Casa Espírita
Missionários da Luz – Mocidade - a
partir dos 15 anos – 03/03/2017
Tema: O Pai Nosso Evangelizadora:
Lilia
Objetivos:
Refletir sobre os ensinamentos da
oração ensinada por Jesus.
Bibliografia:
Ev.Seg.Espiritismo, Cap. XXVIII – Coletânea de Preces Espíritas, I, itens 2
e 3
Momento
Espírita: A sabedoria do ministro
O Pai Nosso, Chico Xavier/Meimei,
Cap 32 ‘O Problema da Tentação’.
Material: papel e
caneta para cada um.
1.
Dar
as boas vindas ao grupo e fazer a prece inicial.
Levar frases de Chico Xavier,
personagem escolhido pela turma, para colar na porta e na sala.
2.
Iniciar
falando que ainda estamos no tema da prece.
Quem aqui costuma
orar? Todo dia?
Como vocês oram?
Pedem? Agradecem?
Para que precisamos
orar?
3.
Jesus
nos ensinou a orar? Como foi?
Deixar que falem, e
se souberem, que recitem o Pai Nosso.
Ler o trecho de
Kardec:
“De todas as preces, é a que eles
colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus,
6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe
conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de
sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com
Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé,
um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o
princípio da caridade.” (Evang. Cap. 28, I, item 2)
Kardec fala em 2
adjetivos para essa oração: concisão e simplicidade. E que ela resume tudo o
que é necessário.
Concisão é exposição
de ideias em poucas palavras, com exatidão.
Nosso objetivo hoje é
refletir sobre o Pai Nosso. Precisamos saber o que significa essa oração.
Senão, não estaremos orando, mas simplesmente repetindo palavras sem
significado profundo para nós.
Pai nosso,
que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Venha o
teu reino!
Faça-se a
tua vontade, assim na Terra como no Céu.
Dá-nos o
pão de cada dia.
Perdoa as
nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. Perdoa as nossas ofensas,
como perdoamos aos que nos ofenderam.
Não nos
deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.
Assim
seja. (Evang.
Cap. 28, I, item 3)
Pai nosso, que estás no
céu, santificado seja o teu nome!
Pai nosso èsomos
todos irmãos, pois um só é o Pai!
Como santificamos o
nome de Deus? èquando reconhecemos a
presença de Deus em todas as coisas, e respeitamos a Criação!
Alguém tem alguma
coisa, que guarda com carinho, que cuida, pois lembra alguém especial? Ou foi
de alguém especial? Isso é louvar a
lembrança dessa pessoa!
Será que nos sentimos
assim em relação à Criação Divina?
“Cremos em ti, Senhor, porque tudo
revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma
sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as
faculdades humanas.”
Venha o teu reino!
Quando virá o reino de Deus? O que é
esse reino?
“Dia virá em que, segundo a tua
promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos
te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas
leis será o teu reino na Terra.”
Faça-se a tua vontade,
assim na Terra como no Céu.
O que quer dizer essa
frase? Somos submissos à vontade de Deus?
O que é a vontade de
Deus em nosso dia-a-dia?
Quem dá um exemplo?
(lembrar a história
do rei que perdeu um dedo na caçada. (Momento Espírita: A sabedoria do ministro)
“Se a submissão é um dever do filho
para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a
da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as
tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos.”
Dá-nos o pão de cada
dia.
“Dá-nos o alimento indispensável à
sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para
o desenvolvimento do nosso Espírito.”
“Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada
dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à
vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.”
Perdoa as nossas
ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
É fácil perdoar? Como fazer para conseguirmos perdoar?
Regrinhas:
- Lembrar
da situação humana do agressor. Separar a pessoa da atitude ofensiva que
fez;
- Ficar
só no ato do momento (não retirar mágoas antigas do fundo do baú...)
- Não
levar para o lado pessoal (isso não é comigo especificamente....).
“Cada uma das nossas infrações às
tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e
que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua
infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os
maiores esforços para não contrair outras.”
“Concede-nos, ó meu Deus, forças para
apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor.”
Não nos deixes entregues
à tentação, mas livra-nos do mal.
O que é a
tentação?
Para
esclarecer, contar a história de Meimei, em Pai Nosso - ‘O Problema da Tentação’
Lembrar
que quando falamos da tentação na prece, falamos das nossas inferioridades que
ainda nos tentam. São dificuldades que já sabemos que nos impedem de crescer,
mas ainda tem grande atração para nós.
èdar um pedaço de papel e caneta, a cada um, e pedir
que pensem um pouco, e escrevam o que consideram como tentação.
èpedir que escrevam no verso, o que fazer para
resistir a essa tentação.
“Dá-nos, Senhor, a força de resistir
às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem,
inspirando-nos maus pensamentos. Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados
na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa
primária do mal e os maus.”
“Contra nós mesmos, pois, é que
precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos
naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem
os repele.”
Assim seja.
“Que em todas as coisas que nos
escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente
queres o nosso bem e melhor do que nós, sabes o que nos convém.”
4.
Prece
final, passes.
5.
Avaliação
Aula para 7 jovens com participação.
Não fiz a atividade
escrita. Foi tudo por diálogo.
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