sábado, 16 de julho de 2016

Trabalhadores da última hora

Casa Espírita Missionários da Luz – Mocidade – 15/07/2016

Tema: Trabalhadores da última hora

Objetivos:
Conhecer e refletir sobre a Parábola dos Trabalhadores da Vinha.

Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, pergs 674 à 681
NT, Mt. 20:1-16.
Parábolas e Ensinos de Jesus. Cairbar Schutel.
E.S.E. cap XX, item 1.

Material:  cópias da parábola para os evangelizandos

Desenvolvimento:
1.            Hora da novidade e Prece Inicial

2.             Desenvolvimento:
Distribuir cópias do E.S.E, cap. XX item 1, para leitura e interpretação em duplas:

O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha.

Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma. Disse-lhes:” Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável”. Eles foram.

Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez omesmo.

Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: “Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar?”  É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha”.

Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios:” Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros”.

Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um.  Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um.  Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família dizendo: “Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor”.  Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: “Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom?”

Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (S. MATEUS, 20:1 a 16)


Ao final da discussão das duplas, dar o trecho do item 2, com a interpretação da parábola, para que vejam se foi a conclusão que tiveram:

“Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade.” E.S.E, cap. XX item 2

Pedir que as duplas digam como foi a atividade.


3.            Fixação do conteúdo:

Dá para imaginar a reencarnação como sendo um trabalho, que estávamos aguardando há tempos e, finalmente, chegou a oportunidade de trabalhar e receber o salário?

- que trabalho é esse? èo do aperfeiçoamento espiritual. Cada qual tem a sua tarefa na presente encarnação.

- é justo o salário ser o mesmo para todos os trabalhadores, independente da hora que chegaram? Que salário é esse? èpensando na vinha como a Terra e o dia de trabalho como a reencarnação, o salário é justo pois é o resultado da obra individual de cada um. Se chegaram na última hora, é porque já haviam trabalhado antes, em outras encarnações.

- por que os últimos serão os primeiros? ècomo os primeiros reclamaram do salário recebido, invejando os últimos, demonstraram que não estavam no trabalho para servir, mas somente para tirar proveito. Faltava a abnegação, a renúncia, a caridade em seus corações.


4.            Prece final.

Avaliação:

Aula para 6 jovens porém eles não aprofundaram as reflexões na interpretação do texto. Ficaram na superfície. É preciso trabalhar o grupo antes desse tipo de técnica, para que eles possam amadurecer nessa tarefa.
Desenvolvi o conteúdo então, com exposição dialogada, e houve interesse e perguntas com relação ao ‘apego’ que temos que pode fazer com que percamos o ‘salário’ do fim do dia.

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