Casa Espírita
Missionários da Luz
Pré e Mocidade - > 12 anos 26/10/2018
Tema: Parábola dos
Talentos
Objetivos:
·
Estudar a parábola dos talentos,
identificando os recursos recebidos na presente encarnação.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs. 643;
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap XVI itens 6, 13;
NT, Mt,25:14-30
https://evangelizacao.rafael.adm.br/2006/10/29/nossos-talentos/
Conteúdo
mínimo:
Nessa parábola, o servidor que
enterrou o dinheiro que lhe fora confiado é a representação dos avarentos, em
cujas mãos se conserva improdutiva a riqueza. (Ev.Seg.Esp., Cap XVI item 13).
Material: 1 caneta, 1 folha e
1 cheque para cada jovem. Folhas avulsas.
Estes
cheques deverão estar preenchidos com valores relativamente altos para o nível
social da turma, valores diferentes e com grande variação (ex: um de cinquenta
mil, outro de mil).
1.
Hora
da novidade
2.
Exercício
de respiração profunda e prece inicial.
3.
Motivação
inicial
Falar com o grupo que
cada um receberá um cheque e deverá decidir o que fará com o valor recebido. O
valor pode ser utilizado da maneira que desejarem. Vocês também receberão uma
folha em branco para que anotem de que forma irão usar o valor recebido.
Para isso vocês terão
10 minutos.
Distribuir o cheque, a folha e caneta a cada um.
Distribuir o cheque, a folha e caneta a cada um.
Observar como se comportarão ao constatarem
as diferenças de valores entre os cheques (Tentaram negociar alguma troca? Utilizaram
o dinheiro só para si próprio ou partilharam? Refletiram sobre o que fazer ou
foram de impulso às compras? Fcaram mais preocupados com o que o outro recebeu ou
como iria usar a quantia? Souberam usar bem o tempo ou foi mais importante
tomar conta do trabalho do outro?)
Deixar que acabem e
conduzir a reflexão:
- porque uns ganharam mais e outros menos?
- como se sentiu quem recebeu muito? E quem
recebeu menos?
- foi fácil decidir o que fazer com o valor
recebido? (valorizaram o que receberam?)
- o tempo foi suficiente para usar todo o
dinheiro?
4.
Explicar
que esse exercício foi apenas para pensarmos no uso dos recursos que recebemos, e que sempre existe um tempo máximo
para usarmos o que recebemos.
Sobre esse assunto, Jesus também contou uma parábola.
Quem lembra qual foi? (Parábola dos Talentos).
Sobre esse assunto, Jesus também contou uma parábola.
Quem lembra qual foi? (Parábola dos Talentos).
Quem conhece essa
parábola?
èLer
a parábola, de forma bem pausada e substituindo palavras que não sejam do
cotidiano deles.
èExposição
dialogada sobre o ensino dessa parábola.
èQue
ligação podemos fazer dessa parábola com nossa presente encarnação? (anotar no
quadro as respostas)
- talento representa
tudo o que recebemos na vida; todos os recursos para realizarmos nossa tarefa
enquanto estamos aqui. Será que estamos agindo como os 2 servidores fiéis, ou
como o preguiçoso que enterrou o talento?
5.
Fixação
de conteúdo
Distribuir uma folha
em branco para cada jovem, pedindo que façam um linha no meio, fazendo duas
colunas.
Na da esquerda, eles devem pensar e anotar, os talentos que receberam até hoje.
Na da esquerda, eles devem pensar e anotar, os talentos que receberam até hoje.
Na da direita, se o
talento recebido está sendo multiplicado (bem utilizado) ou enterrado.
6.
Conclusão
Pedir que guardem a
folha para reflexão deles, reforçando que tudo o que recebemos é para ser
multiplicado, ou seja, usado para nossa evolução espiritual e daqueles que conosco convivem.
O tempo vai passar e
ao retornarmos ao plano espiritual, que é o destino de todos nós, poderemos
avaliar se formos servidores fiéis ou infiéis.
7.
Exercícios
de respiração profunda, prece final e passes.
8.
Avaliação
Aula para 12 jovens,
sendo 6 da Mocidade/Pré e 6 do III ciclo. Participaram bastante. Foi bem interessante a atividade do cheque. Fizeram boa
relação com os talentos que recebemos na vida. A última atividade foi feita de
forma oral devido ao pouco tempo.
9.
Anexos:
PARÁBOLA
DOS TALENTOS
O Senhor
age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu país, chamou
seus servidores e lhes entregou seus bens. – Depois de dar cinco talentos a um,
dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu
imediatamente. – Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com
aquele dinheiro e ganhou cinco outros. – O que recebera dois ganhou, do mesmo
modo, outros tantos. Mas o que apenas recebera um cavou um buraco na terra e aí
escondeu o dinheiro de seu amo. – Passado longo tempo, o amo daqueles
servidores voltou e os chamou a contas. – Veio o que recebera cinco talentos e
lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos;
aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. – Respondeu-lhe o amo: Servidor
bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras;
compartilha da alegria do teu senhor. – O que recebera dois talentos
apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos;
aqui estão, além desses, dois outros que ganhei. – O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois que
foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria
do teu senhor. – Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse:
Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde
nada puseste; – por isso, como te temia,
escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. – O
homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo
onde não semeei e que colho onde nada pus – devias pôr o meu dinheiro nas mãos
dos banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me
pertence. – Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem--no ao que tem
dez talentos; – porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão
cumulados de bens; quanto àquele que
nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil
lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (Mateus,
25:14 a 30.) (Evang. Cap. XVI, 6)
LE, perg. 643:
Haverá quem, pela sua posição, não tenha
possibilidade de fazer o bem?
“Não há quem não possa fazer o bem. Somente o
egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações
com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da
existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade
de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser
caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu
concurso venha a ser necessário.”
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