terça-feira, 30 de outubro de 2018

Parábola dos Talentos


                                 Casa Espírita Missionários da Luz               
                                                             Pré e Mocidade - > 12 anos                                   26/10/2018

Tema: Parábola dos Talentos

Objetivos:
·         Estudar a parábola dos talentos, identificando os recursos recebidos na presente encarnação.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs.  643;
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap XVI itens 6, 13;
NT, Mt,25:14-30
https://evangelizacao.rafael.adm.br/2006/10/29/nossos-talentos/

Conteúdo mínimo:
Nessa parábola, o servidor que enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. (Ev.Seg.Esp., Cap XVI item 13).

Material: 1 caneta, 1 folha e 1 cheque para cada jovem. Folhas avulsas.
Estes cheques deverão estar preenchidos com valores relativamente altos para o nível social da turma, valores diferentes e com grande variação (ex: um de cinquenta mil, outro de mil).

1.    Hora da novidade
2.    Exercício de respiração profunda e prece inicial.
3.    Motivação inicial
Falar com o grupo que cada um receberá um cheque e deverá decidir o que fará com o valor recebido. O valor pode ser utilizado da maneira que desejarem. Vocês também receberão uma folha em branco para que anotem de que forma irão usar o valor recebido.
Para isso vocês terão 10 minutos.
Distribuir o cheque, a folha e caneta a cada um.

Observar como se comportarão ao constatarem as diferenças de valores entre os cheques (Tentaram negociar alguma troca? Utilizaram o dinheiro só para si próprio ou partilharam? Refletiram sobre o que fazer ou foram de impulso às compras? Fcaram mais preocupados com o que o outro recebeu ou como iria usar a quantia? Souberam usar bem o tempo ou foi mais importante tomar conta do trabalho do outro?)

Deixar que acabem e conduzir a reflexão:
- porque uns ganharam mais e outros menos?
- como se sentiu quem recebeu muito? E quem recebeu menos?
- foi fácil decidir o que fazer com o valor recebido? (valorizaram o que receberam?)
- o tempo foi suficiente para usar todo o dinheiro?

4.    Explicar que esse exercício foi apenas para pensarmos no uso dos recursos que recebemos, e que sempre existe um tempo máximo para usarmos o que recebemos.
Sobre esse assunto, Jesus também contou uma parábola.
Quem lembra qual foi? (Parábola dos Talentos).
Quem conhece essa parábola?
èLer a parábola, de forma bem pausada e substituindo palavras que não sejam do cotidiano deles.
èExposição dialogada sobre o ensino dessa parábola.
èQue ligação podemos fazer dessa parábola com nossa presente encarnação? (anotar no quadro as respostas)
- talento representa tudo o que recebemos na vida; todos os recursos para realizarmos nossa tarefa enquanto estamos aqui. Será que estamos agindo como os 2 servidores fiéis, ou como o preguiçoso que enterrou o talento?


5.    Fixação de conteúdo
Distribuir uma folha em branco para cada jovem, pedindo que façam um linha no meio, fazendo duas colunas.
Na da esquerda, eles devem pensar e anotar, os talentos que receberam até hoje.
Na da direita, se o talento recebido está sendo multiplicado (bem utilizado) ou enterrado.

6.    Conclusão
Pedir que guardem a folha para reflexão deles, reforçando que tudo o que recebemos é para ser multiplicado, ou seja, usado para nossa evolução espiritual e daqueles que conosco convivem.
O tempo vai passar e ao retornarmos ao plano espiritual, que é o destino de todos nós, poderemos avaliar se formos servidores fiéis ou infiéis.

7.    Exercícios de respiração profunda, prece final e passes.
8.    Avaliação
Aula para 12 jovens, sendo 6 da Mocidade/Pré e 6 do III ciclo. Participaram bastante. Foi bem interessante a atividade do cheque. Fizeram boa relação com os talentos que recebemos na vida. A última atividade foi feita de forma oral devido ao pouco tempo.


9.    Anexos:

PARÁBOLA DOS TALENTOS
O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. – Depois de dar cinco talentos a um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu imediatamente. – Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e ganhou cinco outros. – O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros tantos. Mas o que apenas recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de seu amo. – Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas. – Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. – Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. – O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. – O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. – Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; – por isso, como te  temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. – O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus – devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. – Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem--no ao que tem dez talentos; – porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto  àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (Mateus, 25:14 a 30.)  (Evang. Cap. XVI, 6)

LE, perg.  643:
Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o bem?
“Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.”

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