Casa Espírita
Missionários da Luz – Mocidade > 14 anos – 29/09/2017
Pré-Mocidade – De 13 à 14 anos
Tema: Ensinos de Jesus -
a fé que transporta montanhas
Objetivos:
Refletir sobre a fé que nos move;
Identificar a importância da fé raciocinada;
Conhecer os trechos do Evangelho onde Jesus
ensina sobre a fé.
Bibliografia:
Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIX – “A Fé
que transporta montanhas”.
Mateus,
17:14-20; Marcos, 9:14-29 e Lucas, 9:37-43 (Fé e o grão de mostarda).
Vida,
Desafios e Soluções, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, cap. V.
Material
-
Levar
um exemplar de Evangelho Segundo o Espiritismo
-
Saquinho com grãos de mostarda
Desenvolvimento:
1.
Prece
inicial
2.
Motivação
Inicial:
Pedir que um evangelizando
faça a leitura do Evangelho: A Fé que remove montanhas.
Quando ele veio ao encontro do povo,
um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor,
tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes
no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não
o puderam curar. – Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até
quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. –
E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante
ficou são. – Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe
perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? –
Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos
digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta
montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria
impossível. (S. MATEUS, 17:14 a 20.)
O que vocês
entenderam dessas palavras de Jesus?
ð Não significa que uma
montanha se moverá, pois Jesus falou em sentido figurado. A montanha que
devemos mover está dentro de nós mesmos.
ð Precisamos ter fé em
nós mesmos para vencer as dificuldades, mesmo que pareçam ser tamanho de uma montanha.
ð Isso significa que
tudo o que quisermos conseguiremos?
Não!!! Muitas vezes o
que queremos não é o melhor para nós. A fé nos faz aceitar as coisas que
independem de nossa atuação. A ‘montanha’ que podemos mover, diz respeito aos
nossos valores íntimos, às nossas virtudes, ao desejo sincero de vencer os
vícios, as limitações, as dificuldades de ordem moral.
Perguntar aos jovens, quem já viu uma semente
de mostarda. Mostrar a eles os grãos de mostarda para verem que é bem miudinha.
Porque será que Jesus comparou a fé com o
grão de mostarda? Resp.: para mostrar o poder da FÉ!!!
3.
Perguntar:
afinal, o que é fé? Ter fé?
Ler o significado do
dicionário:
Fé é uma palavra que significa "confiança", "crença",
"credibilidade". A fé é um
sentimento de total de crença em algo ou
alguém, ainda que não haja nenhum
tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa.
Ter fé implica uma
atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou
físicos, ter fé significa ter esperança
de algo vai mudar de forma positiva, para melhor.
Então podemos ter fé
em:
- Uma pessoa (mãe, pai, amigo, padre, santo,
Emmanuel, Chico Chavier, etc.)
- Um objeto (imagens, velas, medalhas, etc.)
- Nas coisas (horóspoco, sorte, rituais,
etc.)
- Um pensamento filosófico (“Quanto mais
aprendo, mais me dou conta da minha ignorância”; “A ciência sem a religião é manca
e a religião sem a ciência é cega”);
- Uma crença popular (a voz do povo é a voz
de Deus)
- Em dogmas de uma determinada religião
(comunhão, promessa, correntes, etc.)
De modo geral, quando falamos de fé, estamos
falando de religião.
Kardec disse:
“Fé inabalável só o é a que pode encarar
frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.” (Evangelho Segundo
o Espiritismo, Cap. XIX, item 7)
ð O que vocês entendem
dessa afirmativa de Kardec?
ð Que a fé para ser
verdadeira, sólida, deve estar baseada na razão, ser raciocinada; a pessoa
precisa compreender para crer. Não sendo assim, a fé é cega, e pode ser
transformar em revolta se ocorrer algum fato que a pessoa não compreenda e vá
contra as suas crenças.
Será que a fé pode
ser imposta? Ensinada?
ð Não. É uma questão
pessoal, de foro íntimo.
4.
Perguntar
aos jovens em que ou em quem eles têm fé.
5.
Fixação
do Conteúdo:
Propor a Dinâmica do nó humano:
ð Os jovens devem
formar um círculo e dar as mãos. Cada um deve memorizar quem está a sua direita
e a sua esquerda e, em seguida, soltar as mãos.
ð Pedir que caminhem
livremente pela sala.
ð Alguns instantes
depois o evangelizador deve pedir para todos parem no local onde estão. Parados, sem mudar de posição eles
devem procurar quem estava inicialmente à sua esquerda e à sua direita e dar as
mãos novamente.
ð Para conseguir isso,
todo o grupo ficará num ‘nó’.
ð Pedir então, que
desfaçam esse nó, sem soltar as mãos.
Processamento
da dinâmica:
Foi difícil desatar o nó?
Qual o sentimento que tiveram quando
perceberam que estavam em um nó humano?
O que levou o grupo a persistir?
Qual o sentimento quando finalmente
conseguiram desatar o nó?
Fazê-los
refletir a respeito da necessidade de vencermos os obstáculos da vida com fé.
É preciso ter fé em si mesmo, para saber como
desatar o nó (superar os obstáculos); nas pessoas, pois às vezes precisamos da
cooperação delas para desatar o nó; e em Deus que sempre nos inspira a tomar o
melhor caminho para superar as dificuldades.
6.
Conclusão:
Joanna de Ângelis, no Livro Vida:Desafios e
Soluções, nos faz refletir que quando temos fé, vencemos os medos:
• Vencendo os medos
Compreenderá serem todos esses fatores (medos)
perfeitamente controláveis, desde que assuma a sua condição de deus e passe a
fazer tudo quanto é possível através do empenho pessoal.
• Medo de Doenças
Já que o ser é eterno, as manifestações orgânicas e
mentais desta ou daquela natureza fazem parte da transitoriedade do mundo da
forma. Não se justifica, dessa maneira, o medo de doenças.
• Medo do Envelhecimento
O envelhecimento não deve inspirar qualquer tipo de
receio, porquanto a beleza de cada fase da existência corporal encontra-se na
atitude interior de quem observa o mundo externo.
• Medo da Pobreza A financeira é sempre
contornável, desde que o indivíduo se empenhe por superá-la, e o trabalho é
assim fonte geradora de recursos externos, enquanto internamente aprimora o
sentido de vida.
• Medo da Morte
E a morte, a grande devoradora da vida,
desmitifica-se e já não inspira qualquer receio, porque ela faz parte do
processo existencial, como forma de desenvolvimento do ser profundo, que
experimenta, etapa a etapa, novos mecanismos de elevação.
Tenhamos fé!!! Cultivemos a fé!!!
7.
Prece
final.
8.
Avaliação
Aula para 4 jovens com participação, mas sem muito
interesse. Não fizemos a dinâmica por serem poucos jovens.
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