sábado, 4 de março de 2017

Pai Nosso

Casa Espírita Missionários da Luz –            Mocidade -  a partir dos 15 anos      –   03/03/2017

Tema:   O Pai Nosso                                                                          Evangelizadora: Lilia
                      
Objetivos:
Refletir sobre os ensinamentos da oração ensinada por Jesus.

Bibliografia:
Ev.Seg.Espiritismo, Cap. XXVIII – Coletânea de Preces Espíritas, I, itens 2 e 3
Momento Espírita: A sabedoria do ministro
O Pai Nosso, Chico Xavier/Meimei, Cap 32 ‘O Problema da Tentação’.
Material: papel e caneta para cada um.

1.     Dar as boas vindas ao grupo e fazer a prece inicial.

Levar frases de Chico Xavier, personagem escolhido pela turma, para colar na porta e na sala.

2.     Iniciar falando que ainda estamos no tema da prece.
Quem aqui costuma orar? Todo dia?

Como vocês oram? Pedem? Agradecem?

Para que precisamos orar?

3.     Jesus nos ensinou a orar? Como foi?

Deixar que falem, e se souberem, que recitem o Pai Nosso.

Ler o trecho de Kardec:
“De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (S. Mateus, 6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade.” (Evang. Cap. 28, I, item 2)

Kardec fala em 2 adjetivos para essa oração: concisão e simplicidade. E que ela resume tudo o que é necessário.

Concisão é exposição de ideias em poucas palavras, com exatidão.

Nosso objetivo hoje é refletir sobre o Pai Nosso. Precisamos saber o que significa essa oração. Senão, não estaremos orando, mas simplesmente repetindo palavras sem significado profundo para nós.

Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Venha o teu reino!
Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.
Dá-nos o pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.
Assim seja.  (Evang. Cap. 28, I, item 3)

Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!

Pai nosso èsomos todos irmãos, pois um só é o Pai!
Como santificamos o nome de Deus? èquando reconhecemos a presença de Deus em todas as coisas, e respeitamos a Criação!

Alguém tem alguma coisa, que guarda com carinho, que cuida, pois lembra alguém especial? Ou foi de alguém especial?  Isso é louvar a lembrança dessa pessoa!
Será que nos sentimos assim em relação à Criação Divina?

“Cremos em ti, Senhor, porque tudo revela o teu poder e a tua bondade. A harmonia do Universo dá testemunho de uma sabedoria, de uma prudência e de uma previdência que ultrapassam todas as faculdades humanas.”

Venha o teu reino!

Quando virá o reino de Deus? O que é esse reino?

“Dia virá em que, segundo a tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas leis será o teu reino na Terra.”

Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.

O que quer dizer essa frase? Somos submissos à vontade de Deus?
O que é a vontade de Deus em nosso dia-a-dia?
Quem dá um exemplo?
(lembrar a história do rei que perdeu um dedo na caçada. (Momento Espírita: A sabedoria do ministro)

“Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos.”

Dá-nos o pão de cada dia.

“Dá-nos o alimento indispensável à sustentação das forças do corpo; mas, dá-nos também o alimento espiritual para o desenvolvimento do nosso Espírito.”
“Dá-nos, pois, Senhor, o pão de cada dia, isto é, os meios de adquirirmos, pelo trabalho, as coisas necessárias à vida, porquanto ninguém tem o direito de reclamar o supérfluo.”

Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.

      É fácil perdoar?            Como fazer para conseguirmos perdoar?
Regrinhas:
  • Lembrar da situação humana do agressor. Separar a pessoa da atitude ofensiva que fez;
  • Ficar só no ato do momento (não retirar mágoas antigas do fundo do baú...)
  • Não levar para o lado pessoal (isso não é comigo especificamente....).

“Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.”
“Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo rancor.”

Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.

O que é a tentação?
Para esclarecer, contar a história de Meimei, em Pai Nosso -  ‘O Problema da Tentação’

Lembrar que quando falamos da tentação na prece, falamos das nossas inferioridades que ainda nos tentam. São dificuldades que já sabemos que nos impedem de crescer, mas ainda tem grande atração para nós.

èdar um pedaço de papel e caneta, a cada um, e pedir que pensem um pouco, e escrevam o que consideram como tentação.
èpedir que escrevam no verso, o que fazer para resistir a essa tentação.

“Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos. Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus.”
“Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele.”

Assim seja.

“Que em todas as coisas que nos escapam à compreensão se faça a tua santa vontade e não a nossa, pois somente queres o nosso bem e melhor do que nós, sabes o que nos convém.”


4.     Prece final, passes.
5.     Avaliação

Aula para 7 jovens com participação.

Não fiz a atividade escrita. Foi tudo por diálogo. 

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