaturas tidas como de vida
irregular, surpreendeu a todos ao afirmar que são os doentes que têm
necessidade de médico.
A todo
o momento, Jesus se reportava ao Criador como o Pai Celeste, Pai da imensa
família cósmica. Afirmou que em Seus domínios muitas moradas havia, ao mesmo
tempo em que asseverou que seus pais e irmãos eram todos os que, nos trilhos do
progresso, realizavam a vontade do Pai do Céu.
A sua
atuação à frente das mazelas humanas era de ensino e correção, socorrendo o
faltoso; a Sua postura junto aos rebeldes e aos indiferentes era de paciência,
aguardando o trabalho do tempo, enquanto lhes propunha a busca da harmonização
íntima; diante das autoridades do mundo, vivenciava o respeito devido a sua
função, sem descer ao nível do temor ou da bajulice injustificáveis.
Em
Jesus, tudo era luz de nova oportunidade. Com Jesus, o aprendizado de todo
momento enriquecia os que O acompanhavam.
Quando
atraiçoado e detido, ensinou coragem e confiança no Pai. Sob azorrague e sob a
cruz que conduziu ao topo da montanha, deu testemunho da dor silenciosa e do
sofrimento sem mágoa. Quando imolado, no madeiro, de corpo macerado, levou a
alma aos lábios e suplicou em favor dos algozes inconscientes.
Ao
regressar ao seio dos amigos, vencida a morte e rompida a lápide do túmulo, não
poderia ser outro o Seu cântico de glória e sua determinação de confiança:
“Tende bom animo: eu venci o mundo”.
Sem
embargo, Jesus vencera o mundo das aparências, das ilusões, da soberba, das
vinditas, das paixões inferiores, enfim.
Ele é
quem nos ensina, com a Sua própria vida, a não nos submetermos a esses tempos
de obsessões variadas que vergastam a vida no nosso planeta. Jesus é aquele que
nos reforça a coragem para sermos capazes de controlar as paixões terrenas
subalternas; para não sucumbirmos ao seu império devastador, alcançando essa
importantíssima vitória sobre nós mesmos e sobre o mundo. (Jo, 15:13; Mt, 5:44,
Lc 12:33, Jo, 8:7, Mc, 2:17, Jo, 14:2, Mt, 12:48) (Quem é o Cristo?, Francisco
P. Vítor/Raul Teixeira)
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