segunda-feira, 22 de maio de 2017

Pedi para renascer?

Casa Espírita Missionários da Luz
Mocidade - > 15 anos                                                                   12/05/2017

Tema: Pedi para renascer?

Objetivo:
  • Conhecer o ensino de Jesus sobre a necessidade da reencarnação;
  • Refletir sobre os recursos recebidos para nossa experiência reencarnatória;
  • Identificar os objetivos das reencarnações.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, pergs 167 à 171, Cap. V (item 222), parágrafos 6* ao 9*;
Evangelho, Cap. IV, itens 1 à 3, 5, 24;
Os Mensageiros, André Luiz/Chico Xavier, Cap 7 ‘ A Queda de Otávio’;
O Despertar do Espírito, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, item ‘Relacionamentos com parceiros ou cônjuges’;
Em Busca da Verdade, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 6 item ‘A Grande Crise Existencial’;
Mecanismos da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 24, item 'Perturbações morais';
Memórias Suicidas da autora Yvonne A. Pereira, pelo Espírito Camilo Castelo Branco, 2ª parte, capítulo 2;
https://www.youtube.com/watch?v=gbGJkhULlOg - Dra Ana Beatriz Silva - Mentes Perigosas
http://www.oconsolador.com.br/ano4/197/oespiritismoresponde.html

Material: enviar link da entrevista com a psiquiatra Ana Beatriz Silva, para que o grupo assista em casa, antes do estudo.

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e prece Inicial
 
2.            Motivação: perguntar quem conseguiu ver o vídeo da entrevista, levantando os pontos que a psiquiatra citou sob a ótica da medicina com relação à psicopatia.
Lembrar que esse tema: psicopatia, foi um dos temas sugeridos pela turma no início do ano.
èItens citados na entrevista:
            - já nascem assim. 100% racional e 0% emoção. Nascem com o sistema límbico, das emoções, não funcionando;
            - já nasce com a tendência a perversidade; mostra sinais desde a primeira infância;
            - não tem cura atualmente;
            - 25% dos presos é psicopata! Não recuperável.
            - não é uma doença da mente, embora a terminologia ‘patos’ – doença, do termo psicopatia. É uma questão de personalidade onde o outro não significa nada; é apenas um meio do psicopata conseguir diversão, status, poder;
            - não tem qualquer sentimento de culpa pelo sofrimento do outro;
            - grande maioria está perto da gente: inescrupulosos, pedófilos, políticos corruptos contumazes, religiosos. Poucos são criminosos.

3.            Exposição dialogada:

Como a DE poderia nos auxiliar no entendimento da psicopatia?
èdeixar que respondam e ir complementando:

- já nascem assim, pois a doença está no Espírito;
- a mente doente do Espírito afeta seu perispírito que por sua vez, afeta o corpo físico gerando um cérebro onde o sistema límbico não funciona;

- Jesus já havia nos ensinado que é preciso renascer para evoluir:
“Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.”
èpara que o Espírito possa evoluir, ele precisa reencarnar, até que consiga superar todas as suas dificuldades morais. èlogo, é recuperável, mas não numa só existência!

- quem são esses Espíritos? Joanna responde em “Em Busca da Verdade”, cap. 6:
"A perda do sentido espiritual e religioso produziu seres insensíveis, cruéis e sem nenhum compromisso com a vida e os valores transcendentais, resultando na situação deplorável da ausência de respeito por si mesmos, pelos demais e por tudo, incluindo a Natureza."

"Ora bem, para que a culpa apareça, torna-se necessária a presença de Deus na consciência, mesmo que sem dar-se conta, porque é através da Sua transcendência que o indivíduo possui o padrão interno do que é certo e do que é errado. Ei-lO, pois,
ínsito no mais profundo abismo do Si-mesmo."

Todos nascemos com um objetivo na vida! Para isso reencarnamos?
Como podemos saber o que viemos fazer? Observemos o que recebemos para realizar a nossa tarefa!

Exemplo:
Pedreiro: o que recebe de recursos? Material para a construção, habilidade para a realização.

Desenhista: o que recebe de recursos? Material para desenho, habilidade artística.

            Observemos o que a vida nos traz; onde nos coloca... Às vezes gostaríamos de estar em outro lugar, fazer outras coisas, mas a vida nos coloca os recursos na mão, nos coloca nos lugar certo.
Como saber? Oração e meditação! Precisamos exercitar essas duas práticas, para desenvolvermos nossa capacidade de ‘ouvir’ a voz de Deus!

Todos nós necessitamos reencarnar para resolver nossas pendências e adquirir novos conhecimentos.
E como Deus é Pai, nos dá as condições necessárias para essa tarefa. Ninguém nunca está só e desamparado!

Vamos pensar um pouco: o que recebemos nessa vida? (anotar no quadro as respostas da turma).

4.            Fixação do conteúdo:

No livro Os Mensageiros de André Luiz, Cap 7 ‘ A Queda de Otávio’, há um exemplo de uma reencarnação planejada para resgate de ações equivocadas do passado e atuação no bem, para progredir. A atuação no bem, seria o apoio para que ele vencesse suas más tendências e motivos de quedas anteriores:

O que recebeu na nova vida
ž   Conheceu o roteiro certo que o Pai designou para suas lutas na Terra;
ž   Tinha considerável cultura evangélica;
ž   Tinha mãe espiritista cristã;
ž   Recebeu um corpo físico sadio;
ž   Foi concedido trabalho de relevo de consolação às criaturas;
ž   O matrimônio não deveria ser cogitado.
è vemos que Otávio participou ativamente do planejamento de sua próxima encarnação. Tinha todos os conhecimentos.

Resumo do Planejamento
“Deveria receber, aos vinte anos, os seis amigos que muito trabalharam por mim, em “Nosso Lar”, os quais chegariam ao meu círculo como órfãos. Meu débito para com essas entidades tornou-se muito grande e a providência não só constituiria agradável resgate para mim, como também garantia de triunfo pelo serviço de assistência a elas, o que me preservaria o coração de leviandades e vacilações, porquanto o ganha-pão laborioso me compeliria a não aceder a sugestões inferiores nos domínios do sexo e das ambições incontidas.”
     èqual a importância para Otávio em receber os 6 Espíritos a quem devia muito como ‘filhos adotivos’?
            ècuidar deles manteria a mente e as mãos ocupadas: prevenção para não cair na tentação dos impulsos inferiores

Início da tarefa
ž   Órfão de mãe aos 13 anos;
ž   Aos 15, os primeiros chamados da esfera superior e pai contraiu segundas núpcias;
ž   Madrasta bondosa, trazendo 3 filhos pequenos de casamento anterior.

Início da queda
ž   Vivia revoltado, entre queixas e lamentações descabidas;
ž   Foi conduzido a um grupo espiritista de excelente orientação evangélica;
ž   Faltavam-lhe qualidades de trabalhador e companheiro fiel;
ž   Negação em matéria de confiança nos orientadores espirituais;
ž   Acentuado pendor para a crítica dos atos alheios.
èvemos que ele recebia as orientações dos mentores espirituais, mas não ouvia!

A queda
“Os beneméritos amigos do invisível estimulavam-me ao serviço, mas eu duvidava deles com a minha vaidade doentia.”
ž   Com 19 anos, abuso de faculdades sexuais;
ž   Com pouco mais de 20 anos, pai desencarna e viúva fica com 6 filhos.
Em vão implorou-me socorro a pobre viúva
ècomeça a ceder aos impulsos negativos da energia sexual desiquilibrada.
èo apelo da madrasta foi novo chamado da espiritualidade superior para tentar chamá-lo à razão

A queda
“Após dois anos de segunda viuvez, minha desventurada madrasta foi recolhida a um leprosário”
“Afastei-me, então, dos pequenos órfãos, tomado de horror. Abandonei-os  definitivamente, sem refletir que lançava meus credores generosos, de “Nosso Lar”, a destino incerto.”

A queda
ž   Obrigado a casar com esposa espiritualmente inferior;
ž   Filho do casal, ferrenho obsessor da mãe;
ž   Atormentaram-no até ao fim da existência,
ž   Desencarne aos quarenta anos, roído pela sífilis, pelo álcool e pelos desgostos.
èa partir do momento em que se ligou a esposa e filho, mais desequilibrados que ele, sua queda foi total


è Vendo esse exemplo de Otávio, que recursos, que condições vocês conseguem perceber que receberam para a atual encarnação?
            (saúde, família, inteligência, DE!!!)

5.            Conclusão:
Não nos esqueçamos que estamos aqui para evoluir! Nossos mentores esperam que cumpramos com nossos objetivos, perseverando no bem, com esforço, dedicação e perseverança no Bem!

6.            Prece final e passes

Avaliação:
Aula para 3 jovens. Houve participação mas a aula foi sem energia. Identificaram os recursos que receberam (família, saúde, corpo, DE, estudo...)


Anexos

No Livro Memórias Suicidas da autora Yvonne A. Pereira, pelo Espírito Camilo Castelo Branco, no capítulo 2 da segunda parte do livro é relatado como se dá a psicoterapia de um provável psicopata.

Nessa parte do livro passa a história de um perverso criminoso que está no Hospital Maria de Nazaré e diariamente recebe a visita de um terapeuta desencarnado, para aulas de “moral cristã”. O terapeuta passa ensinamentos do dia para que o algoz escreva em um caderno, medite e reflita.

Os temas das aulas giram em torno da moral, fraternidade, dentre outros. Os aprendizados a serem passados são colhidos da própria experiência do aluno.

Mecanismos da Mediunidade, André Luiz/Chico Xavier, Cap. 24, item 'Perturbações morais'
“Não nos propomos analisar aqui as personalidades psicopáticas, do ponto de vista da Psiquiatria, nem focalizar as chamadas psicoses de involução, ou as demências senis, claramente necessitadas de orientação médica; recordaremos, contudo, que na retaguarda dos desequilíbrios mentais, sejam da ideação e da afetividade, da atenção e da memória, tanto quanto por trás de enfermidades psíquicas clássicas, como, por exemplo, as esquizofrenias e as parafrenias, as oligofrenias e a paranóia, as psicoses e
neuroses de multifária expressão, permanecem as perturbações da individualidade transviada do caminho que as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral. [...]
Torturada por suas próprias ondas desorientadoras, a reagirem, incessantes, sobre os centros e mecanismos do corpo espiritual, cai a mente nas desarmonias e fixações consequentes e, porque o veículo de células extrafísicas que a serve, depois da morte, é extremamente influenciável, ambienta nas próprias forças os desequilíbrios que a senhoreiam, consolidando-se-lhe, desse modo, as inibições que, em futura existência, dominar-lhe-ão temporariamente a personalidade, sob a forma de fatores mórbidos, condicionando as disfunções de certos recursos do cérebro físico, por tempo indeterminado.
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O Despertar do Espírito, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, item ‘Relacionamentos com parceiros ou cônjuges.’
As castrações psicológicas, heranças dos sentimentos de culpa e de pecado, que provêm do passado, têm perturbado mais a Humanidade do que as guerras cruéis, que têm por meta o extermínio de povos e de raças, porquanto, na raiz desses conflitos, aqueles que os desencadeiam são psicopatas, vitimados por insânia visível ou virulentamente mantida nos arcabouços do inconsciente que os comanda nas atitudes e decisões infelizes.
Todo fomentador de luta insana é desvairado em si mesmo, embora a máscara com que disfarça a hediondez, e não conseguindo fugir da culpa que o persegue, procura atirá-la naqueles a quem combate em mecanismo doentio de transferência.
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Em Busca da Verdade, Joanna de Ângelis/Divaldo Franco, Cap. 6 item ‘A Grande Crise Existencial’
"Embora os conflitos que a fé religiosa produziu em muitas vidas, no passado, especialmente nos já longínquos dias da idade média, nos quais prevaleciam a ignorância, o temor e o absolutismo do poder clerical, o arquétipo espiritual tem sido uma necessidade para o desenvolvimento psicológico do ser. Lamentavelmente, personalidades psicopatas, na sua grande maioria, temerosas da vida e portadoras de conflitos refugiam--se nas doutrinas religiosas, como noutras áreas da sociedade, mas especialmente nas primeiras, ocultando os seus dramas e medos, ao tempo que, em nome da salvação, castram os valores intelectuais e a sensibilidade dos crentes, submetendo-os aos seus caprichos e insânia."

"Muito difíceis soluções em circunstâncias dessa natureza, quando o Self perde a dimensão da sua espiritualidade e deixa-se dominar pelo ego da sobrevivência física ao comando da sombra (...)."

"A perda do sentido espiritual e religioso produziu seres insensíveis, cruéis e sem nenhum compromisso com a vida e os valores transcendentais, resultando na situação deplorável da ausência de respeito por si mesmos, pelos demais e por tudo, incluindo a Natureza."

"Ora bem, para que a culpa apareça, torna-se necessária a presença de Deus na consciência, mesmo que sem dar-se conta, porque é através da Sua transcendência que o indivíduo possui o padrão interno do que é certo e do que é errado. Ei-lO, pois,
ínsito no mais profundo abismo do Si-mesmo."

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