segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Eu venci o mundo


Casa Espírita Missionários da Luz – Pré e Mocidade                > 12 anos         09/11/2018

Tema:  Eu venci o mundo

Objetivos:
Estudar a vitória de Jesus sobre o mundo;
Levar o jovem a perceber a real vitória da encarnação.

Bibliografia:  
NT, Jo,16:33;
Quem é o Cristo, Francisco de Paula Vitor/Raul Teixeira, Cap. 5 ‘A Indispensável Vitória’;
https://www.youtube.com/watch?v=h6ndPXJYSnE  (Palestra de Divaldo, trecho que começa aos 12min até 35min, história do médico ‘Mosca do Leite’ - História da mãe pobre e do filho que se formou médico e tinha vergonha da mãe por ser pobre).

Material: cartolina e cola.

Hora da novidade, exercício de respiração profunda e prece Inicial.

Desenvolvimento:

1.    Motivação Inicial:
Pedir aos jovens que pensem, individualmente, por alguns segundos, em pessoas que eles acham que venceram na vida; que ao saberem como foi a vida dessa pessoa, vocês conseguem ter essa percepção de que eles foram vencedores.
Perguntar se alguém quer compartilhar com o grupo sua escolha.

Passados alguns segundos, perguntar como podemos avaliar se uma vida foi ou não vitoriosa? Que parâmetros podemos usar para avaliar?
èAnotar no quadro as respostas.

Relatar a história contada por Divaldo sobre a mãe pobre e o filho que se tornou médico, mas renegou a mãe.
São 2 vidas, como diversas vidas; como nossas próprias vidas. Como saber se estamos no caminho certo?
A mãe foi uma vencedora? Com certeza; mas o mundo nem soube da existência dela.
E o filho? Não sabemos pois só vimos uma parte da história dele. Mas percebemos que ele estava andando no caminho do erro...

Divaldo, quando o filho da história foi embora sem falar o que queria, por vergonha, disse: Ele volta, pois não dá para viver com uma consciência de culpa.
èa paz na consciência é um bom indicativo para sabermos se estamos no caminho certo; se estamos seguindo nosso planejamento reencarnatório.

2.    Exposição dialogada
Jesus falou a seus discípulos: ‘Eu venci o mundo.” (Jo,16:33)
Ele disse:
No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

Como que Jesus venceu o mundo?

Propor uma atividade para descobrirmos como Jesus venceu o mundo:
- dividir a turma em 2 grupos, ficando o grupo A com um conjunto de ensinos de Jesus, e o grupo B, com a relação de ações, de exemplos de Jesus, vivenciando o que ensinava.
- O grupo A deve ler um dos ensinos, e o grupo B deve identificar qual exemplo de Jesus se aplica ao ensino lido pelo grupo A.
- As frases completas, devem ser coladas num cartaz para ser afixado na sala.

Depois de completo o quadro, perguntar: - Qual desses aspectos vocês acham mais difícil de seguir?
ð  Lembrar que Jesus nos deu o exemplo, o caminho a seguir. Porém, nós temos dificuldades em seguir.
As vezes, até em compreender todos esses ensinos, né? Porque isso ocorre?
ð   Porque estamos ainda no início da caminhada. O importante nessa fase em que estamos, é perceber as nossas dificuldades e estar atentos às situações em que somos defrontados com situações onde nosso sentir, nossas emoções não estão de acordo com os ensinos de Jesus; quando já sabemos qual o certo, mas nossa vontade, nosso sentimento é diverso do que Jesus ensinou.
Estarmos conscientes dessas dificuldades para nos controlarmos; para agirmos ao invés de reagirmos. Afinal, toda virtude um dia foi disciplina, né?

Concluir dizendo que Camilo, no livro ‘Quem é o Cristo?’, conclui essas reflexões dizendo que “Jesus vencera o mundo das aparências, das ilusões, da soberba, das vinditas, das paixões inferiores, enfim.”.

3.    Fixação do conteúdo
Pedir que pensem se eles conseguem perceber alguma situação, em que eles venceram:  vitória sobre eles mesmos!

4.    Passes e prece final.

5.    Avaliação
Aula para 12 jovens, sendo 2 novos. Na atividade inicial, colocaram alguns famosos, e outros, colocaram mãe ou pai. Prestaram atenção na história de Divaldo e se sensibilizaram. A atividade do quadro de ensinos de Jesus não deu certo. O grupo das frases iniciais ficou sem motivação, pois lia a frase e não tinha mais o que fazer; já o grupo das respostas teve muita dificuldade para localizar as respostas adequadas. Não deu tempo  para a atividade de fixação.

6.    Anexo

Quadro da atividade:
Disse Jesus que amigo é aquele que é capaz de dar a sua vida pela do outro.  (Jo, 15:13)
E Ele mesmo ofertou a Sua a todos, pois todos eram alvos de Seu amor. 
Jesus orientou para que amássemos os inimigos e orássemos pelos perseguidores e caluniadores. (Mt, 5:44)
E Ele o fez de maneira comovedora. O último exemplo foi na cruz.
Ensinou o Mestre que não deveríamos nos perturbar pela posse do ouro.
E Ele, por seu turno, não tinha onde reclinar a cabeça.
Sugeriu o Senhor que nos ocupássemos por conquistar as verdadeiras riquezas para a alma: aquelas que não sofrem a ação das traças, os desgastes do tempo, tampouco a usurpação de gatunos. (Lc, 12:33)
E viveu a exemplificar as mais afortunadas virtudes da alma.
À frente dos que vociferavam ansiosos por apedrejar a mulher flagrada em adultério, não desdenhou os princípios sociais das leis de Moisés, nem incentivou o movimento covarde.
Desafiou os que estivessem livres de erro, naquela área de comportamento, para iniciarem o apedrejamento. (Jo, 8:7)
Diante dos que O censuravam, por manter afável relacionamento com criaturas tidas como de vida irregular,

surpreendeu a todos ao afirmar que são os doentes que têm necessidade de médico.
(Mc, 2:17)
A todo o momento, Jesus se reportava ao Criador como o Pai Celeste, Pai da imensa família cósmica.
Ao mesmo tempo em que asseverou que seus pais e irmãos eram todos os que, nos trilhos do progresso, realizavam a vontade do Pai do Céu.  (Mt, 12:48)
A sua atuação à frente das mazelas humanas
era de ensino e correção, socorrendo o faltoso;
A Sua postura junto aos rebeldes e aos indiferentes
era de paciência, aguardando o trabalho do tempo, enquanto lhes propunha a busca da harmonização íntima.

“Eu não aceito glórias que vêm dos homens” (Jo, 5:41)
Os elogios não Lhe encheram os olhos nem Lhe subiram à cabeça; as agressões não O deprimiram nem O desestimularam.
Diante das autoridades do mundo,
vivenciava o respeito devido a sua função, sem descer ao nível do temor ou da bajulice injustificáveis.
Quando atraiçoado e detido,
ensinou coragem e confiança no Pai.
Sob açoite e sob a cruz que conduziu ao topo da montanha,
deu testemunho da dor silenciosa e do sofrimento sem mágoa.
Quando imolado, no madeiro, de corpo macerado,
levou a alma aos lábios e suplicou em favor dos algozes inconscientes.


A INDISPENSÁVEL VITÓRIA

Ele chegara ao mundo das espessas sombras num período decisivo para todos quantos no mundo se achavam. Viera apresentar um modo diferente de viver, de enfrentar dificuldades, de tratar amigos e adversários perseguidores. Viera, ainda, ensinar quão precário é o poder do mundo da matéria e quão passageiras são as posses que mudam de mãos num piscar de olhos.
Disse Jesus que amigo é aquele que é capaz de dar a sua vida pela do outro. E Ele mesmo ofertou a Sua a todos, pois todos eram alvos de Seu amor.
Jesus orientou para que amássemos os inimigos e orássemos pelos perseguidores e caluniadores. E Ele o fez de maneira comovedora. Ensinou o Mestre que não deveríamos nos perturbar pela posse do ouro. E Ele, por seu turno, não tinha onde reclinar a cabeça.
Sugeriu o Senhor que nos ocupássemos por conquistar as verdadeiras riquezas para a alma: aquelas que não sofrem a ação das traças, os desgastes do tempo, tampouco a usurpação de gatunos. E viveu a exemplificar as mais afortunadas virtudes da alma.
Jesus Cristo chegou à Terra com disposição para alterar os estatutos dos preconceitos absurdos; para desfazer a teia da hipocrisia, ensinando-nos a construir conceitos novos sobre diversos elementos que marcam a vida terrena.
À frente dos que vociferavam ansiosos por apedrejar a mulher flagrada em adultério, não desdenhou os princípios sociais das leis de Moisés, nem incentivou o movimento covarde. Reptou os que estivessem livres de erro, naquela área de comportamento, para iniciarem o apedrejamento. Diante dos que O censuravam, por manter afável relacionamento com criaturas tidas como de vida irregular, surpreendeu a todos ao afirmar que são os doentes que têm necessidade de médico.
A todo o momento, Jesus se reportava ao Criador como o Pai Celeste, Pai da imensa família cósmica. Afirmou que em Seus domínios muitas moradas havia, ao mesmo tempo em que asseverou que seus pais e irmãos eram todos os que, nos trilhos do progresso, realizavam a vontade do Pai do Céu.
A sua atuação à frente das mazelas humanas era de ensino e correção, socorrendo o faltoso; a Sua postura junto aos rebeldes e aos indiferentes era de paciência, aguardando o trabalho do tempo, enquanto lhes propunha a busca da harmonização íntima; diante das autoridades do mundo, vivenciava o respeito devido a sua função, sem descer ao nível do temor ou da bajulice injustificáveis.
Em Jesus, tudo era luz de nova oportunidade. Com Jesus, o aprendizado de todo momento enriquecia os que O acompanhavam.
Quando atraiçoado e detido, ensinou coragem e confiança no Pai. Sob azorrague e sob a cruz que conduziu ao topo da montanha, deu testemunho da dor silenciosa e do sofrimento sem mágoa. Quando imolado, no madeiro, de corpo macerado, levou a alma aos lábios e suplicou em favor dos algozes inconscientes.
Ao regressar ao seio dos amigos, vencida a morte e rompida a lápide do túmulo, não poderia ser outro o Seu cântico de glória e sua determinação de confiança: “Tende bom animo: eu venci o mundo”.
Sem embargo, Jesus vencera o mundo das aparências, das ilusões, da soberba, das vinditas, das paixões inferiores, enfim.
Ele é quem nos ensina, com a Sua própria vida, a não nos submetermos a esses tempos de obsessões variadas que vergastam a vida no nosso planeta. Jesus é aquele que nos reforça a coragem para sermos capazes de controlar as paixões terrenas subalternas; para não sucumbirmos ao seu império devastador, alcançando essa importantíssima vitória sobre nós mesmos e sobre o mundo. (Jo, 15:13; Mt, 5:44, Lc 12:33, Jo, 8:7, Mc, 2:17, Jo, 14:2, Mt, 12:48) (Quem é o Cristo?, Francisco P. Vítor/Raul Teixeira)

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